Milton Marques de Oliveira
06/10/2020 - CULTO "FÉ E VIDA"
04/10/2020 - CULTO DE LOUVOR E ADORAÇÃO A DEUS
DESAFIO
DESAFIO
“Tudo posso naquele que me fortalece” (Fp 4.13)
O apóstolo Paulo foi o autor de treze cartas enviadas para diferentes igrejas e em cada carta ou epístola, seus ensinos davam direção espiritual, advertiam sobre comportamentos inadequados, corrigiam atitudes praticadas e consolavam os integrantes das comunidades cristãs. Quando escreveu essa carta á igreja da cidade de Filipos, Paulo estava preso em Roma e mesmo nessa condição, perceba que de maneira desafiadora ele reuniu forças para enfatizar a alegria, a gratidão e ainda advertiu àqueles irmãos para cessarem com a murmuração (Fp 1.3; 2.14 e 4.6).
Na visão dos historiadores eclesiásticos, Paulo escreveu essa epístola à comunidade cristã em Filipos com a finalidade de agradecer pela ajuda financeira que aquela igreja lhe enviou por meio de Epafrodito, um dos membros da comunidade (Fp 4.10-18). Excelente orador, Paulo tinha ótima noção do alcance de seus discursos e fazia isso por meio de blocos de ideias, assim, o contexto da frase acima está inserido na suficiência de Cristo na vida de todos os que creem em seu poder sustentador (Fp 4.11-19).
Assim como todas as épocas, perceba que as pessoas sofrem influências de todos os tipos e destas ingerências, algumas leves e outras bem tanto, muita gente acaba por entender de forma equivocada que possui capacidade para conquistar tudo àquilo que seus olhos enxergam. Infelizmente por meio dessas influências muitos tem caminhado cercado por eventos que não chegarão mesmo a se realizar. Aliás, dizem por aí que a ilusão é um excelente fator motivacional, pois faz o iludido andar na direção de seus alvos.
Veja que tem se tornado comum em placas, outdoors e até mesmo nos para-choques de veículos a colocação da frase do versículo acima. Todavia, atente que o contexto em que ele está inserido é pouco ou raramente mencionado. Frases anteriores citadas pelo próprio Paulo já dizia sobre as dificuldades que ele tinha enfrentado em suas viagens missionárias. Noutras palavras, Paulo deixava claro que não enxergava nenhum mérito seu, mas era Deus quem o tinha capacitado e lhe dado forças para enfrentar situações extremas, ora de fartura ou de escassez, de humilhação, desonra ou prestígio, de mesa farta ou mesmo de fome.
Neste sentido compreenda bem que a vida do homem nem sempre é um mar de tranquilidade, de harmonia e/ou de extrema felicidade (o popular mar de rosas), mas de maneira contrária a vida de muita gente tem sido repleta de lutas, cheias de dificuldades, de muitas batalhas que não poderão ser vencidas por meio dos esforços humanos, mas somente com a efetiva participação de Deus, ou seja, aquilo que é possível o homem faz, mas as impossibilidades quem faz é Deus (Lc 1.37).
Atente que todo homem, sem exceção, está sujeito a enfrentar percalços na vida, percalços esses que podem lhe causar dor, choro e lamentações! Lembre-se que a trajetória de Paulo diz que ele foi açoitado com varas, apedrejado, preso, sofreu naufrágio e tantas outras situações de perigo ele passou, todavia, Deus o fortaleceu e era nisso que ele se ancorava (Fp 4.13). De maneira incrível, ainda assim, ele deixou claro que nada disso o desanimou de seu chamado para anunciar a graça e a misericórdia de Deus (2 Co 4.8-10). Reflita!
Embora com o amplo emprego de todos os meios tecnológicos a disposição do homem, saiba que o caminho da cruz continua sendo de renúncia, continua sendo uma entrega física e espiritual ao reino de Deus e são caminhos de perdas e humilhações. Aliás, Jesus deixou isso bem evidente ao dizer, naquela época e perfeitamente aplicável aos dias atuais, que se alguém quiser ir após ELE, bastaria tão somente renunciar a si mesmo (Lc.9.23-24).
“Tudo posso naquele que me fortalece...” contrário a tantos entendimentos, compreenda que em nenhum momento Paulo usou este versículo para ensinar técnicas de pensamento positivo ou como ter sucesso pessoal ou material. De forma clara, ele ensinou que em toda sua trajetória na caminhada cristã, ele foi qualificado por Deus para vencer qualquer situação, fosse ela boa ou ruim. Guarde isso!
Certamente que o grande desafio dos dias atuais é copiar a atitude do apóstolo Paulo e demonstrar contentamento não somente nos bons momentos, mas, sobretudo nos momentos adversos. Depositar a dependência em Cristo foi o que Paulo fez, afinal, em sua conversão Deus disse que ele passaria por situações difíceis por causa do nome de Jesus (At 9.16). Portanto, guarde no seu coração que as dificuldades virão sim, e chegarão de todos os lados, todavia, a segurança do cristão está em Cristo, justamente aquele que te fortalece, amém? Viva isso!
Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!
Milton Marques de Oliveira - Pr
SOBERANIA
SOBERANIA
“Mas estende agora a tua mão, e toca-lhe em tudo quanto tem, e ele blasfemará de ti na tua face!” (Jó 1.11)
A narrativa do livro de Jó é muito conhecida pelo intenso sofrimento que o personagem principal passou. Nada se compara a sua dor, nada se compara às aflições que ele enfrentou e nada se compara as suas perdas. O livro não tem uma autoria certa e definida, mas isso se torna secundário quando se observa a profundidade de suas lições para os dias atuais, notadamente quando se vê o crescimento de tantas teologias fundamentadas na prosperidade e nas bênçãos meritocráticas ou por merecimento.
O autor descreve Jó como um homem rico, temente a Deus, cheio de bens, com muitos animais e extremamente honesto e correto em suas atitudes, todavia, mesmo com todos estes indicadores ele perdeu suas posses, seus filhos e filhas e logicamente, tudo o que conquistou em termos de riqueza também foi embora. Sem entender o que se passava, Jó teve a companhia de três amigos que, cada um ao seu modo, tentaram explicar a causa de sua dor.
É comum que nas famílias os filhos sejam criados com base na equação de causa e consequência. Se forem bons na escola com boas notas nos exames, ganham um bom presente ao final do ano. Se comportarem bem, sem brigas com os irmãos, se ajudarem na casa e se arrumarem o quarto, ganham elogios e de forma contrária, caso as atitudes e posturas sejam reprováveis, não serão elogiados. Enfim, muitos pais usam de seu poder para conduzir a vida de seus filhos, fundamentados unicamente na troca, ou seja, numa relação de merecimento e punição.
Não é segredo para ninguém que a relação do homem com Deus tem sofrido deturpações ao longo da história. Neste contexto surgiram muitas propostas com a finalidade de amenizar a vida do homem e dentre essas, uma proposta que ainda perdura no meio cristão é aquela que valoriza o mérito, ou seja, a retribuição divina em detrimento da graça e da vontade de Deus.
A narrativa diz que Jó, ao ser elogiado por Deus pelo seu bom comportamento e sua postura, incitou o argumento de Satanás, que rapidamente disse a Deus que Jó tinha aquela atitute porque Deus o abençoava, mas bastava tirar os bens materiais que ele iria se rebelar. Noutras palavras, Satanás insinuava que a relação de Jó com Deus estava baseada no mérito, na troca, na barganha, ou seja, Deus o abençoava e em contrapartida, Jó o adorava. Era a visão satânica do que hoje tem sido tão propalado: a teologia retributiva (Jó 1.11). Pasmem!
O incrível foi que a mulher de Jó, de maneira consciente ou não, manifestou sua opinião diante da situação de seu marido, orientando-o a se matar, pois o mesmo Deus que havia lhe dado filhos e bens e em retribuição havia sido adorado, agora o abandonou. A visão dela era idêntica à visão de Satanás e foi nessa percepção que dela surgiu a pergunta: qual a motivação de ser honesto e correto com Deus se ELE não retribui com bênçãos? Era preferível morrer e assim, a esposa de Jó alinhava sua visão de mundo com o pensamento de Satanás (Jo 2.9).
Perceba que assim como os filhos podem eventualmente manipular os pais para serem recompensados e/ou fugirem da punição, hoje muitos cristãos cometem o equívoco de adorar a Deus mediante uma adoração de troca. “Se Deus me abençoar, faço isso... faço tal coisa e Deus me abençoa... se Deus me der tal objeto, irei na igreja..”. Atente que na verdade essas pessoas não reconhecem o dom da graça de Deus e nem reconhecem o sacrifício de Jesus na cruz do calvário, sacrifício esse que teve por fundamento o amor pela humanidade. O homem não merecia, mas Deus o amou. Reflita!
Hoje é fácil verificar que a grande dificuldade de muitos cristãos tem sido cultuar sem interesses de receber algo de Deus. Adorar a Deus pelo que ELE é e não pelo que ELE pode dar ao homem. Essa é a essência da gratidão que tem sido perversamente deturpada por muitos quando cultuam a Deus mediante trocas, chegando inclusive a marcar data para receber bênçãos e milagres. Tem sido extremamente comum que muitos buscam a Deus atrás de uma benção, de um milagre ou mesmo para conquistar algo de que muito necessita, todavia, compreenda que curas, milagres, trabalho, casamento, moradia, saúde e tantos outros itens, embora importantes para a vida humana, não podem ser o foco ou o objetivo da caminhada cristã. Guarde isso!
Encerrando, perceba que o homem deve buscar a Deus pelo que ELE representa em termos de salvação e vida eterna e não pelo que Deus pode fazer, ou seja, a condição para receber o favor de Deus é reconhecer que ninguém é merecedor de nada, entretanto, por meio de Sua graça, ELE pode conceder. Detalhe: conforme a Sua vontade (Mt 6.10). Isso é soberania, amém?
Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!
Milton Marques de Oliveira - Pr
29/09/2020 - CULTO "FÉ E VIDA"
SENTENÇA
SENTENÇA
“...Tirai-a fora para que seja queimada.” (Gn 38.24)
Conforme os estudiosos e historiadores, o livro de Gênesis foi escrito pelo profeta Moisés. O livro retrata o poder criador de Deus, que mediante sua palavra criou os céus e a terra, criou os mares, as estrelas, as florestas e os animais (Gn 1.1). Também criou o homem e deu-lhe uma companheira e colocou ambos no Jardim do Éden. Gênesis traz ainda a transgressão do mesmo homem contra Deus e seu consequente afastamento de seu criador, mas também apresenta o plano reconciliador de Deus para resgatar o mesmo homem que se afastou.
Ainda no livro encontram-se as histórias dos patriarcas Abraão, Isaque, Jacó e José. E entre estes relatos, foi descrito um capítulo sobre Judá, filho de Jacó, abordando seu casamento, o nascimento de três filhos e posteriormente a morte tanto dos filhos como de sua esposa (Gn 38).
Um item muito observado no meio social é a representação pessoal. O homem gosta de ser visto, de ser reconhecido entre seus pares e para isso se realizar, ele nem sempre cumpre as regras e normas que a sociedade exige. Assim, é normal não aceitar determinadas posturas alheias, mas ao mesmo tempo entender que elas podem ser praticadas por si mesmo. Enfim, atente bem que a representação pessoal é uma estrada de mão dupla.
A história diz que Judá havia casado e tivera três filhos. O mais velho casou com uma mulher de nome Tamar, mas não teve filhos e morreu a seguir. O segundo filho casou com a viúva, mas também morreu sem gerar filhos. O mais novo também deveria casar com a mesma mulher para cumprir com a lei de levirato (o irmão deveria casar com a viúva para fazer descendentes), mas sendo muito jovem, Judá não permitiu e orientou a viúva a voltar á casa de seus pais e aguardar que o rapaz se tornasse adulto. Passados muitos dias, Judá não deu seu filho para o casamento com Tamar e numa saída pelo campo, ele veio a encontrar-se com Tamar, que estava disfarçada de prostituta na beira do caminho e com ela, mediante promessa de pagamento, Judá teve relações sexuais. Dessa relação Tamar engravidou-se e sabendo Judá sobre a gravidez, foi taxativo no veredicto: Vamos queimá-la por infidelidade! (Gn 38.24).
Num mundo com tantas pessoas, é natural que apareçam homens e mulheres inteligentes, que dominam diversas áreas do conhecimento e que usam seus cérebros em prol da humanidade, melhorando a qualidade de vida de todos. Todavia, existem também homens e mulheres altamente críticos que se acham moralmente superiores ao restante e assim, entendem ter o direito de julgar a postura e o comportamento alheio. É neste terreno que Jesus confrontava os religiosos de sua época, uma vez que estes eram rápidos em julgar as atitudes alheias, todavia, eles mesmos não se comportavam como deveriam. Para Cristo, eles eram semelhantes a túmulos bem pintados por fora, mas por dentro estavam podres e exalavam mau cheiro (Mt 23.27). Pense!
Assim que soube da gravidez de Tamar, Judá não pensou duas vezes antes de dar a sentença de morte tão comum naquela época. Isso reflete bem o mesmo pensamento que ainda domina a mente de muita gente nos dias atuais, pensamento de julgar e condenar o outro. Naquela ocasião Judá se tornou o juiz para sentenciar Tamar e certamente este é o mesmo posicionamento de muitos em relação às atitudes de outras pessoas. Basta ouvir a noticia da transgressão que imediatamente sai a sentença, e com um detalhe: sem direito ao contraditório.
Depois de se relacionarem, Judá ficou de pagar pelo favor sexual a Tamar. Ele foi embora e deixou como penhor o selo, seu cajado e um cordão. Mais tarde ao tentar efetuar o pagamento e resgatar o penhor, Tamar não foi mais vista e somente encontrada quando a barriga cresceu e ela se viu grávida de gêmeos (Gn 38.27). Ao ser acusada de adultério, ela apresentou os objetos que estavam penhorados mostrando quem era o pai das crianças (Gn 38.25). Pode-se imaginar a cena, pois se Judá olhasse para dentro de si, se veria tão culpado quanto ela e certamente não a julgaria pelo ato que ambos cometeram. Guarde isso!
Transporte essa história para os dias atuais e veja que nada mudou em termos de moralidade, em termos de julgamento e acima de tudo em termos de acusações. O apóstolo Paulo disse que independente de quem seja, o homem é indesculpável quando profere julgamento em desfavor de seu semelhante, pois ele pratica exatamente as mesmas coisas e/ou tem o mesmo comportamento transgressor (Rm 2.1).
Veja que a lógica dominante de muita gente é julgar os outros e esquecer que quem acusa pode muito bem ter cometido ou estar cometendo o mesmo ato, em igual ou maior intensidade. Essa é uma realidade presente em todos os contextos sociais. Atente que praticamente em quase todos os ambientes, quer seja o político, o empresarial, o comercial, o familiar e até mesmo o eclesiástico, o que prevalece é a aplicação severa da norma contra os outros e jamais contra si mesmo. Reflita!
Entretanto, compreenda que todos os dias o homem tem a oportunidade de melhorar sua relação com o seu semelhante e principalmente sua relação com Deus. Basta tão somente se lembrar de que não há nenhum justo, nem um sequer (Rm 3.10). Amém?
Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!
Milton Marques de Oliveira - Pr
27/09/2020 - CULTO DE CELEBRAÇÃO A DEUS
26/09/2020 - 3° CONGRESSO MULHERES MOVIMENTANDO O REINO
22/09/2020 - CULTO "FÉ E VIDA"
CRÉDITOS
CRÉDITOS
“E aconteceu que estando Pilatos sentado no trono do tribunal, sua esposa lhe enviou a seguinte mensagem: “Não faças nada contra este homem inocente; pois hoje, em sonho, muitas coisas sofri por causa dele.” (Mt 27.19).
A narrativa de Mateus é a primeira na ordem do Novo Testamento e a primeira dos evangelhos. Mateus era judeu e escreveu seu evangelho aos seus compatriotas, apresentando Jesus como o rei de Israel e Filho de Davi. São poucas as informações sobre Mateus, contudo, sabe-se que ele era cobrador de impostos para o Império Romano e por isso ele não era bem aceito pelos seus compatriotas. Pode-se afirmar que Mateus possuía bom conhecimento com os números em razão de sua função. Um detalhe interessante de sua vida é que ao chamado de Jesus para seguir o Mestre, ele não pensou duas vezes, rapidamente abandonou o trabalho, o poder, o dinheiro, o status e se entregou ao reino de Deus (Mt 9.9).
Contextualizando o versículo acima, nos momentos que precediam a crucificação de Jesus, Pôncio Pilatos recebeu uma mensagem de sua esposa. Ela intercedia por Cristo e pediu ao seu marido que não fizesse nada contra Jesus. Para Pilatos, era uma voz conhecida, entretanto, ele não ouviu a voz da esposa e o julgamento contra Jesus seguiu seu curso (Mt 27.15-26).
Compreenda que vivemos num mundo de muitos ruídos, de muitos sons e de muitas vozes. Ora as pessoas influenciam e ora elas são influenciadas. Em todo ambiente, seja ele doméstico, familiar, comercial ou em centenas de outros ambientes, é certo que nem sempre as pessoas fazem aquilo que efetivamente elas desejam fazer. Grande parte das oportunidades, as pessoas são induzidas a realizar algo que nem estava planejado, mas acabaram fazendo em decorrências de vozes que as influenciaram.
Neste contexto atente que muita gente usa determinado tipo de roupa porque foi influenciada, viu alguém usar e acabou por adquirir uma peça igual. É assim que acontece com quase tudo o que se fabrica e se produz no mundo. As pessoas são levadas a agir de certa maneira, não porque elas assim desejam, mas por que foram guiadas, conduzidas a assim proceder por influência de alguém. Ou seja, antes da decisão, houve uma voz que direcionou essa escolha. Reflita!
A narrativa de Mateus diz que Pilatos não quis dar créditos a uma advertência de sua própria esposa, muito embora ela tenha dito que teve um sonho e neste sonho ela sofreu muito por causa de Jesus. Sem dar atenção à voz de sua esposa que inclusive chamou Jesus de homem justo, Pilatos optou em lavar as mãos, num gesto simbólico de dizer “não tenho nada a ver com isso”. Perceba que ele não ouviu a voz da sua mulher, mas escutou as vozes da multidão que pediam pela crucificação, vozes essas que eram influenciadas por outras vozes, a dos sacerdotes e líderes judaicos (Mt 27.20). Noutras palavras, as vozes contrárias se fizeram mais fortes em detrimento da voz que anunciava a verdade. Guarde isso!
Compreenda bem que Deus dotou o homem de inteligência e sabedoria, e neste sentido, ele tem plenas condições para distinguir as muitas vozes que podem colocá-lo ou tirá-lo do caminho certo (Jo 14.6). Numa abordagem espiritual, perceba que o diabo se manifesta manipulando os incautos e até mesmo a vontade humana também se manifesta aos ouvidos do homem tentando convencer que sua voz é a melhor opção na tomada de decisão. Saber frear essas vozes, ter discernimento para brecar estes sons é primordial para uma caminhada cristã dentro dos parâmetros celestiais. Lembre-se que vozes de mentira, continuam sendo mentiras, mesmo existindo pessoas que acreditam serem elas a verdade. Reflita!
Entenda que a narrativa de Mateus não detalhou o sonho da mulher de Pilatos, sonho esse que precedeu seu recado ao marido, mas qualquer que tenha sido este sonho, é bem provável que ela tenha experimentado terríveis sensações de medo e pavor, é provável que ela tenha passado por situações de terror e mesmo assim, com toda essa perturbação, sua voz que narrou a verdade não foi o bastante para mudar a posição de Pilatos. Ele deixou de escutar a voz da verdade para escutar a voz da mentira.
Traga essa situação para os dias de hoje e atente para quantas vozes que exalam a verdade e não são ouvidas. Analise hoje quantas vozes indicando o caminho certo e quantos bons conselhos foram atirados fora e quantas vozes da mentira e do erro prevaleceram, justamente porque não deram créditos à voz da verdade? Este é o contexto atual, onde muitas vozes, muitos ruídos e muitos sons mentirosos tem gerado a corrupção, a violência, as agressões e logicamente estão provocando o afastamento de muita gente dos caminhos de Deus. Então, guarde isso: ter sabedoria, ser esperto e inteligente é antes de tudo, se fazer de surdo às vozes que podem te afastar da verdade. Creia nisso!
Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!
Milton Marques de Oliveira - Pr