Milton Marques de Oliveira

Milton Marques de Oliveira

Terça, 18 Abril 2023 23:23

18/04/2023 - CULTO "FÉ E VIDA"

Segunda, 17 Abril 2023 19:00

16/04/2023 - CULTO DE LOUVOR A DEUS

Sábado, 15 Abril 2023 20:04

MORTE

MORTE

Considera como amo os teus preceitos,  vivifica-me, segundo a tua benignidade.” (Sl 119.159)

Os salmos foram reunidos um espaço de quase mil anos. Os cento e cinquenta poemas possuem diversos autores, sendo atribuído ao rei Davi a autoria de mais de setenta salmos. Demais autores são Moisés, Salomão, os levitas filhos de Coré, Asafe e outros. Os salmos expressam os momentos que o salmista estava vivendo, assim, ele exaltava a Deus nas vitórias, falava da fidelidade, das alegrias e da confiança em Deus e de outra forma, o salmista citava a criação de Deus e dava graças pela vida. Enfim, são várias as expressões manifestadas pelos seus autores.

O salmo 119 é o mais extenso com 176 versículos e nele se percebe que o salmista colocou a lei de Deus no centro de todas as coisas. Em vários momentos, ele expressa alegrias e contentamento e noutros momentos, ele clama por uma vivificação, ou por uma ativação espiritual (Sl 119.18; 119.105; Sl 119.113; Sl 119.129; Sl 119.50; Sl 119.93).

Entenda que existem situações onde uma pessoa pode vir a ter uma quase morte física. São casos de acidentes, traumas, quedas, AVC, infarto e até mesmo por uma simples gripe. Na luta pela vida, médicos, enfermeiros, bombeiros e profissionais da saúde usam de várias técnicas de ressuscitação. Utilizam de choques elétricos e realizam massagens cardíacas, tudo com o intuito de trazer vida a quem está à beira da morte. Noutro giro, existem situações onde o cristão que pela sua apatia, pelas angústias e outras motivações pode também estar à beira da quase morte espiritual e também precisa ser vivificado. Precisa ser ativado e aí, nada de profissionais da saúde. A ativação espiritual vem por meio de Jesus, o mais poderoso antídoto contra a apatia e contra a tristeza espiritual.

Veja que o salmista, clamou por vitalidade, clamou por vida e por uma ativação espiritual. Era como se o salmista percebesse que sua vida espiritual estava indo embora, estava esvaindo e, pode-se até imaginar que ele ia ao templo, que sacrificava e participava das atividades religiosas, mas sentia no seu coração que precisava ser vivificado. Bem provável que sua vida espiritual não estava em boas condições e ele sentia a necessidade de uma ressuscitação para que a chama de vida voltasse a pulsar. Era um morto vivo.

Traga isso para os dias atuais e veja a grande semelhança do clamor do salmista com muitas pessoas que vivenciam a mesma situação. São pessoas que estão vivas fisicamente, mas mortas espiritualmente. Parece incoerente, mas entenda que dentro do contexto religioso, são pessoas que oram, pregam, cantam, tocam instrumentos e usam suas vozes para louvar o nome de Deus, são pessoas que até intercedem pelos demais e provavelmente exercem atividades nas reuniões das igrejas. São pessoas vivas fisicamente, todavia, mortas por dentro.

Na luta pela vida espiritual, o salmista se lembrou das promessas de Deus para sua vida (Sl 119.49-50). Considere que ele ativou o modo esperança e isso lhe trouxe um despertamento. Entenda que hoje muitos crentes vivem meio que desnorteados, perdidos nos labirintos da vida e esquecem das promessas de Deus para suas vidas. Enquanto buscam por prosperidade, lazer, viagem, conforto material e tantos outros atrativos, se esquecem que nada dessas coisas tem a capacidade de resolver as grandes lacunas do vazio espiritual. Noutras palavras, pessoas assim estão buscando vida na direção errada. Na verdade são soluções terrenas, temporárias, precárias e extremamente vazias do poder de Deus. Mas entenda que aquele que firmou a promessa no seu coração, ele é fiel pra cumprir (Nm 23.19). A expectativa da chegada da promessa ativa o coração, desperta a mente e traz vida em abundância. Reflita nisso!

Morto e carecendo de vida espiritual, o salmista não pediu restauração de sua vida com coisas terrenas e nem tampouco buscou por terapias alternativas. Ele foi direto na fonte de vida, buscou vida na eficácia das promessas de Deus por meio da sua palavra. Isso foi o diferencial. Ele ativou a esperança em um Deus que não falha e que gera a vida e não morte. Guarde isso!

“Eu vim para que tenham vida, e a tenham em abundância”(Jo 10.10). Em Jesus e com Jesus a morte não tem espaço. Em Jesus o morto ganha vida. Veja que aos religiosos, Jesus apresentou o novo nascimento (Jo 3.3). Aos cansados, Jesus garantiu que daria descanso (Mt 11.28). Aos pecadores, Jesus não só os perdoou como os instruiu a seguir a vida em paz (Lc 7.48-50). Entenda, portanto, que as pessoas podem até procurar vida em outros lugares, mas vida espiritual só existe em Jesus, eterna fonte inesgotável de águas vivas que alimenta, sacia a fome interior e vivifica o espírito. Amém? Abraço forte.

Jesus Cristo Filho de Deus continue abençoando sua vida.

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

Terça, 11 Abril 2023 23:16

11/04/2023 - CULTO "FÉ E VIDA"

Domingo, 09 Abril 2023 23:11

09/04/2023 - CELEBRAÇÃO DA PÁSCOA

Domingo, 09 Abril 2023 10:05

ADORAÇÃO

ADORAÇÃO

“Mas a hora está chegando, e de fato já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai, em espírito e em verdade…” (Jo 4.23)

Dos discípulos de Jesus, João foi quem mais escreveu. São de sua autoria três cartas, o quarto evangelho e o livro de Apocalipse. Sua narrativa apresenta  Jesus como o Cristo, o filho de Deus para que todos creiam naquele que Deus enviou (Jo 1.34). Junto com seu irmão Tiago, João recebeu o chamado de Jesus e não titubeou, aceitou prontamente. Pertenceu ao grupo de discípulos que estiveram mais próximos de Cristo em diversas ocasiões, como a transfiguração e os momentos finais no Getsêmani.

Certa feita Jesus estava em Samaria e lá teve um encontro com uma mulher nativa e desse encontro, Jesus desmistificou algumas situações que ainda dominavam a mente dela. Naquela conversa a mulher demonstrava apego ao passado como ao antigo poço de Jacó, aos costumes religiosos e a adoração no monte Gerisim. E Jesus além de mostrar que não havia nenhum preconceito contra os samaritanos, ainda  falou sobre os verdadeiros adoradores de Deus, mostrando implicitamente, haver pessoas que não adora a Deus de verdade. Pense!

Considere que vivemos numa sociedade plural, com pessoas de diferentes gostos, com culturas diferentes, de diferentes profissões, de hábitos e costumes diferentes e algo muito preciso nesse contexto de pluralidade, é que Deus fez uma advertência pontual: “Não terás outros deuses diante de mim” (Ex 20.3). Ou seja, desde sempre, Deus viu a incapacidade humana  de viver sem deuses, portanto, o  problema da humanidade nunca foi a descrença, até porque o homem sempre acredita em alguma coisa, mas o grande gargalo humano é ter uma vida sem deuses, uma vida sem ídolos. Veja com atenção que em qualquer lugarejo do mundo, por menor que seja, sempre haverá culto e templos e deuses.

Perceba que homens e mulheres vivem ocupados por muitas atividades e nessa gama de coisas por realizar, acabam inevitavelmente, criando ídolos em seu coração. Assim, tem sido comum nos dias atuais o culto às pessoas, nominadas como celebridades, com milhões de indivíduos acompanhando sua rotina diária. São ávidos em saber se a celebridade alimentou, se trocou de roupas, se viajou, se deu opinião sobre algo, enfim, esses afazeres do cotidiano acabam por influenciar, positiva ou negativamente muita gente. E essas pessoas ditas como celebridades ocupam lugar de destaque na mente de centenas de milhares de pessoas, governando suas vidas e tirando delas o espaço que deveria ser ocupado pelo Criador. Pense nisso!

Compreenda que no diálogo com a mulher, Jesus apresentou algo novo para ela. Demonstrou que ela necessitava abandonar o passado e focar seus olhos em Jesus, mostrando que ela necessitava se apartar do monte Gerisim e passar a adorar Deus em espírito e em verdade. Noutras palavras, Jesus direcionava a mente dela a um novo de Deus, a se libertar das tradições e  influências do passado e ver o tempo presente que acontecia diante de si.

Nesse sentido olhe ao redor e considere que muitas pessoas são levadas pelo pecado a terem uma vida independente de Deus. Certamente que as celebridades e os ídolos do coração são uma maneira de tirar Deus de seus corações e colocar algo em seu lugar e esse algo, não traz nenhuma solução, ao contrário, só traz aborrecimento (Rm 1.20).  Creia nisso!

O mesmo Jesus que falou á mulher samaritana sobre os verdadeiros adoradores, também advertiu, citando o profeta Isaías que muitos o honrariam com os lábios, mas o coração estaria longe, ou seja,  muitos se aproximariam de Deus com palavras bonitas, com oratória firme e direcionada, mas sem atitude espiritual (Is 19.13; Mc 7.6-7). Adorar a Deus não é tão somente participar dos cultos, exercer algum ministério, realizar atividades nas igrejas, cantar, tocar instrumentos, erguer as mãos, dançar e exercer outras atividades. Adorar a  Deus é muito além disso. Adorar verdadeiramente o Deus que do nada tudo criou tem muito a ver com o coração. Tem a ver com as motivações certas, portanto, adorar a Deus é celebrar a vida e tudo, tudo mesmo que ELE feito e ainda está por fazer.

Resumindo: nenhuma adoração a Deus pode estar dissociada do coração. Adoração e coração caminham juntos, de mãos dadas. Se para as celebridades o que importa são o número de curtidas nas redes sociais, para Deus, o que vale não é a quantidade, mas a motivação da sua adoração, amém? Abraço grande

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

 

 

 

Terça, 04 Abril 2023 22:40

04/04/2023 - CULTO "FÉ E VIDA"

Domingo, 02 Abril 2023 22:47

02/04/2023 - CULTO DE ADORAÇÃO A DEUS

Domingo, 02 Abril 2023 09:59

RAIVA

RAIVA

 "Ah filha da Babilônia que vai ser assolada, Feliz aquele que te retribuir o pago que tu nos  pagaste a nós.” (Sl 137.8)

 

Num espaço aproximado de mil anos, cerca de cento e cinquenta poemas ou salmos foram reunidos para dar vida ao livro que conhecemos por Salmos. Desses, cerca de setenta deles são atribuídos á autoria do rei Davi, expressando sentimentos como angústia, alegrias, confiança, exaltação e glorificação a Deus. Há salmos que expressam a esperança em Deus, outros fazem a comparação dos homens e assim, em todas as épocas eles enriquecem o conhecimento humano sobre um Deus que não falha.

O salmo de número 137 retrata a situação dos judeus que viviam na condição de exilados na Pérsia, notadamente na cidade da Babilônia. Mostra o sentimento deles em relação á vida longe de suas terras (Sl 137).

“No mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo..” (Jo 16.33). Nessa profecia de Jesus, ele deixou claro uma situação que atinge muita gente, e atinge sem preconceito de raça, cor, status social, etc. Essas aflições são as dificuldades do cotidiano, todavia, o mesmo Jesus orientou a ter bom ânimo, pois ou as pessoas lidam de forma madura com as dificuldades ou serão todas engolidas pelas decepções e frustrações e viverão  eternamente angustiadas.

A história espiritual do povo judeu diz que eles não tinham uma constância diante de Deus. Na verdade viviam um ciclo de pecado, confissão, arrependimento e mudança de vida para depois retornarem ao pecado e nessa toada, foram sucessivos ciclos completos. Em todos eles, Deus se fez presente como um pai amoroso, um pai que cuida e que deseja o melhor para seu filho, mas houve um tempo de grande afastamento do povo diante de Deus e esse afastamento gerou graves consequências físicas. Mesmo advertidos por homens sinceros diante de Deus (Jeremias, Isaías, Habacuque) os líderes judaicos não levaram as exortações a sério. O resultado foi a invasão de Judá pelos caldeus com a consequente destruição da cidade de  Jerusalém, e logicamente, com a derrubada do templo.

Levados como escravos para uma terra estranha, de língua e cultura estranha, os judeus passaram por maus pedaços, entretanto, o mesmo Deus que os desterrou para longe, disse que iria trazê-los de volta após setenta anos (Jr 25.1-12). Ou seja, a correção divina tinha data e hora para terminar, mas era preciso ter paciência.

Saiba que em muitos momentos a Bíblia ensina o que se deve fazer e tem hora que ela ensina o que não se deve fazer. Com as experiências de Abraão se aprende a depender de Deus, a ter fé e a ser obediente. Com Abraão se aprende a  acreditar mesmo não enxergando o que só Deus enxerga. Também se aprende a não mentir, a não buscar atalhos e nem mesmo querer dar uma ajudinha a Deus. Pense!

O povo judeu estava vivendo as consequências físicas das transgressões contra Deus e, sem sabedoria e com o coração transbordando amargura, eles desejaram o mal aos caldeus, como se os caldeus fossem os responsáveis por tudo aquilo que eles estavam passando. É nítido que o povo judeu não estava fazendo uma leitura correta dos fatos, eles nutriam um forte desejo de vingança, coisa típica de quem tropeça, cai e fica na torcida para que o outro venha a tropeçar e cair também, quando na verdade ninguém  tem nada a ver com a queda.

Fica claro na narrativa que mesmo pagando pelos seus pecados o povo judeu não conseguia enxergar o seu próprio pecado, eles estavam vivendo o que mereciam pelo passado ruim e ainda assim desejavam o mal aos caldeus, ou seja, revoltados e amargurados eles faziam uma cortina de fumaça das suas próprias transgressões.

Há muita semelhança com o que acontece nos dias atuais. Muita gente foi advertida, orientada e instruída quanto a seus comportamentos errados diante de Deus e mesmo assim, continuam na vida loka. Nada os convence de que estão caminhando na direção errada e na estrada errada. Mas quando passam a sofrer as consequências de seus atos, em vez de arrependimento e mudança de postura, fazem como os judeus na Babilônia, passam a desejar o mal às pessoas, como se isso fosse a solução, quando na verdade apenas mostra o quão cheio de rancor estão seus corações (Sl 137.9). Reflita!

Quando nas lutas ou nas tempestades da vida, entenda que nenhuma amargura, nenhuma raiva e/ou nenhum rancor possui capacidade para solucionar os problemas. Entenda que enquanto a raiva dominar o coração, nenhum cristão está apto ou  qualificado a viver o amor de Deus. Resumindo, nas aflições e nos enfrentamentos da vida não deixe que o rancor e a amargura tome conta de seu coração, mas aproveite esse tempo para glorificar e exaltar o nome de Deus, aliás, o mesmo no olho do furacão, tenha certeza que Deus continua sustentando a sua vida, amém? Abraço grande!

Jesus Cristo os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

 

 

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