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Milton Marques de Oliveira - Comunidade Evangelística Ouvindo o Clamor das Nações
Milton Marques de Oliveira

Milton Marques de Oliveira

Segunda, 10 Dezembro 2018 17:22

INÉRCIA

INÉRCIA

Ordenou-lhe Jesus: “Levanta-te, apanha o teu leito e anda.” (Jo 5.8)

João é o quarto evangelho na ordem do NT. João foi discípulo de Cristo com seu irmão Tiago e, juntamente com Pedro, se tornaram os mais próximos do Mestre, presenciando praticamente todas as realizações do curto ministério de Cristo. Sua narrativa deixa claro que João foi testemunha ocular daquilo que escreveu ao detalhar muitos fatos. Perceba que João viu a glória de Cristo (Jo 1.14), sentiu o perfume que encheu a casa (Jo 12.3), contou as seis talhas de vinho (Jo 2.6) e os quatro soldados que estavam ao pé da cruz (Jo 19.23) e ainda citou o tempo que um homem esteve enfermo (Jo 5.5).

Depois de um evento ser considerado um sucesso ou após uma situação ruim se transformar em ótima situação, sempre aparece aqueles que desejam fazer críticas. Isso é muito comum e o que essas pessoas mais desejam é justamente não compartilhar da alegria e do sucesso alheio. Nos momentos maus não fizeram nada, mas basta a situação ficar boa para criticarem. Pense nisso!

Entenda que Cristo ao aproximar-se de Jerusalém, não se encaminhou para o templo onde estavam as autoridades religiosas, mas dirigiu-se ao tanque de Betesda, justamente onde estavam os infelizes, os paralíticos e doentes. Era ali que sua presença era requerida (Jo 5.1). Isso mostra a coerência das palavras do próprio Jesus quando num jantar, ele disse que veio para os doentes e não para os são (Mt 9.11).

Cristo realizou muitos milagres, mas desta feita havia dois diferenciais. Primeiro, era um sábado e a lei previa que neste dia não se podia fazer nada e o segundo diferencial, era que o homem que recebera a cura não sabia quem era Cristo (Jo 5.13). Não há menção do nome dele, mas isso não inviabilizou o milagre, ou seja, a misericórdia e a compaixão de Deus não têm limitações. Atente que após receber o milagre, o homem saiu caminhando e carregava sua cama, quando foi abordado pelos fariseus, exímios cumpridores da lei que em vez de se alegrarem com sua cura, o criticaram por carregar sua cama no sábado (Jo 5.1-18). Isso te faz lembrar algo nos dias de hoje?

Entenda bem que durante muitos anos, este homem padeceu de uma doença e acreditou que somente iria obter sua cura quando alguém o auxiliasse a entrar no tanque. Sua cura estava limitada a essa visão - alguém o ajudar - e preso nesta visão, ele passou muitos anos e realmente ninguém o ajudou.

Traga isso para hoje. Todos estão sujeitos a períodos ruins na vida. Desde os aborrecimentos corriqueiros até o enfrentamento de grandes e complexas situações. Há casos que podem perdurar por longos períodos como foi o caso deste homem que padeceu por trinta e oito anos (Jo 5.5). O incrível talvez nem seja o tempo que ele passou adoentado, mas sim que neste período ruim, ele não contou com a solidariedade de ninguém, nem mesmo de seus familiares e amigos mais próximos. Entenda que a cura daquele homem estava limitada a outro homem e como nenhum homem o ajudou, ele permaneceu na mesma situação. Noutras palavras, ele confiava no homem e nenhum homem correspondeu a sua expectativa. Reflita seriamente sobre isso!

Compreenda que enquanto perdurou na mente dele a visão de cura mediante o processo de receber ajuda de alguém, ele não foi curado (Jo 5.7). E assim ele foi vivendo doente por muitos anos. De maneira semelhante, muitos estão imobilizados nos dias atuais, esperando que alguém possa fazer algo por suas vidas. Incrível, mas a vida daquele homem mudou quando ele acreditou numa palavra liberada de quem ele nem conhecia, no máximo teria ouvido falar, mas mesmo sem conhecer, ele obedeceu. E ao crer num desconhecido que era o próprio Deus, ele mudou sua visão e virou a chave na sua mente.

Isso mesmo. Ele acreditou numa palavra que foi liberada e a partir daí saiu da crença que o limitava (Jo 5.7). Ele escutou de Jesus três verbos que expressam ação e movimento, ele deveria levantar, pegar sua cama e andar, e isso ele fez mesmo sem saber com quem estava tratando. Em nenhum momento Cristo perguntou sobre a fé dele, apenas deu uma ordem (Jo 5.8). Não se esqueça de que ele visualizava um processo de cura e foi curado por outro. Perceba, portanto, que mentes iguais à deste homem, existem aos milhares, são muitas pessoas que estão presas aos seus próprios planos de cura e libertação, acreditando que somente suas visões podem lhe trazer transformação, enquanto Cristo demonstra que ELE pode fazer muito mais, bastando tão somente que as pessoas mudem sua mentalidade, fujam da inércia, sejam obedientes a sua ordem e movimentem-se. Reflita nisso!

Lembre-se que existem muitas pessoas doentes que estão presas a processos de cura limitados ás suas próprias visões e não querem se submeter ás palavras que Deus libera para suas vidas. Inertes e sem mudarem a mentalidade, elas continuarão presas e imobilizadas às suas crenças e assim, permanecem doentes. Você entende isso?

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre.

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

Domingo, 09 Dezembro 2018 23:19

09/12/2018 - CULTO DE LOUVOR E ADORAÇÃO

Terça, 04 Dezembro 2018 23:18

04/12/2018 - CULTO "FÉ E VIDA"

Segunda, 03 Dezembro 2018 14:54

CURRÍCULO

CURRÍCULO

“e ele chegou aqui com toda a autoridade dos chefes dos sacerdotes para prender todos que invocam o teu Nome”. (At 9.14)

 

Saiba que todo o livro de Atos traz de maneira muito detalhada o começo da igreja, os primeiros milagres operados por Deus usando os apóstolos Pedro e Paulo, as perseguições e a dispersão dos cristãos pelo mundo de então, de forma que o evangelho da graça atingiu e continua impactando muitas pessoas (At 3.1-11; 14.8-18). Perceba ainda que o livro de Atos é a continuação do terceiro evangelho escrito por Lucas (At.1.1-2; Lc.1.1-3).

Dentro do contexto da conversão de Paulo, tem-se que ele ficou cego e foi encaminhado a uma casa na cidade de Damasco. Lá ele recebeu a visita de Ananias, que impondo as mãos, orou por ele e daí em diante teve início o ministério de Paulo que depois de Cristo se tornou o maior doutrinador do cristianismo (At 9.1-17)

Analisar o passado, fazer críticas e emitir opiniões é algo que as pessoas não só gostam de fazer como fazem diuturnamente. Sem rodeios, o passado de alguém é passado a limpo nas conversas e disso resulta todo tipo de julgamento. Pode-se dizer que essas análises curriculares são uma constante na vida de todos, ninguém escapa destes julgamentos nos tribunais de amigos, familiares, colegas e até de desconhecidos.

Da narrativa de Lucas, atente que Ananias teve uma visão e nela, Deus o convoca para uma missão difícil e complicada. Ir até onde estava Paulo e lá orar por aquele que seria um instrumento nas mãos de Deus para levar a mensagem da salvação por meio da fé, da graça e do amor divino. Essa mensagem era o verdadeiro contraste com a lei mosaica que privilegiava o mérito por meio da forte religiosidade.

Grande parte das vezes o homem faz análises rasas e superficiais sobre tudo a sua volta, mas o que ele mais gosta de fazer é analisar o seu semelhante. É comum olhar para as pessoas e rapidamente traçar o perfil dela baseando fundamentalmente no seu passado. Se bom no passado, a análise é que será bom também no dia de hoje e no futuro. De forma contrária, se no passado não valia nada, julga-se que hoje e no futuro, também não prestará. Isso é para todos, com raras exceções.

Perceba que Ananias deixou transparecer o medo e o receio de Paulo. Isso ficou claro quando Ananias questiona Deus, afirmando que Paulo era um homem que tinha ordens dos sacerdotes judaicos para prender todos os cristãos (At 9.14). Dentro da limitada ótica humana, perceba que Ananias tinha mesmo razão sobre quem era Paulo. As notícias sobre Paulo e sobre o que ele fazia contra os cristãos certamente que corria aos quatro cantos daquela região. Pode-se afirmar sem sombras de dúvidas que Paulo era um fariseu que impunha o medo e o terror. Quem era cristão, sabia do perigo que Paulo representava.

Assim como hoje, Ananias estava analisando o currículo de Paulo. Estava visualizando friamente quem era aquele homem que Deus estava lhe mandando impor as mãos e orar. Não era a mesma coisa que orar por um colega, um amigo ou um familiar. Deus estava convocando Ananias para orar por um inimigo, era uma prova e tanto. Reflita isso!

De maneira semelhante, hoje as pessoas fazem as mesmas análises curriculares. Saiba que análises superficiais e cheias de sabedoria humana tem levado muita gente a enxergarem somente o passado das pessoas. Críticas sobre o que ela fez no passado, críticas sobre o comportamento e atitudes do passado é o que tem recheado o perfil de muitos. Veja que na ótica humana, só cabem críticas sobre o que a pessoas fizeram, mas raras as predições sobre o que ela pode fazer no futuro. Muito fácil destruir nomes e derrubar pessoas com base no passado, mas foi justamente assim que Ananias via Paulo. Ele enxergava somente o passado de Paulo e todas as atrocidades que ele cometeu, mas mesmo sendo íntimo do Pai - lembre-se que ele recebeu a visão -, ainda prevalecia a vontade humana de olhar o passado. Não conseguia ver pelo Espírito que aquele homem seria uma ferramenta poderosa na propagação do amor e da graça de Deus. Aliás, o mesmo amor e a mesma graça divina que resgatou o próprio Ananias.

Quantas vezes as pessoas são surpreendidas por decisões que simplesmente derrubam seus projetos porque outros julgaram o seu passado? Quantos deixaram de realizar seus sonhos porque foram submetidos a análises curriculares e seu passado não era apropriado? Lembre-se que a visão de Paulo era mesmo contrária ao cristianismo, Paulo era rival, adversário temido e inimigo declarado. Incrível, mas ele estava dentro dos propósitos de Deus para levar sua mensagem não só ao mundo de então, mas também a milhares e milhares de pessoas nos dias atuais (At 9.15). Enquanto o homem analisa o passado, Deus enxerga o futuro. Reflita isso!

A história conta que Ananias venceu suas inquietações, foi e orou com imposição de mãos, ou seja, ele não se deixou levar pelas suas convicções pessoais, mas foi obediente à convocação de Deus e cumpriu sua missão. Lembre-se: quando Deus convoca, ELE garante o resultado, creia nisso!

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

Domingo, 02 Dezembro 2018 23:55

02/12/2018 - CELEBRAÇÃO DA CEIA DO SENHOR

Quarta, 28 Novembro 2018 00:00

27/11/2018 - CULTO "FÉ E VIDA"

Segunda, 26 Novembro 2018 12:59

FLORES E CHOCOLATES

FLORES E CHOCOLATES

“Então Elcana, seu marido, lhe perguntou: Ana, por que choras? e porque não comes? e por que está triste o teu coração? Não te sou eu melhor de que dez filhos?” (1 Sm 1.8) 

 

Não há consenso entre os estudiosos de quem seja o autor dos dois livros de Samuel, mas as evidências apontam que o próprio profeta Samuel escreveu trechos dos livros até sua morte e depois o profeta Natã registrou as demais partes. Saiba que outrora todo o livro de Samuel constituía um só volume, mas foi separado em dois volumes pelos rabinos que fizeram a tradução das Sagradas escrituras do hebraico para o grego (Septuaginta) como forma de facilitar a leitura. O primeiro livro apresenta as histórias do profeta Samuel, a vida do rei Saul e os primeiros anos da vida do rei Davi.

Com raríssimas exceções todas as pessoas vivenciaram um drama ou já passaram por situações consideradas como dramáticas. Difícil imaginar uma pessoa que não tenha enfrentado algo que o incomodou a ponto de não ser compreendido por familiares e nem por pessoas mais próximas. Aliás, nos dias de hoje não é preciso muito para vivenciar uma situação complexa, basta apenas estar vivo.

A história de Ana mostra que ela desejava ter um filho, era casada e seu marido tinha também outra mulher de nome Penina (1 Sm 1.2). Ana não conseguia engravidar, enquanto Penina tinha filhos e provocava Ana por ela não gerar. Neste contexto é fácil perceber que Ana vivenciava uma situação dramática, e dentro daquele ambiente familiar, o tempo passava e nada de uma gravidez para alegrar o seu coração. Pode-se imaginar que ela sofria em silêncio diante de toda aquela situação.

Embora nos ambientes familiares predominem relações de afeto e carinho entre seus integrantes, nem sempre é fácil detectar que algum membro esteja enfrentando uma situação ruim. Existem casos de pessoas sofrendo angústias por anos a fio, sem que ninguém, nem mesmo um familiar atente para sua situação. Esse era o caso de Ana, que via Penina dar a luz e talvez até ajudasse nos partos, mas sofria não sendo mãe e certamente que isso era causa de sua angústia.

“Ana, por que choras? e porque não comes? e por que está triste o teu coração? Não te sou eu melhor de que dez filhos?” (1 Sm 1.8). Diante da tristeza de Ana, essa frase foi o questionamento de Elcana, o seu marido. Conhecia aquela mulher, viviam juntos no mesmo ambiente, mas se mostrou incapaz de detectar aquilo que mais afligia sua esposa. Preferiu dizer que ele era melhor que o filho que ela desejava, ou seja, Elcana não soube entender a dor que existia no coração de sua mulher.

Transporte essa situação para os dias de hoje e veja que grande parte das vezes, as pessoas preferem dar um presente a quem está passando por situações dramáticas do que efetivamente compreender de fato o que está se passando. Assim, presentes como flores, chocolates, gravatas, cremes e perfumes se mostram como o carro chefe de mimos ofertados para diminuir as dores de quem está vivenciando o caos em vida. Presentes são bons a qualquer tempo e todos gostam de ganhar, mas compreenda que o coração tem suas próprias exigências que não podem ser resolvidas com caixas de chocolates e nem perfumes de marcas. Guarde isso!  

Hoje muitas pessoas convivem em situação de completo caos. Sofrem com as doenças da alma que ninguém vê e nem percebe, são demandas que brotam do coração e somente quem vivencia a dor, pode mensurar o peso que ela tem para gerar tristeza e angústia. Esse era o caso de Ana que sofria intimamente a dor de não ser mãe e, infelizmente, seu marido não compreendia seu drama. Ele até via a tristeza de sua mulher, mas não conseguia identificar de onde ela se originava e para minimizar, dizia que ele era melhor que dez filhos. Pense!

Mesmo dentro do espaço familiar, entenda que nem sempre existem pessoas hábeis para detectar situações vividas pelo outro. Atente que grande parte das vezes, os familiares optam por deixar que o tempo cure o doente, quando na verdade é justamente o tempo que se torna o grande inimigo, potencializando a ação da angústia e aumentando a crise.  Aproximar-se da pessoa, ganhar sua confiança e conhecer as causas da sua dor é o caminho para a cura. Reflita isso para ajudar outras pessoas!

Entenda hoje e sempre que ofertar presentes é uma atitude louvável e deve ser realizada sim, todavia, mais que os mimos que são dados em caixas coloridas e bonitas, lembre-se que conhecer a linguagem do coração de quem está angustiado e se dispor a ouvir, continua sendo o melhor presente. Saiba disso!

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

Domingo, 25 Novembro 2018 23:35

25/11/2018 - CULTO DE ADORAÇÃO A DEUS

Segunda, 19 Novembro 2018 13:50

EXPECTATIVAS

EXPECTATIVAS

 

“Muitos são os planos no coração do homem, mas o que prevalece é o propósito do Senhor” (Pv 19.21)

 

O livro de Provérbios foi escrito pelo rei Salomão e todo o seu conteúdo abrange diversos aspectos da vida humana. O livro possui várias afirmações curtas, ora fazendo comparações e ora atestando grandes verdades sobre como o homem deve conduzir sua vida dentro dos padrões éticos, morais e divinos. Conforme os estudiosos, o livro de Provérbios foi sido escrito por volta do século 10 AC, durante reinado do próprio Salomão em Jerusalém. Dentre todos os provérbios, uma ideia que ocupa todo o livro é aquela que diz que “o temor do Senhor é o início do conhecimento” (Pv 1.7)

Com muita frequência se ouve as pessoas falarem que seus projetos pessoais não têm dado certo. Outros já afirmam que até - no sentido de alcance -, conseguem inaugurar algum projeto, mas não conseguem estabelecer. E tem aqueles que fazem planos sensacionais, projetos incríveis, todavia, ao partirem para a execução, aquilo que foi pensado não se transforma em realidade. Resumindo, para uma grande multidão de pessoas que fizeram planos muito bem elaborados, infelizmente, eles não se concretizaram.

Creia que ter sonhos e projetos faz parte do homem, está implícito à existência humana, aliás, um dito popular diz que aquele que não sonhou e nem projetou algo, também não viveu, entretanto, perceba que o homem passou a projetar acreditando em sua própria capacidade de resolução, acreditando que suas qualificações pessoais são potencialmente seguras para sustentar suas realizações, e isso não é uma verdade. Pense nisso!

Saiba que em grande parte das vezes o homem projeta o futuro por meio de suposições, ou seja, ele acredita que estará firme no comando de suas atividades laborais, e o trabalho estará sim, a disposição para ser executado, mas a presença física do homem é uma mera suposição. Poderá estar ou não. O livro de Tiago descortina essa verdade ao declarar que ninguém possui o controle do minuto seguinte de sua existência (Tg 4.14). E é justamente aqui que se verifica serem os planos do homem meras expectativas. Reflita sobre a temporalidade da vida!

Neste contexto as pessoas gostam de fazer comparações entre si e destas análises comparativas elas passam a indagar por quais motivos seus planos não deram certo, enquanto os projetos do outro estão a todo vapor. Creia que Deus se move pelos seus propósitos e não pelos sonhos do homem. Certamente essa é a resposta das inúmeras comparações travadas nas mentes humanas. Os propósitos são do Pai e não do homem e toda vez que os sonhos do homem entrarem em confronto com o propósito de Deus, serão os conselhos do Pai que vão prevalecer (Pv 19.21). Incrível, mas no distante tempo que viveu Salomão, ele entendeu isso com muita propriedade e hoje com toda modernidade e tecnologia, o homem ainda não enxergou essa verdade e sofre por isso. Pense!

Existem casos de pessoas que saíram ilesas de graves acidentes, outros estiveram dentro dos CTI nos hospitais e sobreviveram a enfermidades que eram tidas como incuráveis. A explicação para isso, é que Deus tem propósitos na vida de cada um e essas pessoas, vistas pelos olhos do homem como mais mortas que vivas, estão dentro daquilo que Pai idealizou para suas vidas. Houve uma motivação divina, ou seja, Deus não executa nada de forma aleatória ou acidental. Creia nisso!

Volte sua mente para o século I e compreenda que o sonho dos sacerdotes e príncipes judaicos e até do fariseu Paulo era perseguirem todos os cristãos, mas o que prevaleceu foi o propósito de Deus em usar Paulo para levar o seu nome a todo o mundo de então (At 9.15). Esse era o propósito do Pai e os sacerdotes não acreditavam jamais numa conversão de Paulo, tinham essa expectativa, mas aprenderam a duras penas que no confronto entre os sonhos deles e os projetos de Deus, os projetos de Deus eram superiores.

Traga isso para os dias atuais e entenda que os sonhos do homem são as causas de tantas tristezas, frustrações, angústias, decepções, depressões e tantas outras doenças que afligem a alma humana. São doenças invisíveis, mas estão lá no peito, ardendo e incomodando. Infelizmente o homem ainda teima em competir com Deus, tentando de todas as maneiras impor os seus sonhos como dominantes na relação com o Criador. Muitos ainda não se deram conta, mas vivem no mundo da “achologia” e achando isso ou aquilo, não conseguem ver os projetos de Deus para suas vidas. Saiba hoje e sempre, que enquanto perdurar na mente humana estes pensamentos equivocados, o homem vai sim criar doenças na sua alma e se entupir de remédios, sem saber que a cura está na simples aceitação de que os planos de Deus são prevalentes. Coloque isso no seu coração e lembre-se, hoje e sempre que compreender os propósitos do Pai é ter uma vida equilibrada e de paz (Rm 15.33). Isso já faz a diferença!

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

 

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