Milton Marques de Oliveira - Comunidade Evangelística Ouvindo o Clamor das Nações
Milton Marques de Oliveira

Milton Marques de Oliveira

Terça, 24 Outubro 2017 23:40

24/10/2017 - CULTO "FÉ E VIDA"

Quarta, 18 Outubro 2017 08:35

RESGATE

RESGATE

Não nos trata segundo os nossos pecados nem nos retribui de acordo com as nossas culpas.” (Sl 103.10)

 

Segundo os especialistas, o salmo 103 foi composto pelo rei Davi e demostra o convite em louvar a Deus, não pela vontade humana, mas pela misericórdia e bondade do Senhor para com os homens. Davi escreveu muitos poemas, cujos conteúdos e abordagens demonstram as condições e circunstâncias que ele viveu em diversos momentos. Dentre todos os poemas que fazem parte do livro de Salmos, existem aqueles de louvores ao Senhor, outros que demonstram alegrias, tristezas e outros que trazem situações históricas, como o salmo 137 que muito provavelmente foi escrito na Babilônia e demostra saudades do povo de Israel para com a terra de Judá.

O versículo acima trata da bondade de Deus, de sua misericórdia e compaixão pelo homem, conquanto pecador, falho, imperfeito e sujeito mesmo a cometer transgressões, todavia, mesmo com todas essas individualidades, o Senhor tem sido zeloso, cuidador e abençoador, não levando em conta essas características, ou seja, atente que Deus manifesta um amor incondicional. Reflita!

Dias atrás, em meio a essa crise econômica, uma matéria jornalística retratava a vida de um homem que fora demitido de seu emprego. Podem-se imaginar os seus pensamentos para com sua família no sentido de prover alimentos na mesa, a preocupação com escola dos filhos, as despesas com água e energia, remédios e outros gastos do cotidiano familiar. Certamente que ele fora útil e teria correspondido as expectativas da empresa, mas sem entrar no mérito da demissão, agora estava descartado. Deixou de ser útil, perdeu o seu valor ou foi trocado por outro.

Às vezes, o cristão também chega a pensar assim, principalmente quando Deus está em silêncio diante do seu clamor. Perceba que essa visão é um grande equívoco, notadamente quando ele ora, suplica a Deus um milagre ou uma benção e fica na expectativa de receber a dádiva divina. Lembre-se que antes de libertar a filha da mulher sirofenícia, possuída por um demônio, Jesus permaneceu em silêncio e seus discípulos até sugeriram que aquela mãe fosse despedida (Mt 15.23). Lembre-se ainda que antes de atender Jairo e ressuscitar sua filha, Cristo curou uma mulher que padecia de uma hemorragia (Mc 5.21-41). Tanto para Jairo como para a mulher cuja filha estava endemoniada, o tempo que esperaram, embora tenha sido relativamente curto, deve ter sido angustiante. Mas Jesus não os despediu e nem os descartou. Ele os atendeu ao seu tempo, Jairo teve sua filha ressuscitada e o demônio teve que abandonar a filha daquela mulher.

Entenda que Jesus não descarta ninguém, ninguém! Na conhecida comissão dos doze, Jesus convocou os discípulos e lhes concedeu virtude e poder para expulsar demônios e curar enfermidades (Lc 9.1-6). Eles foram e cumpriram com esmero a ordem do Mestre, anunciaram o evangelho e curaram muitas pessoas por toda aquela região, inclusive Judas estava entre eles, todavia, logo após foram incapazes de expulsar um demônio de um garoto ((Lc 9.41). Pela lógica humana deveriam todos deveriam ser demitidos pela comprovada incapacidade, mas Cristo não fez nada isso. De forma contrária, Jesus os acolheu e demonstrou com sua atitude o valor das pessoas junto ao reino de Deus. Reflita sobre isso!

“Porquanto o Filho do homem veio buscar e salvar o que estava perdido” (Lc 19.10), isto é, Jesus veio para salvar e não para descartar. No reino de Deus todos possuem utilidade, todos possuem algo para executar e todos são valorizados. Entenda que não teria nenhum sentido Cristo resgatar o pecador e logo depois descartar o mesmo pecador sob quaisquer motivos, não há sentido Jesus chamar e incluir as pessoas para logo depois fazer a exclusão. Compreenda hoje e sempre, Cristo veio resgatar, entretanto, infelizmente as pessoas é que abandonam Jesus (Jo 6.66-68). As parábolas da ovelha e da dracma perdida são ensinos valiosos para a compreensão do valor individual que cada pessoa tem aos olhos do Senhor (Mt 18.11-13; Lc 15.8-10).   

“Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu.” (Ec 3.1). É mesmo cruel e de difícil compreensão as pessoas processarem em suas mentes a demora divina para suas orações e pedidos. Nos dias atuais, a busca por resultados imediatos tem sido a tônica, não há paciência em aguardar um dia, uma semana, um mês e se for para aguardar um ano, é mais que motivo para deduzir que Deus oficializou o abandono. Pense nisso!

O amor de Cristo pela humanidade ultrapassa todo entendimento humano. Lembre-se que Jesus não tratou com Pedro conforme seu comportamento. Pelo contrário, a trajetória de Pedro como discípulo mostra o quanto Cristo valoriza o homem. Quando Jesus falava sobre sua morte, Pedro foi usado pelo diabo para repreender o Mestre (Mt 16.23). Você sabe que noutra ocasião por três vezes consecutivas, ele negou explicitamente a Cristo, mas foi totalmente perdoado e trazido para perto, tanto que mais tarde, Cristo o chamou para apascentar suas ovelhas, ou seja, para cuidar, guiar, orientar e mostrar o caminho da salvação e vida eterna pela graça e amor de Deus (Jo 21.15-17). Reflita isso!

Entenda, portanto, que diferente das empresas seculares que contratam para depois demitirem, Jesus te resgatou. Em Cristo você tem valor, creia nisso!

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

Terça, 17 Outubro 2017 23:05

17/10/2017 - CULTO "FÉ E VIDA"

Quinta, 12 Outubro 2017 16:20

12/10/2017- OCN KID'S

Quarta, 11 Outubro 2017 08:17

APARÊNCIAS

APARÊNCIAS

E não é maravilha, porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz” (2 Co  11.14)

 

A comunidade cristã na cidade de Corinto recebeu duas cartas, ambas escritas pelo apóstolo Paulo em ocasiões distintas, com um espaço de pouco mais de um ano entre a primeira e a segunda. Corinto era uma cidade bastante movimentada para aqueles dias, ficava as margens do Mar Mediterrâneo e pelo porto, entravam e saíam muitas pessoas. Aquela sociedade cultuava a deusa Afrodite, havia muitos sacrifícios de animais e toda sorte de imoralidade era praticada e, isso gerou grande preocupação em Paulo que pediu aos membros da comunidade que se apartassem dos hábitos e costumes deles (2 Co 6.17).

O contexto do versículo acima diz sobre as investidas do diabo contra o cristão, apresentando outro evangelho. Atente que Paulo se preocupava com a saúde espiritual daqueles irmãos em Corinto, talvez alguns fossem ingênuos e tivessem uma fé ainda superficial. Orientado pelo Espírito Santo, ele escreveu mostrando o perigo que satanás representava para a salvação e vida eterna. Paulo começou seu ensino trazendo á memória da comunidade que Eva foi enganada pela astúcia da serpente e encerra afirmando que o próprio satanás se transfigura em anjo de luz para enganar (2 Co 11.3-14). Reflita isso!

Veja que desde cedo, as pessoas recebem ensinamentos que mostram o diabo como uma figura horripilante. Sempre que se fala em satanás, a mente humana foi condicionada a ver esta figura como algo extremamente feio. Uns o enxergam com chifres, orelhas, boca e dentes grandes, com um garfo na mão e soltando fogo pelo nariz. O imaginário humano o desenha sob várias formas, mas certamente que existem outras maneiras terríveis de ver o diabo, mas saiba que isso não o apresenta como ele verdadeiramente é.

Paulo tinha muito cuidado por aquela comunidade e tendo em vista que Corinto era uma cidade portuária com muita gente que entrava e saía, era natural que por lá surgissem pessoas pregando um evangelho diferente. Na verdade, Paulo chamava a atenção justamente para que aqueles irmãos avaliassem bem as pessoas que se aproximavam da comunidade, não deixando que as aparências os enganassem. Essa mesma advertência foi mencionada pelo discípulo João (1 Jo 4.1)

Jesus se manifestou de maneira clara que o diabo vem somente para roubar, para matar e destruir, sendo ele o pai da mentira, ou seja, os mentirosos de todas as épocas, inclusive a atual, não são órfãos (Jo 8.44). Não há como enganar alguém contando a verdade, a fraude acontece por meio da trapaça e muitas das vezes o crente é ludibriado porque confia nas aparências, confia naquilo que aos olhos parece belo e inofensivo, confia nas palavras e frases bem elaboradas. Compreenda que a tática do diabo é justamente não se apresentar como de fato é, pois não conseguiria impor sua farsa e ninguém cairia em sua cilada. Pense!

“Se vós fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu; como, todavia, não sois do mundo, pelo contrário, dele vos escolhi, por isso, o mundo vos odeia.” (Jo 15.19). Vivemos neste mundo, todavia a pátria do crente é o céu, para onde ele caminha, portanto, pode-se afirmar que muitas coisas que acontecem no mundo, enquanto sistema, mesmo com certa feição de normalidade não deve ser aceito como normal pelo cristão. Veja que a sociedade relativiza a verdade em muitas questões e impões determinados comportamentos que nem sempre é o certo para Deus. Há grupos dentro da sociedade, que por questões culturais praticam e adotam posturas não condizentes com a doutrina cristã, mas que a sociedade considera como corretos, salutares e até incentiva. Esses comportamentos não podem influenciar o cristão. Preste atenção nisso!

Há determinadas posturas sociais que sob o manto da normalidade, são colocadas sutilmente diante de todos, e o crente não conseguindo vislumbrar a armadilha, o recebe como certo, justamente pela pálida aparência de legalidade. Paulo afirmava que acreditar no exterior daquilo que se apresentava era o grande perigo, “porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz” (2 Co 11.14). Lembre-se que o evangelho busca o homem pecador para libertá-lo do pecado e não busca trazer o pecado para junto do homem.

No AT por longos períodos, o povo de Israel viveu em paz com Deus. Mas isso nem sempre era duradouro, pois bastava tão somente um novo rei com boa aparência e boa conversa para conduzi-los a idolatria, a desobediência e a uma vida que os distanciava de Deus. Busque na sua memória, quando o profeta Samuel foi ungir o rei de Israel, Deus o orientou a não olhar para as aparências, e o escolhido não foi Eliabe, mas Davi (1 Sm 16.1-13).

Atente, portanto, para a importância de não confiar em seu próprio entendimento e ser enganado (Pv 3.5). Não permita que simples aparências, não permita que apresentações superficiais e exteriores dominem suas escolhas e roubem aquilo de mais precioso que você possui, a vida com Cristo e a esperança de vida eterna, amém? Creia nisso!

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

Segunda, 09 Outubro 2017 09:00

08/10/2017 - CULTO DE ADORAÇÃO A DEUS

Quarta, 04 Outubro 2017 09:48

BATALHA

BATALHA

 

“Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor” (Rm 6.23)

 

A passagem acima está contextualizada no grande bloco de versículos que abordam sobre a libertação do homem do pecado por meio do poder do Espírito Santo, e encerra concluindo que o salário do pecado é a morte, ou seja, aquele que trabalha para o pecado tem a perdição eterna como pagamento (Rm 6.14-23).

O apóstolo Paulo é o autor da carta aos Romanos e não há registros de que ele tenha estado naquela cidade antes de escrever esta epístola, muito embora naquelas terras italianas já existisse uma comunidade cristã (Rm 15.23). Veja que ao desembarcar preso e escoltado por soldados romanos, um grupo de cristãos foi receber o apóstolo logo que ele desembarcou do navio (At 28.15-16). Pouco se sabe sobre a origem desta comunidade cristã em Roma, mas supõe-se que sejam de judeus que foram dispersos após as perseguições contra a igreja em Jerusalém e imediações. Provavelmente este grupo se juntou a outros grupos que foram se convertendo e assim foi criada a comunidade que recebeu esta epístola de Paulo (Rm 1.5-13).

Recentemente foi noticiada nos jornais, uma pesquisa sobre as inadimplências de muitas pessoas que se encontravam endividadas após terem compras realizadas por meio do cartão de crédito. Elas haviam adquiridos diversos produtos, desde gêneros alimentícios até objetos que depois de comprados, foram encostados em algum lugar da casa, sem serventia. Com a chegada do boleto indicando a data e o valor a ser quitado para saldar o débito, elas se viram sem condições financeiras e o pânico se instalou.

Saiba que muita gente se torna endividada, atraídas que foram pelas propagandas e chamativos das lojas comerciais e depois não tiveram forças para quitar o débito. De maneira similar o diabo também tem colocado a disposição das famílias os seus produtos. Com muita estratégia e marketing agressivo, ele tem enganado os incautos, levando-os a cometerem toda sorte de iniquidades. Há um clichê muito popular que o diabo leva a sério suas atividades, ou seja, ele não brinca de ser diabo. Reflita nisso!

Perceba que no mundo das finanças, as pessoas ficam ansiosas para não perder aquela promoção de comprar hoje e pagar depois. Há pouca ou nenhuma preocupação se futuramente terá condições de fazer o pagamento. O desejo de comprar é mais forte que o medo de não pagar. Daí surge grandes débitos que causam tanto transtorno para o comprador e seus familiares.

Veja que nas transgressões contra a lei de Deus, acontece a mesma coisa. O diabo faz propaganda das práticas do pecado, coloca pisca-pisca, cores, brilhos, luzes e mostra os prazeres que o seu “produto” proporciona, todavia, ao pecar, o homem não enxerga o amanhã, mas vê tão somente os benefícios imediatos em satisfazer sua vontade. Se no mundo da economia o susto chega por meio do boleto lembrando e cobrando o débito, a transgressão contra Deus assusta quando o homem percebe que está literalmente no fundo do poço, sem saída. Reflita!

 Antes mesmo de citar a perdição eterna como resultado final de quem vive em meio aos pecados, Paulo dá ênfase na orientação de que o crente não existe mais para o pecado, mas vive para Deus em Cristo, ou seja, trata-se de uma pessoa que foi transformada, e que embora tenha a velha natureza em si, ele vive agora com Cristo, por Cristo e em Cristo (Rm 6.11). Mais adiante Paulo reforça seu argumento mais uma vez ao afirmar que o pecado não tem domínio sobre o cristão, pois, o crente foi liberto do pecado onde estava preso e nascido de novo, se torna filho de Deus (Jo 1.12; Rm 6.14-18). Creia nisso!

Parece incrível, mas perceba que o devedor financeiro raramente se vê como endividado no futuro. Ele sempre se acha capaz de quitar o débito e nisso, ele vai se enrolando cada vez mais, até que é chamado para negociar com os credores. Noutro lado, pecando continuamente, o homem também acredita que pode parar quando quiser e que tem a situação sob seu domínio, mas no mundo espiritual não há espaço para negociação. Sem arrependimento e sem mudança de mentalidade ele continuará como transgressor, caminhando de mãos dadas com o diabo para a perdição eterna. É a lei da semeadura.

No mundo da economia, há uma batalha para convencer o consumidor a comprar sempre mais, e a consequência do consumo desenfreado são as dívidas. Noutro lado, espiritualmente falando, compreenda a existência de consequências eternas quando se decide continuar no pecado. O povo de Israel foi duramente alertado pelos profetas da época quando caminhou na idolatria e na desobediência. Não ouviram e uns foram mortos e outros tantos escravizados pela Babilônia (Jr 25.1-11). A parábola ensinada por Jesus sobre o filho pródigo mostra que o rapaz se afastou da presença paterna e sofreu as consequências de seus atos, se nivelando com os porcos (Lc 15.16).

Entenda, portanto, a existência de uma batalha espiritual travada dentro do coração de cada um. Assim como o endividado grita vitória ao quitar a dívida, o pecador também se safa da perdição eterna quando pela fé crê que Jesus já pagou sua conta na cruz do calvário. Em Cristo e com Cristo, o crente vence esta batalha (2 Co 5.17).  Creia nisso!

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

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