Milton Marques de Oliveira
29/09/2017 - "CASAIS SENDO UM"
01/10/2017 - CULTO DE ADORAÇÃO A DEUS
COMPROMISSO
COMPROMISSO
“e estando certíssimo de que o que Deus tinha prometido, também era poderoso para o fazer.” (Rm 4.21)
Essa carta, destinada à comunidade cristã situada na capital Italiana, foi escrita pelo apóstolo Paulo, bem antes de sua chegada àquela capital na condição de preso, ocasião em que foi recebido por um grupo de cristãos (At 28.15-16). Segundo estudiosos, a comunidade cristã em Roma teria sido formada inicialmente por judeus que fugiram de Jerusalém logo no começo das perseguições e teria sido acrescida por conversões de pessoas da própria cidade (Rm 1.5-13). Corrobora com este pensamento, o encontro do apóstolo Paulo, na cidade de Corinto, com um casal de judeus cristãos, de nomes Áquila e Priscila, recém-chegados de Roma. Consta que este casal teria partido de Roma devido o decreto do Imperador Cláudio, determinando que todos os judeus abandonassem a cidade (At 18.1-2).
Dentro do conteúdo da carta aos Romanos, tem-se a condenação universal de todos os homens, de todas as nacionalidades, quer sejam judeus ou não. De maneira muito clara, transparente e sem rodeios, Paulo mostra que todos os homens, indistintamente, estão debaixo do pecado (Rm 3.9). E conclui afirmando que a justificação do pecador perante Deus é somente pela fé, sem intermediários (2 Tm 2.5). Ensinava ainda que essa mesma fé, provinda de um coração arrependido e sincero era a única forma capaz de tirar o homem da condenação divina, portanto, era necessário reconhecer-se pecador, mudar a mentalidade, abandonar a vida de pecados e tomar a firme decisão de seguir Cristo. Um ensino muito atual. Reflita!
Diariamente se ouve de pessoas cristãs a conversa de quem ela orado, tem clamado a Deus, e acima de tudo, que ela depositou sua crença nas promessas de Deus, mas até o momento presente, nada aconteceu. E acrescenta que por vezes, sua fé parece desaparecer, tal a demora do cumprimento da promessa de Deus.
Dentre as práticas espirituais, saiba que a oração ocupa lugar de destaque. Por meio da oração, o crente trava um diálogo com Deus, fala sobre suas angústias, sobre as adversidades e as aflições, mas também dá graças por tudo aquilo que o Pai tem proporcionado, tanto das coisas visíveis como das imperceptíveis, já que muitas das vezes, o crente recebe livramentos que nem percebeu. Nestas orações, há mesmo um mundo de pedidos a Deus, que tem concedido bênçãos, negado algumas e noutras vezes, Deus tem prometido atender, conforme a sua vontade (Mt 6.10). E é por meio das promessas de Deus, na esperança de ser abençoado que o crente exercita a fé, ou seja, o crente passa a acreditar em algo que vai se realizar num tempo futuro (Hb 11.1).
Atente que essa mesma fé, então vigorosa, robusta e potente, pode vagarosamente, deixar de existir justamente pelas condições e circunstâncias que a pessoa vivencia. Entenda que num ambiente desfavorável, enfrentando toda sorte de turbulências e provações, a pessoa poderá fraquejar na fé, que outrora estava evidente.
O versículo que sustenta este texto mostra que Abraão estava “certíssimo” da promessa de Deus, ou seja, não tinha dúvida nenhuma (Gn 17). Antes de possuir fé, Abraão tinha certeza da promessa de Deus para sua vida, ou seja, Abraão conhecia quem tinha feito a promessa. Isso era primordial para sua fé não desfalecer, pois quando recebeu a promessa, todas as circunstâncias jogavam contra. Talvez ele tenha pensado, como seria pai de muitas nações se o seu corpo físico, com mais de cem anos, não tinha mais o vigor da juventude e sua esposa também não possuía mais a mesma vitalidade de outrora?
Veja que muitos crentes atuais estão perdendo a fé nas promessas de Deus justamente por fazerem julgamentos dentro das circunstâncias que estão vivendo. Abraão, mesmo idoso, acreditou nas promessas vivenciando condições humanas não propícias para ser pai, e procurou não contaminar sua mulher Sara com o prognóstico que era amplamente desfavorável. Contrário à tudo isso, Abraão depositou sua confiança em Deus e o resto da história com o nascimento de Isaque fala por si. Pense!
Perceba a importância de colocar a fé em Deus e deixar que ELE conduza a execução da promessa. Lembre-se que na história do êxodo do povo de Israel, alguns se deixaram levar pelas circunstâncias do momento. Havia informações que em Canaã, terra prometida por Deus, as cidades eram fortificadas e ocupadas por homens gigantes, e os hebreus tiveram medo, mas entenda que foi justamente por verem o problema e não a promessa que muitos morreram no deserto. Por outro lado, Josué e Calebe estavam convencidos que fora Deus quem prometera e desta forma influenciaram o povo a terem fé, e nessa visão conquistaram Canaã. As condições eram desfavoráveis, mas a vitória veio quando eles não olharam para o problema, mas focaram no compromisso que Deus havia feito (Nm 13.28).
Lembre-se que Deus não altera suas promessas (Sl 89.34). Não permita que circunstâncias desfavoráveis e adversas roubem a sua fé. Independente da situação enfrentada, tenha em mente que aquilo que Deus prometeu, ELE também executa. Creia somente!
Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!
Milton Marques de Oliveira - Pr
26/09/2017 - CULTO "FÉ E VIDA"
24/09/2017 - CULTO DE LOUVOR A DEUS
MARKETING
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"porque maior é aquele que está em vós do que aquele que está no mundo. ” (1 Jo 4.4)
João era irmão de Tiago e foi um dos doze chamados por Jesus, e dentre esses foi quem mais escreveu, é de sua autoria o livro de Apocalipse, três cartas e o quarto evangelho que leva o seu nome (Mc 3.13; Mt 10.1-4). Além de escritor João foi um dos três discípulos que mais estiveram próximos de Jesus e desfrutaram de sua intimidade, os outros dois foram Tiago e Pedro. Nessa primeira carta, João apresenta uma narrativa de conteúdo tipicamente familiar, são falas de um Pai amoroso, orientando seus “filhinhos”, numa nítida demonstração de amor paternal.
Naquela época falsos apóstolos perambulavam pelas comunidades cristãs, ensinando um evangelho estranho e desviando os novos convertidos do caminho da salvação pela graça de Deus. Para combater aqueles ensinos, João escreveu esta carta abordando este assunto e orientando aqueles irmãos novos na fé (1 Jo 4.1-6).
O homem é um ser amplamente sociável e diariamente as pessoas estão se relacionando uma com as outras, ora de viva voz e ora por outros meios existentes, mas o certo é que constantemente elas estão em conversações entre si. E nada mais natural que nessas interações, surjam assuntos de toda ordem e não escapam as costumeiras lamúrias e murmurações. As pessoas reclamam de tudo, falam sobre tudo aquilo que deu errado e daquilo que não saiu em conformidade com suas vontades pessoais, e neste contexto há sempre um consenso de arrumar um culpado. E esse culpado atende por diversos nomes, mas apontam para uma só direção, o diabo!
Perceba que ao murmurar, as pessoas fazem propaganda do diabo, ou seja, elas tendem a diminuir o poder de Deus e mostrar que a força diabólica é maior que o poder divino. Nessa visão distorcida, a pessoa esquece as palavras do discípulo João, que ensinou justamente o contrário. Deus é mais que o diabo e as bênçãos são mais que as maldições, ou melhor, o Espírito Santo que habita no crente, é maior do que aquele que está no mundo (1 Jo 4.4). Creia nisso!
"Fui crucificado com Cristo. Assim, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim. A vida que agora vivo no corpo, vivo-a pela fé no Filho de Deus, que me amou e se entregou por mim" (Gl 2.20). Essas palavras do apóstolo Paulo demonstram claramente que Cristo ocupa o coração do crente. A frase “Cristo vive em mim” enseja que o ELE tem morada no cristão e este mesmo cristão, justificado de seus pecados pela fé em Jesus, é uma pessoa que espiritualmente falando, nasceu outra vez, passou por uma mudança.
Ora, se houve mesmo essa mudança espiritual, é natural que as provações e as lutas tão comuns na vida cristã, sejam menores que o poder de Deus (1 Co 10.13). É necessária uma visão diferente na maneira de enxergar as coisas, pois com frequência, são mais exaltados os feitos satânicos que as bênçãos que o Espírito de Deus concede a cada cristão.
Neste contexto, veja que muitos vivem fazendo propaganda e marketing para as trevas e desta forma, o diabo aplaude de pé. Atente que diariamente o Senhor tem sustentado os seus pela sua bondade, desde o levantar pela manhã até o anoitecer ELE tem cuidado e abençoado, todavia, essas bênçãos raramente são lembradas. Embora as forças do mal atuem no mundo, não se pode acreditar que essas forças diabólicas sejam mais fortes do que o poder de Deus. Reflita isso!
Reconheça que a vida em si é uma dádiva divina (Sl 3.5). A constituição familiar é bênção de Deus (Sl 127.3-4). A saúde e o vigor físico são concedidos pela graça de Deus (Ex 23.25). As roupas que protegem da nudez e que aquecem no inverno são concessões divinas e tantas outras bênçãos poderiam ser observadas no dia a dia (Mt 6.28). Tudo isso são bênçãos que as pessoas já convivem e estão acostumadas, mas não são lembradas, entretanto, a simples falta de qualquer coisa já é motivo de reclamação. E tome propaganda a favor do diabo. Pense!
Saiba que o apóstolo Paulo sofreu açoites, agressões, prisões, fome e tantas outras adversidades, mas nem por isso deixou que essas turbulências ganhassem mais ênfase que o amor de Deus em sua vida. Paulo sempre valorizou o poder de Deus e jamais deixou que as forças do mal fossem consideradas superiores ao Espírito de Deus. Não viva uma espiritualidade que faça das forças malignas um poder maior que o poder de Deus. Não creia e nem faça propaganda de uma espiritualidade que realce a maldade em detrimento das bênçãos de Deus. Faça propaganda dos milagres e das bênçãos que Deus tem derramado sobre sua vida. Atente para isso!
Lembre-se que maior é aquele que está em vós do que aquele que está no mundo. Faça marketing das maravilhas e do poder de Cristo em sua vida, amém?
Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!
Milton Marques de Oliveira - Pr
17/09/2017 - CULTO DE LOUVOR A DEUS
INDICADORES
INDICADORES
“Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; E porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem. ” (Mt 7.13-14)
Mateus morava na cidade de Cafarnaum, foi discípulo de Jesus e fez o registro dessas palavras pronunciadas por Cristo. Antes de atender o chamado para ser discípulo, foi recebedor de tributos para os romanos e em decorrência dessa atividade, seus compatriotas judeus não o tinham em boa estima. Chamado por Jesus, ele respondeu sem hesitação e prontamente atendeu a convocação para segui-lo (Mt 9.9).
Atente que nos dias atuais tem sido muito comum à prática das pessoas darem ampla divulgação de seus comportamentos sociais por meio das tecnologias de vídeos e imagens. Dentre essas pessoas, há aquelas que se intitulam crentes em Jesus e demonstram com suas atitudes, posturas não condizentes com a vida cristã, influenciando negativamente tanto as pessoas de dentro como as de fora da igreja quanto ao evangelho de Cristo. Observe!
Jesus citou os dois versículos acima, fazendo um contraste entre o caminho da salvação e o da perdição, todavia, por meio desses comportamentos, é fácil perceber que este ensinamento de Cristo foi profundamente alterado. A porta estreita, simbolicamente mencionada como entrada para a vida eterna e ilustrada pelo Mestre como dificultosa para a salvação foi tendenciosamente modificada e se tornou, na visão de muitos uma porta larga e espaçosa que suporta todo tipo de comportamento (Mt 7.14b).
Pouco tempo depois de Cristo, o apóstolo Paulo escreveu para a comunidade cristã na cidade de Corinto, e se viu preocupado com aqueles irmãos e suas interações com aquela sociedade e os advertiu para se apartarem dos costumes deles (2 Co 6.17). Corinto era uma cidade portuária, com muitas pessoas entrando e saindo e eram comuns as festas cultuais para diversos deuses, inclusive à deusa de nome Afrodite. Essa mesma preocupação parece não existir nos dias de hoje, quando se vê o perverso hábito de muitos cristãos saírem por aí, participando, copiando e divulgando comportamentos contrários à doutrina cristã.
Entenda que o crente vive neste mundo (sistema com seus hábitos e costumes), mas é cidadão do céu, aliás, foi neste contexto de nacionalidade, que Paulo lembrou à comunidade cristã em Filipos que embora eles estivessem sob a dominação romana, Roma não era a pátria deles, mas o céu era a “vossa pátria” (Fp 3.20). Veja, portanto, que não é legal que o cristão seja influenciado pela mesma visão deste sistema em todos os sentidos. O crente faz parte da igreja de Cristo e é a igreja quem deve exercer influência pelas boas práticas. Individualmente o cristão deve ser luz num mundo coberto pela escuridão das iniquidades (Mt 5.14-16). É preciso vigilância para que costumes e hábitos estranhos e contrários à doutrina cristã não venham influenciar e fazer parte da vida do cristão, embaraçando sobremaneira a busca pela excelência e conhecimento em Cristo (Ef 4.13).
Sobre essa busca, o apóstolo Paulo reconheceu que ele não tinha e nem havia atingido a perfeição, mas prosseguia firme em conquistá-la (Fp 3.12). Isso significa que embora falho e imperfeito, o cristão luta para manter o padrão moral instituído por Deus em termos de comportamento, postura e atitudes perante o mundo que o cerca. Deus jamais exigiu a prática de uma santidade absoluta, mas determina esforços neste sentido, afinal de contas o cristão deve viver em conformidade com a palavra de Deus (Jo 14.23; Ef 5.1). Fora desta conformidade, ele não é luz e nem pode influenciar positivamente o mundo (Tg 1.22-25). Creia nisso!
Entenda que a porta larga e espaçosa é nada mais e nada menos que a manutenção da mesma vida de outrora, uma vida de ofensas e pecados, e logicamente afastada de Deus (1 Jo 2.16). A manutenção deste tipo de vida contraria todo o contexto de salvação expresso na carta de Paulo aos efésios, justamente por que essas divulgações de atitudes nada cristãs demonstram que não houve mudanças naquilo que antes era vivido (Ef 2.2-3). Se não houve mudanças, não houve conversão. E se não houve conversão, prevalecem as vontades pessoais do passado (Rm 8.5). E prevalecendo as vontades pessoais, não há espaço uma vida nova em Cristo (2 Co 5.17). Simples assim!
Compreenda, portanto, que o cristão deve sim usar todas as tecnologias disponíveis para se informar, construir amizades, otimizar o tempo, divulgar o evangelho e muitas outras coisas, sem problemas. Mas entenda que um comportamento genuinamente cristão é um dos indicadores que qualifica a entrada pela porta estreita, amém?
Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!
Milton Marques de Oliveira - Pr
FÉ GENUÍNA
FÉ GENUÍNA
“Respondeu-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso” (Lc 23.43)
Lucas era médico, não foi discípulo de Jesus, todavia foi colaborador próximo de Paulo, inclusive acompanhou o apóstolo em suas viagens missionárias, tendo permanecido com ele quando muitos o abandonaram (2 Tm 1.15; 4.11). Lucas deixou claro que seus registros foram presenciados por testemunhas oculares, dando desta forma mais veracidade ao seu escrito (Lc 1.1-4). Seu evangelho, juntamente com os evangelhos de Mateus e Marcos, faz parte dos evangelhos sinóticos pelo alto grau de semelhança nas histórias, possuindo em alguns momentos as mesmas palavras nas narrações.
Perceba que uma prática muito comum no meio evangélico é o cristão desejar receber as bênçãos por meio das trocas com Deus, ou seja, negociando “eu faço isso e o Senhor me abençoa com aquilo.” Pode até acontecer que Deus, operando pela sua infinita misericórdia, realmente conceda ao crente uma benção, mas essa dádiva está longe de ser atrelada ao mérito do homem. Atente que essas bênçãos mediante trocas têm sido amplamente difundidas e sem que se percebam, conduzem o crente a depositar sua fé no seu próprio mérito, naquilo que fez ou que tem feito, abandonando vagarosamente sua crença em Cristo. Reflita sobre isso!
Cumprindo as escrituras, Jesus Cristo foi crucificado entre dois criminosos cujos nomes não foram mencionados pelos evangelistas (Is 53.12). Saiba que a crucificação de pessoas era uma prática adotada pelo Império Romano, que desta maneira amedrontava a população que enxergava naquele procedimento, como seriam tratados os que atentassem contra Roma. Jesus foi crucificado e os dizeres sobre a cruz de “Rei dos judeus” foi uma maneira indireta de intimidar quem desejasse afrontar o imperador, afinal, naquela época a Judeia estava debaixo do domínio romano.
Eram três cruzes. A de Jesus estava no meio e tem-se a presença de dois homens, um à esquerda e outro à direita. Narra a história que um será salvo e o outro condenado. Atente que até o momento de encontrarem Cristo, ambos eram simplesmente pecadores e não tinham nenhuma perspectiva de salvação. Estavam condenados a passarem a eternidade no inferno.
Pode-se conjecturar que esses dois salteadores eram pessoas comuns naquela sociedade, sem nenhuma condição social que lhes proporcionassem algum privilégio ou algum benefício diante dos crimes que cometeram. Nasceram debaixo do pecado e estavam triplamente perdidos: primeiro foram pendurados na cruz, a morte era questão de tempo e a terceira, eles não tinham nenhuma expectativa de libertação (Rm 3.23).
“Senhor, Lembra-te de mim quando entrares no teu reino” (Lc 23.42). Essa foi a frase que salvou um deles. Atente que ambos estavam a mesma distância de Jesus e enquanto um blasfemava contra Cristo o outro clamou por salvação, teve fé e recebeu naquele momento a graça de Deus (Lc 23.39). Perceba que ele fez uma curta oração tirada do fundo de seu coração e Jesus lhe deu a garantia de naquele mesmo dia, morreria para o mundo e ganharia o paraíso (Lc 23.43).
Veja que foi uma oração simples, todavia, objetiva e direcionada a quem tinha pleno poder para não só escutar o seu clamor, mas salvá-lo da perdição eterna. Perceba que em nenhum momento o ladrão atravessou seu clamor a um intermediário e nem há registros de que tenha usado um talismã, uma moedinha da sorte ou um amuleto para ser atendido por Jesus (2 Tm 2.5). Nem há nenhum registro bíblico que este homem tenha participado de alguma “campanha” com a finalidade de receber a benção, como se fosse possível agendar Deus para vir e abençoar em determinada data e hora. Foi salvo pela fé, simplesmente pela fé (Jo 3.16). Atente para isso!
A Bíblia relata que Jesus morreu antes deles, portanto, pela proximidade ambos tiveram tempo de ouvir as últimas palavras de Jesus, pronunciadas nos momentos finais que antecederam sua morte (Jo 19.30). Antes de entregar o Espírito, Cristo demonstrou seu grande amor, não só perdoando seus inimigos e agressores, como ainda garantiu a salvação ao ladrão que se arrependeu (Lc 23.34).
Estar próximo de Jesus não foi suficiente para produzir arrependimento e fé naquele ladrão que não se salvou, de forma contrária, ele estava perto, não se arrependeu e pecava blasfemando. Este detalhe é um exemplo perfeito para os dias atuais quando muitos se dizem próximos de Cristo, mas distantes para arrependerem-se de seus pecados. Saiba que as bênçãos virão sim, mas por meio de uma fé pura, genuína e sincera. Creia nisso!
Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!
Milton Marques de Oliveira - Pr