Milton Marques de Oliveira - Comunidade Evangelística Ouvindo o Clamor das Nações
Milton Marques de Oliveira

Milton Marques de Oliveira

Domingo, 16 Julho 2017 16:38

15/07/2017 - JOVENS CONECTADOS EM CRISTO

Sábado, 15 Julho 2017 14:08

14/07/2017 - "MULHERES MOVIMENTANDO O REINO"

Quarta, 12 Julho 2017 09:07

TRINCHEIRA

TRINCHEIRA

“Pois quero que saibais quão grande luta tenho por vós, e pelos que estão em Laodicéia, e por quantos não viram a minha pessoa;” (Cl 2.1)

 

Esta carta, de autoria de Paulo foi escrita por volta dos anos 60 DC, quando o apóstolo já estava em Roma, cumprindo prisão. Muito provavelmente a comunidade cristã da cidade de Colossos foi estabelecida de forma direta por Epafras e certamente por influência das pregações de Paulo (Cl 1.4). Na carta se percebe que o apóstolo Paulo nunca esteve em Colossos, mas em decorrência da entrada naquela comunidade de ensinos filosóficos e ensinamentos com conteúdo herético contrários ao que ele, Paulo, havia ensinado, achou por bem escrever a carta como forma de adverti-los sobre estes ensinos que até tinham alguma sabedoria humana, mas de nada valia senão para satisfação do ego daqueles que a professavam (Cl 2.8).

Atente para o egoísmo do ser humano. Deseja o sucesso para si, para seus entes mais queridos e até deseja que alguns mais chegados também sejam vencedores, mas grosso modo, dentro de cada um, reina um espírito competitivo de maneira que são raras as pessoas que se alegram com o sucesso alheio. Pense nisso!

Paulo teria recebido notícias sobre a introdução de ensinos que contrariavam a salvação pela graça de Cristo e mesmo sem conhecer os irmãos colossenses, se preocupou com eles, deixando claro ao escrever a carta que orava, combatia e lutava por todos, muito embora aquela comunidade conhecesse Paulo somente por ouvir dizer, ou seja, não o conheciam fisicamente. Essa atitude de Paulo apenas retrata o amor que ele sentia pelos irmãos, amor esse citado mais a frente ao pedir que eles se revestissem deste mesmo sentimento, apontado como o vínculo da perfeição (Cl 3.14).

Veja que esse sentimento amoroso por outras pessoas demonstrado por Paulo é coisa rara hoje em dia. Logicamente que as pessoas continuam a orar, continuam a clamar, continuam a fazer suas petições a Deus, todavia, a diferença é que hoje em dia, elas oram pedindo bênçãos mais para si próprias e raramente por pessoas que não sejam próximas. E se porventura essas pessoas sejam desconhecidas, aí que não intercedem mesmo. Observe que mesmo pessoas cristãs e devotas a Deus, o amor citado por Paulo como o sentimento mais perfeito é pouco ou quase nada praticado. Orações de graças por bênçãos concedidas a outras é caso muito raro. Resumindo, as pessoas amam sim, mas um amor dedicado e direcionado aos conhecidos e mais chegados. Reflita isso!

Quase sempre se ouve falar de alguém que por motivos diversos se afastou dos caminhos de Deus. E de maneira quase unânime, o que mais se escuta são críticas e julgamentos à fraqueza espiritual pelo comportamento praticado que levou ao afastamento, e pior, nenhuma oração e nenhuma abordagem física no sentido de trazer de volta aquele que se desviou. Contrário a essa perversa prática de critica, antes mesmo que os irmãos colossenses tomassem o caminho errado, Paulo já lutava espiritualmente pelo fortalecimento e revestimento deles, ou seja, Paulo não desejava que eles se perdessem e distanciassem da graça de Deus. Paulo demonstrava interesse pessoal na salvação de cada integrante daquela comunidade. Paulo tinha visão de reino e não visão de império. Pense sobre isso!

O que de fato incomodava Paulo era que a igreja em Colossos enfrentava forte ataque de pessoas que ensinavam que a salvação poderia ser obtida por meio de um conhecimento especial, que somente alguns mestres possuíam, contrariando todo o ensinamento de Paulo da salvação pela graça de Deus, por meio da fé (Ef 2.8). Isso o levou a guerrear espiritualmente em favor daquela comunidade cristã para que fossem blindados e fortalecidos do pleno conhecimento de Cristo (Cl 2.2).

Compreenda que se hoje existe a importância de cada cristão crescer espiritualmente, também é importante que cada crente, mesmo não sendo conhecido fisicamente, seja edificado a andar com fé nos caminhos do Senhor (2 Co 5.7), por meio das orações de uns pelos outros (Tg 5.16). Paulo discursava, comparando a igreja de Cristo ao corpo humano, ou seja, todos sem distinção fazem parte de um mesmo corpo e, neste contexto, todos têm importância e valor (2 Co 12.27). Infelizmente, hoje em dia pode-se afirmar que são raras essas preocupações. Pense nisso!

Lembre-se, como cristão praticante da Palavra (Tg 1.22), da importância de lutar pelos demais mesmo que não os conheça fisicamente, afinal, nessa guerra, lutamos na mesma trincheira, temos o mesmo general Cristo, combatemos o mesmo inimigo e temos o mesmo alvo que é a vida eterna com Deus, amém? Creia nisso!  

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

Quarta, 05 Julho 2017 09:34

PATERNIDADE

PATERNIDADE

“Não vos deixarei órfãos; ” (Jo 14.18)

João, filho de Zebedeu, foi um dos doze discípulos de Jesus, escreveu seu Evangelho no século I, entre os anos de 85 a 90.  E escreveu com o propósito bem definido de conduzir os homens ao conhecimento e a crença que Jesus era o Cristo (Messias), o Filho de Deus, e desta maneira, crendo, tivessem a vida eterna (Jo 20.20-31).

O versículo acima está contextualizado no ensinamento de Jesus aos seus discípulos, prometendo-lhes o Espírito Santo, o consolador (Jo 14.15-26). Essa promessa foi efetivamente cumprida no dia dos Pentecostes, registrada por Lucas no livro de Atos dos Apóstolos, quando o Espírito Santo desceu enviado do céu (Jo 7.37-39; At 2.2).

Vez por outra os jornais noticiam que uma criança foi abandonada ou deixada em algum ponto das cidades. E depois disso o que se vê é uma complexa e dinâmica atividade protetora envolvendo o Estado e toda a sociedade para não só cuidar dela, mas também descobrir seus pais, e eventualmente providenciar pais substitutos, uma vez que os pais biológicos perderam o sentido moral de paternidade. Somem-se a tudo os trâmites judiciais para imposição de responsabilidade aos pais pelo abandono da criança, além da exploração midiática sobre o assunto. Ou seja, o abandono cria um problema difícil para todos.

Perceba, portanto, em decorrências destes abandonos, que nos dias atuais vive-se uma forte crise de ausência de paternidade. Existe uma quantidade razoável de filhos biológicos abandonados por seus genitores, filhos esses que perambulam pelas cidades, procurando direcionamento para seus caminhos, batendo literalmente a cabeça numa busca desenfreada por proteção e referências paternas que lhe sejam modelos e exemplos em todos os sentidos. Entretanto, se no mundo secular essa situação é comum, creia que Deus não age desta maneira, ELE jamais abandona seus filhos, nunca desampara, ao contrário, é um Pai sempre presente transmitindo segurança, conforto e proteção (Ez 34.11-12).

Pode-se imaginar os pensamentos que transitam pela cabeça de quem foi abandonado. De início o sentimento de rejeição, passa pela incredulidade e finaliza na presunção da inutilidade, ou seja, na cabeça do abandonado, ele não presta para nada, tanto que foi tratado como um objeto sem serventia. Veja que a falta de um pai implica na ausência de um modelo e de um referencial aos filhos, cria a revolta pela situação, distancia o amor familiar e gera incertezas de como será a vida dali para frente. Tudo isso são pensamentos de quem se sente literalmente atirado para escanteio, se vendo sozinho e perdendo o sentido da vida.

Observe que depois da morte física de Jesus, o Senhor permaneceu entre os discípulos tirando-lhes o temor pelos últimos acontecimentos e concedendo-lhes a paz (Jo 20.19). Logo após a ressurreição, Cristo foi para junto de Deus Pai, todavia, prometeu e cumprindo sua promessa ELE mandou o Espírito Santo (Jo 14.16-17).  Deus é um Pai que cumpre aquilo que promete, isto é, ELE é fiel para cumprir (Dt 32.4).

Atente que a filiação de Deus como Pai ao homem é um mistério que ultrapassa o entendimento humano e deve ser enxergado pelos olhos da fé (Jo 1.12). O amor de Deus, como Pai que cuida, zela, protege e se preocupa com seus filhos é mesmo difícil de ser dimensionado pela ótica humana, todavia, basta ver que Deus cuida das flores e das aves do céu, quanto mais cuidará da coroa de sua criação (Mt 6.26). Reflita isso!

Embora algumas pessoas chegam a questionar Deus por fatos que surgem em sua vida, notadamente quando as lutas do dia a dia parecerem não ter fim, compreenda que nas adversidades, nas turbulências e aflições, Deus é um Pai sempre presente ao lado dos seus, fortalecendo, sustentando, concedendo ânimo e coragem para vencer (1 Jo 4.4). Veja em Deus um Pai cheio de amor sob quaisquer condições e circunstâncias que jamais abandona seus filhos. É pai de verdade! (Is 41.10).

Lembre-se que Deus demonstrou ser um Pai amoroso, desde o resgate de seus filhos no Egito, passando pelos cuidados com a alimentação e água no deserto até chegar às terras prometidas. E não parou por aí, posteriormente mesmo com a desobediência do povo israelita, Deus continuou e continua amando, ou seja, um amor eterno, incondicional.

Portanto, ainda que alguns gritem serem “filhos de Deus”, sem serem de fato, Deus não se cansa de demonstrar que é um Pai presente e acessível. Tenha essa certeza, não somos órfãos,  amém? Creia nisso!

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

Domingo, 02 Julho 2017 23:00

02/07/2017 - CULTO DE LOUVOR A DEUS

Domingo, 02 Julho 2017 13:25

01/07/2017 - CEIA DO SENHOR

Quarta, 28 Junho 2017 11:36

TRANSFORMAÇÃO

TRANSFORMAÇÃO

“A mulher, então, deixou o seu cântaro, foi à cidade e disse aos homens: Vinde e vede um homem que me disse tudo quanto tenho feito. Não seria esse o Cristo?” (Jo 4.28-29)

 

João foi o escritor deste evangelho, tendo escrito ainda o livro de Apocalipse e mais três cartas. Dentre os discípulos de Jesus certamente foi quem mais escreveu. Era irmão de Tiago, ambos filhos de Zebedeu e juntamente com o discípulo Pedro, pertenceram ao grupo que mais desfrutou da intimidade de Jesus.

O contexto da passagem mostra o encontro de Jesus com uma mulher samaritana, cujo nome não é registrado. Tem-se que o Mestre e seus discípulos estavam em viagem indo em direção à Galileia e pela geografia do lugar, passariam pela província da Samaria. Samaritanos e judeus não tinham boas relações desde a época da divisão do reino de Israel por questões religiosas. Cansado, Cristo assentou-se próximo ao poço de Jacó, enquanto seus discípulos saíram para comprar comida, ocasião onde aconteceu este encontro (Jo 4.6)

Atente que aquela mulher tinha uma vida por demais desorganizada. Relatou que teve cinco maridos e o atual nem era dela, ou seja, era um amante e ela vivia em adultério (Jo 4.18). Naquela oportunidade Jesus poderia prestar conselhos sentimentais, mas ele objetivou o lado espiritual. Entenda que ante toda desordem na vida daquela mulher, o Mestre viu como causa de sua vida promíscua, a decadência espiritual, ou seja, justamente o pecado que separa o homem de Deus.

Em decorrência de seu confuso comportamento pessoal, perceba que ela era desprezada pelas demais mulheres da cidade, razão de estar só naquela hora apanhando água, e nem por isso ela deixou de dar ouvidos a Jesus. Do Mestre ela observou que Cristo, sendo judeu não tinha preconceito contra ela, samaritana, e muito aprendeu sobre o que é adorar a Deus em Espírito, em verdade e viu naquela ocasião como preencher o vazio de seu coração.

Percebe-se nos dias atuais a existência de muitas pessoas com problemas similares ao dessa mulher. Levam uma vida bagunçada e procuram preencher o vazio de sua existência com drogas, álcool, festas e principalmente com relacionamentos equivocados. Por meio da mídia sensacionalista todos os dias tem-se notícias que determinada celebridade, trocou de parceiro, se envolveu em atos desabonadores ou foi internada em clínicas para tratar de problemas que, mesmo longe, percebe-se serem de ordem espiritual.

Pode-se conjecturar que essa samaritana teve um encontro formidável com Jesus. Embora falasse sobre um Messias que viria, ela teve a oportunidade de não só conhecê-lo como dele recebeu uma palavra que mudaria por completo sua vida (Jo 4.25). Ela ouviu palavras transformadoras que mudaram radicalmente sua visão de mundo.

Assim como essa mulher, não resta nenhuma dúvida que hoje existem milhares de pessoas que precisam de uma palavra de vida e de esperança para estancar a angústia da alma. Para combater as doenças da alma, atualmente muito se fala do amplo emprego de um medicamento prescrito por psiquiatras, campeão de vendas dos laboratórios, conhecido pelo nome comercial de Rivotril, quando na verdade bastaria tão somente um encontro com Jesus. Reflita isso!

Em determinado momento do diálogo, aquela mulher não entendia nada do que Cristo lhe falava. Jesus falava de coisas espirituais e ofertou à mulher a água da vida, ou seja, o Espírito Santo enquanto ela desejava da água natural, da fonte do poço (Jo 7.38-39). Idêntica situação se observa quando nos momentos de grande angústia e extrema dor, muitos ainda procuram por soluções medicamentosas, transitórias e terrenas, quando na verdade o amor e a graça de Cristo são capazes de restaurar a alegria, acabar com o sofrimento e trazer a paz de Deus. Perceba nos dias atuais a existência de muitas pessoas com vida comportamental similar ao da mulher samaritana. Pense sobre isso!

Embora não fosse judia, ela manifestou conhecer as escrituras ao dizer sobre a vinda do Messias que anunciaria todas as coisas e sobre o local de adoração a Deus. Mas conhecer as Sagradas Escrituras não era suficiente, veja que ela levava uma péssima vida comportamental com seus homens, assim como milhares de pessoas nos dias atuais que conhecem a Bíblia de Genesis a Apocalipse, mas a vida que levam não lhes credencia serem chamados seguidores de Cristo. Pense nisso!

Após o diálogo com Jesus ela foi ao encontro dos moradores da cidade, não para arrumar outro marido, mas para dar a eles a informação de ter conhecido alguém que transformou sua vida e que poderia também mudar a vida deles (Jo 4.28). Perceba que ela recebeu a benção e não foi egoísta, seu coração estava transbordante e ela entendeu a necessidade de dividir sua alegria com os demais. A ação dela em noticiar Cristo, proporcionou aos samaritanos durante dois dias, receber ensinamentos de Jesus e disso muitos creram na Palavra (Jo 4.40-41). Entenda que era um judeu ensinando aos samaritanos, era Cristo demostrando amor e compaixão sem preconceito. Reflita!

De pecadora, adúltera, conhecedora das escrituras com péssimos hábitos comportamentais, a uma pessoa transformada! Ela conheceu Jesus e se tornou uma mulher que levou o amor e a graça de Deus a outras pessoas (Mc 16.15). Cristo pode transformar a sua vida, creia nisso!

 Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre.

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

 

Quarta, 21 Junho 2017 09:28

MULTIDÕES

 MULTIDÕES

“11; Pouco depois seguiu ele viagem para uma cidade chamada Naim; e iam com ele seus discípulos e uma grande multidão.    12; Quando chegou perto da porta da cidade, eis que levavam para fora um defunto, filho único de sua mãe, que era viúva; e com ela ia uma grande multidão da cidade. “ (Lc 7.11-12)

 

Coube ao Evangelista Lucas registrar a ressureição do filho de uma mulher viúva, cujos nomes não são mencionados, informando apenas que a mãe era residente na cidade de Naim e que o defunto era o seu único filho. O discípulo Mateus, o evangelista Marcos e o discípulo João nada registraram sobre este milagre operado por Jesus. Antes de chegar a cidade de Naim, Jesus curou a enfermidade do servo de um centurião romano. Reconheça que no século I aquela mulher viúva e sem filhos para lhe ajudar no sustento, iria passar por muitas dificuldades, mas ela não esperava que algo sobrenatural fosse acontecer e mudar sua vida.

Perceba nos versículos acima a citação de duas multidões em pleno contraste. Uma entrando na cidade e outra saindo. A que entrava na cidade era composta pelos discípulos e aquelas pessoas que seguiam Cristo, acompanhando seus passos por onde quer que ele fosse. A outra multidão, saía da cidade e acompanhava a viúva, levando o defunto para o cemitério.

Frequentemente a mídia mostra confrontos de multidões, desde as grandes massas de torcedores de times de futebol, passando por protestos, manifestações políticas e outras reivindicações até multidões de estudantes ocupando escolas públicas. Essas multidões aqui citadas possuem em comum o objetivo de confrontar. E do outro lado, sempre há uma outra multidão, apta para o confronto físico.

Quando Jesus se aproxima da cidade de Naim, as multidões se encontram e não houve registro de nenhuma briga e nenhum tumulto, muito embora essas multidões tinham posições distintas e antagônicas. A multidão que acompanhava Jesus caminhava com alegria, era composta por pessoas felizes da vida e com razão, pois tinham presenciado milagres, curas e libertações, inclusive momentos antes Jesus havia curado o servo do centurião romano e essas pessoas tinham estado presente. Á cada parada do Mestre, essa multidão era alimentada com palavras espirituais que os fortalecia e sustentava na lida diária.

Noutro giro, a multidão que acompanhava o cortejo do defunto ia triste, desconsolada, caminhava sem esperanças. Ela levava para o cemitério não só o sonho daquele garoto, mas também os projetos e as expectativas daquela mãe. Pode-se conjeturar que no imaginário materno, ela enxergava o filho construindo uma família, sendo pai e ela abraçando os netos. Eram sonhos bons, maternos como sonhos de toda mãe.

Perceba que uma multidão seguia a vida e a outra multidão transportava a morte. Uma procurava pela vida, seguia Jesus, aspirava o começo em muitos aspectos. Outra seguia a morte e apresentava o fim. Uma aplaudia as curas, transformações e maravilhas e a outra caminhava de cabeça baixa, triste e chorosa, ou seja, era somente dor e lamento. Pense nisso!

Até aqui, entenda a existência de somente dois lados entre essas multidões. Não há uma multidão intermediária. Nas arquibancadas de futebol o confronto é de uma torcida contra outra, desejando a vitória de sua equipe.  Essas duas multidões que se encontraram na entrada da cidade de Naim, não tiveram um confronto físico, mas travaram uma grande batalha de natureza espiritual. Uma caminhava para a morte, para o fim, mas a que seguia Cristo anunciava a liberdade, proclamava a vida, anunciava a esperança (Jo 14.6). Reflita!

Compreenda nos dias atuais a existência de dois sistemas de vida, distintos e separados por um abismo em seus conceitos. Um sistema moralmente bom, sob a autoridade de Deus e um sistema mal e perverso, conduzido e dirigido por Satanás. Um sistema divino que conduz para vida eterna no céu e o outro sistema que aprisiona, mata, destrói e leva para uma vida também eterna, mas no inferno. Creia nisso!

“Nele estava a Vida, e a Vida era a Luz dos homens” (Jo 1.4). Lembre-se que aquela multidão que conduzia o defunto caminhava para enterrar, destruir os sonhos da viúva e de seu filho, entretanto, aquilo que seria o ponto final e ato derradeiro, Jesus colocou uma vírgula e uma ali nasceu uma nova história. Entenda que os planos de Deus são singulares, únicos para cada pessoa. Antes mesmo que o filho daquela viúva nascesse, Deus já havia escolhido aquela situação para glorificar o Seu nome (Ef 1.4). A morte do garoto não foi o fim, mas o começo de uma nova história marcada justamente para aquele dia e àquela hora. No tempo de Deus!

Você sabe, mas não custa lembrar, há uma multidão que caminha diariamente para a morte, anunciando o fim, carregando choro, dores e lamentações. Mas Cristo é o único que tem o poder de dar alegrias, trazer vida e esperança. Creia nisso, amém?

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

 

Domingo, 18 Junho 2017 23:16

18/06/2017 - CULTO DE LOUVOR A DEUS

PUBLICIDADE