Minist�rio Ouvindo o Clamor das Na��es

MÁSCARAS

“para que vos torneis irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração pervertida e corrupta, na qual resplandeceis como luzeiros no mundo.” (Fp 2.15)

Não existem dúvidas que o apóstolo Paulo foi o autor dessa carta à comunidade cristã que estava localizada na cidade de Filipos, aliás, foi nessa cidade que foram registradas as conversões de uma mulher de nome Lídia, de um carcereiro e sua família e a libertação de uma moça que era dominada por uma entidade maligna (At 16). A carta á igreja da cidade de Filipos foi escrita quando Paulo estava encarcerado na prisão em Roma e trata-se de uma carta cheia de afetos e que mostrava o agradecimento pela ajuda financeira que eles enviaram ao apóstolo. Dentre outros assuntos, a carta apresenta a mais profunda declaração sobre a humildade e a exaltação de Jesus Cristo (Fp 2.5-11).

O contexto da passagem está na revelação exterior da salvação do crente em Jesus, ou seja, no que o homem exterioriza em ternos de comportamento e atitudes perante o meio em que vive (Fp 2.12-16).

Algo que incomoda bastante as pessoas é a vida dupla de gente conhecida, são as chamadas máscaras. Em casa, junto a família são amáveis e solícitos e fora do ambiente doméstico são brutos e agressivos. Com os amigos da faculdade  ou com os irmãos da igreja são amorosos e doces, mas rancorosos e cheios de ira com os colegas da empresa. Enfim, a vida dupla parece não combinar com essas pessoas, mas mesmo assim elas se esforçam para manter os dois padrões. A bem da verdade é como essas pessoas usassem máscaras, uma máscara para cada ambiente e assim, eles seguem a vida.

Era visível a preocupação do apóstolo Paulo para com aqueles irmãos, advertindo-os para darem atenção ao que é honesto, ao que é íntegro e isso com vistas a demonstrar às pessoas de fora da igreja que eles tinham sim, uma vida transformada e não poderiam mais viver a vida de outrora. O texto fala de se tornarem irrepreensíveis, ou seja, sem mácula, sem mancha de forma que conduzissem suas vidas dentro dos padrões divinos.

Compreenda que todo cristão faz parte da sociedade e do meio onde vive, quer seja no trabalho, na escola e nos relacionamentos e nesse sentido, diante de toda a decadência social, o cristão deve se manter altivo e ter postura diferente. Noutras palavras, o cristão deve conduzir  sua vida na contracultura de uma cultura perversa e corrupta. Considere que para aqueles que não comungam a doutrina cristã não é problema dar calote financeiro no comércio, mas para o crente em Jesus isso não deve nem ser cogitado. Reflita!

Interessante é que muita gente nos dias atuais faz pesados julgamentos em desfavor dessa geração, como se ela fosse realmente a pior geração de todos os tempos, todavia, essa análise, além de estar equivocada mostra que não houve a correta interpretação do texto (Fp 2.15). A geração em que o apóstolo Paulo vivia  não era nada correta, ele mesmo afirmou que se tratava de uma geração perversa e corrupta, portanto, o problema não se encontra nas gerações, mas está na natureza humana, que gosta de máscaras e leva uma vida dupla. Homens e mulheres são maus, cheios de pensamentos malignos e só por meio da ação convincente do Espírito Santo é que se pode exteriorizar mudanças para fazer o bem, para ser honesto, para ser íntegro e obediente a Deus (Jo 16.7-11). Guarde isso! 

“..resplandeceis como luzeiros no mundo.” (Fp 2.5).Paulo explicava àqueles irmãos em Filipos que eles deveriam resplandecer como pontos de luz em meio a escuridão, ou seja, o papel de cada homem e cada mulher, de todas as gerações, crentes em Jesus é ser ponto de luz em meio as trevas. Isso não só naquela época, mas hoje e amanhã, entretanto, nos dias atuais, o que mais se vê é ditos homens e mulheres de Deus, fazendo mais marketing das obras do diabo pelas suas ações e atitudes, do que efetivamente, divulgando a mensagem do evangelho por meio de comportamentos corretos e honestos. Hoje, muitos se tornam cartas vivas do maligno, quando promovem arruaças, brigas e agressões, são caloteiros e corruptos, enganadores e vivem criando confusões nas famílias, nas empresas, no comércio e em inúmeros outros ambientes. Basta tão somente atentar nos noticiários quem são os personagens envolvidos.

Considere finalmente que os portadores das mentiras, de comportamentos inadequados e impróprios não somente enfraquecem a mensagem do evangelho como afastam as pessoas de Deus. Fuja disso e viva de maneira digna do evangelho, afinal de contas a fé cristã exige determinados procedimentos e condutas próprios de um discípulo de Cristo, amém? Um forte abraço.

Jesus Cristo Filho de Deus continue abençoando sua vida.

Milton Marques de Oliveira - Pr

IGUALDADE

“…porque aos que me honram honrarei, porém os que me desprezam serão desprezados.” (1 Sm 2.30)

Outrora havia um só volume do livro de Samuel, todavia, quando da tradução do Antigo Testamento da língua hebraica para o grego, os setenta e dois tradutores judeus, entenderam ser necessário que aquele único volume fosse dividido em duas partes, ficando como se conhece atualmente: dois livros, primeiro e segundo Samuel. A narrativa doprimeiro livro de Samuel apresenta o milagre do nascimento do próprio Samuel, cuja mãe Ana era estéril, mostra o governo de Saul e a indicação divina do jovem Davi como futuro rei de Israel após a desobediência de Saul (1 Sm 16.1-13).

O contexto da narrativa mostra que Eli era o sacerdote de Israel na cidade de  Siló, onde ficava o tabernáculo de Deus. Hofni e Fineias eram seus filhos, todavia, ambos tinham péssimos comportamentos e em razão disso, Deus trouxe juízo tanto ao pai Eli como a seus filhos (1 Sm 2.12;4.21).

Contrariamente a seu pai Eli, homem íntegro e honrado, Hofni e Fineias levavam uma vida com total irresponsabilidade nas atividades do tabernáculo. Embora os dois sejam mencionados como “sacerdotes do Senhor”, na verdade suas posturas e atitudes não eram condizentes com a função. Mais a frente, o texto diz que eles eram “filhos de Belial”, tal a perversidade que tinham em seus corações (1 Sm 2.12-17). Ou seja, eles não nutriam nenhum temor a Deus e executavam as atividades religiosas visando seus próprios interesses, eram corruptos, se envolviam em práticas imorais tendo relações sexuais com as mulheres que ajudavam nas tarefas do tabernáculo, eram violentos e roubavam de seus compatriotas as ofertas e, nesse sentido, davam péssimo testemunho perante o povo que vinham para o sacrifício (1 Sm 2.12-22).

O comportamento da dupla chegou aos ouvidos de todo o povo, até porque cada ato deles era espalhado por quem se sentia incomodado com aquela situação e isso fez com que seu pai Eli os advertisse, todavia, eles não acataram a correção. Não se arrependeram de seus atos e diante disso veio a justa retribuição de Deus. Noutras palavras, veio a contrapartida pelos atos realizados, plantaram o mal e colheram a morte (1 Sm 2.34; Gl 6.7). Reflita!

Muito embora o sacerdote Eli não tomasse parte nas falcatruas perpetradas pelos seus filhos, considere que ele foi complacente com as atividades ilegais que eles cometiam e não adotou nenhuma medida no sentido de mitigar seus comportamentos. Mesmo advertidos, eles continuaram nas práticas erradas. Importante considerar que Deus os honrou chamando-os para o oficio sacerdotal, todavia, não houve igualdade de tratamento, não houve a contrapartida e os dois irmãos não honraram a Deus. Justamente neste ponto, Deus usou um homem do povo para decretar a sentença: “porque aos que me honram honrarei, porém os que me desprezam serão desprezados.” (1 Sm 2.30)

Traga essa narrativa para os dias atuais e veja que a mudança está basicamente na geografia. Ainda se percebe em muitos ambientes homens e mulheres que foram chamados por Deus para exercer determinados ministérios e que estão se comportando como os filhos de Eli. Vivem em meio a ambientes religiosos, estão dentro, mas o coração está fora, exercem suas atividades na mentira, no engano, na fraude e na imoralidade. Levam suas vidas como se não houvesse amanhã, ignorando que as consequências de seus atos vão chegar por meio da justiça divina. Pense nisso!

Infelizmente a prática do pecado tem conduzido muita gente para caminhos tortuosos e, pior que isso, tem causado impacto em parentes e pessoas próximas. Atente que Hofni e Fineias tiveram a oportunidade de arrependerem-se do mal que praticavam quando foram advertidos pelo pai, mas não deram crédito e continuaram na vida torta. Mais tarde ambos morreram numa batalha e ao receber a notícia da mortes deles, o sacerdote Eli veio a morrer também e a tragédia não ficou por aí. Grávida, a mulher de Finéias entrou em trabalho de parto e também faleceu, sobrevivendo a criança (1 Sm 4.18-22). Compreenda que Deus honra e prestigia aqueles que lhe dão honra e de forma igualitária, creia que Deus não honrará aqueles que lhe desonram (Gl 6.7). Fácil de entender e fácil de praticar. Guarde isso e viverá! Forte abraço

Jesus Cristo Filho de Deus continue abençoando sua vida e seus projetos!

Milton Marques de Oliveira - Pr

ÚLTIMA OPÇÃO

“Ela já tinha sofrido demasiado sob os cuidados de vários médicos e gastara tudo o que possuía; porém, em vez de melhorar, ia de mal a pior.” (Mc 5.26)

João Marcos era o seu nome, sua mãe era Maria, todavia o evangelista Marcos ficou mais conhecido simplesmente por Marcos (At 12.12). Era amigo de Pedro de quem recebeu muitas informações e assim escreveu sua narrativa sobre o Ministério de Jesus. Historicamente, segundo os teólogos, o evangelho de Marcos foi o primeiro a ser escrito seguido pelos de Mateus e Lucas, por esta razão os três são conhecidos por evangelhos sinópticos, por terem textos em comum e na mesma sequência. A narrativa de Marcos teve como destinatário o mundo romano e apresenta Jesus como o Deus que veio para servir.

O versículo acima possui registro também em Mateus e Lucas está ambientado na cura de mulher que sofria com uma hemorragia por doze anos. Consta que essa mulher ao tocar na orla das vestes de Jesus recebeu a cura de seu mal (Mc 5.24-34).

Existem situações na vida de muita gente que perdura por anos a fio sem uma solução. Há casos de pessoas que até se acostumam com sua condição, pois mesmo lutando para se livrarem de seu mal, acabam não conseguindo por circunstâncias alheias á sua vontade. Existem diversos exemplos mundo afora, mas dentre essas situações tem-se as doenças da alma, as angústias e as tristezas que tanto mal causam ás pessoas.

O texto fala de uma mulher que sofria de uma hemorragia que perdurava há doze anos e, no século I, ainda era aplicável o entendimento que uma mulher nas condições apresentadas era tida por impura. Não se sabe se a menstruação dela era frequente ou se  era constante, mas pode-se pensar que fosse frequente e mesmo assim, a hemorragia a tornava impura aos olhos da lei mosaica (Lv 15.19). Assim, ela se via excluída das atividades sociais e logicamente das religiosas. O seu problema lhe causava dois dissabores, um era a perda de sangue e consequentemente uma provável anemia, e o outro pelas regulamentações da lei. Enfim, um ditado popular e atual, diz que miséria pouca é bobagem, e nesse sentido tem-se que a vida dela era muito difícil.

Entendendo ainda que a medicina daquela época não reunia tanto conhecimento para erradicar o seu mal, pode-se concluir que ela passou por diversos tratamentos, todos eles, sem exceção, não resolveram nada. O texto diz que ela fez diversas idas e vindas aos médicos e isso ocasionou que seu dinheiro se perdesse nas tentativas de cura. Marcos explica que além de gastar sem dinheiro, sua hemorragia só fazia piorar (Mc 5.26). Mais uma vez, se percebe que sem dinheiro e com o mal piorando, sua desgraça só fazia aumentar.

Tudo isso perdurou até que ela ‘ouviu’ falar de Jesus e, num ato de fé tocou nas vestes de Cristo e naquele momento ela se enxergou curada. Resumindo: ela tentou por doze anos a cura de seu mal, gastou dinheiro, gastou tempo e nada dos tratamentos a que se submeteu trouxesse qualquer alívio, nem em seu corpo nem nas finanças. A última opção dela foi justamente Jesus. Foi curada e dali em diante não se ouviu falar dessa mulher, aliás, era anônima pois nem nome os evangelistas lhe deram.

Traga isso para os dias atuais e veja quanta semelhança com milhares de pessoas que tentam de toda maneira a cura de seus males. Quantas pessoas vivem por aí, batendo cabeça aqui e acolá, gastando seus recursos com tratamentos que não trazem nenhum resultado. Muitas dessas pessoas até já se acostumaram com suas situações que nem mais acreditam que podem haver uma solução para seus problemas. Entenda que impura, sem poder andar no meio das pessoas, presa a um cômodo de sua casa, ela simplesmente ‘ouviu’ falar de Jesus e venceu o medo de sair de casa. Sem sombras de dúvidas, ela saiu com uma firme expectativa de ao menos tocar em Jesus e foi isso que ela fez.

Compreenda que vencer os medos, ultrapassar a barreira do receio e dar o primeiro passo em busca de uma solução tem sido o desafio de muita gente. Tudo isso se resume em fé e convicção de que está fazendo a coisa mais acertada. Hoje centenas de milhares também ouvem falar de um Jesus que cura, que muda, que faz e opera milagres, mas presos em seus casulos, não conseguem vencer seus medos e continuam paralisados. Infelizmente essas pessoas tendem a se acostumar com suas tristes realidades. Reflita nisso!

Tudo na vida tem suas prioridades, mas a história dessa mulher mostra que Jesus foi a sua última opção, mas foi justamente a melhor decisão que ela tomou. Depois dos tratamentos que não deram resultado e depois do dinheiro gasto, ela tentou Jesus. Saiu de casa com a expectativa de ser curada e foi mesmo curada. Guarde isso: tenha Jesus como prioridade em sua vida, não deixe que ELE seja a sua última opção. Combinado? Forte abraço

Jesus Cristo Filho de Deus continue abençoando sua vida.

Milton Marques de Oliveira - Pr