Milton Marques de Oliveira
05/01/2023 - CULTO DAS PRIMÍCIAS
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RESPOSTA
RESPOSTA
“E quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo:” (Jo 16.8)
João é conhecido pelos teólogos e estudiosos como o discípulo amado e juntamente com Pedro e Tiago, foram os discípulos mais próximos de Jesus. Dentre os doze discípulos certamente foi João quem mais escreveu, sendo de sua autoria três cartas, o quarto evangelho e o livro de Apocalipse. Outrora, João era conhecido pela sua maneira explosiva de lidar com as circunstâncias que apareciam em sua vida, e posteriormente, se tornou o discípulo que escreveu sobre o amor. Noutras palavras, sua vida é modelo de grande transformação.
Falando a seus discípulos sobre o Espírito Santo, Jesus disse que após sua morte e ressureição, ele teria três funções bastante específicas. Convencer o mundo do pecado, da justiça e do juízo de Deus (Jo 16.7-12).
Considere que existem pessoas muito capacitadas em suas áreas de atuação. Médicos, engenheiros, professores, empresários, atletas, advogados e centenas de outras profissões são ocupadas por gente extremamente qualificada. São pessoas que ganham medalhas por seus feitos, são condecoradas e reconhecidas por onde passam pela excelência de seu conhecimento. Nessa toada, é bem possível que elas se tornem confiantes demais em si mesmas e isso pode ser temerário. Afinal de contas, a autossuficiência humana é perigosa e pode trazer percalços, principalmente os de cunho espiritual.
Lembre-se que por um período de três anos, Jesus instruiu e orientou seus discípulos. Estava com eles o tempo todo conversando sobre as coisas do reino de Deus, inclusive, depois de sua morte e ressureição, Jesus ainda ficou com eles por quarenta dias, falando acerca das coisa do reino. Ou seja, Jesus ressurreto deu um curso intensivo de quarenta dias aos discípulos, capacitando-os para anunciarem a graça e o amor de Deus às pessoas (At 1.3). E isso eles fizeram com louvor. A narrativa de Lucas em Atos diz que Pedro fez dois sermões, o primeiro três mil pessoas se renderam a Jesus e no segundo foram mais cinco mil pessoas. Oito mil pessoas creram em Jesus, se arrependeram de seus pecados e se tornaram novas criaturas (At 2.41; At 4.4).
Um detalhe interessante era que os discípulos apenas testemunhavam o que tinham ouvido de Jesus e/ou diziam sobre os milagres que eles mesmo presenciaram. Mas no plano da reconciliação orquestrado por Deus para resgatar o homem, os discípulos eram apenas instrumentos. Eram apenas ferramentas que anunciavam a graça salvadora de Deus. O personagem principal era e continua sendo o Espírito Santo que atua em três áreas distintas. No pecado, convencendo homens e mulheres da vida errante que eles levam diante de Deus. Na justiça, convencendo homens e mulheres que ninguém tem competência para justificar a si mesmo e no juízo, convencendo homens e mulheres que haverá um juízo, Deus julgará o mundo (Jo 16.9-11).
Nesse sentido, nas palavras do apóstolo Pedro, ele ensinava que deve os cristãos se santificarem a Cristo de maneira a se prepararem para responder a todos que por ventura pedirem a razão da esperança que há em cada um (1 Pe 3.15). Ou seja, não é segredo para ninguém que somos parte de uma sociedade decadente, tanto moral como espiritual e que todo crente, embora esteja nesse mundo, não pode com este mesmo mundo compactuar, afinal, o cristão, pela fé, é cidadão do céu. Reflita nisso!
Assim, diante da ação do Espírito que convence o homem de sua miséria espiritual, homens e mulheres devem reagir respondendo com a confissão dos pecados e arrependimento dos atos praticados, e mais, gerando frutos dignos dessa ação. Se cometia o pecado, deixa de cometer, até porque não vale arrependimento da boca pra fora. O fruto do arrependimento deve ser visível comprovando a transformação no coração. Fora disso, não houve arrependimento e logicamente o pecado ainda domina o homem. Guarde isso!
E mais, diante do convencimento da justiça de Deus, a resposta é mostrar louvor e gratidão, uma vez que ninguém por melhor que seja, ostenta capacidade de salvar a si mesmo. A justiça de Deus é aplicada somente pelo sacrifício de Jesus na cruz. A reação é reconhecer o que Jesus fez na cruz, portanto, os méritos da salvação e reconciliação são de Cristo. Noutras palavras, é necessário se encantar com o sacrifício de Jesus e desencantar de si mesmo. E convencidos do juízo de Deus que virá, a reação do homem é temor e reverência, é reagir com um despertamento espiritual, sabendo que somente uma vida com boas práticas pode mudar o curso da história de cada um. Enfim, diante da ação do Espírito Santo na vida de cada um: “dê respostas contra o pecado, se encante com a justiça da cruz e creia no juízo de Deus”. Amém? Um forte abraço.
Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe!
Milton Marques de Oliveira - Pr
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CONTRACULTURA
CONTRACULTURA
“Entre vós sou como aquele que serve” (Lc 22.27).
Lucas não foi discípulo de Jesus e seu evangelho está fundamentado no que outras pessoas viram e/ou presenciaram (Lc 1.1-4). Sua narrativa é direcionada a um amigo de nome Teófilo e de maneira muito específica Lucas coloca Jesus como o Deus de toda bondade e misericórdia pelos doentes, pelos maltratados, pelos abatidos e por toda gente que carecia de um toque de Deus para a vida. Reflita nisso!
A passagem acima se ambienta numa discussão entre os discípulos sobre quem seria o maior dentre eles e Jesus os ensina sobre a relevância de quem serve (Lc 22.24-27). Essa mesma passagem encontra-se também mencionada nos evangelhos de Marcos e Mateus, com pequenas diferenças (Mt 20.20-28, Mc 9.33-37).
Servir é um ato de ajudar aqueles que necessitam de alguma coisa. Num mundo onde a competição é a palavra que predomina em todos os cenários, certamente que aquele que ajuda ou que auxilia está mesmo na contramão da vida. Veja que em tudo, as pessoas competem, seja na faculdade, seja no local de trabalho, nos esportes e numa infindável gama de atividades. Servir o outro se tornou o grande desafio e está na contracultura do mundo.
A narrativa de Lucas mostra uma discussão sobre quem era o maior dentre os discípulos e muito embora fossem seguidores do Mestre, naqueles corações havia a perversa fagulha da competição. Todos desejavam ser o maioral, quando na verdade aos olhos de Jesus, todos eles tinham sua importância no reino. Bastava ver que entre os doze, havia uma mescla de homens escolhidos sob diferentes critérios. Dentre os escolhidos por Jesus estavam pescadores, um coletor de impostos e um patriota extremado/revolucionário. Portanto, era natural que vindos de hábitos e ambientes diferentes, eles cobiçassem mesmo a primazia como forma de demonstração de força e poder.
Atente que desde o seu nascimento, o homem carece de ser ajudado. Quando pequeno e nos braços dos pais, depende de ser alimentado, cuidado e protegido. Cresce e depende ainda do auxílio de outras pessoas para aprender a ler e escrever e mais tarde ainda depende de muitos para ter uma profissão e ser capacitado a tocar a vida. Ou seja, passou boa parte da vida sendo servido.
Jesus deixou claro na discussão dos discípulos que ele mesmo veio para servir. Veio com uma missão específica de reconciliar o homem com Deus e fez isso com excelência, se entregando por inteiro a um sacrifício insano e cruel. Daquela discussão originou-se a iniciativa de Jesus em lavar os pés dos discípulos, como forma demonstrativa de servi-los com humildade. Era Jesus dando o exemplo!
Compreenda bem que as pessoas podem ajudar e auxiliar de diversas maneiras. Há uma visão equivocada que somente os mais abastados devem ajudar, quando na verdade, o ato de servir independe do fator financeiro, independe do status e da classe social. Ajudar e servir alguém implica em um gesto de amor cristão e este amor deve ser exteriorizado, de forma a atingir quem dele necessita. Servir alguém significa que dentro do reino de Deus não existe maioral e muito menos um sistema competitivo voltado para tirar do caminho pessoas que estão na mesma jornada, buscando o mesmo alvo. Noutras palavras, ser cristão é caminhar na contracultura! Guarde isso.
“E havia em Jope uma discípula chamada Tabita, que traduzido se diz Dorcas. Esta estava cheia de boas obras e esmolas que fazia.” (At 9.36). Única mulher que foi chamada de discípula e Lucas deixou registrado que ela servia ao povo com dedicação e devido a essa disposição em servir, era querida por todos. Tabita, discípula do Mestre, imitava Jesus fazendo o bem aos que moravam em sua cidade, servindo-os na confecção de roupas e com atos de caridade que certamente não eram poucos (At 9.39).
Traga o ato de servir ás pessoas como um ato contracultural. Muita gente precisa apenas de alguém que os escute, outros precisam de abraços, de atenção e logicamente, existem aqueles que precisam de alimentos físicos, mas o certo é que ajuda e auxílio estão no cerne da essência cristã. Todos podem servir e serem servidos, basta tão somente a disposição de se colocarem ativos no reino de Deus. Sirva alguém e verás o quanto podes tornar alegre três corações: o seu e o do outro e o de Jesus. Um forte abraço.
Jesus Cristo Filho de Deus continue abençoando sua vida.
Milton Marques de Oliveira - Pr