Minist�rio Ouvindo o Clamor das Na��es

SOLUÇÃO

“Então, eles saíram correndo por toda aquela região, começaram a trazer os doentes em camas e os levavam para o lugar onde sabiam que Jesus estava”. (Mc 6.55)

Segundo os historiadores e teólogos, o evangelho de Marcos foi o primeiro a ser escrito e as narrativas de Mateus e Lucas se basearam em muitos aspectos na fonte que é Marcos, daí estes três evangelhos serem conhecidos por sinópticos, tal a semelhança das narrativas entre si. O evangelista Marcos não foi discípulo de Jesus, mas era amigo de Pedro de quem recebeu muitas informações para escrever o seu evangelho. Dois detalhes sobre Marcos merecem atenção: estava presente durante a crucificação de Jesus e ao ser abordado pelos guardas, ele que estava envolto em um lençol, jogou essa peça para trás e fugiu sem roupas (Mc 14.51-52). Noutra ocasião, ele foi o pivô de um desentendimento entre o apóstolo Paulo e Barnabé, quando estes dois decidiam o destino de uma viagem missionária (At 15.36-19).

Ambientando a passagem acima, tem-se que Jesus andava por toda a região, e dentre as suas andanças, verifica-se que muitas pessoas iam ter com ele e nesse encontro Jesus dava a solução de seus problemas, pois todos quantos o procuravam voltavam curados de suas dores (Mc 6.55-56). Reflita!

Muito embora existam pessoas que optam pela solidão ou pela vida longe de tudo e de todos, considere que a vida carece de encontros e de companhias. Deus não criou o homem para viver solitariamente e isolado, mas o criou de forma que ele procurasse por viver junto com outras pessoas, um auxiliando o outro. Ou seja, no projeto de Deus para a humanidade não há espaço para uma vida cheia de problemas, até porque muitos problemas encontram sua solução em outras pessoas.

Perceba que Jesus atendia todos que iam ao seu encontro. Foi assim com milhares de pessoas anônimas que partiam de seus lugares indo até onde estava aquele que os receberia. E não somente os receberia, mas fazia questão de curá-los de suas enfermidades, de suas dores e dar um direcionamento de vida. Veja que Jesus recebeu um homem de nome Nicodemos, um dos líderes dos Judeus e lhe enfatizou a necessidade de uma mudança espiritual, ou seja, para a sua cegueira espiritual a solução era um novo nascimento (Jo 3.2). Indo na contracultura da época, Jesus recebeu mulheres e ao recebê-las, mostrou ao mundo que a solução para aquela sociedade patriarcal, era um tratamento digno e respeitoso para elas (Jo 4.9). Enfim, todos os que se encontraram com Jesus puderam sentir o grande amor que ele nutria pelas pessoas, assim como hoje.

Compreenda bem que problemas não resolvidos ocupam a mente de muita gente. Enfermidades, desajustes familiares, privações, confusões de toda espécie e uma infinidade de outras situações nem sempre acham soluções nos corações de homens e mulheres. E para equacionar esses desencontros, o mundo oferta uma gama interminável  de possibilidades, cada uma delas garantindo o sucesso e/ou a vitória contra a causa da aflição.

“.. para os homens é impossível, mas não para Deus, porque para Deus todas as coisas são possíveis.” (Mc 10.27) Nas palavras de Jesus, para as coisas normais e rotineiras, cabe ao homem solucionar, entretanto, dentro da própria limitação humana, aquilo que escapa da habilidade e competência humana em resolver, entra o poder sobrenatural de Deus. Noutras palavras, a limitação humana apenas mostra que a resolução de muitos problemas não estão nas mãos do homem. Atente bem que nenhum homem e nenhuma mulher, por mais sagaz e inteligente que seja, tem a capacidade de tomar das mãos de Deus a condução da sua história. Assim, pode-se entender que não há nenhum problema que Deus não possa resolver. Pense nisso!

O texto diz que todos que iam á procura de Jesus, voltavam curados, iam de uma maneira e retornavam de outra forma. Pode-se imaginar aqueles que iam acamados, carregados por seus familiares e amigos e voltavam para suas casas andando. Chegavam cegos, saíam enxergando, se aproximavam cheios de feridas e voltavam limpos. Se aproximavam cheios de rancor e saíam com o coração leve. Chegavam dominados por possessões diabólicas e saíam totalmente libertos. Se aproximavam cheios de culpa e se retiravam justificados. Ou sejam, ninguém voltava da mesma maneira que tinha chegado. Reflita!

“Quem é este?” (Mc 5.41). Essa pergunta foi feita após Jesus acalmar o vento e o mar que teimava em criar ondas assustadoras causando pânico aos seus discípulos. Mas essa pode ser a mesma indagação de muita gente nos dias de hoje, quando problemas crônicos e duradouros encontram a solução em Jesus (Mc 6.56). Indiferente da motivação, essa indagação continuará sendo feita por aqueles que, por meio da fé, procuram por Jesus e são abençoados. Creia que em Jesus há solução, amém? Um forte abraço

Jesus Cristo Filho de Deus continue abençoando sua vida,

Milton Marques de Oliveira - Pr

REMÉDIO

“Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus, nosso Senhor” (Rm 6.23)

A carta aos Romanos foi ditada por Paulo e escrita por Tércio, certamente um amigo e colaborador de Paulo (Rm 16.22). Dentre todas as cartas de autoria de Paulo, Romanos sintetiza a essência do amor e da graça de Deus ao homem, aprisionado em seus pecados. Em Roma, capital da Itália, já existia um grupo de pessoas que professavam a fé em Cristo e embora o apóstolo não os conhecesse, foi levado pelo Espírito Santo a escrever essa carta, conhecida pelos teólogos e estudiosos como a  carta da remissão, da justificação e da salvação em Cristo Jesus.

O capítulo seis da carta de Romanos trata da manifestação de Deus ao homem, porquanto pecador e afastado das verdades espirituais, ensejando o grande livramento da condenação eterna, por meio do sacrifício de Jesus Cristo (Rm 6)

Dados recentes mostram que muita gente, chefes ou não de famílias estão endividadas. Na prática seus nomes foram inscritos nos órgãos de proteção ao crédito e ali elas são identificadas como negativadas para novos créditos. Existem muitas explicações e justificativas para mostrar o problema do endividamento das pessoas, mas a mais plausível está no fato de que as pessoas entendem que no amanhã, elas conseguirão se ver livres da conta efetuando o pagamento. Vagarosamente a realidade não se comporta assim e a dívida vai crescendo até chegar ao ponto de uma dívida impagável e daí pra frente o caso tende a piorar. Considere que as dívidas causam depressão, tristeza e vergonha e muitos passam por grandes constrangimentos em decorrência de contas do passado que não foram equacionadas. Tem sido comuns informações sobre famílias que foram desestruturadas, pais que abandonaram filhos e essas separações causam choro e lamentos. São as consequências físicas advindas dos erros, todavia, depois de quitarem a dívidas, elas estão livres. É uma triste realidade viver nessa situação, mas para se ver livre da situação, há somente um caminho ou uma solução: pagar a conta. Reflita!

De forma comparativa, as atitudes que desagradam a Deus, praticadas pelo homem se assemelha à uma dívida. Muita gente subestima a força do mal e sutilmente vão flertando com o pecado, até que ao final não conseguem mais se livrar das garras do diabo. Tal qual um peixe, foram enredadas e estão presas, quanto mais se movimentam, mais enlaçadas ficam.

Entenda que muitas dívidas foram contraídas por compras ditadas pelo imediatismo, pela precipitação ou mesmo pela maciça propaganda das lojas, enganando o consumidor,  que munido de um dinheiro de plástico  (cartão) não vê ou não percebe o problema que mais cedo ou mais tarde vai lhe atingir em cheio. Noutro lado, o Diabo arma sua estratégia colocando na mente das pessoas que isso ou aquilo não vai trazer nenhum aborrecimento, que podem praticar de tudo e que depois as coisas se ajustam, afinal de contas, na voz do diabo, “o mundo está aí, a disposição para o desfrute e o que importa é ser feliz’. Ou seja, o Diabo investe nas pessoas, de maneira a ganhar sua confiança, e elas iludidas, caem na armadilha. Foram enganadas!

“O pecado não terá domínio sobre vós”(Rm 6.14). Nas palavras de Paulo, é necessário dominar a mente de forma tal que a carne, as vontades e os desejos não podem prevalecer ditando as regras e normas do que fazer ou não fazer. Saiba que pequenos deslizes espirituais começam meio que sem querer, um cigarrinho aqui sem malícia, uma dose de álcool antes do jantar, um clik na pornografia e quando menos se espera, são maços de cigarro, litros de álcool  e um caminho sem volta para satisfazer o mundo do crime e da perdição, abrindo um largo campo de domínio mental, ficando o homem ou a mulher incapazes de quebrar aquilo que antes pensava ser algo inocente. Entenda que o homem deve ser dirigido pelo Espírito de Deus que habita em seu coração (Jo 14.16-17). Reflita nisso!

Para vencer o pecado há uma solução celestial: a graça e o  amor de Deus. Ambos possuem capacidade de mudar a situação do pecador, libertando-o das redes do diabo e trazendo-o para uma nova vida. Por meio de Cristo, não mais servos da iniquidade, mas pessoas livres para acatar as verdades do evangelho e praticar a vontade de Cristo. Resumindo: Se para as dívidas o remédio é quitar a conta, para o pecado, o remédio está na cruz de Jesus, fundamentada no amor e na graça de Deus. Amém?  Um grande abraço.

Jesus Cristo os abençoe, sempre!

Milton Marques de Oliveira - Pr

ALÍVIO

“olhando para Jesus, autor e consumador da fé..” (Hb 12.2)

Durante certo tempo foi sugerido que o apóstolo Paulo fosse o autor da carta aos Hebreus, todavia, entre os historiadores e estudiosos há muitas controversas sobre quem a escreveu. Todavia, independente da autoria, a carta aos Hebreus demonstra a superioridade  de Cristo sobre os anjos, sobre Moisés e sobre o sacerdócio do Antigo Testamento, enfatizando Jesus como sacerdote  na nova aliança.

O contexto da passagem acima está inserido na pessoa de Jesus, como aquele que o crente deve ter como exemplo perfeito em todos os sentidos. Narra o autor que diante das dificuldades e aflições da vida, o cristão deve colocar seus olhos numa só direção: Jesus! (Hb 12.1-2).

Mentiras, abandono, doenças, brigas e separações, desavenças e desencontros são alguns dos eventos que muita gente enfrenta no dia a dia. Difícil achar um homem ou uma mulher que não tenha passado por alguma situação de crise, aliás, o próprio Jesus deixou isso garantido: “..neste mundo vocês terão aflições..” (Jo 16.33).  Portanto, como ninguém está isento e as crises virão mesmo, o que as diferencia uma das outras é a duração e a intensidade.

Muito embora a carta aos Hebreus tenha sido escrita com a finalidade de apresentar Jesus Cristo e tratar das coisas celestiais, compreenda que ela faz uma abordagem diferente ao tratar de coisas do dia a dia, de aspectos do cotidiano que envolvem as pessoas. Ou seja, como naquela época as perseguições eram intensas e as crises eram comuns, o autor achou por bem incentivar os cristãos a não se desviarem da fé, a não desistirem da salvação de suas almas, a lutarem para permanecer dentro do evangelho e entenderem que independente das circunstâncias, Jesus estava cuidando deles. Para isso, era necessário se concentrarem na graça e no amor de Deus e ter os olhos firmes em Jesus. Noutras palavras, mesmo diante das circunstâncias que podiam até serem negativas, era imperioso não perder o foco, não tirar os olhos de Jesus. Reflita!

Compreenda que por vezes a existência em si pode ser penosa, com muitas dificuldades e nem sempre as vitórias são sinais de que as lutas acabaram. Acontece de uma vitória ser declarada num momento e instantes depois surge outra situação de confronto, quase que simultaneamente e até com carga maior. E sem uma meta, sem um alvo a ser perseguido, é nesse ponto que muitos desistem, muitos abandonam a caminhada cristã e encerram a carreira existencial de maneira precoce, causando traumas nos familiares.

Considere que para uns a vida pode mesmo sorrir. Não que elas são pessoas totalmente isentas de problemas, mas são pessoas que possuem aflições menores quando comparadas com aquelas cuja vida em si parece estar do olho do furacão. Intrigas familiares, desajustes nos relacionamentos, problemas com os filhos, doenças crônicas e por aí vai uma infindável lista de situações que causam estragos. E para esses corações, talvez acostumados com as dores, muitos pensam em abandonar o barco e se possível achar uma caverna e nela se esconder.

Considere também que para muitos problemas, existem soluções e alívios na psicologia e psiquiatria, e creia que essas duas ajudam sim. Todavia, saiba que para doenças da alma existe o alívio que chega dos céus, que vem do alto (Sl 121). Restaurar corações, despertar o ânimo perdido, proporcionar o encorajamento, trazer alegrias e ativar pessoas são, dentre várias outras, situações que podem ser aliviadas ao simples olhar para Jesus, autor e consumador da fé (Hb 12.2).

Jesus anunciou a sua gloriosa missão quando proclamou que veio para dar cura aos doentes, dar a liberdade aos aprisionados e oprimidos (Is 61.1; Lc 4.18). Em todos lugares existem homens e mulheres que se encontram doentes, perdidos, sem esperança e sem uma direção a qual devam seguir. Mas compreenda que todos os dias Deus pode conceder a cura, dar o livramento, dar direção e restituir o que foi perdido. E esse direcionamento celestial abrange diversas áreas, desde a saúde, a gestão familiar, os relacionamentos e inclusive a comunhão com ELE. Vive-se nos dias atuais tempos de extrema dificuldade em todos os ambientes, mas vale o esforço de manter os olhos em Jesus e na sua palavra. Para os cansados, desanimados e sem esperança, o remédio que trás o alívio é o mesmo: Jesus. Se aproxime dele, entregue o volante da sua vida a ELE e deixe que ELE te conduzirá para os melhores caminhos. Combinado assim? Um forte abraço

Jesus Cristo Filho de Deus continue abençoando sua vida.

Milton Marques de Oliveira - Pr