Milton Marques de Oliveira - Comunidade Evangelística Ouvindo o Clamor das Nações
Milton Marques de Oliveira

Milton Marques de Oliveira

Domingo, 21 Agosto 2022 23:31

21/08/2022 - CULTO DE ADORAÇÃO A DEUS

Quarta, 17 Agosto 2022 00:22

16/08/2022 - CULTO "FÉ E VIDA"

Segunda, 15 Agosto 2022 13:06

FAMÍLIA

FAMÍLIA

“Desce depressa, pois me convém estar em tua casa”. (Lc 19.5)

O consenso entre os historiadores é que foi o evangelista Lucas o autor do terceiro evangelho e também do livro de Atos dos Apóstolos. Sabe-se que Lucas tinha por formação secular a medicina e além disso, ele tinha bom conhecimento na compilação de informações históricas, considerando que sua narrativa, tanto no evangelho como em Atos dos Apóstolos se fundamentou em evidências e testemunhos de pessoas que presenciaram os eventos que ele narrou em seus escritos (Lc 1.1-4; At 1.2-4).

Nos quatro evangelhos, somente Lucas narrou a conversão de Zaqueu e descreveu o encontro dele com Jesus com riqueza de pormenores, inclusive detalhando a sua estatura e o passado não honroso de um homem que não mediu esforços para que o encontro com Jesus se concretizasse e logicamente, o mudasse por completo (Lc 19.1-10).

Considere que casa, moradia, lar e família fazem parte de um contexto que engloba pessoas que comungam os mesmos propósitos e desejam alcançar os mesmos resultados. Quando as pessoas que moram no mesmo ambiente desfrutam do mesmo espaço e se voltam para atender seus próprios interesses, desprezando o interesse coletivo, o resultado não será bom. Dentre esses fatores considere que indiferença e a total ausência de empatia são alguns indicadores que desestruturam quaisquer ambiente familiar. Reflita nisso!

O texto de Lucas registra que um homem de nome Zaqueu, judeu de nascimento e funcionário contratado pelo Império Romano, tinha o firme desejo de conhecer Jesus. De baixa estatura e com muita gente em volta de Jesus dificultando uma aproximação, tem-se que ele subiu em uma árvore e lá ele foi avistado por Cristo. No diálogo que se seguiu, Jesus disse que iria entrar na casa dele e isso foi alvo de críticas dos religiosos que espreitavam Jesus por onde ele andava. Afinal, no pensamento deles, como Jesus teria coragem de entrar na casa de um homem que era considerado pecador e inimigo da nação?

Não é preciso ser intelectual para perceber que o mundo trafega por caminhos assustadores. Notícias ruins de desastres, confusões e abusos permeiam todos os jornais. Hoje as pessoas não fazem nenhum esforço para pacificar ou facilitar as coisas, mas de maneira contrária elas fazem questão de filmar as ações para divulgar os atos que não só assustam como constrangem. Cenas de brigas e desencontros, alguns inclusive com resultado morte, são ofertadas diariamente por vídeos nas redes sociais, conquistando apreciadores e divulgando o fragoroso crescimento da maldade humana. É o marketing do caos reinando em muitos corações.

Sem exceção, considere que as pessoas protagonistas ou não destes eventos malignos são todas originárias de uma família, que por sua vez, moram no mesmo ambiente e desfrutam do mesmo espaço. Ou seja, todos estes personagens moram em casas. E quando o contexto social e familiar dessas casas não conseguem proporcionar um ambiente saudável aos seus integrantes, os resultados são os acontecimentos que ninguém deseja: desencontros, privações, desavenças, separações e abandonos e finalmente morte física e espiritual. Reflita!

“O filho do homem veio buscar e salvar o perdido”. (Lc 19.10). A vida de Zaqueu como cobrador de impostos de seus compatriotas em prol do Império Romano era por demais questionada e criticada. Isso fazia dele uma persona non grata, somado ao fato dele ter envolvimento com atos de corrupção. A narrativa de Lucas não deixou claro em que momento da história Zaqueu se perdeu, mas certamente que em algum período de sua vida ele foi enredado pela tentação de enganar, cometeu a fraude e passou a viver na corrupção. Noutras palavras, para um judeu que nasceu e cresceu debaixo da lei mosaica, o oitavo mandamento de não furtarás não lhe incomodava (Ex 20.15). Ele  perdeu sua identidade e mergulhou fundo nas trevas da corrupção.

Mas o encontro de Zaqueu com Jesus lhe proporcionou uma reviravolta, uma guinada para melhor. Ele reconheceu que seu passado não era bom e se prontificou a  restituir o que fora ganho de forma fraudulenta e a mudança ocorreu por meio de um evento específico: quando Jesus entrou em sua casa. Idêntica situação pode acontecer nas casas de hoje, veja que muita coisa pode ser mudada, muita coisa pode ser melhorada quando os integrantes da casa recebem a visita de Jesus. Nada se sabe sobre a vida familiar de Zaqueu, se tinha esposa e filhos, mas saiba que muitos eventos danosos que ocorrem dentro dos ambientes familiares são alicerçados em estruturas familiares doentias, governadas por demônios que instruem e direcionam as escolhas erradas. É nesse cenário de conflito dominado pelas forças do mal que surgem as desavenças, as brigas, as lutas e os abusos. Guarde isso!

Convidar Jesus para entrar nas casas proporciona um ambiente saudável, traz paz, produz entendimento e melhora as relações pessoais. Atente que existem mundo afora muitos integrantes de famílias que estão totalmente perdidos porque acham que os seus valores pessoais são muito melhores que os valores e princípios de Deus. E mesmo nas práticas erradas essas pessoas se consideram certas e assim, vão levando a vida, perdidas e conduzindo outras vidas de sua família à perdição (Is 5.20).

Em todo contexto bíblico, Cristo é aquele que veio para salvar e dar destino ao homem, reconciliando-o com Deus (Lc 2.11). Permitir que Jesus entre nas casas é aceitar que muitas distorções precisam ser corrigidas, distorções essas que teimam em dominar o coração dos integrantes da família. Nas palavras de Salomão, lembre-se que existem caminhos que aos homens parece ser bom, mas seu fim não é o melhor (Pv 14.12). Deixe Jesus entrar em sua casa e sinta a diferença familiar, para melhor, creia nisso! Um forte abraço

Jesus Cristo Filho de Deus abençoe sua vida!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

 

Terça, 09 Agosto 2022 23:32

09/08/2022 - CULTO "FÉ E VIDA"

Segunda, 08 Agosto 2022 15:34

AFETOS

AFETOS

“Vós, maridos, amai a vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela.” (Ef 5.25)

 

A cidade de Éfeso recebeu o apóstolo Paulo que por lá ficou um longo período, ensinando e anunciando Jesus Cristo (At 19.1-9). Éfeso ficava na Ásia e era muito conhecida no mundo de então por ser uma cidade portuária, com uma economia forte sustentada pela indústria e pelo comércio em torno da vida religiosa envolvendo o templo da deusa Diana (At 19.21-41). Paulo escreveu a carta aos Efésios retratando de forma objetiva que os integrantes daquela comunidade tinham dois compromissos: primeiro com Cristo e, segundo com a comunidade em si e nesse sentido a epístola descreve sobre a importância da unidade com Cristo e da unidade com a  igreja.

No capítulo cinco da carta, o apóstolo apresenta Deus como um pai cheio de amor e bondade, abordando temas como a renúncia das práticas mundanas, a insensatez dos homens diante das questões do cotidiano e instrui o cristão a buscar pela santidade, fugindo do pecado e praticando o verdadeiro evangelho no mais íntimo dos relacionamentos: o casamento no contexto familiar (Ef 5. 22-33).

A vida nos quartéis é fundamentada em dois pilares: hierarquia e disciplina. São dois princípios constitucionais que as organizações militares  estão ancoradas e não há meio termo. Para os militares que já estão acostumados com estes princípios, a rotina dos quartéis caminha sem problemas. Os problemas surgem quando um destes dois princípios é ignorado.  E trazendo essa ilustração a para a jornada cristã, considere que ela se fundamenta em conduzir a vida dentro dos padrões cristãos. Foi nessa visão que Paulo instruiu os homens da igreja em Éfeso a se dedicarem amorosamente à suas mulheres, afinal de contas, o casamento era e continua sendo a mais perfeita ilustração do plano da salvação. Marido e mulher são figuras que representam, respectivamente, Cristo e a igreja. Assim, nada mais natural que os cônjuges assumam suas responsabilidades visando a constituição de um só corpo.

Informações das mídias tem mostrado com estardalhaço o aumento do número de divórcios e separações no período pós pandemia. Segundo a matéria, num piscar de olhos os maridos se viram frente a frente com esposa e filhos, e noutro lado, a esposa e os filhos depararam com o marido e pai que até então desconheciam seus hábitos e costumes. Antes da pandemia, os cônjuges trabalhavam e somente se encontravam a noite e os filhos tinham sua educação e cuidados, em grande parte, terceirizados nas creches. Quando a pandemia chegou, veio o home office e a família teve que conhecer quem era quem. Filhos e pais passaram a se conhecer mais proximidade e isso foi a fagulha que gerou as separações. Noutras palavras faltou o nobre sentimento que o apóstolo Paulo descreve como aquele que nunca falha: o amor (1 Co 13.8).

Na mesma proporção, se notou o aumento dos números das agressões entre os casais, inclusive no meio cristão, numa clara evidência de que o tão sonhado pedacinho do céu que era a proposta inicial da união, se transformou numa filial do inferno, com trocas de acusações, violência física, moral, psicológica, sexual e financeira, com aumento dos abusos, alguns com resultado morte. Pasmem!

Veja bem que se as orientações cristãs não funcionam adequadamente no seio familiar, é de se supor que os ensinos e estudos bíblicos não passam de meras formalidades religiosas que não provocam nenhuma mudança e/ou transformação. A falta de afetos tem encerrado relacionamentos que até então eram longevos, enfraquecendo os laços e impactando os demais membros familiares. Hoje a realidade é de casamentos destruídos, filhos afastados do convívio familiar, números crescentes de alienações parenterais e considerável aumento das enfermidades da alma, como a depressão, síndromes do pânico e uma infinidade de patologias na área da psiquiatria e/ou psicologia.

“Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros. (Jo  13.35). Ou seja, o discípulo de Jesus tem necessariamente que amar e quem ama,  tem cuidado, dá proteção, motiva e encoraja. Entenda que nenhuma união, nenhum casamento sobrevive debaixo de uma relação sem demonstrações de afetos, num campo cheio de neuroses, de culpas, violências e acusações. Resumindo, se a ordem é amar o próximo que muitas das vezes nem é parente, creia que mais ainda é amar aquela pessoa que é parceira e sócia na construção da sua família. E para ter valor, nada de ficar no campo das intenções, o amor deve ser praticado, executado (Tg 1.22). Combinado assim? Grande abraço

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

 

 

 

Domingo, 07 Agosto 2022 22:53

07/08/2022 - CULTO DE LOUVOR A DEUS

Sábado, 06 Agosto 2022 23:32

06/08/2022 - CELEBRAÇÃO DA CEIA DO SENHOR

Terça, 02 Agosto 2022 23:36

02/08/2022 - CULTO "FÉ E VIDA"

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