Milton Marques de Oliveira

Milton Marques de Oliveira

Quarta, 23 Maio 2018 00:14

22/05/2018 - CULTO "FÉ E VIDA"

Segunda, 21 Maio 2018 19:50

LAVOURA

LAVOURA

“Então, falou aos seus discípulos: De fato a colheita é abundante, mas os trabalhadores são poucos.” (Mt 9.37)

 

Evangelho de Mateus, o primeiro na ordem do NT. Diferente dos demais discípulos, Mateus não era pescador e pode-se crer que ele fosse uma pessoa com bom conhecimento intelectual com os números, pois foi escolhido para trabalhar como cobrador de impostos para o Império Romano. Essa função de coletor de tributos era uma função que não agradava ao povo judeu, pois eles viam a riqueza da nação indo embora para as mãos do inimigo, e pior, com a participação de um compatriota.

O versículo acima mostra a compaixão de Jesus pelas pessoas e está inserido em apenas três versículos (Mt 9.36-38). Por onde Cristo e seus discípulos caminhavam, grandes massas humanas caminhavam atrás sedentas em receber ensinamentos espirituais, ansiosas por uma palavra que pudesse amenizar os sofrimentos físicos que eram muitos, e também os espirituais.

Não é preciso ser especialista para ver que muitas pessoas vivem magoadas e insatisfeitas, muito embora sorrindo por fora. Há uma multidão de pessoas que procuram por consultórios médicos, perseguidas que estão pelo seu passado, angustiadas por pressões diárias de toda ordem e assombradas com o futuro. Espiritualmente elas estão carentes, exaustas e sem uma direção a seguir.

Aquela multidão que acompanhava Jesus criou no Mestre o forte sentimento da compaixão, ou seja, um sentimento de pena pelo mal que tanto padeciam. Entenda que a multidão que caminhava seguindo Cristo padecia física e espiritualmente nas mãos dos fariseus e doutores da lei, que sem dó e nem piedade, exerciam forte pressão psicológica exigindo o cumprimento de todos os itens da lei mosaica. Por fora ainda colocavam mandamentos humanos, que eles criavam inserindo mais rigor e opressão ao já fragilizado povo judeu.

Cristo era um forte defensor daquele povo e em diversas ocasiões confrontava os fariseus, chegando a dizer que em decorrências de suas posturas, eles não entrariam e nem deixariam que outros entrassem nos céus (Mt 23.13). Sabiamente, Cristo os enxergava como ovelhas que não tinham pastor tal era a quantidade de pessoas que precisavam ser libertas e orientadas, pois caminhavam sem rumo, sem quem os guiasse espiritualmente (Ez 34.1-7). Reflita seriamente sobre isso!

Isso nos faz lembrar que a mesma coisa acontece nos dias atuais. Há uma grande multidão de pessoas perdidas espiritualmente, estão literalmente “batendo cabeças”, andando por aí, carentes, sem rumo e sem direção. Caminhando a esmo, elas procuram por palavras que possam curar suas feridas e sarar seus corações, todavia, poucos estão aptos a ofertar essa possibilidade. De maneira contrária, muitos estão oferecendo caminhos alternativos que as levará às mortes espirituais. Entenda que naquela época, Cristo se preocupava de maneira muito específica com o povo de Israel, mas compreenda que ao comissionar que o evangelho da graça, da salvação, de cura e de transformação fosse apresentado a toda humanidade, ele deixou muito claro que mencionava as pessoas de todas as épocas e nações (Mt 28.19).

Lembre-se que a morte física não só é uma realidade como será o destino de todo ser vivente, entretanto, a morte espiritual é uma escolha do homem e pode ser revertida a qualquer momento. Cegos espirituais, sem conhecer Jesus, sem conhecer a verdade que muda a mentalidade, o homem tem caminhado debaixo de um governo maligno. Enganado por Satanás, ele vive pecando sem conhecer a paz e nem o amor de Deus. Essa triste realidade é facilmente observada quando se vê as informações dos jornais, noticiando assassinatos, corrupção e diversos outros tipos de crime, inclusive dentro de ambientes familiares (Mq 7.6).

Cristo enxergava aquela multidão de pessoas como uma lavoura pronta para a colheita, pronta para ouvir verdades que os alimentassem espiritualmente. Para os líderes judaicos e para os fariseus daquela época, as pessoas que compunham a multidão eram transgressoras e não mereciam nenhuma compaixão, aliás, na visão deles, aquelas pessoas não tinham nenhum valor, senão ser expropriada, dominada e oprimida. Reflita isso para hoje!

Compreenda que muitas são as pessoas que precisam mesmo conhecer o amor e a justiça de Deus. O vizinho, o familiar, o colega de faculdade ou de trabalho e tantos outros mais são pessoas que integram esta grande lavoura citada por Cristo. Perceba, portanto, a urgência de sair do campo das boas intenções e ser mais uma ferramenta útil nesta empreitada. Pratique isso, amém?

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

Sábado, 19 Maio 2018 00:03

18/05/2018 - "CASAIS EM CONSTRUÇÃO"

Quarta, 16 Maio 2018 00:00

15/05/2018 - CULTO "FÉ E VIDA"

Segunda, 14 Maio 2018 13:28

ORAÇÃO E AÇÃO!

ORAÇÃO E AÇÃO

“Então os marinheiros tiveram medo, e clamavam cada um ao seu deus, e alijaram ao mar a carga que estava no navio, para o aliviarem; Jonas, porém, descera ao porão do navio; e, tendo-se deitado, dormia um profundo sono.” (Jn 1.5)

 

Jonas foi o autor deste livro, atuou como profeta de Deus na época do pré-exílio de Judá na Babilônia, e foi o mensageiro da palavra de Deus ao povo da cidade de Nínive, região da Assíria. O livro de Jonas faz parte do conjunto de doze livros proféticos do AT denominados de profetas menores. Essa identificação não implica que estes profetas eram homens de pouca importância, mas sim que os seus registros não foram volumosos como os livros de Isaías, Ezequiel e Jeremias, daí a serem chamados de profetas menores.

O livro traz a história de Jonas, um profeta chamado por Deus para levar sua mensagem a um povo que praticava muita maldade. Ele não foi e resolveu fugir para não cumprir o chamado divino embarcando em um navio que seguia para a Espanha. Deus mandou uma tempestade, o navio por pouco não naufragou e Jonas acabou indo para Nínive depois de ser engolido por um grande peixe. Resumidamente, essa é a história.

Uma das práticas espirituais mais utilizada no meio cristão é o diálogo com Deus, ou seja, a oração. É por meio dela que o crente trava uma conversa com o Criador. Veja que a oração é um meio eficaz de o crente contatar com o Pai e nessa conversa ele normalmente exalta a Deus, agradece por bençãos recebidas e apresenta incontáveis pedidos. Orando, o crente clama a Deus por muitas coisas, desde curas de enfermidades, aprovação em exame na faculdade e pede livramento de situações que podem lhe causar mal. Enfim, a oração precede à benção. Reflita isso!

Na história de Jonas, ele tentou fugir da presença de Deus e usou um navio como meio de fuga. Deus criou uma situação adversa  (tempestade) para que seus planos fossem executados. Veja que Deus poderia perfeitamente ter chamado outro profeta para que sua mensagem chegasse a cidade de Nínive, mas dentro de sua soberania, ele tinha chamado Jonas! Não havia como Jonas fugir daquela missão, aliás, para um Deus que fez o mar e a terra, e Jonas foge para o mar, parece mesmo uma cena de humor essa fuga.

Atente que as pessoas enfrentam diariamente muitas adversidades, desde aqueles pequenos aborrecimentos do dia a dia, até situações maiores e mais complexas. Praticamente não há ninguém que leve  uma vida sem alguns inconvenientes. Perceba portanto, que essas aflições não só fazem parte da vida do cristão, como suas ocorrências não respeitam idade, sexo, cultura, cargo eclesiástico e muito menos status  social. Aborrecimentos atingem a todos, indistintamente. Saiba disso!

A tripulação daquele navio não conhecia Jonas, talvez ele fosse mais um passageiro dentre tantos, mas havia um problema que era comum a todos: a tempestade. E o navio corria sério risco de naufragar. Justamente para enfrentar a tempestade é que os marinheiros se valiam de suas orações. Compreenda que eles oravam cada um ao seu deus, ou seja, como eram muitos marinheiros, certamente que cada um deles tinham devoção por um deus particular e era nessa diversidade que eles clamavam (Jn 1.5)

Perceba que naquela multidão de vozes, cada um clamava ao seu deus e havia concordância muito grande. Eles oravam para estancar a tempestade que poderia levar o navio a naufragar e simultaneamente eles jogavam ao mar a carga do navio. Eles criam no deus deles como força invisível e com capacidade de operar o sobrenatural e ao jogar a carga fora, eles tentavam ao mesmo tempo fazer alguma coisa que pudesse solucionar aquele caos. Mesmo sendo pagãos, compreenda que eles tinham fé na oração e realizavam uma ação física. Noutras palavras, era a fé e a ação caminhando juntas na solução de um problema. Reflita seriamente sobre isso na solução de seus problemas: oração e ação!

Hoje se vê com muita regularidade que as pessoas oram e ficam de braços cruzados aguardando Deus descer do céu e providenciar alguma coisa. Muitos oram pedindo emprego, mas não saem de casa distribuindo seus currículos. Outros pela aprovação em vestibulares, mas não querem estudar para os exames e por aí vai numa série interminável de pedidos a Deus sem a devida contrapartida do cristão. Veja que Deus prometeu sim atender as orações, aliás, é Deus sim quem dá força, quem sustenta, que dá ânimo e quem concede a benção e a coragem. Mas faça sua parte!

Saiba hoje e sempre que a oração é essencial para a fortalecimento espiritual e todos os personagens bíblicos oravam, e oravam intensamente, inclusive Jesus orava. Eram orações marcantes e sinceras, e todos eles venceram com oração e ação. Oravam e agiam. Compreendeu bem?

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

Terça, 08 Maio 2018 23:28

08/05/2018 - CULTO "FÉ E VIDA"

Segunda, 07 Maio 2018 23:34

ENCONTRO

ENCONTRO

“Tornaram, pois, os discípulos para casa.”  (Jo 20.10)

 

João, o escritor deste evangelho, era judeu e irmão de Tiago. Ambos foram discípulos de Jesus e em relação aos demais discípulos, João, Tiago e Pedro estiveram mais próximos do Mestre, participando de praticamente todos os momentos decisivos de curas, milagres e libertações. João escreveu este evangelho, três cartas e o livro escatológico de Apocalipse e dentre os doze discípulos, foi quem mais escreveu. Grande parte dos discípulos de Jesus o abandonou durante seu julgamento, exceto João que o acompanhou e recebeu dele a mensagem para cuidar de Maria, como se filho dela fosse (Jo 19.25-27). O evangelho segundo João traz verdades profundas a respeito de Cristo, apresentando-o como o Salvador do mundo e Filho de Deus (Jo 1.34).

Frequentemente se ouve alguém falar que esteve num evento e não presenciou ou não participou de algo que lá aconteceu. Talvez tenha saído pela pressa ou por outros motivos, mas saiba que existem eventos que são únicos, totalmente singulares e por motivos circunstanciais eles não se repetem jamais. Um ditado popular diz que a água que passa debaixo da ponte, não volta mais.

Perceba que João e Pedro foram chamados por Maria para irem até o sepulcro onde estava o corpo de Jesus (Jo 20.2). No local eles adentraram no sepulcro e não achando o corpo, resolveram voltar para suas casas. Compreenda que eles tinham estado com Cristo durante todo seu ministério, tinham escutado ele dizer sobre a sua morte e ressurreição, mas naquele momento ao verem o túmulo vazio, esqueceram-se das palavras que Jesus havia declarado. Entenda que a pedra do sepulcro foi retirada por anjos não para que Jesus saísse, mas para que João e Pedro e Maria entrassem no túmulo vazio e comprovassem que Cristo tinha sido mesmo ressuscitado. Reflita isso!

Saindo do sepulcro, pode-se imaginar sobre o que Pedro e João conversaram no caminho de volta para suas casas e até mesmo o que eles disseram aos outros discípulos que ficaram aguardando instruções. O certo é que eles tomaram uma decisão natural de voltar para suas casas, quando deveriam decidir espiritualmente e permanecer ali com Maria. De maneira semelhante, veja que isso é exatamente o que acontece nos dias de hoje. Muitos estão nas igrejas de forma natural, sem um comprometimento espiritual plenamente estabelecido para um encontro com Cristo. E, infelizmente, é justamente por meio de comportamentos naturais que essas pessoas perdem o privilégio de ouvir Cristo chamarem pelos seus nomes. Muitos estão desanimados e não compreendem a necessidade de permanecerem e se deixam levar pelas vontades pessoais. Desistem com muita facilidade e voltam para suas casas sem participarem de um encontro com Cristo. Reflita isso!

Os discípulos foram embora, mas Maria permaneceu (Jo 20.11). E permanecendo nas proximidades do sepulcro, ela viu perplexa, aquele que morreu e ressuscitou chamar pelo seu nome (Jo 20.16). Imagine o que deve ter passado na mente dessa mulher ouvir a voz do próprio Jesus. Pode-se supor que seu coração disparou, sua adrenalina subiu, suas pernas tremeram e sua voz ficou embargada, mas a alegria de ouvir a voz de Jesus suplantou tudo isso. Entenda que ela permaneceu e foi presenteada com o chamado de Cristo em viva voz. Saindo do local, Pedro e João tiveram que se contentar em escutar da própria Maria o encontro que ela teve com Cristo, algo que somente ela viu e escutou. Não haveria uma segunda oportunidade. Quem ficou viu e quem foi embora não verá jamais. Atente sobre isso!

Transporte isso para nossos dias. Muitos estão fisicamente nas igrejas, mas seus espíritos estão distantes, estão perdendo a oportunidade de assim como Maria, sentirem e ouvirem a voz de Deus, quando ELE se manifestar.  Maria decidiu pelo espírito em permanecer no sepulcro, enquanto João e Pedro saíram e jogaram fora a excelente oportunidade de serem citados - junto com Maria - na primeira aparição de Jesus ressurreto. Incrível como eles perderam a chance de acelerar as batidas do coração e sentir subir a adrenalina, quando decidiram voltar para suas casas. Era para ficar, mas eles foram embora!

Compreenda que Maria permaneceu, não teve pressa e foi privilegiada em ter um encontro fantástico com Cristo. Noutras palavras, saiba hoje e sempre que há momentos que são únicos e não voltam mais, amém?

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

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