Milton Marques de Oliveira

Milton Marques de Oliveira

Terça, 24 Abril 2018 23:51

24/04/2018 - "CULTO FÉ E VIDA"

Segunda, 23 Abril 2018 16:02

INFLEXIBILIDADE

INFLEXIBILIDADE

“Vós também, quais pedras vivas, sois edificados como casa espiritual para serdes sacerdócio santo, a fim de oferecerdes sacrifícios espirituais, aceitáveis a Deus por Jesus Cristo”.  (1 Pe 2.5)

 

Pedro foi o autor de duas cartas, ambas escritas nos idos de 65DC, e tinha como destinatários os novos convertidos, que naquela época, século I, enfrentavam grandes perseguições. Era necessário motivá-los na fé, de forma que as turbulências e adversidades não os vencessem e os deixassem para trás na caminhada cristã.

Dentre os doze discípulos, Pedro esteve juntamente com João e Tiago muito próximo de Cristo e pode-se dizer que presenciou muitos milagres acontecerem pelo poder da Palavra de Jesus. Pedro, durante o curto ministério do Messias, apresentou-se ora forte na fé, andando sobre as águas do Mar da Galileia, e fraco quando não sustentou a mesma fé e afundou nas águas. Foi ousado na palavra ao dizer a um aleijado na porta do templo em Jerusalém que olhasse para ele e pelo poder do nome de Jesus o coxo foi completamente curado. Demonstrou extrema confiança em Deus quando dormia na prisão confiante no livramento de Deus (At 12). Resumidamente, este foi Pedro, mas há muito mais nas escrituras sobre ele.

Perceba que as crianças, quando indagadas sobre o que desejam ser quando adultas, elas demonstram uma perspectiva muito flexível. Ora desejam fazer medicina e logo depois, já mudam para bombeiros. Ora querem ser engenheiros, construir casas e prédios e depois não querem mais a engenharia, agora desejam ser professores. Enfim, elas são flexíveis a ponto de mudarem de opinião ao simples olhar de uma nova opção ou quando novas circunstâncias se apresentam.

Veja que Paulo na carta aos Coríntios já dizia àqueles irmãos que eles deveriam ter uma postura inflexível sobre a graça de Deus. Essa orientação também se aplica aos crentes dos dias atuais, não se deve negociar a esperança de vida eterna, ou seja, se o cristão focar sua visão somente nesta vida terrena, Paulo o considerava um homem miserável (1 Co 15.19). Diferente das crianças que mudam suas opções futuras ao sabor de novas condições e profissões, entenda que o crente em Cristo deve enxergar seus objetivos espirituais de maneira implacável.

Percebe-se nos dias atuais uma gama de cristãos que buscam satisfazer seus desejos pessoais a todo custo (Jo 12.43). Buscam desesperadamente a glória humana em detrimento da glória de Deus e assim, seus pensamentos estão muito mais voltados para ganhar status, e olhando assim, brigam pelo poder, pelo dinheiro e pelas coisas terrenas (Mt 6.33). Estão mais interessados em acumular bens materiais aqui na terra e esquecem que o maior investimento é justamente o espiritual, ou seja, aquele cujo ganho é a vida eterna no céu. Coisas terrenas ficam por aqui mesmo. Reflita sobre isso!

Pedro sabia da possibilidade daqueles novos convertidos fracassarem pelas adversidades que viriam e desejou fortalecê-los na fé, mostrando a importância de firmar os passos deles junto àquele que os resgatou da escravidão do pecado. O objetivo de Pedro era que aqueles irmãos se posicionassem como pedras vidas de uma edificação invisível, enxergada pelos olhos da fé, cujo alicerce era Cristo, a pedra principal. Noutras palavras, Pedro os fazia entender que nesta edificação Cristo é a pedra principal, sobre cujo fundamento deviam estar eles, as demais pedras.

Atente nos dias atuais, que muitos não estão se fundamentando em Cristo. Diante de tantas ofertas mundanas, diante de tantos atrativos sutis e temporários, muitos estão colocando sua crença no homem, e este mesmo homem por meio de doutrinas próprias está moldando e modelando aqueles que o seguem, infelizmente. Em vez de pedras vivas, estes estão como tijolos, formatados e modelados, seguindo rituais e formalidades sob medida. Reflita seriamente sobre isso!

Pedro lembrava àqueles novos cristãos que eles tinham grande valor para Deus e deviam ser inflexíveis na liberdade que Cristo os havia colocado (Gl 5.1). Lembre-se que Jesus demonstrou e praticou um amor incondicional, livre de quaisquer formas preconceituosas. Saiba hoje e sempre que na igreja todos somos como pedras vivas, diferentes sim, e bastante, umas das outras, mas convergindo e sustentando o mesmo propósito de glorificar a Cristo, a pedra principal. Compreendeu?

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

Terça, 17 Abril 2018 23:29

17/04/2018 - CULTO "FÉ E VIDA"

Segunda, 16 Abril 2018 11:22

AMOR

AMOR

“E vendo isto Simão Pedro, prostrou-se aos pés de Jesus, dizendo: Senhor ausenta-te de mim, que sou um homem pecador.” (Lc 5.8)

 

Lucas não foi discípulo de Jesus, em seu evangelho ele apresenta em ordem cronológica muitos detalhes da vida do Mestre com muitos milagres e ensinos por meios de parábolas. O evangelho de Lucas pode ser visto como o Evangelho da fé, de amor, da simpatia e da esperança. Lucas era médico de formação, tinha conhecimentos como historiador e não era judeu. Nasceu na Síria e passou um bom período acompanhando Paulo nas viagens missionárias. Nos momentos de pregação do evangelho, Paulo teve muitos amigos, todavia, nos derradeiros momentos de sua vida, consta que somente Lucas permaneceu com o apóstolo, quando muitos de seus amigos e parceiros do evangelho o abandonaram (2 Tm 4.11). Reflita sobre isso!

O versículo acima está contextualizado na chamada dos discípulos. Cristo estava nas proximidades do mar da Galileia e encontrou Simão Pedro, João e Tiago numa pescaria. Após orientar onde seriam lançadas as redes de pesca, muitos peixes foram capturados e Pedro, espantado pela quantidade, pediu que Cristo se afastasse dele (Lc 5.1.-11).

Existem muitas pessoas que começaram alguma coisa e não concluíram. Muitos inauguraram um ponto comercial, mas não foram em frente. Outros iniciaram uma faculdade, mas desistiram da graduação. Muitos tinham sonhos e projetos sensacionais, mas também desistiram. Muita gente já desistiu do casamento, das amizades e por incrível que possa parecer, alguns desistiram até mesmo da fé (Jo 6.66). Pense nisso!

Veja que Cristo se aproximou dos três, operou um milagre sobrenatural fazendo com que muitos peixes fossem pescados e ante toda essa situação inesperada e grandiosa, Pedro entendeu e viu que era indigno de estar junto dele. Ele havia passado toda a noite pescando e poderia simplesmente não obedecer a Cristo. Poderia desistir de mais uma vez jogar a rede, poderia argumentar que como era pescador, tinha toda experiência no assunto e que o melhor era abandonar a pesca e ir para casa. Entenda bem que um fracasso anterior não pode fundamentar e nem impedir o avanço de novas tentativas. Creia nisso!

Mas Pedro firmou-se na Palavra de Jesus e foi em frente lançando as redes (Lc 5.5). De maneira similar é justamente isso que muita gente não deseja fazer. Desistem facilmente de seus sonhos, de seus projetos, de seus casamentos e de seus filhos. Enxergam mais os problemas e as dificuldades do que o poder da palavra de Deus. Hoje em dia é frequente o número de pessoas que desistem da fé cristã por não terem sido abençoados por Deus no tempo que elas queriam. Desistem porque o fracasso anterior foi mais forte que o desejo de concluir. Desistem porque esquecem que o que deve prevalecer é a vontade de Deus e não a vontade pessoal (Mt 6.10). E pior é que neste contexto, desistem também dos planos de Deus para suas vidas.

Perceba que após Pedro ver os peixes na rede, ele chamou João e Tiago para ajudá-lo, e diante dessa manifestação do poder de Deus, ele se prostrou, reverenciou e adorou a Cristo, para instantes depois pedir que Cristo se afastasse dele, que fosse embora para bem longe (Lc 5.8). Naquele momento Pedro se viu como falho, indigno, imperfeito e que o melhor negócio seria se afastar de Cristo. Noutras palavras, era um pedido para Cristo desistir dele.

Mas Jesus não desistiu de Pedro. Saiba que dentre os atributos de Deus está a onisciência. Cristo sabia que Pedro iria falhar mais a frente, sabia que Pedro iria lhe negar e sabia antecipadamente que aquele homem por fé andaria sobre as águas, mas também por falta de fé, afundaria nas mesmas águas. Compreenda hoje e sempre que Deus sabe das falhas do homem, conhece o seu mais profundo, sabe de seus sonhos, dos seus projetos e nada escapa aos olhos de Deus. O homem pode desistir do emprego, da faculdade, do casamento, de sua família e até vacilar na fé. Todavia, desistir não faz parte dos planos de Deus para a vida do homem (Jr 29.11). Coloque isso na sua mente!

Deus tinha propósitos muito claros para Pedro. Ele se manifestou pecador e indigno diante daquele milagre da pescaria, mas Cristo o considerou digno de pastorear suas ovelhas, lhe confiou ser um sustentáculo da igreja que se formaria, e viu que Pedro seria o homem que levaria a palavra de salvação aos gentios. E mais, por meio do nome de Cristo, Pedro seria a ferramenta para curar e converter multidões da religiosidade que oprimia e matava. O motivo de Cristo não desistir de Pedro se chama amor. Amor incondicional!

Lembre-se disso. Você pode iniciar e abandonar todos os seus projetos. Mas a obra que Cristo começou em sua vida, ELE deseja concluir. ELE não te abandona, mesmo você pedindo, como fez Pedro. Estamos combinados?  

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

Sábado, 14 Abril 2018 23:07

13/04/2018 - MULHERES MOVIMENTANDO O REINO

Terça, 10 Abril 2018 23:39

10/04/2018 - CULTO "FÉ E VIDA"

Terça, 10 Abril 2018 13:58

FESTA

FESTA

“Ora, o carcereiro, tendo acordado e vendo abertas as portas da prisão, tirou a espada e ia suicidar-se, supondo que os presos tivessem fugido.”  (At 16.27)

 

O livro de Atos foi escrito por Lucas, o mesmo que também escreveu o terceiro evangelho. Atos retrata de maneira muito profunda a gênese da igreja, suas dificuldades, os primeiros personagens e diversos milagres, além de deixar claro como o cristianismo se propagou no mundo de então.  Lucas registrou as perseguições, momentos de intensas pressões contra os novos convertidos, o que gerou naquela época diversas advertências sobre a vigilância pessoal dos membros das comunidades cristãs que iam surgindo. Afinal era mais interessante tratar com os reais inimigos do Evangelho que estavam fora da igreja do que com os falsos irmãos que estavam dentro das comunidades. Reflita isso nos dias de hoje!

Acima está o episódio de uma tentativa de suicídio de um homem, cujo nome Lucas não mencionou. A história deste homem está dentro do contexto da prisão de Paulo e Silas ocorrida na cidade de Filipos (At 16.11-34)

Vivemos na era dos números. Para tudo há contagem. Conta-se a população, contam-se a produção industrial, conta-se a quantidade de estudantes, os números de pessoas casadas e solteiras e tudo isso é amplamente divulgado. E conta-se também a quantidade de pessoas que cometem o ato extremo de darem fim a própria vida. De posse de todos estes dados, o governo cria políticas públicas para atender essas demandas.

Veja que Paulo e Silas estavam presos por causa do evangelho. Momento antes eles haviam libertado uma mulher de um espírito adivinhador e isso trouxe descontentamento aos “donos” daquela mulher, que viram secar sua fonte de lucro (At 16.16-17). Açoitados, eles foram lançados na prisão e mesmo encarcerados, cantavam hinos de louvor a Deus.

Naquela mesma noite, Deus libertou os dois, após o prédio da cadeia ser abalado em decorrência de um terremoto. Certamente que assustado pela barulheira do abalo, o carcereiro que estava dormindo acordou e sentindo que os presos haviam fugido, tentou se matar, sendo impedido por Paulo.

Saiba que o procedimento de contar coisas e fatos é conduta recente, mas entenda que mesmo na época deste episódio, a notícia de alguém que veio a praticar um ato extremo contra a própria vida era um fato que causava tristeza. Pode-se conjeturar o sofrimento de famílias que perderam seus entes queridos em condições que não as naturais, aliás, em termos de políticas públicas do governo, as ações para frear os números não incluem procedimentos para consolar os familiares.

Antes que o carcereiro cometesse o ato, Deus interviu de maneira sobrenatural. Perceba que ali estavam dois homens que tinham seus corações sarados e curados. Não tinham guardado nenhum rancor dos açoites recebidos e nem das humilhações que passaram por falarem a verdade sobre o nome de Jesus. Mesmo feridos e provavelmente sangrando pelos açoites que sofreram, ainda tiveram forças para impedir que o diabo levasse mais uma alma para o inferno. Bem diferentes dos crentes atuais, onde a mágoa e o rancor ainda ocupam seus corações, impedindo que a graça e o amor de Deus cresça na mesma proporção do amor de Cristo na cruz do calvário. Reflita!

“Senhores, que me é necessário fazer para me salvar?” (At 16.30).  Impedido de dar sua alma ao Diabo, o carcereiro descobriu que podia fazer mais e melhor. Fez a clássica pergunta sobre como se salvar. Teve como resposta que crer em Jesus era a chave para a salvação e ainda conduziria seus familiares para o mesmo caminho. Uma vez salvo de cometer o desatino contra si mesmo, aquele homem se tornou a mensagem de salvação a todos os seus familiares. Bem provável que tenha contado como quis dar fim a sua vida e como Deus, por meio de Paulo e Silas, o resgatou. Ato contínuo ele levou Paulo e Silas a sua casa, ofertando um banquete.

Reconheça que naquela mesa onde deveria estar o defunto, agora era adornada com pratos e talheres para um banquete. Onde deveria ter choro e lágrimas, agora havia alegrias, sorrisos e abraços de felicitações comemorando a salvação e a vida, e com um detalhe, vida em Cristo.

Mesmo quando a situação for desesperadora e o diabo ofertar o ato extremo, creia que Deus pode mudar a história. O que era para ser uma tragédia se tornou uma festa familiar, amém?

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira – Pr

PUBLICIDADE