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Milton Marques de Oliveira - Comunidade Evangelística Ouvindo o Clamor das Nações
Milton Marques de Oliveira

Milton Marques de Oliveira

Quarta, 04 Julho 2018 00:42

03/07/2018 - CULTO "FÉ E VIDA"

Terça, 03 Julho 2018 10:18

PERSEVERANÇA

PERSEVERANÇA

“E apareceu-lhe o Senhor e disse: Não desças ao Egito; habita na terra que eu te disser;    3; peregrina nesta terra, e serei contigo e te abençoarei..;” (Gn 26.2-3)

 

Gênesis é o primeiro livro do AT e também conhecido o livro dos começos e foi escrito por Moisés. O livro traz o começo de todas as coisas, desde a criação da Terra, das águas, das estrelas, dos animais, do firmamento e logicamente da vida humana. O livro narra a história dos patriarcas Moisés, Abraão Isaque e Jacó e tem com riqueza de detalhes a história de José. Gênesis apresenta de maneira progressiva a auto revelação de Deus, culminando com Cristo já no Novo Testamento.

O versículo acima está contextualizado na pessoa de Isaque, que acatando orientação de Deus foi morar em terras distantes, e precisando de água para si e seus animais, determinou a seus servos que cavassem poços, mas se viram envolvidos em desavenças com os pastores filisteus. Essa situação perdurou por duas oportunidades distintas, até que na terceira vez, cavaram um poço de água e não houve mais confrontos (Gn 26.17-25).

Uma prática comum na gestão do governo é o controle de empresas que abrem e encerram suas atividades. Essas informações são importantes para o próprio governo criar suas políticas públicas na gestão da indústria, do comércio e da economia. Ao final de certo período, são verificadas quantas iniciaram e quantas não se estabeleceram e fecharam suas portas.

Veja que Isaque estava no território dos filisteus e seus servos cavaram cisternas. A água sempre foi um bem muito precioso para a humanidade e naquela época não era diferente, todavia, se percebe que Isaque mandou que fossem perfuradas duas cisternas e em ambas os filisteus entraram em confronto por causa da água. Nas duas situações Isaque abandonou as cisternas entulhadas e prosseguiu em frente (Gn 26.18-22).

Saiba que alguns empresários são ótimos para inaugurar. Conseguem vislumbrar excelentes oportunidades para empreender algum negócio, conseguem enxergar boas oportunidades para instalar uma indústria ou um comércio, mas assim que aparecem as primeiras dificuldades, desistem do empreendimento, abandonam aquilo que foi projetado, deixam para trás todo esforço de planejamento e se derramam em reclamações contra tudo. Alegam que não deu certo por causa do governo, por causa do ponto comercial ou mesmo por não ter pessoas qualificadas para trabalhar no negócio. Motivos é que não faltam. Resumindo, eles não conseguem estabelecer.

Pense que Isaque poderia desistir também. No primeiro confronto com os pastores nativos, ele poderia reunir as pessoas que com ele estava e abandonar tudo. Mas ele seguiu para a segunda escavação. E novamente houve conflito e mais uma vez Isaque foi impedido de usufruir daquilo que ele e seus servos construíram. Veja que foram duas oportunidades diferentes e em ambas ele não usufruiu da água.

Perseverante, Isaque partiu para a terceira perfuração (Gn 26.22). Incrível, ele não ficou olhando para trás, para as duas experiências anteriores que não foram boas. Não ficou triste e abatido pelos conflitos do passado onde os seus inimigos lhe empurraram para fora. Não murmurou e nem se chateou. Ele não se deixou levar pelas circunstâncias e nem ficou parado olhando para as nuvens. Prosseguiu, avançou e buscou na sua memória que fora Deus quem tinha lhe mandado para aquelas terras, portanto, nada tinha a temer (Gn 26.2).  Isso é confiança em Deus!

Muitos abrem seus empreendimentos debaixo de oração e de uma palavra e desistem facilmente de seus negócios nos primeiros empecilhos. A menor das turbulências é suficiente para criar o abandono. Deixa evidente que possuem memória curta e esquecem o que Deus falou no começo de sua trajetória. Reflita isso na sua caminhada!

Entenda que Isaque persistiu e fica implícito que ele não apagou de sua memória as palavras de Deus (Gn 26.2). Deus provou Isaque em duas oportunidades e nelas viu Deus que ele obedecia. Obedeceu quando não foi para o Egito e obedeceu quando não desistiu de permanecer naquelas terras, mesmo com as dificuldades iniciais.  

Compreenda por meio deste episódio que adversidades, tribulações e eventuais embaraços sempre existirão, mas não permita que experiências negativas do passado o impeça de prosseguir! Tenha isso no seu coração. É para frente que se caminha!

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

Terça, 26 Junho 2018 23:57

26/06/2018 - CULTO "FÉ E VIDA"

Terça, 26 Junho 2018 10:45

AÇÃO E REAÇÃO

AÇÃO E REAÇÃO

“Como não conseguiam encontrá-lo, retornaram a Jerusalém para procurá-lo.” (Lc 2.46)

 

Lucas tinha por formação a medicina e foi companheiro de Paulo nas viagens missionárias, chegando a fazer um diário das principais atividades e registrando tudo em Atos dos Apóstolos. Consta que não era judeu, nasceu na Síria, portanto era um gentio escrevendo com riqueza de detalhes sobre o amor e a compaixão de Cristo pelos doentes, pelos abatidos e maltratados. Escreveu seu evangelho destinando-o para seu amigo de nome Teófilo, colocando a observação que tudo o que fora registrado era fruto de informações fundamentadas por testemunhas (Lc 1.3-4).

A passagem acima está contextualizada na viagem de José e Maria que foram a Jerusalém na festa de Páscoa, levando Jesus, então com 12 anos. Na volta, o casal percebeu que deixaram Jesus para trás e rapidamente reagiram, retornando a Jerusalém para encontrar o filho (Lc 2.41-50).

Com muita frequência se ouve falar de pessoas que por um motivo ou outro perderam algo de muito valor. Nas relações familiares e nos relacionamentos pessoais esta ocorrência é percebida com muita facilidade e nem sempre quem perdeu reúne condições para reagir e buscar aquilo que fora perdido. Essa inércia em reagir é altamente prejudicial ao homem. Atente nisso!

Perceba que os pais de Jesus regressaram na frente e não se deram conta da presença do filho. Pode-se conjecturar que no caminho de volta o casal tenha se distraído nas conversas e acreditou que Jesus estivesse com amigos e familiares que faziam o mesmo caminho. Depois de detectar que Jesus não estava entre eles, pode-se imaginar o que passou na cabeça de José e Maria ao sentirem a falta do filho. Provavelmente imaginaram muita coisa que poderia ter acontecido.

Traga essa realidade para os dias atuais, quando muitos cristãos também estão perdendo Jesus pelo simples fato de passar à frente de Cristo. Muitos tomam decisões sobre suas atividades seculares sem ao menos aguardar pela direção de Deus. Muitos chamam para si a responsabilidade pelos seus projetos sem ao menos apresentá-los a Deus e depois acham que por serem crentes, Cristo é quem deve seguir suas ideias. Noutras palavras, é fácil verificar que houve uma inversão na ordem, é o criador seguindo a criatura. Reflita isso na sua caminhada!

Compreenda que é Cristo quem determina o ritmo da caminhada, ele caminha na frente, abrindo portas, rompendo obstáculos e garantindo a chegada ao destino. Certamente que José e Maria deixaram Cristo para trás em decorrência da familiaridade com Jesus. Estavam tão acostumados com ele que nem perceberam sua falta, aliás, a falta de Jesus somente foi sentida depois de um dia inteiro de caminhada (Lc 2.44).

Saiba que nos dias atuais, muitos estão perdendo Cristo justamente pela familiaridade, pelo hábito ou pelo costume. Acostumaram-se em ir às igrejas, habituaram com as canções, com a leitura bíblica, com os louvores e acreditam que participando nos louvores, galgando cargos eclesiásticos e concluindo cursos teológicos, eles possuem Cristo em seus corações. Grande engano! Tenha em mente que existe muita gente que se distanciam de Jesus, sem se distanciar da igreja. Creia nisso!

A partir do exato momento em que José e Maria sentiram falta de Jesus, eles retornaram para a cidade de Jerusalém e andaram o mesmo tanto que caminharam na ida, ou seja, fizeram o mesmo percurso duas vezes (Lc 2.45). Atente no sacrifício físico para achar Jesus, eles reagiram e voltaram, traga aqui um comparativo para nossos dias quando raros os que se sacrificam em favor de Cristo. Para José e Maria foi fácil perceber o erro e voltar, mas hoje é o grande desafio de quem perdeu Cristo na caminhada: em algum momento da vida houve a ação da perca e poucos estão reagindo para encontrá-lo. Pense seriamente sobre essa estagnação!

Lembre-se que muitos perderam Cristo quando se distraíram na caminhada, outros perderam Jesus em ocasiões de intensa angústia e sofrimento, outros o perderam para a religiosidade, para as tradições, para o domínio, para crenças pessoais e há também aqueles que caminharam rápido demais e deixaram Cristo para trás, enfim, não importa o motivo de onde e como Cristo foi perdido. Saiba hoje e sempre que ainda há tempo para reagir, voltar e encontrá-lo, amém?

 Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira – Pr 

 

 

 

Terça, 19 Junho 2018 23:37

19/06/2018 - CULTO "FÉ E VIDA"

Terça, 19 Junho 2018 13:00

AMIZADES

AMIZADES

“Disse-lhe ele: Vai, pede emprestadas vasilhas a todos os teus vizinhos, vasilhas vazias, não poucas”  (2 Rs 4.3)

 

Os dois livros de Reis mostram de forma bastante detalhada o governo dos reis, tanto de Judá como de Israel. O nome de “Reis” é devido os registros das ações governamentais destes reinados, exceto o reinado de Saul. Outrora os dois livros formavam uma única unidade, entretanto, a divisão em dois livros veio na versão da Septuaginta e foi adotado pelas traduções mais modernas.

Acima tem-se a ordem do profeta Eliseu a uma mulher cujo nome não é mencionado. Resumidamente consta que ela ficou viúva e devido as dívidas de seu finado marido, o credor veio cobrar e conforme as leis da época, não pagando a conta, o credor levaria seus filhos como escravos. Aquela mulher procurou pelo profeta e ele a orientou como proceder. Obediente, a viúva cumpriu fielmente as recomendações e o resultado foi mesmo surpreendente. Ela conseguiu pagar a dívida e livrar seus filhos da escravidão (2 Rs 4.1-12)

Nas zonas rurais as moradias costumam ficam distantes uma das outras, enquanto que nas cidades as casas são muito próximas, e nos edifícios os apartamentos são praticamente separados por uma parede. São três situações bem diferentes entre si, mas as três possuem em comum os vizinhos. Distantes nas áreas rurais e coladinhas nas cidades, a vizinhança faz parte do que se chama de relacionamentos entre as pessoas.

Atente que na narrativa da viúva, ela se viu em uma situação difícil e primeiramente ela buscou a ajuda de Deus por meio do profeta (2 Rs 4.1). Mas entenda que a solução do caso dela passava necessariamente pelos seus vizinhos.  Ela deveria buscar a ajuda deles para conseguir vasilhas emprestadas e somente depois disso é que Deus providenciaria a multiplicação do azeite.

Vivemos numa sociedade onde seus integrantes vivem isolados. As casas são cercadas por muros, cercas elétricas e outros sistemas de segurança. Na zona rural, conforme a distância, nem se enxerga nem a casa do vizinho. Nos prédios, os apartamentos são juntinhos uns dos outros, mas ninguém sabe o nome do vizinho quando muito sabe-se apenas o número do apartamento. Perceba, portanto, que mesmo com todas as facilidades que as tecnologias proporcionam saber o nome do vizinho é uma perguntada por vezes embaraçosa.

Aquela viúva tinha um problema, recebeu a ordem de Deus e deveria ir atrás de seus vizinhos. Ela foi e deu tudo certo. Mas compreenda que poderia ser diferente. Pode-se imaginar que caso ela não tivesse amizade com seus vizinhos, eles poderiam negar o empréstimo das vasilhas, poderiam lhe constranger sobre algo que no passado ela deixou de fazer por eles ou poderiam nem abrir as portas da casa. Naquele momento, ela precisava deles para resolver sua aflição. Perceba o bonito do agir de Deus nesta questão, quando a viúva se viu recompensada por sua excelente comunhão com seus vizinhos. Pode-se acreditar que ela tenha sido uma excelente vizinha, pode-se pensar que ela os tenha ajudado quando eles precisaram, enfim, ao pedir as vasilhas emprestadas, ninguém negou nada, pelo contrário tiveram prazer em emprestar. Reflita isso com seus vizinhos!

“De igual modo, não negligencieis a contínua prática do bem e a mútua cooperação; pois é desses sacrifícios que Deus muito se alegra.” (Hb 13.16). O autor da carta aos Hebreus mostra de forma clara que não se deve negligenciar a prática do bem, ou seja, cooperar uns com os outros não pode ser algo relegado a um segundo plano, pois não se sabe o dia de amanhã. Certamente que aquela a viúva foi auxiliada porque ajudou antes. Era amiga deles!

Todas as coisas, portanto, que quereis que os homens vos façam, vós também tendes de fazer do mesmo modo a eles.” (Mt 7.12) Noutras palavras, tratar as outras pessoas com respeito, dignidade e bondade os levará a reciprocidade. Lembre-se que é justamente praticando boas relações com o outro que a paz é alcançada. Saber o nome, conhecer e ajudar o próximo são atitudes louváveis que não podem ser negligenciadas. Ninguém pode ter a pretensão de viver como um ermitão, mas fazer e estabelecer amizades com os vizinhos nunca será considerado tempo perdido. Pratique nisso, amém?

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

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