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Milton Marques de Oliveira - Comunidade Evangelística Ouvindo o Clamor das Nações
Milton Marques de Oliveira

Milton Marques de Oliveira

Terça, 08 Maio 2018 23:28

08/05/2018 - CULTO "FÉ E VIDA"

Segunda, 07 Maio 2018 23:34

ENCONTRO

ENCONTRO

“Tornaram, pois, os discípulos para casa.”  (Jo 20.10)

 

João, o escritor deste evangelho, era judeu e irmão de Tiago. Ambos foram discípulos de Jesus e em relação aos demais discípulos, João, Tiago e Pedro estiveram mais próximos do Mestre, participando de praticamente todos os momentos decisivos de curas, milagres e libertações. João escreveu este evangelho, três cartas e o livro escatológico de Apocalipse e dentre os doze discípulos, foi quem mais escreveu. Grande parte dos discípulos de Jesus o abandonou durante seu julgamento, exceto João que o acompanhou e recebeu dele a mensagem para cuidar de Maria, como se filho dela fosse (Jo 19.25-27). O evangelho segundo João traz verdades profundas a respeito de Cristo, apresentando-o como o Salvador do mundo e Filho de Deus (Jo 1.34).

Frequentemente se ouve alguém falar que esteve num evento e não presenciou ou não participou de algo que lá aconteceu. Talvez tenha saído pela pressa ou por outros motivos, mas saiba que existem eventos que são únicos, totalmente singulares e por motivos circunstanciais eles não se repetem jamais. Um ditado popular diz que a água que passa debaixo da ponte, não volta mais.

Perceba que João e Pedro foram chamados por Maria para irem até o sepulcro onde estava o corpo de Jesus (Jo 20.2). No local eles adentraram no sepulcro e não achando o corpo, resolveram voltar para suas casas. Compreenda que eles tinham estado com Cristo durante todo seu ministério, tinham escutado ele dizer sobre a sua morte e ressurreição, mas naquele momento ao verem o túmulo vazio, esqueceram-se das palavras que Jesus havia declarado. Entenda que a pedra do sepulcro foi retirada por anjos não para que Jesus saísse, mas para que João e Pedro e Maria entrassem no túmulo vazio e comprovassem que Cristo tinha sido mesmo ressuscitado. Reflita isso!

Saindo do sepulcro, pode-se imaginar sobre o que Pedro e João conversaram no caminho de volta para suas casas e até mesmo o que eles disseram aos outros discípulos que ficaram aguardando instruções. O certo é que eles tomaram uma decisão natural de voltar para suas casas, quando deveriam decidir espiritualmente e permanecer ali com Maria. De maneira semelhante, veja que isso é exatamente o que acontece nos dias de hoje. Muitos estão nas igrejas de forma natural, sem um comprometimento espiritual plenamente estabelecido para um encontro com Cristo. E, infelizmente, é justamente por meio de comportamentos naturais que essas pessoas perdem o privilégio de ouvir Cristo chamarem pelos seus nomes. Muitos estão desanimados e não compreendem a necessidade de permanecerem e se deixam levar pelas vontades pessoais. Desistem com muita facilidade e voltam para suas casas sem participarem de um encontro com Cristo. Reflita isso!

Os discípulos foram embora, mas Maria permaneceu (Jo 20.11). E permanecendo nas proximidades do sepulcro, ela viu perplexa, aquele que morreu e ressuscitou chamar pelo seu nome (Jo 20.16). Imagine o que deve ter passado na mente dessa mulher ouvir a voz do próprio Jesus. Pode-se supor que seu coração disparou, sua adrenalina subiu, suas pernas tremeram e sua voz ficou embargada, mas a alegria de ouvir a voz de Jesus suplantou tudo isso. Entenda que ela permaneceu e foi presenteada com o chamado de Cristo em viva voz. Saindo do local, Pedro e João tiveram que se contentar em escutar da própria Maria o encontro que ela teve com Cristo, algo que somente ela viu e escutou. Não haveria uma segunda oportunidade. Quem ficou viu e quem foi embora não verá jamais. Atente sobre isso!

Transporte isso para nossos dias. Muitos estão fisicamente nas igrejas, mas seus espíritos estão distantes, estão perdendo a oportunidade de assim como Maria, sentirem e ouvirem a voz de Deus, quando ELE se manifestar.  Maria decidiu pelo espírito em permanecer no sepulcro, enquanto João e Pedro saíram e jogaram fora a excelente oportunidade de serem citados - junto com Maria - na primeira aparição de Jesus ressurreto. Incrível como eles perderam a chance de acelerar as batidas do coração e sentir subir a adrenalina, quando decidiram voltar para suas casas. Era para ficar, mas eles foram embora!

Compreenda que Maria permaneceu, não teve pressa e foi privilegiada em ter um encontro fantástico com Cristo. Noutras palavras, saiba hoje e sempre que há momentos que são únicos e não voltam mais, amém?

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

Terça, 01 Maio 2018 23:53

01/05/2018 - CULTO "FÉ E VIDA"

Segunda, 30 Abril 2018 18:52

ALEGRIA

ALEGRIA

“Cria em mim, ó Deus, um coração puro, e renova em mim um espírito estável.” (Sl 51.10)

 

Dos cento e cinquenta Salmos, tem-se que Davi escreveu mais de setenta poemas, enquanto que os demais tiveram autores diversos, como Moisés, Natã, Asafe e outros. Estes poemas abordam diversas circunstâncias da vida de quem os escreveu e segundo os estudiosos, eles se situam num espaço de mil anos. Os Salmos falam de vida, de esperança, de amor, de compaixão, de exaltação e da misericórdia de Deus. Veja que os Salmos foram escritos há muito tempo, mas possuem conteúdo de aplicação eterno, primeiro porque o homem é essencialmente o mesmo, ele sente tristeza, alegria, chora e continua dependente da bondade divina e segundo, por que Deus não mudou, ELE continua o mesmo em sua essência de compaixão, reta justiça e misericórdia (Hb 13.8).

Resumidamente o Salmo de número 51 escrito pelo rei Davi retrata o seu pecado de adultério, praticado pelo rei com a mulher de nome Bate-Seba. Por meio do salmo, o rei Davi registra sua tristeza pela transgressão que não se afastava de sua mente e o pedido a Deus para a volta da alegria que fora perdida pelo pecado (Sl 51.3).

Por vezes se ouve o desejo das pessoas em fazerem o serviço na obra de Deus. Muito comum que isso realmente venha a ocorrer e bom que este desejo seja transformado em realidade. Atente que pessoas bem intencionadas para o serviço de Deus existem bastante, todavia, grandes partes destas mesmas pessoas não possuem alegria no coração de estar fazendo algo para Deus. Pense isso!

Davi foi ungido rei e Deus tinha uma aliança com ele. Essa aliança foi quebrada quando o rei deixou de ir à guerra defender o povo de Israel, preferindo ficar no palácio e em decorrência disso, pecou cometendo o adultério com Bate-Seba, esposa de Urias. Veja que Davi errou contra a nação judaica e mais grave foi a transgressão contra as leis de Deus. Davi quebrou a aliança e essa ruptura resultou em tristeza no serviço que ele prestava a Deus. Com o coração angustiado, lhe faltava alegria em celebrar, adorar e louvar a Deus.

Atente na semelhança da tristeza de Davi para os dias atuais. Muitos estão na obra de Deus apenas com boas intenções. Muitos estão com o coração triste e angustiado não porque pecaram como o rei Davi, longe disso, mas porque a alegria de outrora foi perdida. Perdida pelo comentário maldoso de um irmão, perdida por uma situação que não deu causa ou mesmo perdida por um fator circunstancial. Compreenda que sem a alegria de antigamente, o homem faz as práticas espirituais de oração, jejum e meditação da palavra de forma mecânica. Passa a fazer dos momentos de adoração e louvor a Deus algo robotizado, ritualístico, sem demonstrar a alegria que até então preenchia o seu coração. Muitos perdem a alegria por outros motivos, mas há aqueles que foram frustrados, feridos e machucados de tal forma que a alegria também foi embora e essa ausência de alegria impacta seriamente na qualidade do culto a Deus. Reflita nisso!

“Pois eu conheço as minhas transgressões, e o meu pecado está sempre diante de mim(Sl 51.3). Importante que Davi reconheceu o pecado e clamou pela misericórdia de Deus, perceba que somente um Deus soberano e gracioso tem poder para apagar a iniquidade e devolver aquilo que fora perdido. Para o rei Davi era relevante que Deus restituísse sua alegria, justamente aquela alegria que ele tinha antes de pecar (Sl 51.2). Incrível que em nenhum momento Davi responsabilizou Bate-Seba pelos acontecimentos e nem fez qualquer menção que fora ela quem o atraiu. Corajosamente ele reconheceu a transgressão e chamou para si a responsabilidade pela perda da alegria no Senhor. Noutras palavras, a lembrança do pecado o incomodava e estava sempre diante dele, como se o estorvasse e impedisse sua aproximação no altar de Deus. Atente para a diferença de muitos cristãos que ocupam o altar pregando uma santidade sem arrependerem-se de suas transgressões. Veja isso!

Cria em mim, ó Deus, um coração puro, e renova em mim um espírito estável” (Sl 51.10). Davi falhou sim. Saiba que o homem por sua própria natureza é mesmo falho e imperfeito, todavia, não se pode perder a alegria de servir a Deus por pendências que podem ser resolvidas mediante um arrependimento puro e sincero. Davi clamou por uma mudança no seu coração, justamente onde havia a necessidade de fazer uma limpeza, retirando toda angústia e tristeza e inserindo a alegria que provém do Senhor.

Compreenda hoje e sempre, que só Deus renova, restaura e transforma o coração do homem.  Deus é a única oportunidade para criar no homem um coração alegre e bem disposto. Lembre-se, a obra do Senhor é feita com alegria e sem pendências. Viva isso na sua vida, amém?

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

Terça, 24 Abril 2018 23:51

24/04/2018 - "CULTO FÉ E VIDA"

Segunda, 23 Abril 2018 16:02

INFLEXIBILIDADE

INFLEXIBILIDADE

“Vós também, quais pedras vivas, sois edificados como casa espiritual para serdes sacerdócio santo, a fim de oferecerdes sacrifícios espirituais, aceitáveis a Deus por Jesus Cristo”.  (1 Pe 2.5)

 

Pedro foi o autor de duas cartas, ambas escritas nos idos de 65DC, e tinha como destinatários os novos convertidos, que naquela época, século I, enfrentavam grandes perseguições. Era necessário motivá-los na fé, de forma que as turbulências e adversidades não os vencessem e os deixassem para trás na caminhada cristã.

Dentre os doze discípulos, Pedro esteve juntamente com João e Tiago muito próximo de Cristo e pode-se dizer que presenciou muitos milagres acontecerem pelo poder da Palavra de Jesus. Pedro, durante o curto ministério do Messias, apresentou-se ora forte na fé, andando sobre as águas do Mar da Galileia, e fraco quando não sustentou a mesma fé e afundou nas águas. Foi ousado na palavra ao dizer a um aleijado na porta do templo em Jerusalém que olhasse para ele e pelo poder do nome de Jesus o coxo foi completamente curado. Demonstrou extrema confiança em Deus quando dormia na prisão confiante no livramento de Deus (At 12). Resumidamente, este foi Pedro, mas há muito mais nas escrituras sobre ele.

Perceba que as crianças, quando indagadas sobre o que desejam ser quando adultas, elas demonstram uma perspectiva muito flexível. Ora desejam fazer medicina e logo depois, já mudam para bombeiros. Ora querem ser engenheiros, construir casas e prédios e depois não querem mais a engenharia, agora desejam ser professores. Enfim, elas são flexíveis a ponto de mudarem de opinião ao simples olhar de uma nova opção ou quando novas circunstâncias se apresentam.

Veja que Paulo na carta aos Coríntios já dizia àqueles irmãos que eles deveriam ter uma postura inflexível sobre a graça de Deus. Essa orientação também se aplica aos crentes dos dias atuais, não se deve negociar a esperança de vida eterna, ou seja, se o cristão focar sua visão somente nesta vida terrena, Paulo o considerava um homem miserável (1 Co 15.19). Diferente das crianças que mudam suas opções futuras ao sabor de novas condições e profissões, entenda que o crente em Cristo deve enxergar seus objetivos espirituais de maneira implacável.

Percebe-se nos dias atuais uma gama de cristãos que buscam satisfazer seus desejos pessoais a todo custo (Jo 12.43). Buscam desesperadamente a glória humana em detrimento da glória de Deus e assim, seus pensamentos estão muito mais voltados para ganhar status, e olhando assim, brigam pelo poder, pelo dinheiro e pelas coisas terrenas (Mt 6.33). Estão mais interessados em acumular bens materiais aqui na terra e esquecem que o maior investimento é justamente o espiritual, ou seja, aquele cujo ganho é a vida eterna no céu. Coisas terrenas ficam por aqui mesmo. Reflita sobre isso!

Pedro sabia da possibilidade daqueles novos convertidos fracassarem pelas adversidades que viriam e desejou fortalecê-los na fé, mostrando a importância de firmar os passos deles junto àquele que os resgatou da escravidão do pecado. O objetivo de Pedro era que aqueles irmãos se posicionassem como pedras vidas de uma edificação invisível, enxergada pelos olhos da fé, cujo alicerce era Cristo, a pedra principal. Noutras palavras, Pedro os fazia entender que nesta edificação Cristo é a pedra principal, sobre cujo fundamento deviam estar eles, as demais pedras.

Atente nos dias atuais, que muitos não estão se fundamentando em Cristo. Diante de tantas ofertas mundanas, diante de tantos atrativos sutis e temporários, muitos estão colocando sua crença no homem, e este mesmo homem por meio de doutrinas próprias está moldando e modelando aqueles que o seguem, infelizmente. Em vez de pedras vivas, estes estão como tijolos, formatados e modelados, seguindo rituais e formalidades sob medida. Reflita seriamente sobre isso!

Pedro lembrava àqueles novos cristãos que eles tinham grande valor para Deus e deviam ser inflexíveis na liberdade que Cristo os havia colocado (Gl 5.1). Lembre-se que Jesus demonstrou e praticou um amor incondicional, livre de quaisquer formas preconceituosas. Saiba hoje e sempre que na igreja todos somos como pedras vivas, diferentes sim, e bastante, umas das outras, mas convergindo e sustentando o mesmo propósito de glorificar a Cristo, a pedra principal. Compreendeu?

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

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