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Milton Marques de Oliveira - Comunidade Evangelística Ouvindo o Clamor das Nações
Milton Marques de Oliveira

Milton Marques de Oliveira

Terça, 11 Fevereiro 2020 23:10

11/02/2020 - CULTO "FÉ E VIDA"

Segunda, 10 Fevereiro 2020 15:31

RECONSTRUÇÃO

RECONSTRUÇÃO

“Acabou-se, pois o muro aos vinte e cinco de elul, em cinqüenta e dois dias”. (Ne 6.15)

O livro de Neemias, escrito pelo autor de mesmo nome, faz parte dos livros históricos, narrando trechos da história do povo judeu. No livro não há nenhuma menção aos seus familiares, como esposa e filhos e isso tem suscitado que Neemias não tivesse mesmo casado, daí, a sugestão mais difundida dos estudiosos seja que Neemias tenha sido copeiro e eunuco no reinado do rei persa de nome Artaxerxes (Ne 1.11).

Após rebeldia contra Deus e seguir outros caminhos o povo judeu foi dominado e levado como escravo para a Babilônia. Naquela nação ele ficou por um período de setenta anos, tempo este que foi previamente vaticinado pelo profeta Jeremias. Muitos morreram e nasceram longe de sua terra, da mesma maneira que outros nasceram e morreram sem ao menos conhecer a terra da promessa de seus pais (Jr 25). Jerusalém foi praticamente destruída pelos babilônicos e logicamente que o templo e os muros foram jogados ao chão. O contexto da passagem acima se refere à reconstrução dos muros da cidade, narrativa essa contada com muitos detalhes por Neemias.

Veja que os jornais noticiam diariamente projetos de construção de rodovias, túneis, pontes e edifícios. São projetos grandiosos, com arquitetura arrojada, maquinário moderno, materiais de última geração e mão-de-obra especializada. Por vezes a mídia acompanha as etapas da construção e as pessoas ficam curiosas pela evolução e muitos aguardam ansiosamente a conclusão da obra, marcando os dias para que ela seja entregue para o fim a que se destina.

Neemias estava no palácio e recebeu a noticia sobre a miséria dos seus compatriotas que ficaram em Jerusalém e após apresentar a Deus sua vontade e desejo, ele teve autorização do rei Artaxerxes para a reconstrução dos muros de Jerusalém e assim ele viajou para tocar a obra. Houve contratempos, houve luta e desafios para levar adiante o seu projeto. Houve quem aprovava a reconstrução dos muros e houve também quem não queria os muros reconstruídos. Foi neste cenário que Neemias viveu o desafio de executar o projeto que Deus colocara em seu coração.

“Acabou-se, pois o muro aos vinte e cinco de elul, em cinqüenta e dois dias”.  (Ne 6.15). Segundo teoria dos arqueólogos, naquela época a extensão das muralhas da cidade tinha 1600 metros de cumprimento, 12 metros de altura média e largura média de 8 metros. Para os padrões da época era uma obra grandiosa e incrível. Dentre outros motivos, a importância de refazer os muros era para evitar o trânsito dos inimigos, que entravam e saiam a hora que bem entendiam, trazendo constrangimento e vergonha ao povo (Ne 2.17).Com os muros erguidos o povo estaria protegido e a cidade fortalecida, e os inimigos do lado de fora.

De maneira comparativa, entenda que o homem pode ser visto sob o ângulo de uma cidade. Com muros que o cercam, com portas de entrada e com um interior que precisa ser protegido. Assim como a cidade de Jerusalém foi saqueada e destruída, entenda que ao homem pode acontecer a mesma coisa. Jerusalém, outrora era uma cidade reluzente, bonita, centro de toda peregrinação que recebia muita gente de todos os lugares do mundo, mas naquele momento, estava arruinada e sem vida. Pense!

Assim muitos homens que no passado foram íntegros, corretos diante de Deus, hoje podem estar distante daquilo que eram e neste contexto, existe a necessidade de reconstruir os muros, fechar as brechas, para num primeiro momento, se protegerem dos adversários que entram sem nenhum obstáculo. Atente que a reconstrução dos muros foi executada, todavia, Neemias esteve diante de muita luta e se esforçou para isso. Lembre-se que para fazer a separação do mal que teima em entrar e fazer morada no coração do homem, não basta apenas boas intenções, é necessário renúncia, sair da zona de  conforto, ter muita determinação para enfrentar os inimigos, e nisso Neemias foi exemplo de luta e persistência. Reflita!

Veja que Neemias lutou e se manteve firme no seu projeto e nada o tirou do foco até que a obra fosse concluída (Ne 6.15). Ele venceu as tentações que não foram poucas e alcançou o resultado que havia proposto executar. Traga isso para os dias atuais e perceba que ao homem, diariamente é concedido a oportunidade de também reconstruir sua vida, fechar as entradas e cercar o muro do seu coração, vedar as trincas e aberturas por onde entram os maus pensamentos e somente depois destas medidas, consolidar uma vida plena em Cristo. Resumindo: ainda não é fim, o homem pode estar destruído, jogado ao chão, mas tem jeito, basta aceitar o desafio, ter persistência e vontade de reconstruir! Creia nisso!

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

Terça, 04 Fevereiro 2020 23:40

04/02/2020 - CULTO "FÉ E VIDA"

Segunda, 03 Fevereiro 2020 20:06

PERDÃO

PERDÃO

“Não nos trata segundo os nossos pecados nem nos retribui de acordo com as nossas culpas.” (Sl 103.10)

 

Dos cento e cinquenta poemas registrados no livro de Salmos, pouco mais de setenta deles são atribuídos ao rei Davi. Os historiadores afirmam que diversas pessoas contribuíram na formação dos Salmos e muito embora estes poemas tenham sido escritos entre 400 e 1.400 antes do nascimento de Cristo, é certo que diversos salmos falam nitidamente da vinda de Jesus, são os chamados salmos messiânicos.

Salmo 103 aborda o perdão e a restauração do homem perante seu Criador, e sua ênfase está justamente na compaixão e misericórdia de Deus em perdoar as transgressões do homem. Segundo os estudiosos, a narrativa do versículo acima sugere a probabilidade deste poema ter sido escrito logo após o pecado de adultério do rei Davi com Bate-Seba (assim como o salmo de número 51), principalmente quando se observa a profundidade e o contexto do versículo acima.

Uma particularidade muito comum para muita gente é o sentimento de vingança. Aliás, um ditado muito conhecido compara a vingança a um prato de comida, que deve ser degustado frio e vagarosamente. Ou seja, num ambiente social onde ainda predominam as práticas da retaliação do mal pelo mal e a ausência do perdão, a visão humana predominante é que a vingança deve ser concretizada devagarinho, de forma que o vingador deguste cada detalhe da retaliação.

Compreenda que muito se fala sobre as práticas do perdão e muito se discorre sobre seus benefícios para o coração, principalmente para quem o concede e esquece as ofensas, todavia, veja que muitas pessoas estão distantes desta realidade quando jamais esquecem as ofensas recebidas. É como as pessoas tivessem caixas e as guardassem. É neste sentido que se torna muito comum que fatos passados, muitas das vezes esquecido pelo tempo, surgem num repente, causando aborrecimentos, trazendo amargura, rancores e, pior, destruindo relacionamentos. Basta abrir as caixas. Pense!

Veja que o rei Davi evidencia a grandeza de Deus quando diz que o próprio Deus não trata o homem segundo os suas transgressões. De maneira muito diferente do homem que gosta da vingança, Davi deixa claro que quando Deus perdoa o pecador e permite o retorno do culpado à sua presença (lembre-se que Deus é santo), o próprio Deus cancela a acusação. Noutras palavras, Deus não só perdoa o homem, como do erro cometido pelo mesmo homem, Deus faz questão de não mais se lembrar. Guarde isso!

No mundo secular, quando o assunto é ofensa, o que mais se fala é a vontade das pessoas em igualar o tratamento recebido. É o pagamento do mal pelo mal, da maldade pela maldade, da força pela força. Assim, do ponto de vista do ofendido, este carrega o firme desejo de fazer o mal a quem o feriu, concretizando a vingança. Governado pela carne e regido pelas suas emoções, o homem é incapaz de esquecer as afrontas que sofreu e justamente aqui ele planeja e consolida o mal (Sl 36.3-4). Reflita!

Contrário a este posicionamento humano, perceba que o perdão ofertado por Deus ao homem é completo. Completo no sentido de não só perdoar, mas acima de tudo do próprio Deus não se lembrar das transgressões do passado. “Eu, eu mesmo, sou o que apago as tuas transgressões por amor de mim e dos teus pecados não me lembro” (Is 43.25). Ou seja, ao dizer que os pecados do homem não serão lembrados contra ele, Deus está deixando claro que não agirá contra a pessoa. Isso atende pelo nome de misericórdia!

Nesta mesma visão, saiba que foi por misericórdia que Jesus não tratou o ladrão na cruz conforme os crimes cometidos por ele, aliás, pode-se imaginar quantos crimes ele tenha praticado para receber o tratamento de ser crucificado, mas apesar do passado criminoso, ele foi tratado com misericórdia (Mt 27.38; Mc 15.27; Jo 19.18).

Num contexto mais amplo, o mais incrível é que Deus, por sua infinita misericórdia, mesmo conhecendo o homem e suas mazelas, mesmo conhecendo os péssimos caminhos trilhados, em nenhum momento o constrange! Veja bem que basta ao homem ter uma mudança de mentalidade e exteriorizar um arrependimento genuíno. Saiba que Deus é aquele que poupa o homem, não o tratando conforme ele merece, até porque, pela trajetória humana, pelos pensamentos maldosos e pelas constantes ofensas contra o Criador, ele bem que merecia umas reprimendas, da mesma forma que ele faz ao vingar o seu semelhante. Perfeito?

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

Segunda, 03 Fevereiro 2020 00:10

02/02/2020 - CULTO DE CELEBRAÇÃO A DEUS

Quarta, 29 Janeiro 2020 01:10

28/01/2020 - CULTO "FÉ E VIDA"

Segunda, 27 Janeiro 2020 14:07

RESPEITO

RESPEITO

“Quanto ao irmão Apolo, insisti que fosse com os irmãos para vos visitar. Todavia, ele não quis ir agora de modo algum. Irá, porém, assim que tiver uma boa oportunidade.” (1 Co 16.12)

 

Corinto era uma cidade grega, tinha um importante porto por onde chegavam e saíam muitas pessoas. Seus habitantes cultuavam a deusa Afrodite e segundo os historiadores, a cidade era conhecida pela luxúria e pelas mulheres que vendiam seus corpos, prestando desta forma, culto à Afrodite. Paulo é o autor das duas cartas à comunidade cristã que estava na cidade de Corinto, enviadas em um curto período de tempo entre a primeira e a segunda epístola.

A passagem acima está na parte final da primeira carta. Neste ponto Paulo faz citações de nomes de pessoas que lhe eram próximas, finaliza as últimas instruções, pede orações e deixa claro que Apolo, seu companheiro de ministério, não iria mais viajar até Corinto (1 Co 16).

Saiba que o ser humano é de uma complexidade sem tamanho. Uns são tranquilos, serenos, outros agitados e extrovertidos, tem aqueles que são mansos e humildes e tem também aqueles que são autoritários e que gostam de impor suas vontades. É fácil dizer que existem pessoas de todas as personalidades por aí, seja no ambiente familiar, seja nas lojas e empresas ou nos relacionamentos pessoais.  Em todo lugar tem gente e cada um tem sua característica. Guarde isso!

O apóstolo Paulo era muito conhecido dos cristãos pela sua coragem e bravura quando o assunto era prender aqueles que professavam a sua crença em Cristo. Pode-se afirmar que ele era um fariseu convicto, um homem autoritário e extremamente zeloso naquilo que acreditava (Gl 1.14). Na visão de Paulo, o cristianismo que anunciava a salvação pela graça e amor de Deus e que pregava um reino de paz e justiça, apresentava-se como abominação aos seus olhos, e neste contexto ele se tornou um perseguidor implacável contra os cristãos (Gl 1.13; 1 Co 15.9). Resumindo, Paulo era um homem cujas características o apontavam como corajoso, autoritário e que gostava de impor suas vontades.

Neste trecho da  carta aos coríntios, Paulo deixa claro que até insistiu que Apolo fosse visitá-los, mas como ele não quis ir naquele momento, Paulo entendia e respeitava a vontade dele. Parece incrível, mas perceba aqui um detalhe da mudança, a transformação que foi gerada no coração de Paulo após sua conversão (At 9.1-17). Outrora, era um homem seguidor do judaísmo, fiel cumpridor da lei de Moisés, valente e autoritário, mas naquele momento, se mostrou um homem sensato, amoroso e respeitador das vontades alheias. Quanta diferença a conversão verdadeira produz na mente do homem. Reflita!

Atente que as pessoas vivem nos dias atuais demonstrando que tudo que faz parte do seu modo de vida é o melhor. Neste contexto, suas ideias, sua cultura, sua igreja, seus livros de leitura, seu trabalho, seus projetos e suas atitudes são melhores que os de outras pessoas. Nada se compara. Gente assim não aceita o diferente justamente porque o que é diferente não está conforme sua visão de vida!

Atente que Paulo poderia muito bem impor a Apolo que ele fosse sim, na viagem a Corinto. Mas Paulo não só respeitou a vontade de Apolo de não viajar como deixou registrado na carta. Não mentiu sobre isso e ainda afirmou que Apolo iria quando sentisse vontade. Noutras palavras, o desejo de ir estava inteiramente nas mãos de Apolo e não na vontade de Paulo. Hoje podemos entender que não era momento de Apolo ir a Corinto em razão dos entreveros surgidos pelas preferências pessoais dos próprios membros daquela comunidade, mas isso não gerou em Paulo o desejo de impor sua vontade (1 Co 1.12). Entenda que houve respeito pela posição do outro!

Traga isso para os dias atuais e perceba o tamanho da perversidade que preenche a mente de muitas pessoas que ainda teimam em impor suas vontades na vida de tanta gente, manipulando e manobrando vidas como se elas fossem fantoches. Muitos não hesitam em impor o terror e o medo quando suas palavras de ordem não são aceitas, principalmente em ambientes eclesiásticos, familiares e/ou de casal, quando a proximidade torna a situação mais conflituosa. Pense!

“Sede meus imitadores, como também eu o sou de Cristo.” (1 Co 11. 1).  Palavras do transformado Paulo que agora enxergava aqueles que tinham opinião contrária com amor e respeito. Lembre-se que Cristo foi e continua sendo o maior exemplo em termos de amor pelo próximo e Paulo não só o acompanhou, como sugere que as pessoas o imitem. Anote aí: Respeitar a vontade alheia é também uma forma de amar o próximo. Viva assim!

Jesus Cristo filho de Deus, os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

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