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Milton Marques de Oliveira - Comunidade Evangelística Ouvindo o Clamor das Nações
Milton Marques de Oliveira

Milton Marques de Oliveira

Terça, 21 Janeiro 2020 23:41

21/01/2020 - CULTO "FÉ E VIDA"

Segunda, 20 Janeiro 2020 13:05

HUMILDADE

HUMILDADE

“Mais tarde, entretanto, Eliseu perguntou a Geazi: “O que poderíamos fazer em favor dessa mulher”?” E Geazi respondeu: “Bem, ela não tem filho, e seu marido é bastante idoso” ( 2 Rs 4.14)

 

Outrora o livro de Reis era um grande volume, mas quando da tradução das Sagradas escrituras do hebraico para a língua grega, os rabinos judeus que fizeram a tradução acharam por bem fazer a divisão em dois volumes, como forma de facilitar a leitura e a compreensão das narrativas. Os dois volumes de Reis mostram as ações dos governos de Judá (Sul) e Israel (Norte).

Consta que o profeta Eliseu com frequência passava pela casa de uma mulher na região de Sunén, território da tribo de Issacar (Js 19.18). Desta amizade, houve por bem que atendendo ao pedido de sua esposa, seu marido fez uma reforma na casa e cedeu um cômodo ao profeta para que quando ele ali passasse, tivesse um lugar para descanso. Visando agradar a mulher, o profeta consultou se ela possuía alguma necessidade, inclusive se prontificou a falar ao rei ou mesmo ao capitão do exército em favor dela. Ela respondeu que estava tudo bem, mas Geazi, servo do profeta, foi usado por Deus e falou qual era a real necessidade daquela mulher (2 Rs 4.8-14).

Existem muitos sentimentos que ocupam o coração do homem, uns para o bem e outros para o mal. Como sentimentos bons têm-se o amor, a esperança, a paz, a paciência e tantos outros. Por sentimentos ruins têm-se a tristeza, a mágoa, o rancor, a angústia e a indiferença, mas certamente que a soberba é o sentimento campeão que teima em ocupar muitos corações. O homem soberbo se sente superior aos demais e o contrário da soberba é justamente a humildade, característica essa que ocupa os simples, aqueles que têm senso de realidade diferenciado. Pense!

Perceba a existência de muitas pessoas que são extremamente orgulhosas e com razão, pois dentro de suas atividades elas se destacam positivamente. Pesquisam, estudam e realizam com excelência alguma atividade relevante, portanto, não é errada essa admiração e demonstração pública este sentimento. Noutro extremo, há o lado perverso deste mesmo sentimento que deve ser combatido no homem, haja vista que ele está na base de muitas maldades que o coração pode fabricar, principalmente quando o orgulho faz com que o ser humano esqueça que existem outras pessoas com igual ou maior capacidade de realizações. Guarde isso!

Atente que antes deste episódio, o profeta Eliseu era um homem conhecido pela sua intimidade com o Senhor. Tinha sido discípulo de Elias e pelo próprio Elias havia sido ungido (1 Rs 19.16), havia sarado as águas de Jericó (2 Rs 2.21), havia multiplicado o azeite da casa de uma viúva (2 Rs 4.1-7) e recentemente havia sido lembrado por uma família e contemplado com um cômodo mobiliado, onde poderia descansar de suas viagens (2 Rs 4.8). Pode-se dizer que deveria ser um homem realizado, pois era nítido seu relacionamento com Deus.

A narrativa declara que Eliseu sentiu no coração, como forma de agradecimento, em fazer alguma coisa pela mulher que o ajudara. De imediato, talvez tenha pensado que ela precisasse da ajuda do rei em alguma situação ou mesmo que o oficial do exército pudesse também ofertar alguma ajuda. Mas atente que mesmo tenho estreito relacionamento com Deus, o profeta falhou em tentar saber o que ela precisava. Nada do que fora ofertado foi aceito. Mesmo sendo profeta, mesmo sendo homem cujo coração tinha estreita ligação com o Espírito de Deus, atente que ele não conseguiu acertar qual era necessidade que pudesse preencher o coração daquela mulher. Deus não revelou isso ao profeta. Pense!

“Bem, ela não tem filho, e seu marido é bastante idoso” ( 2 Rs 4.14). Coube a Geazi, servo do profeta, receber a revelação de Deus e mostrar a Eliseu qual era a realidade daquela mulher e a partir daí, Deus usou o profeta para equacionar e abençoar aquela família. Atente que não é dada aqui a indicação de que aquela mulher era estéril (evidência comum em todo o contexto bíblico para famílias em filhos) ou que não poderia ter filhos por qualquer outra causa, mas a causa parece ser outra: a idade do marido delineada na revelação de Deus a Geazi.

O incrível é que mesmo com todo o seu poder e soberania, Deus se importa em escolher homens e mulheres comuns do povo e os capacita para realizar seu propósito. Pela lógica do homem, a revelação deveria partir do profeta, mas isso não aconteceu e de maneira fantástica, o profeta não se sentiu melindrado e nem ficou irado com seu servo. De imediato ele entendeu a revelação e deu a promessa que, certamente, ela tanto desejava: um filho de um marido idoso e provavelmente com problemas de ordens físicas. Reflita!

Infelizmente, tem muitas pessoas altivas que não entendem que outras pessoas podem sim, serem instrumentos nas mãos de Deus. Eliseu não questionou o fato de a revelação ter sido dada ao servo e deu prosseguimento ao que Deus iria fazer para aquela família. Aprenda: com humildade, Eliseu compreendeu que Deus distribui os dons segundo a Sua graça, a fim de que todos - sentido de amplitude - sejam aperfeiçoados para a edificação do corpo de Cristo (Efésios 4.11-12). Viva isso!

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

Domingo, 19 Janeiro 2020 23:44

19/01/2020 - CULTO DE ADORAÇÃO A DEUS

Quarta, 15 Janeiro 2020 00:32

14/01/2020 - CULTO "FÉ E VIDA"

Segunda, 13 Janeiro 2020 14:00

IMPACIÊNCIA

IMPACIÊNCIA

“...E ouviu Abrão a voz de Sarai” (Gn 16.2)

 

Moisés é o autor dos livros de Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio que juntos formam o Pentateuco. A palavra Gênesis significa origem ou princípio e a narrativa de Moisés registra a criação do universo e da raça humana, mas também faz o registro da historia da nação de Israel. Abraão, Isaque e Jacó são alguns dos personagens cujas histórias de vida são amplamente estudadas, tanto pela fé que demonstraram em Deus como pela perseverança em caminhar dentro dos propósitos que o próprio Deus havia estabelecido. Pense nisso!

Abrão ainda não tinha seu nome mudado para Abraão quando se relacionou com a serva de nome egípcia de nome Agar. Deste relacionamento, nasceu Ismael que teve uma grande descendência (Gn 16.10). Isaque, o filho que ele teve com Sara (sua legítima esposa) ainda estava para nascer e é justamente aqui que essa passagem está contextualizada (Gn 16).

Saiba que existe muita gente que é impulsiva. São homens e mulheres que tomam decisões sem avaliar corretamente as consequências de seus atos. Interessante é que indivíduos impulsivos podem, eventualmente, se arrependerem de suas ações, mas isso é relativo. Há indivíduos que tocam a vida como se nada tivesse acontecido.

A história de Abraão é muito conhecida. Foi um homem escolhido por Deus que obedeceu a voz do Senhor, saiu de sua terra debaixo de uma palavra liberada pelo próprio Deus. Teve fé suficiente para não ficar onde não deveria permanecer e peregrinou na certeza que Deus o direcionava para o lugar que lhe seria mostrado (Gn 12.1-3). Era casado com Sarai (nome que depois Deus mudou para Sara) e embora carregasse a promessa de ser pai de uma grande nação, atente que ele não teve a devida paciência e agiu apressadamente.

Neste contexto, tanto Abraão como Sara estavam com idade avançada e pode-se dizer que vivenciavam uma crise doméstica pelo fato de não terem filhos. Tinha Abraão a promessa de ser pai de muitos filhos, mas do ventre de sua mulher não tinha nem sinal de gravidez. E foi justamente neste ambiente que ele deu ouvidos a voz de Sara e recebeu dela a orientação de possuir a serva egípcia de nome Agar. Desta relação, nasceu Ismael (Gn 16.15).

Perceba que muito embora Abraão carregasse em seu coração um ambiente onde as promessas de Deus estavam latentes, o risco de viver uma vida contrária aos propósitos divinos eram reais. Tanto isso é verdade que ele recebeu Agar de maneira precipitada e impulsiva, sem medir as consequências de seu ato, aliás, consequências essas que até os dias atuais são estudadas e cujas implicações são vistas por todos em amplitude mundial.

Atente que nem sempre as pessoas calculam corretamente os efeitos de suas ações. Optam por tomar decisões e fazer suas escolhas sem mensurar os impactos que isso pode trazer. Elas agem e pensam assim: “A gente faz e depois vê o que vai dar”. Isso é uma realidade presente na vida de muita gente. Quando chegam, os resultados e seus impactos são uma surpresa não só para o protagonista das ações como para tantas pessoas que sentirão seus efeitos. Guarde isso!

A atitude impulsiva de Abraão, o deslize de Abraão, ilustra bem uma situação de muitas pessoas nos dias atuais. Centenas de bugigangas são compradas nas lojas sem necessidade e é uma realidade a quantidade de tralhas e coisas sem serventia que são adquiridas de maneira impulsiva. Todos os dias as pessoas fazem isso, todavia, essas bugigangas e essas tralhas são miudezas que não trazem aborrecimentos maiores, mas saiba que existem aquelas decisões e aqueles atos impensados que trazem sérias consequências pelo resto da vida. Reflita!

Foi justamente isso que aconteceu com Abraão. Ele escutou a proposta de Sara e quis dar uma forcinha para Deus, como se Deus precisasse de ajuda! Não teve paciência para esperar que a promessa de Deus se realizasse e foi fortemente influenciado pela voz de sua mulher. Perceba que muitas pessoas são extremamente imediatistas, não suportam aguardar nada, não gostam de esperar nada e não toleram o tempo de espera. E nessa pressa em resolver tudo ao seu tempo, elas acabam por dar munição a Satanás que usa a estratégia do imediatismo e da satisfação rápida para enganar o homem. Pense sobre isso!

Veja que Abraão não quis esperar o tempo de Deus e nem pensou nas implicações futuras da proposta de Sara, todavia, hoje podemos fazer diferente. Basta blindar seu coração das influências externas, ter paciência, fugir dos atalhos e não atropelar os processos buscando rotas e caminhos alternativos. Lembre-se: quando Deus fala, ELE verdadeiramente cumpre, todavia, no tempo dele (Ec 3.1; Mt 10.6). Creia nisso!

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

Quarta, 08 Janeiro 2020 00:21

07/01/2020 - CULTO "FÉ E VIDA"

Segunda, 06 Janeiro 2020 10:28

LIBERDADE

LIBERDADE

 “Todavia, nossos antepassados se recusaram a obedecer a Moisés; antes, o rejeitaram e, em seus corações, retrocederam ao Egito” (At 7.39)

 

Há consenso nos historiadores que o livro de Atos dos Apóstolos foi escrito por Lucas por volta do ano 62 DC. A narrativa de Lucas apresenta o trabalho evangelístico dos discípulos de Jesus que saíram anunciando a salvação da graça de Deus, por meio de Jesus Cristo. Atos dos Apóstolos tem ainda o registro do estabelecimento das primeiras igrejas, as perseguições contra os que se confessavam cristãos e tem ainda os diversos milagres que ocorreram em várias localidades do mundo de então.

A narrativa de Lucas diz que em decorrência do expressivo crescimento das conversões, houve necessidade de consagrar alguns homens para ajudar os discípulos e um dos consagrados foi Estevão (At 6.1-6). Consta que este mesmo Estevão, homem cheio de fé e poder, era muito usado por Deus e isso atraiu a ira de muitos judeus que subornaram uns homens para acusá-lo. Ao responder a acusação, Estevão fez um resumo da história do povo Israelita, citando desde o chamado de Abraão, passando pelos patriarcas, narrando a libertação do povo hebreu do Egito até a rejeição de Cristo pelos religiosos judaicos (At 7.1-53).

Veja que em muitas atividades executadas pelo homem, ele sempre deseja caminhar para frente e nunca para trás. Abre-se uma empresa e o pensamento é que ela cresça e se torne grande e conhecida. Na educação o desejo é semelhante, começa-se no ensino básico, visando a faculdade e um curso de pós-graduação. Enfim, o objetivo é crescer e avançar. Atente que na fala de Estevão, ele faz alusão aos antepassados dos judeus que eram escravos no Egito, que foram libertados por Deus e na caminhada para a terra de Canaã onde seriam livres, sentiram no coração em voltar ao estado anterior, ou seja, à situação de escravos.

Meados da década dos anos 70, uma mulher foi sequestrada na Suécia. Certamente que passou por situações de extrema aflição, mas assim que foi libertada, ela passou a ter bons sentimentos pelos seus algozes, e na psicologia essa  simpatia ficou conhecida como Síndrome de Estocolmo, numa referencia à cidade onde se deu o evento. Numa comparação com os hebreus que desejavam em seus corações voltar à vida de escravos, pode-se afirmar que muito embora eles tenham sido mal tratados, subjugados, humilhados, espancados e alguns até perderam a vida, eles ainda alimentavam bons sentimentos a quem lhe fizeram tanto mal. Pense!

Transporte essa situação para os dias atuais e perceba a existência de muitas pessoas que outrora também eram escravas. Escravas do pecado, das drogas, das bebidas, da prostituição, dos vícios, da pornografia, das agressões físicas dentro do casamento e de tantas coisas que causam intenso sofrimento. Mas assim como Deus agiu para libertar os hebreus da escravidão egípcia, entenda que Deus também interviu e libertou essas pessoas da vida que levavam. Isso se chama amor, aliás, um amor incondicional.  Entretanto, ao se verem livres e quando apareceram as primeiras adversidades, os hebreus desejaram voltar a condição de escravo. Reflita!

Compreenda que na caminhada cristã, é praticamente impossível prosseguir se o coração teima em voltar. Aqueles homens e mulheres tinham em suas mentes o forte desejo de voltarem ao passado de humilhação e morte, quando na verdade eles caminhavam para um futuro promissor. Isso ainda acontece nos dias atuais, basta ver a grande quantidade de pessoas que foram alcançadas por Cristo, receberam bênçãos e milagres. Elas foram curadas física, emocional e espiritualmente, foram retiradas de uma vida imunda e promíscua, foram transformadas e hoje possuem uma vida muito melhor daquela que levavam, mas mesmo com todas essas particularidades positivas, o incrível é que ainda desejam em seus corações, voltar à vida do passado. Noutras palavras, falta coragem para prosseguir na caminhada de liberdade, mas sobra ânimo e vigor para voltar ao mundo de outrora, numa clara demonstração de amar a quem tanto mal lhe fez. Guarde isso!

Foi para a liberdade que Cristo nos libertou. Portanto, permaneçam firmes e não se deixem submeter novamente a um jugo de escravidão.” (Gl 5.1). Pior que o cativeiro externo, é o cativeiro do coração, da mente, o cativeiro interno. Veja que essa é a luta travada diariamente por muitas pessoas que não conseguem compreender a importância de hoje se verem livres. Livres das drogas, dos vícios, das bebidas, da pornografia, dos cigarros, do cônjuge agressor, dos líderes manipuladores, etc. Todavia, quando elas desejam em seu coração voltar à vida do passado, elas estão retrocedendo, caminhando para trás, infelizmente!

Um personagem bíblico muito conhecido que ilustra este texto foi a mulher de Ló: o coração dela estava preso à cidade de Sodoma, certamente que o corpo queria fugir, mas o coração queria ficar (Gn 19). Ela perdeu a vida quando deixou viver dentro dela o desejo de voltar, quando deveria prosseguir na fuga que Deus havia providenciado. Portanto, lembre-se agora, da necessidade de se libertar de tudo aquilo que te impede de prosseguir e passe a caminhar num novo tempo de Deus. Creia nisso! Viva isso!

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

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