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Milton Marques de Oliveira - Comunidade Evangelística Ouvindo o Clamor das Nações
Milton Marques de Oliveira

Milton Marques de Oliveira

Segunda, 06 Abril 2020 13:48

PASSADO

PASSADO

“Jesus, lembra-te de mim quando vieres no teu reino..." (Lucas 23.39).

 

Lucas não era judeu, provavelmente era grego ou sírio, portanto, era um estrangeiro escrevendo sobre Jesus Cristo. Lucas não teve seu nome citado nos evangelhos, todavia, Paulo faz menção ao seu grande amigo em três oportunidades: na carta aos Colossenses, na segunda carta a Timóteo e na carta a Filemom (Cl 4.14; 2 Tm 4.11; Fm 24). Quase nada se sabe a respeito da sua vida, apenas que ele foi companheiro de Paulo nas viagens missionárias, quando se juntou ao apóstolo na cidade de Trôade (At 16.10; 20-5). Em sua narrativa, percebe-se que se tratava de homem culto, com boas habilidades de pesquisador e historiador (Lc 1.1-4). Aliás, estudiosos afirmam que, em tese, Lucas pode ter feito parte do grupo dos setenta discípulos (Lc 10.1).

Jesus não foi crucificado sozinho. Dois homens, um de cada lado, ocupavam cruzes à esquerda e à direita. A princípio, eles riram de Jesus, mas no decorrer da situação, um daqueles homens mudou de atitude e passou a repreender o colega, acrescentando ao final um pedido sincero a Cristo, clamando por salvação. Teve fé e foi atendido em seu clamor (Lc 23.39-43).

Saiba que as empresas fazem suas contratações mediante as avalições de quem era o individuo e quase nunca por aquilo que ele pode se tornar dentro da instituição. Neste contexto, o mundo secular tem a cultura de analisar o passado das pessoas e com base neste passado fazer suas projeções. Passados ruins são avaliados negativamente e passados sem anotações negativas, são melhores avaliados. Isso é uma realidade e não há como escapar desta visão empresarial que a sociedade impõe.

Sobre este ladrão, veja que nem Mateus, nem Marcos, nem Lucas e tampouco João trouxeram qualquer informação sobre este homem que alcançou a salvação nos minutos finais que antecederam a sua morte. Nenhuma informação traz luz sobre o passado dele, mas por ser crucificado, já se pode imaginar que ele tenha cometido crimes graves.

Segundo os historiadores, a crucificação era considerada pelos romanos como punição cruel, de forma que ela servia como um fator inibidor para muita gente, portanto, era temida e atuava como medida preventiva. Um detalhe interessante caracterizava a crucificação, ela não era aplicada aos cidadãos romanos, mas apenas aos escravos e aos não romanos que tivessem cometido crimes bárbaros, como assassinatos, traição e rebelião contra o império.

Apesar da história criminosa deste homem, ele se tornou conhecido após o encontro com Jesus. A narrativa de Lucas diz que ele se arrependeu e se tornou modelo de salvação por meio de uma fé sincera e verdadeira. Interessante que no início da conversa, os dois ladrões se juntaram as demais pessoas que zombavam de Cristo. Depois ele trocou de lado e começou a defender Jesus. Fez algo que poucas pessoas fazem, quando mesmo naquela situação, ele arrancou forças de seu interior para admitir o erro e mudar sua mentalidade. Noutras palavras, naquele momento e à beira da morte, numa linguagem bem atual, ele passou a nadar contra a correnteza.

Perceba que o fato do ladrão ter sido salvo, mesmo com um passado terrível, é algo que surpreendeu e continua a surpreender muita gente, ainda crentes na salvação meritocrática. Ninguém ia para a crucificação sem ter feito nada que a justificasse, portanto, o passado daquele homem era péssimo, era ruim mesmo. O império romano era extremamente cruel ao aplicar suas sentenças e de maneira incrível, Jesus não se fundamentou na sentença que lhe foi aplicada e nem no passado que ele ostentava. Jesus não olhou o currículo daquele homem para descartá-lo, mas viu nele um clamor sincero de um coração arrependido e não só o perdoou como lhe concedeu a salvação. Atente que era a aplicação pura e simples da graça e do amor de Deus. Reflita isso!

Neste contexto a mulher de Ló é um referencial clássico de como o passado impõe seu valor às pessoas. Na destruição de Sodoma e Gomorra, os anjos a carregam pela mão para livrá-la da morte, mas ela tomou a decisão de “olhar para trás”, e se tornou uma estátua de sal (Gn 19.26). Resumindo: ela saiu de Sodoma, mas a atmosfera daquele ambiente não saiu dela. Noutro giro, compreenda que as empresas são falíveis em suas avaliações quando analisam o passado e até com razão, pois estão trabalhando sobre quem foi o indivíduo, mas Cristo tem a visão no futuro, ELE enxerga o homem com base naquilo que ele vai se tornar. Eis aí a diferença!

Para os romanos, as consequências físicas provenientes dos erros que o ladrão cometeu tinham que ser quitadas e isso acontecia por meio da crucificação. Mas, para Jesus o passado daquele homem foi apagado no momento da mudança, no momento em ele mudou sua mentalidade. Jesus viu nele a sinceridade de um arrependimento puro e verdadeiro. Resumindo para você: Deus é aquele que perdoa independente do passado. Entendes isso?

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

Milton Marques de Oliveira - Pr

Segunda, 30 Março 2020 10:11

RECOMPENSA

RECOMPENSA

“Coisa nenhuma se lhe fez” (Es 6.3)

O livro de Ester tem autoria desconhecida e faz parte dos livros históricos do Antigo Testamento. De maneira muito diferente no contexto e ambiente bíblico, o livro em nenhum momento apresenta o nome de Deus, mas noutro giro, em nenhum outro livro ou carta da Bíblia se percebe que a providência divina foi tão notável como nesta narrativa. Noutras palavras, Deus é um Deus presente. Ceia nisso!

O livro de Ester se ambienta fora do território judeu, mais precisamente na Pérsia. Lembre-se que grande parte dos judeus que haviam sido levados como escravos durante a invasão babilônica morreram longe de sua terra, e após a ordem de voltarem para Judá, houve aqueles que optaram por permanecer na Pérsia. Estes que ficaram são conhecidos como remanescentes.

Desde sempre o homem gosta de ser reconhecido ou elogiado após um grande feito ou alguma realização. Desde criança, o homem sempre foi recompensado positivamente pelos seus atos e isso gerou nele a expectativa de ser agraciado quando acerta. Isso é bom, salutar e saudável, todavia, quando acontece do mesmo homem não ser reconhecido logo após um grande ou pequeno feito, cria-se uma atmosfera ruim, capaz de gerar tristeza, angústia e desânimo.

Dentre os remanescentes judeus que ficaram na Pérsia, estava Mardoqueu. O autor do livro conta que ele ficava na porta da cidade e numa ocasião, ele ouviu que dois homens tramavam contra a vida do rei Assuero (Es 6.21-22). Mesmo estando em terras estrangeiras, Mardoqueu demonstrou espírito de fidelidade ao governante e passou as informações à rainha Ester. Esta por sua vez alertou ao marido e a situação foi descoberta. O rei foi salvo da morte que parecia certa. Mardoqueu fez algo que carecia ser reconhecido, afinal foi uma atitude sua que proporcionou vida ao rei, mas nada disso aconteceu naquela época, todavia, este fato foi registrado nos arquivos reais. Pode-se dizer a vida seguiu seu curso normal e não há anotações no livro de Ester se Mardoqueu ficou triste por não ter sido no mínimo elogiado pela sua postura.

Veja que as pessoas apreciam o reconhecimento e o elogio, principalmente aqueles realizados em público. Mesmo que sejam considerados pequenos feitos, o elogio ou um agradecimento se torna algo substancial, capaz de elevar a autoestima. É neste contexto de ser visto, de ser reconhecimento ou elogiado, que grande parte das vezes as pessoas são estimuladas às boas práticas. Mas entenda que as recompensas, tidas como esperadas e fundamentadas na base de troca, você faz isso e recebe aquilo, pode por vezes causar a redução das motivações e isso não é bom para ninguém. O ideal é a recompensa espontânea, ou seja, aquela sem o compromisso da troca. Pense!

Veja bem que Mardoqueu viveu isso de forma bem clara. Fez algo de valioso e não procurou pela recompensa, não vislumbrou seu ato de salvar a vida do rei num ambiente de troca. Todavia, a narrativa do livro de Ester mostra que certa noite, numa crise de insônia, o rei pediu que lhe trouxesse o livro das crônicas do rei e ali, enquanto alguém fazia a leitura do ato heroico de Mardoqueu, também foi observado que nenhuma recompensa lhe fora dada (Es 6.2-3).

Veja que o grande desafio para muita gente nos dias atuais é vencer a ansiedade de ser reconhecido, elogiado, visto e aplaudido. Vive-se com foco em fazer algo pelas pessoas, visando ser recompensado imediatamente. Perdeu-se o princípio e valor de fazer o bem sem objetivar nada em troca, aliás, em termos de reconhecimento e eventuais recompensas, saiba que Deus sabe o tempo certo disso acontecer ou não, Deus é o justo juiz, já dizia o salmista (Sl 9.8). Para recompensar Mardoqueu, Deus fez o rei perder o sono e assim tomar conhecimento que ele ainda não havia sido reconhecido. Somente depois disso Mardoqueu foi honrado publicamente e seu nome apregoado heroicamente pelas ruas da cidade (Es 6.10). Guarde isso: O que Deus idealizou para sua vida, num momento ou outro vai acontecer sem nenhum forçamento de situação humana. A memória de Deus é incrível e age no tempo certo (Ec 3.1). Reflita!

“Sempre que possível, não deixes de cooperar com quem precisa de ajuda” (Pv 3.27). Palavras do sábio Salomão abordando a bondade, portanto, continue fazendo o bem independente das circunstâncias que estiver vivenciando, sem focar nas recompensas, aliás, atraia a atenção do Pai por sua vontade em ajudar. Saiba que Deus é aquele que não se esquece do que as pessoas fazem e no tempo oportuno, ELE concederá a justa retribuição, assim como aconteceu com Mardoqueu. Saiba que grande parte das vezes o homem  se esquece dos benefícios que recebeu e as pessoas se esquecem de quem as ajudou, mas a memória de Deus é perfeita. Creia nisso, amém?

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

 

Segunda, 23 Março 2020 11:52

FAKE NEWS

FAKE NEWS

“Deus não é homem para que minta, nem filho de homem para que se arrependa. Acaso ele fala e deixa de agir? Acaso promete e deixa de cumprir?” (Nm 23.19)

 

Segundo os estudiosos e historiadores, foi por meio da Vulgata, a Bíblia Latina, que se deu o nome de Números a essa narrativa de Moisés. Este título encontrou fundamentação devido às contagens de pessoas registradas nos capítulos 1-3 e 26.  Existem outros estudiosos que dão os nomes de “Livro das Peregrinações” ou “Livro das Murmurações”, todavia essas nomenclaturas diferentes não mudam a essência da narrativa e o seu conteúdo.

A autoria do livro de Números foi dada ao profeta Moisés, e bem lembrada, tanto por Paulo como pelo autor do livro de Hebreus (Nm 33.2; 1 Co 10.1-13 e  Hb 3.16,17; 10.28). A narrativa de Números mostra que o povo hebreu saiu do Egito em direção a Canaã e nessa caminhada, ele passou por diversas provações, houve momentos em que se rebelaram e, houve também da parte de Deus a justa retribuição pelas transgressões, mas é visível que também houve a proteção divina em diversos momentos.

O contexto dessa passagem envolve uma situação entre Balaão, um típico profeta mercenário, que buscava fazer negócios com seu dom e Balaque, rei dos moabitas. Na narrativa, o rei Balaque pede ao interesseiro Balaão que este amaldiçoasse os hebreus, todavia, Deus aparecia a Balaão e lhe determinava que o povo de Israel fosse abençoado, fato esse que irritava Balaque. Em determinado momento, Balaão manifestou que Deus não mente e concluiu dizendo ter falado tudo o que, verdadeiramente, Deus havia mandado (Nm 23.19; 26).

Veja que não é segredo para ninguém sobre as ondas de notícias falsas que percorrem grandes distâncias ao simples toque nas telas de celulares e notebook. São notícias sobre todos os assuntos. Política, ciência, comidas, natureza, desastres, doenças e pandemias e um sem fim de informações que deixam centenas de milhares de pessoas assustadas e sem saber como agir. Sem dúvidas, é a tecnologia sendo usada para o mal!

As notícias fraudulentas que recebem o nome de Fake News, são aquelas que possuem um conteúdo falso, por vezes acompanhada com um título ou uma manchete curiosa ou chamativa que visa induzir as pessoas a tomarem determinada atitude. Veja bem que a veiculação dessas notícias falsas cresce assustadoramente, e por vezes ninguém consegue mais saber o que é verdade e o que é mentira, tal a profusão de informações que se chocam entre si. São tantos conteúdos inundando caixas de email, celulares e as redes sociais que se torna humanamente impossível impedir os seus efeitos devastadores. Pense!

Saiba que a mentira sempre acompanhou o homem. Já no jardim do Éden, foi uma mentira que enganou Eva e o resultado todos conhecem. No Antigo Testamento profetas como Jeremias (Jr 9.5) e Zacarias (Zc 8.16) foram usados por Deus para combater a propagação da mentira. No Novo Testamento, o apóstolo Paulo não ficou atrás e instruiu a comunidade cristã em Éfeso (Ef 4.25) e o próprio Cristo deixou claro quem é o pai da mentira (Jo 8.44). Enfim, a mentira sempre caminhou junto com a humanidade produzindo estragos entre as pessoas e de forma incrível, ainda ganhou um dia no calendário anual: o dia da mentira. Pasmem!

Mas se entre os homens essa prática encontra terreno fértil, para o cristão, crente em Deus e firme nos propósitos divinos, ela não encontra espaço. Para o rei Balaque que contratou um profeta mercenário para amaldiçoar os israelitas, Deus agiu abençoando porque ele é fiel naquilo que promete. Quando saiu do Egito, os hebreus receberam uma palavra de benção e Deus não voltou atrás em suas promessas (Nm 6.22-27).

Hoje muitas pessoas ainda teimam em não acreditar em Deus e nisso elas alimentam suas mentes com a desconfiança do que ELE pode fazer. Conduzem suas vidas acreditando que Deus não os ouve e que por vezes, ELE se silencia ante tantos problemas pessoais e tantas petições. Noutras palavras, pior que a desconfiança em não acreditar em Deus, é a incapacidade do homem em se lembrar de quem ele é filho (Jo 1.12). Reflita!

Se na vida secular as pessoas são inundadas por tantos fake news e a verdade é menosprezada, compreenda que em milhares de outras ocasiões, Deus se manifestou ao homem, demonstrando seu amor e acima de tudo a sua fidelidade. Noutras palavras, em Deus não existe mentira.  N’ele você pode confiar! Estamos combinados?

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

Segunda, 16 Março 2020 11:19

CASA

CASA

“E disse-lhe o Senhor: levanta-te, e vai a rua chamada direita, e pergunta em casa de Judas por um homem de Tarso chamado Saulo, pois que ele está orando.” (At 9.11)

 

O contexto dessa passagem está na conversão de Paulo. Ele saiu de Jerusalém com ordens dos sacerdotes judaicos para prender todos aqueles que professassem a fé em Cristo, sem distinção. Os que fossem encontrados seriam presos (At 9.1-17). Saiba que Paulo era um extremado fariseu, era inimigo feroz do cristianismo e aluno de um doutor da lei conhecido pelo nome de Gamaliel, ou seja, Paulo foi doutrinado no judaísmo, numa escola tida na época como das mais importantes que havia em Israel (At 22.3).

O livro de Atos é praticamente o prosseguimento do evangelho de Lucas e não há mais dúvidas que Lucas seja mesmo o autor de ambas narrativas. No livro tem-se o começo da igreja, suas dificuldades, as perseguições tanto dos romanos quanto dos judeus, as primeiras conversões com os sermões de Pedro e as viagens missionárias de Paulo. Atente que pelas conjugações dos verbos, percebe-se a presença de Lucas em diversos eventos onde Paulo se fez presente, portanto, o escritor se tornou testemunha ocular dos fatos que ele mesmo narrou.

Há uma canção muito conhecida, cuja letra diz para Jesus entrar em nossa casa, que a nossa casa é dele e que ele, Jesus, pode não só entrar, mas pode também mudar as coisas de lugar. Certamente que a letra foi inspirada tratando o corpo do homem como uma casa, convidando Jesus para fazer a morada e com ampla liberdade para mudar as coisas de um lugar para outro e, logicamente, jogar algumas fora. Reflita!

Atente que Jesus realizou muitas curas e milagres dentro de casas, em ambientes domésticos. Foi assim com a sogra de Pedro que estava doente e depois de curada, passou a servir Jesus e os discípulos (Lc 4.38-44). Teve a ressurreição da filha de Jairo, também dentro de casa (Lc 8.51-55). Há o caso do paralitico de Cafarnaum, também curado dentro de uma casa (Mt 9.1-8). Enfim, há nos quatro evangelhos diversos milagres que Jesus realizou dentro de casas. Mais adiante em Atos, Lucas registrou que um grupo de pessoas orava dentro de uma casa em favor da libertação de Pedro (At 12.1-8). Enfim, diversos eventos sobrenaturais aconteceram dentro de casas.

As reuniões em casas sempre foram contempladas por milagres e derramamento da misericórdia do Senhor e Paulo foi curado de sua cegueira espiritual dentro de uma casa cujo proprietário era conhecido por Judas (At 9.11). Veja que Deus o encaminhou para uma casa cujo dono era cristão, ou seja, antes de Paulo ali entrar, Deus operou primeiro no coração de Judas para recebê-lo. Afinal era um oprimido cristão recebendo o opressor judeu. Justamente neste encontro entre o oprimido e o opressor, pense sobre o valor e a importância de confiar em Deus, mesmo quando as circunstâncias são desfavoráveis!

Compreenda que dentro da casa de Judas, entrou um homem cego espiritualmente, um homem cujas raízes religiosas do judaísmo falavam alto em seu coração, um homem orgulhoso, cheio de si, um homem que era visto e conhecido pela maldade que exercia em prol da religião. E mais, veja que naquela casa entrou um homem que vivia pelo seu próprio entendimento e cujo coração não conhecia Jesus como o autor da fé cristã (Hb 12.2).

Todavia, pela graça de Deus, daquela casa saiu um novo homem. Saiu um um homem humilde, que viveu pela fé e que se tornou conhecido pelas palavras amorosas com que anunciava o amor de Deus (1 Co 13). Incrível, mas aquele que maltratava os cristãos passou a ser maltratado pelos seus compatriotas. Resumindo, dentro daquela casa, entrou um homem e saiu uma nova criatura, criatura essa que se tornou um instrumento nas mãos de Deus, tocando o mundo não só naquela época, mas hoje em dia muitos são consolados e guiados pelas suas palavras. Reflita!

“Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos? (1 Co 6.19). Palavras do próprio Paulo, que teve sua vida transformada de forma sobrenatural numa casa, num ambiente doméstico. Atente que em toda a Bíblia as casas foram ambientes de restauração, foram lugares de bênçãos e de milagres e pode-se afirmar que Paulo não só permitiu Jesus entrar em sua casa (tabernáculo), como deixou que Cristo mudasse muita coisa, ou seja, dentro daquele corpo, Jesus jogou fora o orgulho, a soberba, a raiva, a ira e o rancor e trouxe como novidade para ali morar: a humildade, a serenidade, a bondade, a temperança, a longanimidade e tantas coisas mais (Gl 5.22). Reflita!

A história poderia ser outra se Paulo fosse encaminhado para uma sinagoga em Damasco, ambiente cuja religiosidade era idêntica a que ele vivia anteriormente e que não traria a mudança que Deus requeria. Noutras palavras: foi dentro de uma casa que ele passou a viver sob a perspectiva de Deus e se tornou quem Deus queria que ele se tornasse. Amém?

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

Domingo, 15 Março 2020 23:27

15/03/2020 - CULTO DE LOUVOR E ADORAÇÃO

Terça, 10 Março 2020 23:11

10/03/2020 - CULTO "FÉ E VIDA"

Segunda, 09 Março 2020 18:28

DECISÃO

DECISÃO

E, levantando-se, foi para seu pai...” (Lc 15.20)

 

Os historiadores afirmam que Lucas não era judeu, mas que era natural de Antioquia/Síria. Sabe-se também que ele fez a narrativa de seu evangelho fundamentado em informações fidedignas de pessoas que estiveram presentes nos eventos (Lc 1.4). Lucas acompanhou o apóstolo Paulo nas viagens missionárias e de suas observações, escreveu o livro de Atos dos Apóstolos, aliás, Paulo o tinha como o médico amado e muito provavelmente que ele usou seus conhecimentos médicos curando as feridas do apóstolo (Cl 1.14). Aos destinatários de sua narrativa, é visível que Lucas apresenta e destaca a perfeita humidade de Jesus, como o Deus de toda bondade e de toda compaixão.

E, levantando-se, foi para seu pai...”, essa frase, está inserida na parábola sobre o filho pródigo, a terceira de uma sequencia de três pronunciadas por Jesus aos fariseus e escribas que o criticavam por receber pecadores e ainda por cima sentar à mesa com eles. Este ato de Jesus receber os indignos e com eles compartilhar uma refeição era uma postura extremamente criticada pelos religiosos da época, daí a raiva que eles nutriam em seus corações contra o Mestre (Lc 15.2).

Escolhemos e depois decidimos. Pode-se dizer sem nenhuma dúvida que grande parte da vida do homem se resume a essas duas situações. Em todo o tempo as pessoas estão ouvindo seus corações e tomando decisões, desde as menores, como tomar um copo com água até as grandes questões da vida como construir uma moradia ou casar com a pessoa amada. Enfim, a palavra decisão está entranhada na mente do homem desde o seu nascimento, com a ressalva que este mesmo homem não pode decidir sobre aquilo que não tem domínio. Noutras palavras, a decisão é algo profundamente pessoal!

Mas perceba que escolher o que e quando decidir pode ser um grande tormento para muita gente, justamente quando o que foi decidido pode trazer consequências não só à vida do indivíduo como às pessoas de seu relacionamento. De forma resumida, se a decisão está intrínseca à pessoa, lembre-se que os impactos, bons ou ruins, podem afetar muita gente.

É neste contexto que o rapaz mencionado na parábola de Jesus se encontrava. Num momento ele ouviu seu coração e decidiu viver longe da casa dos pais, optou por conhecer outros ambientes, resolveu ir atrás do que não conhecia. Ninguém o impediu de sair e o final da narrativa é conhecido por outra decisão, mais acertada que a primeira (Lc 15.20). Ele voltou e foi recebido pelo pai. Atente bem que essa parábola contada por Jesus se encaixa em muitas situações vivenciadas por muitas pessoas. Num primeiro momento, desgostoso com a situação atual, a pessoa resolve escutar seu coração e toma uma decisão, para depois rever aquilo que decidiu. Pense!

“Escute seu coração, ele te conduzira”. Essa é uma frase de efeito que tem preenchido a mente de muita gente mundo afora. Jovens, adultos, homens e mulheres de todas as faixas etárias têm essa frase como verdade absoluta, corroborados por estórias em filmes e livros cujos enredos marcham para um final feliz baseado no que diz o coração. “O coração é mais enganoso que qualquer outra coisa e sua doença é incurável. Quem é capaz de compreendê-lo?” (Jr 17. 9). Citação do profeta Jeremias mostrando que se tem algo que engana e ilude o homem é justamente o coração. Isso não só naquela época, mas hoje e certamente, amanhã. Se o coração do homem fosse uma bússola, com certeza ele não estaria marcando o norte. Reflita!

Compreenda que o coração do homem não foi criado para ser seguido, de forma contrária, ele foi idealizado por Deus para ser governado e acreditar naquele que o criou. “Pois do coração saem os maus pensamentos, os homicídios, os adultérios, as imoralidades sexuais, os roubos, os falsos testemunhos e as calúnias” (Mt 15.19). Existem tantas outras citações, mas Jesus relacionou algumas características de quem tem sido o líder de muita gente, inclusive do filho pródigo que ouviu seu coração e tomou a decisão de sair de casa.

“Não se perturbe o coração de vocês. Creiam em Deus; creiam também em mim” (Jo 14.1). Noutras palavras, não se inquiete nas tomadas de decisões e escolhas, pois o seu coração pode lhe mostrar caminhos traiçoeiros, portanto, antes disso, leve-o primeiramente a acreditar em Jesus Cristo, que ELE te guiará pelo caminho da verdade. Estamos combinados? Um forte abraço!

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira – Pr

Segunda, 09 Março 2020 00:40

08/03/2020 - CULTO DE ADORAÇÃO A DEUS

Sábado, 07 Março 2020 23:21

07/03/2020 - CELEBRAÇÃO DA CEIA DO SENHOR

Sábado, 07 Março 2020 10:09

06/03/2020 - MULHERES MOVIMENTANDO O REINO

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