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Milton Marques de Oliveira - Comunidade Evangelística Ouvindo o Clamor das Nações
Milton Marques de Oliveira

Milton Marques de Oliveira

Quarta, 08 Janeiro 2020 00:21

07/01/2020 - CULTO "FÉ E VIDA"

Segunda, 06 Janeiro 2020 10:28

LIBERDADE

LIBERDADE

 “Todavia, nossos antepassados se recusaram a obedecer a Moisés; antes, o rejeitaram e, em seus corações, retrocederam ao Egito” (At 7.39)

 

Há consenso nos historiadores que o livro de Atos dos Apóstolos foi escrito por Lucas por volta do ano 62 DC. A narrativa de Lucas apresenta o trabalho evangelístico dos discípulos de Jesus que saíram anunciando a salvação da graça de Deus, por meio de Jesus Cristo. Atos dos Apóstolos tem ainda o registro do estabelecimento das primeiras igrejas, as perseguições contra os que se confessavam cristãos e tem ainda os diversos milagres que ocorreram em várias localidades do mundo de então.

A narrativa de Lucas diz que em decorrência do expressivo crescimento das conversões, houve necessidade de consagrar alguns homens para ajudar os discípulos e um dos consagrados foi Estevão (At 6.1-6). Consta que este mesmo Estevão, homem cheio de fé e poder, era muito usado por Deus e isso atraiu a ira de muitos judeus que subornaram uns homens para acusá-lo. Ao responder a acusação, Estevão fez um resumo da história do povo Israelita, citando desde o chamado de Abraão, passando pelos patriarcas, narrando a libertação do povo hebreu do Egito até a rejeição de Cristo pelos religiosos judaicos (At 7.1-53).

Veja que em muitas atividades executadas pelo homem, ele sempre deseja caminhar para frente e nunca para trás. Abre-se uma empresa e o pensamento é que ela cresça e se torne grande e conhecida. Na educação o desejo é semelhante, começa-se no ensino básico, visando a faculdade e um curso de pós-graduação. Enfim, o objetivo é crescer e avançar. Atente que na fala de Estevão, ele faz alusão aos antepassados dos judeus que eram escravos no Egito, que foram libertados por Deus e na caminhada para a terra de Canaã onde seriam livres, sentiram no coração em voltar ao estado anterior, ou seja, à situação de escravos.

Meados da década dos anos 70, uma mulher foi sequestrada na Suécia. Certamente que passou por situações de extrema aflição, mas assim que foi libertada, ela passou a ter bons sentimentos pelos seus algozes, e na psicologia essa  simpatia ficou conhecida como Síndrome de Estocolmo, numa referencia à cidade onde se deu o evento. Numa comparação com os hebreus que desejavam em seus corações voltar à vida de escravos, pode-se afirmar que muito embora eles tenham sido mal tratados, subjugados, humilhados, espancados e alguns até perderam a vida, eles ainda alimentavam bons sentimentos a quem lhe fizeram tanto mal. Pense!

Transporte essa situação para os dias atuais e perceba a existência de muitas pessoas que outrora também eram escravas. Escravas do pecado, das drogas, das bebidas, da prostituição, dos vícios, da pornografia, das agressões físicas dentro do casamento e de tantas coisas que causam intenso sofrimento. Mas assim como Deus agiu para libertar os hebreus da escravidão egípcia, entenda que Deus também interviu e libertou essas pessoas da vida que levavam. Isso se chama amor, aliás, um amor incondicional.  Entretanto, ao se verem livres e quando apareceram as primeiras adversidades, os hebreus desejaram voltar a condição de escravo. Reflita!

Compreenda que na caminhada cristã, é praticamente impossível prosseguir se o coração teima em voltar. Aqueles homens e mulheres tinham em suas mentes o forte desejo de voltarem ao passado de humilhação e morte, quando na verdade eles caminhavam para um futuro promissor. Isso ainda acontece nos dias atuais, basta ver a grande quantidade de pessoas que foram alcançadas por Cristo, receberam bênçãos e milagres. Elas foram curadas física, emocional e espiritualmente, foram retiradas de uma vida imunda e promíscua, foram transformadas e hoje possuem uma vida muito melhor daquela que levavam, mas mesmo com todas essas particularidades positivas, o incrível é que ainda desejam em seus corações, voltar à vida do passado. Noutras palavras, falta coragem para prosseguir na caminhada de liberdade, mas sobra ânimo e vigor para voltar ao mundo de outrora, numa clara demonstração de amar a quem tanto mal lhe fez. Guarde isso!

Foi para a liberdade que Cristo nos libertou. Portanto, permaneçam firmes e não se deixem submeter novamente a um jugo de escravidão.” (Gl 5.1). Pior que o cativeiro externo, é o cativeiro do coração, da mente, o cativeiro interno. Veja que essa é a luta travada diariamente por muitas pessoas que não conseguem compreender a importância de hoje se verem livres. Livres das drogas, dos vícios, das bebidas, da pornografia, dos cigarros, do cônjuge agressor, dos líderes manipuladores, etc. Todavia, quando elas desejam em seu coração voltar à vida do passado, elas estão retrocedendo, caminhando para trás, infelizmente!

Um personagem bíblico muito conhecido que ilustra este texto foi a mulher de Ló: o coração dela estava preso à cidade de Sodoma, certamente que o corpo queria fugir, mas o coração queria ficar (Gn 19). Ela perdeu a vida quando deixou viver dentro dela o desejo de voltar, quando deveria prosseguir na fuga que Deus havia providenciado. Portanto, lembre-se agora, da necessidade de se libertar de tudo aquilo que te impede de prosseguir e passe a caminhar num novo tempo de Deus. Creia nisso! Viva isso!

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

Segunda, 30 Dezembro 2019 15:38

CAOS

CAOS

“...aguardarei para ver o que Yahweh, o SENHOR, me dirá e que resposta receberei aos meus questionamentos!” (Hc 2.1)

 

Conforme os historiadores, o livro de Habacuque foi escrito pelo profeta de mesmo nome. Pouco se sabe sobre quem foi Habacuque, todavia, sua narrativa data do século VII antes do nascimento de Cristo e muito embora tenha contemplado a situação daquela época, seus escritos são perfeitamente aplicáveis aos dias atuais.  Os escritos de Habacuque mostram as lamentações do profeta contra tudo aquilo que ele enxergava de mal na sociedade em que vivia.

Veja que nem sempre o que as pessoas observam é agradável aos olhos. Há determinadas situações que causam alegrias, trazem felicidades e são mesmo dignas de serem vistas e até memorizadas por meio de fotografias, vídeos e outros recursos tecnológicos. Casamentos, nascimentos e tantas outras celebrações estão neste campo, mas existem inúmeras outras situações que estão no lado oposto e causam constrangimento, angústias e decepções. Agradáveis ou não, nenhum homem está isento de vivenciar uma ou outra situação. Creia nisso!

Atente que naquela época (século VII AC) e naquela sociedade, o profeta Habacuque convivia com uma situação muito complexa. Ele enxergava os horrores cometidos pelos seus compatriotas e não entendia muito bem os motivos de tamanha desordem social. Era nítido que a aquela sociedade havia se corrompido de tal modo que a iniquidade era vista como algo normal para todos eles, exceto, logicamente, para Habacuque que não compactuava com os desmandos e as injustiças.

Diante de tanta promiscuidade e presenciando as atrocidades que as pessoas praticavam umas em desfavor das outras e que os mais abastados financeiramente subjugavam os menos favorecidos, Habacuque fez uma lamentação a Deus, perguntando ao Criador, até quando ELE permitiria tal situação (Hb 1.2). Era nítido que as normas e as leis não eram cumpridas, pois ninguém era punido pelas transgressões e o pior disso, era o afastamento espiritual do povo em relação a Deus, tal a quantidade de pecados que eles cometiam.

Traga essa situação vivida pelo profeta em pleno século VII AC e faça um comparativo com os dias atuais, mais de dois mil e setecentos anos depois. Certamente que mudou a geografia, mudou a sociedade, mudou a cultura, mas não mudou as práticas da desonestidade, da ambição, da opressão e do senso de impunidade, tal a quantidade de situações idênticas que se percebe serem praticadas aqui e acolá.

O profeta elevou sua voz e chegou mesmo a dizer que a lei era frouxa e ninguém a cumpria, pois a justiça não se manifestava. Juízes eram corrompidos, brigas e desavenças eram tão comuns que a vergonha não tinha mais limites, pois estava em todo ambiente da nação (Hb 1.4). A maldade imperava e isso incomodava o profeta a tal ponto que ele em vez de denunciar o pecado e o afastamento espiritual das pessoas em relação a Deus (como fizeram praticamente os demais profetas que o antecederam), ele fez diferente, passou a questionar a Deus os motivos d’ELE silenciar-se perante tanta desordem (Hb 1.2). Reflita!

Compreenda bem que nem tudo é realmente agradável de presenciar, principalmente as injustiças que teimam em ocupar o coração do homem. Saiba que existem situações que causam repulsas até mesmo às pessoas acostumadas a verem o que existe de pior na face da terra, todavia, nem sempre as soluções estão ao alcance das pessoas. E foi justamente ao entender essa impossibilidade que o profeta Habacuque deixou as lamentações de lado e passou a orar a Deus, na esperança que ELE daria a solução para aquele caos (Hc 2.1). Entenda e traga isso para o seu coração: existem problemas que somente Deus pode equacionar!

Saiba que sempre haverá situações de desmandos e de injustiças que vão mesmo trazer incômodo tal a insensatez que ainda impera no coração do homem (Mt 15.19). Mas o incrível foi que Habacuque reconheceu isso e abandonou as reclamações e passou a clamar a Deus, e Deus se manifestou ao profeta dizendo que ELE faria justiça. E essa justiça divina se realizou profeticamente com a invasão babilônica em desfavor de Judá (Hc 1.6; Jr 25.11). Portanto, aprenda e guarde isso no seu coração: A aplicação da justiça virá por meio da oração e não por meio das lamentações. Noutras palavras, Deus está no controle de tudo, nada escapa aos seus olhos e no tempo certo ELE agirá (At 17.31). Creia nisso!

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

Segunda, 23 Dezembro 2019 10:35

CONSULTA

CONSULTA

“...Então consultou Davi a Deus...”. (1 Cr 14.10)

Os dois volumes de Crônicas trazem as histórias dos governos de Israel (Norte) e Judá (Sul) com as ações e omissões de seus governantes. Anteriormente havia somente um grande volume do livro de Crônicas, todavia, quando da tradução do hebraico para o grego das Sagradas escrituras, os rabinos judeus entenderam que a divisão em dois volumes traria uma maior facilitação tanto na leitura como na compreensão das narrativas, e isso foi feito.

Uma tecnologia que muito tem ajudado as pessoas em seus deslocamentos urbanos e rodoviários, atende pelo nome de Sistema de Posicionamento Global, mais conhecido pela sigla em inglês GPS. Se outrora as navegações eram por meio das estrelas, passando pelos mapas, hoje o homem pode se orgulhar dos cruzamentos de informações dos satélites e assim ele consegue chegar ao seu destino.

Veja que o então jovem pastor de ovelhas Davi cresceu nas lutas contras os leões e ursos e ainda muito cedo ele lutou e venceu o gigante filisteu de nome Golias. Logo após ele foi ungido rei de Israel, voltou às atividades pastoris e ao assumir o trono efetivamente, Deus o abençoou e o seu reinado cresceu e prosperou. Diferente de Saul, seu antecessor, Davi tinha uma característica marcante: suas ações eram guiadas por Deus, era visível que ele tinha temor e intimidade com aquele que o chamou. Pense!

Neste contexto de chamada, perceba que Davi governava Israel debaixo da unção de Deus, assim ele criou um governo com um tribunal justo, criou um exército forte com soldados corajosos e de forma transparente, seus atos eram registrados por meio de um cronista e um escrivão. Davi também possuía ótima relação com os religiosos daquela época (2 Sm 14.16-18).

Perceba que logo após ocupar o palácio real, os filisteus partiram para atacar não só Davi, mas todo povo de Israel. Lembre-se que Davi era um homem corajoso, experiente em guerras e conhecia bem o inimigo. Já havia lutado contra os filisteus por diversas ocasiões e aquela oportunidade seria simplesmente mais uma batalha. Mas de maneira fantástica, Davi tomou uma atitude digna de um rei de Israel: ele faz uma consulta a Deus (1 Cr 14.10). Pense que ele poderia muito bem ter ido a luta sem consultar a Deus baseado apenas em seus conhecimentos e sua força, mas ele tomou a firme decisão de consultar a Deus, numa clara demonstração de humildade e dependência.

Mais adiante a narrativa diz que Deus respondeu positivamente. Davi foi a guerra e venceu debaixo da palavra liberada pelo Senhor. Mesmo derrotados, os filisteus retornaram para novo ataque e novamente Davi recorreu a Deus que não só o autoriza como lhe dá a estratégia de vitória (2 Cr 14.10-15). Resumindo, o inimigo não desiste!

Agora traga essa situação para os dias atuais e perceba que assim como Davi foi chamado e ungido rei sobre Israel, as pessoas crentes em Jesus também possuem um chamado de Deus. Que seja para orar, para louvar com vozes ou instrumentos, que seja para ensinar ou para pregar, quer seja para visitar doentes, o certo é que dentro do reino de Deus, há muita coisa para fazer e pode-se garantir que sobram atividades para serem feitas. O interessante é que ninguém pode afirmar que não sabe fazer nada. No reino de Deus sempre existe algo para ser feito. Creia nisso!

Da mesma forma que os inimigos atacaram Davi, entenda que o diabo não fica parado. Ele se movimenta para desestabilizar as pessoas que trabalham a serviço de Deus. Davi sabiamente, antes das luta, consultava a Deus e Deus o instruía e lhe dava estratégias. Hoje o grande desafio não está no que as pessoas fazem em prol do reino, mas está justamente nos crentes que deixam de consultar a Deus quando as crises, as lutas, as tempestades chegam. Orgulhosas muitas pessoas se intitulam autossuficientes e se apegam a este péssimo sentimento, se apegam ao status e efetivamente esquecem de se apegar a Deus. Reflita!

Guarde no seu coração que o mundo espiritual está sempre em movimento, o diabo quer desestruturar as pessoas por meio de escolhas e decisões apressadas, equivocadas e inadequadas. Lembre-se que Cristo foi tentado no deserto (Mt 4.3-11); Pedro foi usado pelo diabo pela tentar tirar Jesus do caminho da cruz (Mt 16.23); e o mesmo Cristo quando crucificado, foi instado pelos soldados a descer da cruz (Mt 27.40). Noutras palavras, é incrível, mas a tentação foi e continua sendo uma realidade que muitos ainda teimam em não acreditar.

Entenda que Davi não poderia evitar os ataques dos filisteus e nem o crente atual pode impedir as tentações malignas. Todavia, assim como Davi consultou a Deus sobre o que fazer, hoje pode-se copiar o seu comportamento. Aprenda, portanto, a consultar ao Senhor antes de suas escolhas e decisões e coloque em prática o importante princípio cristão de sempre buscar a orientação divina. Viva assim!

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

Segunda, 23 Dezembro 2019 00:08

22/12/2019 - CULTO DE CELEBRAÇÃO A DEUS

Terça, 17 Dezembro 2019 23:48

17/12/2019 - CULTO "FÉ E VIDA"

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