OCN Kids

O programa “OCN Kids” tem o objetivo de cuidar e resgatar crianças e adolescentes que vivem à margem da sociedade, mostrando-lhes o valor da comunhão entre si, orientando-os num caminho de paz e harmonia.

O programa visa orientá-los a se prevenirem das drogas, do tráfico e da prostituição infantil por meio de palestras, oficinas de teatros, danças, músicas e outra atividades afins.

Entendemos que se trabalharmos com as crianças na tenra idade, poderemos ter adultos mais estruturados, famílias realizadas, comprometidas com Deus e com a sociedade. Diz a Palavra de Deus no livro de Provérbios: “Fazer justiça e juízo é mais aceitável ao Senhor do que sacrifício. (Pv 21.3)”, e encontra relação com o salmista “Fazei justiça ao pobre e ao órfão; justificai o aflito e o necessitado. (Sl 82.3)”.

Não se pode pregar uma vida de justiça se não a praticarmos efetivamente.

Se você sentir em seu coração o desejo de nos ajudar, poderá contribuir com qualquer valor por meio da conta bancária abaixo. Acompanhe aqui no site, relatórios dos programas.

 

Caixa Econômica FederalConta: 4111-7 - Agência: 2392 - Op: 03
Comunidade Evangelística Ouvindo o Clamor das Nações

 
Milton Marques de Oliveira

Milton Marques de Oliveira

Segunda, 08 Março 2021 13:50

CORAGEM

CORAGEM

“Neste mundo vocês terão aflições; contudo, tenham ânimo!” (Jo 16.33)

Dentre os  discípulos de Jesus, João foi quem mais escreveu. São de sua autoria, o quarto evangelho, três cartas a destinatários distintos e ainda escreveu o livro de Apocalipse. Ao chamado de Jesus para segui-lo, João não colocou questões e nem fez nenhuma pergunta. Ele simplesmente abandonou sua atividade de pesca e juntamente com seu irmão Tiago, eles tomaram a mais importante decisão de suas vidas (Mt 4.21; Mc 1.19 e Lc 5.8-11).

Ensinando e preparando seus discípulos sobre sua morte, ressureição e a segunda vinda, Jesus abordou sobre as dificuldades que viriam, sobre as adversidades que inevitavelmente chegariam a todos, indistintamente, e os animou a lutar e perseverarem diariamente na fé cristã (Jo 16.16-33). Era uma atitude de encorajamento.

Preste atenção que desde pequeno as crianças são ensinadas a superaram seus problemas. E assim que eles vão enfrentando as dificuldades no aprendizado da fala, as dificuldades dos primeiros passos, as lutas para dominarem os talheres e comerem sozinhos. Desvencilhar das fraldas, correr sem cair e uma infinidade de situações são colocadas para as crianças todos os dias para serem vencidas e, à medida que vão crescendo os desafios não param por aí. São demandas que não esperam e exigem foco e coragem para serem superadas.

Perceba atentamente que Jesus sabia da complexidade da vida terrena, aliás, a vida do Mestre foi marcada por inúmeras situações onde o confronto tomou proporções gigantescas. Os evangelhos deixam claro que o curto ministério de Jesus teve muitas acusações dos fariseus, teve oposição dos religiosos e em outras tantas ocasiões, as ameaças físicas se fizeram presentes. A vida de Jesus, narrada pelos evangelistas Lucas, Marcos, Mateus e João teve todos os ingredientes que culminaram com atos de inveja por parte de seus algozes. Na leitura dos evangelhos, perceba que Jesus lidou com as dores de muitas pessoas, viu as mazelas sociais e chegou mesmo a chorar com seus amigos. Cristo viu famílias sendo destroçadas pelo luto e pelas ações satânicas que dominavam e subjugavam homens e mulheres. Enfim, sem sombras de dúvidas, Jesus viu e vivenciou diversas carências que afetavam as pessoas.

Não restam dúvidas que a vida terrena é mesmo cheia de adversidades, umas pequenas, outras maiores, umas de longa duração e outras nem tanto. Uma frase popular diz que “todos os dias é preciso matar um leão”, ou seja, todos os dias existem problemas que carecem de uma resolução. E sobre essas demandas, existe muita gente que simplesmente murmura e reclama, enquanto outros lutam com todas suas forças, enfrentam os desafios e não deixam que essas demandas se agigantam a ponto de trazer dominação e impor o medo. Pense!

Perceba que a vida não teria nenhum sentido se ela se mostrasse inerte, num paradeiro longo e silencioso. Na verdade existem muitos desafios, problemas de todo tipo,situações que exigem respostas rápidas e eventos que carecem de planejamentos, mas são nessas avalanches de eventos que a vida traz sentido ao homem. São situações que provocam a capacidade humana de raciocinar, de pensar e de buscar por soluções e/ou resultados.

Neste contexto, saiba que num primeiro momento, todos os medicamentos foram pensados e pesquisados para atender à necessidade de cura uma enfermidade, portanto, sem a doença, ninguém pensaria numa droga para curar. Cálculos complexos de engenharia foram feitos para sustentar uma ponte que proporcionou uma travessia mais curta, motores foram pesquisados para dar mais economia a veículos e aviões e nessa esteira, à cada desafio que apareceu, de maneira corajosa o homem se viu animado e propôs soluções. Entenda bem que sem desafios, o homem não cresce intelectualmente. Reflita!

Junto aos seus discípulos  Jesus os advertiu afirmando que eles iriam enfrentar situações que exigiriam uma resposta. Em nenhum momento Cristo disse que a vida seria tranquila, sem doenças, sem aborrecimentos e/ou sem dificuldades. “Tem bom ânimo”, dizendo essa frase Jesus estava afirmando que as crises, lutas e adversidades viriam para todos e que elas deveriam ser enfrentadas corajosamente, aliás, correr dos problemas, fugir e se esconder nunca foi a solução de nenhum obstáculo..

“Tem bom ânimo”, porque negar a luta e negar o enfrentamento pode causar mais dor que a dor originária do problema em si. Lembre-se que ter ânimo significa ter perseverança, ter foco, firmeza nos objetivos que precisam ser alcançados para superar os desafios que todos os dias são propostos ao homem. Ou seja, perseverar é não desistir, é não desanimar, é não se deixar levar pelo medo do enfrentamento, medo esse que deixou muitos pelo meio do caminho (Nm 32.11-12).

Quando chamado por Deus para liderar o povo Hebreu, Moisés alegou que falava mal, todavia, ele venceu suas limitações e todos conhecem o resultado dessa empreitada (Ex 4.10). Jeremias se viu muito jovem, mas se tornou um grande profeta (Jr 1.7) e Gideão afirmava ser o menor e da menor das famílias de sua época, mas liderou seus compatriotas na guerra contra os amalequitas (Jz 6.15). Existem outros personagens, mas  estes três tiveram bom ânimo e foram encorajados para vencerem suas próprias crises e se tornaram referenciais para muitas gerações. Reflita!

Portanto, se das lutas e das aflições não há como escapar, aprenda hoje a não olhar para o tamanho do desafio e nem para o tamanho da dificuldade, mas mantenha os olhos em Deus e já se declare um vencedor (Rm 8.37). Ânimo e coragem, pratique isso!

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

 

Sexta, 05 Março 2021 23:48

05/03/2021 - MULHERES MOVIMENTANDO O REINO

Terça, 02 Março 2021 23:24

02/03/2021 - CULTO "FÉ E VIDA"

Segunda, 01 Março 2021 10:44

PERDAS

PERDAS

“Porque aquele que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á, e quem perder a sua vida por amor de mim, achá-la-á.(Mt 16.25).

 

Mateus, também chamado por Levi, escreveu seu evangelho tendo os judeus como destinatários. Ele apresenta Jesus como o filho de Davi e uma particularidade observada em sua narrativa é a ênfase dada ao reino de Deus (Mt 1.1;12.23). Segundo os estudiosos, por mais de cinquenta vezes aparece a palavra reino e a expressão “reino dos céus”, numa clara demonstração do que Jesus veio anunciar.

O contexto da passagem acima está no bloco de versículos falados por Jesus e pronunciados aos seus discípulos, abordando o custo ou o peso da livre manifestação de seguirem o Mestre. Os evangelhos de Marcos e Lucas também possuem a mesma passagem, com pequenas diferenças, sem contudo, causar discrepâncias no resultado (Mt 16.24-28; Mc 8.34-38 e Lc 9.23-26).

Independente da idade, uns para mais e outros para menos, veja que muitas pessoas estão aptas a tocarem algum projeto na vida. Seja a construção da casa própria, seja a realização de um curso, a graduação na faculdade ou até mesmo o casamento com a pessoa amada, veja que todos esses projetos requerem uma mudança de rumo, uma mudança de estilo ou de direção. Enfim, os projetos por sua própria natureza impõem uma significativa transformação.

O livro de Eclesiastes, escrito por Salomão apresenta em poucos versículos os valores do tempo, relacionando-o com a vaidade. Assim, na visão do rei Salomão, ele diz que há tempo para todas as coisas, inclusive para as perdas (Ec 3.6). É neste sentido que muitos projetos para serem exitosos, exigem a perda de alguma coisa. Assim, no casamento as perdas dos momentos típicos da vida de solteiro são observadas. Na construção de uma moradia, as perdas de alguns privilégios pessoais em prol da casa também são vistos e assim, á cada projeto que se executa, algo deve ser renunciado. O certo é que na vida do homem as perdas e ganhos são eventos que fazem parte de sua existência. Pense!

E para muita gente que aceitou por meio da fé em Jesus Cristo, seguir o reino de Deus como projeto de uma vida eterna com Cristo, também existe as perdas e/ou as renúncias. A vida cristã exige comprometimento, compromisso, exige fidelidade e exige perseverança para não haver desistência no meio da caminhada.

Falando aos seus discípulos, Jesus deixa claro que segui-lo implicaria em um custo. Sabiamente, Jesus colocou a condicionante “se”. Ou seja, fazer parte do reino de Deus, ter esperanças de uma vida de eterna não é um projeto obrigatório, mas algo opcional (Mt 16.24). Entenda que em todo o chamado da reaproximação do homem com Deus, não há o forçamento divino para o homem tomar sua decisão, ou seja, cabe ao mesmo homem avaliar os prós e contra e assim, fazer sua escolha. No ministério terreno de Jesus, muitos o abandonaram simplesmente por não concordarem com sua doutrina e não quiseram assumir um compromisso (Jo 6.66-68). Hoje muita gente entende erroneamente que seguir Jesus implica em impor suas condições para segui-lo, esquecendo que as condições são d’ELE. Noutras palavras, seguir a Cristo implica perda sim, de privilégios, status e exige compromisso. Reflita!

Mateus, quando foi chamado por Jesus, simplesmente renunciou seu trabalho, seu salário, sua autoridade como coletor de impostos e não demonstrou nenhuma hesitação, ele literalmente se jogou no projeto (Mt 9.9). Abraão outro personagem muito conhecido quando convocado por Deus, também renunciou suas terras, seus bens, seus familiares e seguiu para uma terra distante debaixo de uma promessa (Gn 12.1).

De  forma contrária a tantos que hoje são convidados a seguirem a doutrina cristã, atente que nem Mateus e nem Abraão, para ficar somente em dois exemplos, não questionaram as regras e as condições, mas evidenciaram em perder as coisas temporárias para ganhar as eternas. Guarde isso!

“Não me envergonho do Evangelho, porque é o poder de Deus para salvação de todo aquele que nele crê” (Rm 1.16) Palavras do apóstolo Paulo mostrando uma realidade que imperava naquela época: a vergonha do evangelho! Todavia, algo ainda bem presente nos dias atuais, a vergonha de fazer parte de um projeto de vida eterna e seguir Cristo pode ser vista. Hoje se percebe muita gente indecisa, muitos seguidores ocultos e tantos outros no anonimato, quando o próprio Jesus se sacrificou na cruz publicamente. Pense!

Atente que a casa, o casamento, a faculdade e tantos outros projetos são coisas novas que implicam em perdas, entretanto, trazem ganhos futuros. Saiba que o projeto de vida eterna é um convite de Deus e só pode viver o novo de Deus quem renuncia hoje para ganhar depois. Ou seja, é por meio da renúncia que o indivíduo aprende a discernir o Deus da sua história. Mateus e Abraão viveram o novo porque renunciaram, venceram a si mesmos e não deixaram que seus interesses pessoais fossem superiores aos projetos do Reino de Deus. Portanto, a questão é do quanto cada um está disposto a renunciar do seu reino, de sua vida pessoal, para viver no Reino de Deus. Guarde essa frase: no caminho que leva á cruz não há espaço para gente indecisa. Amém?

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

 

Segunda, 01 Março 2021 00:18

28/02/2021 - CULTO DE LOUVOR A DEUS

Sábado, 27 Fevereiro 2021 14:22

26/02/2021 - PAPO DE CASAIS

Quarta, 24 Fevereiro 2021 00:40

ALERTA

ALERTA

“Mas tu, Belsazar, seu sucessor, não humilhaste o teu coração, ainda que soubeste de tudo isso.” (Dn 5.22)

 

Daniel foi o escritor do livro que tem o seu nome. Sabe-se que Daniel fazia parte da elite judaica quando foi levado como escravo para a Babilônia juntamente com centenas de outros compatriotas. Naquela nação distante, ele se manteve firme e não permitiu que os costumes e a cultura daquele povo o influenciasse. Sua narrativa mostra as lutas e as dificuldades que lhe foram apresentadas, contudo, saiba que ele prevaleceu íntegro e Deus o honrou de maneira sobrenatural.

O contexto da passagem está dentro do capítulo 5 do livro e narra a vida de um soberano cujo nome era Belsazar. Ele herdou o governo após a morte de seus antecessores, dentre eles, Nabucodonosor, justamente o rei que invadiu e destruiu Jerusalém levando o próprio Daniel como escravo. De forma resumida o rei Belsazar enfrentou um julgamento divino e foi avaliado negativamente por Deus (Dn 5.23).

Perceba que praticamente todas as pessoas tomam decisões e fazem suas escolhas com alguma fundamentação ou por meio de experiências vividas, sendo essas experiências próprias ou alheias. É assim que muita gente faz compras de determinados produtos por meio de indicações de quem já comprou. Outros já evitam a mesma operação também com base em experiências de alguém que fez a compra e não gostou. Enfim, as experiências passadas estão no cerne de muitas decisões. Bem ou mal, as pessoas escolhem por meio de  experiências e elas funcionam como um sistema de alerta a todos. Pense nisso!

O texto diz que Belsazar fez uma grande festa para mil convidados e nesta festa ele usou dos vasos e utensílios sagrados que foram conquistados por Nabucodonosor na invasão a Jerusalém. Naquele ambiente de festa, de bagunça e agitação, a narrartiva de Daniel diz que apareceram uns dedos de mão que escreveram algumas palavras na parede do salão. Os videntes do rei não conseguiram interpretar os dizeres e Daniel foi convidado para essa missão. Ali, ele não só fez a interpretação como também deu o veredicto ao rei Belsazar: “Foste pesado na balança e achado em falta.” (Dn 5.28).

Consciente ou não, naquele momento Belsazar foi julgado por Deus por profanar os vasos sagrados que foram retirados do templo de Jerusalém e embora houvesse a possibilidade de se arrepender e ganhar o perdão de Deus, ele não se manifestou e a sentença foi executada (Dn 5.30). Perceba bem que em Deus não há erro. Deus é luz sobre as trevas e justo juiz sobre toda a terra e antes mesmo que a sentença fosse declarada, Deus usou a voz de Daniel para mostrar ao rei Belsazar qual era a acusação (Dn 5.22-23), de forma que naquele momento entre acusação e a sentença ele pudesse se arrepender e mudar sua mentalidade.

Entenda bem que o antecessor de Belsazar, o rei Nabucodonosor foi honrado por Deus, todavia, em determinado momento de sua vida, ele se encheu de soberba e orgulho e passou a desconsiderar Deus, não lhe dando a honra que lhe cabia. Isso foi o bastante para Nabucodonosor ser penalizado a viver por sete anos como um animal no campo (Dn 5.20-21). O incrível foi que o rei Belsazar teve conhecimento destes fatos, todavia, ele os desprezou e insistiu nos mesmos caminhos errados, confiando em si mesmo (Dn 5.22).

Neste sentido, saiba que fazer escolhas por meio de experiências passadas é sinal de inteligência a maturidade. Hoje as pessoas até sabem que fulano foi preso por prática de algum ilícito, mas acaba fazendo a mesma ilicitude. Hoje as pessoas tomam conhecimento que beltrano caiu num buraco, mas insistem em fazer o mesmo trajeto e  logicamente caem na mesma cavidade. Noutras palavras, se o vizinho foi furtado por ter deixado uma janela aberta, tranque a sua. E nesta visão, existem centenas de exemplos. Embora soubesse de tudo o que tinha acontecido com Nabucodonosor, Belsazar não aprendeu com a desgraça alheia e o resultado foi o fim de seu reinado e pior, de sua vida (Dn 5.30). Tivesse ele adotado outra postura, certamente teria salvado ambos, a vida e o reino. Resumindo numa frase muito conhecida: é impossível obter resultados diferentes se as ações são idênticas ou até piores. Reflita!

Lembre-se que nos dias atuais muitos cristãos vivem assim, desprezando os princípios de Deus, quebrando normas e regras, fazendo de suas vidas um verdadeiro copia e cola de erros alheios, sem se dar conta que estão caminhando lenta ou velozmente para sua própria destruição. Hoje, quando são apresentadas as experiências alheias, muitos afirmam “comigo isso não vai acontecer.. estamos noutra época...”. Saiba que viver perigosamente, agindo nos limites da irresponsabilidade espiritual e desprezando as experiências alheias nas decisões, tem sido uma triste realidade para muita gente. Guarde isso!

Encerrando, compreenda que as mudanças e transformações ocorrem quando as pessoas renovam suas mentes. Ligar o sinal de alerta e aprender com os desastres alheios pode fazer toda diferença na caminhada cristã. Você entende isso?

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

Quarta, 24 Fevereiro 2021 00:28

23/02/2021 - CULTO "FÉ E VIDA"

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