OCN Kids

O programa “OCN Kids” tem o objetivo de cuidar e resgatar crianças e adolescentes que vivem à margem da sociedade, mostrando-lhes o valor da comunhão entre si, orientando-os num caminho de paz e harmonia.

O programa visa orientá-los a se prevenirem das drogas, do tráfico e da prostituição infantil por meio de palestras, oficinas de teatros, danças, músicas e outra atividades afins.

Entendemos que se trabalharmos com as crianças na tenra idade, poderemos ter adultos mais estruturados, famílias realizadas, comprometidas com Deus e com a sociedade. Diz a Palavra de Deus no livro de Provérbios: “Fazer justiça e juízo é mais aceitável ao Senhor do que sacrifício. (Pv 21.3)”, e encontra relação com o salmista “Fazei justiça ao pobre e ao órfão; justificai o aflito e o necessitado. (Sl 82.3)”.

Não se pode pregar uma vida de justiça se não a praticarmos efetivamente.

Se você sentir em seu coração o desejo de nos ajudar, poderá contribuir com qualquer valor por meio da conta bancária abaixo. Acompanhe aqui no site, relatórios dos programas.

 

Caixa Econômica FederalConta: 4111-7 - Agência: 2392 - Op: 03
Comunidade Evangelística Ouvindo o Clamor das Nações

 
Milton Marques de Oliveira

Milton Marques de Oliveira

Terça, 15 Junho 2021 23:43

15/06/2021 - CULTO "FÉ E VIDA"

Segunda, 14 Junho 2021 11:24

CARÁTER

CARÁTER

"Não vos assemelheis, pois, a eles."  (Mt 6.8)

Mateus escreveu seu evangelho aos judeus apresentando Jesus como rei dos Judeus, o filho de Davi e filho de Abraão (Mt 1.20). Seu nome era Levi, todavia ante o chamado de Jesus, Levi se transformou em Mateus (Mc 2.13-14). Sabe-se que Mateus era publicano, ou seja, era  um judeu que trabalhava como cobrador de impostos para o Império Romano e foi chamado para ser discípulo de Jesus enquanto estava sentado na coletoria. Sua atividade profissional não era bem aceita pelos seus compatriotas, daí todos os cobradores de impostos eram tidos como traidores da nação israelita.

Jesus usou e abusou de seus ensinos, todavia, dentre seus ensinamentos o sermão do monte sobressai pela simplicidade das palavras e profundidade das ideias que tanto abalou como tem causado arrepios em milhares de  pessoas ao redor do mundo. Logo após o seu batismo nas águas do rio Jordão por João, filho de Zacarias, Jesus esteve no deserto, enfrentou e venceu as tentações e imediatamente passou a  anunciar o reino do Deus, reino esse que ele viera para estabelecer. E o Sermão do Monte está inserido neste contexto de mudança de vida, de mudanças de comportamentos e mudança de governo (Mt 5-7).

Considere que as mudanças em todos os sentidos não são mesmo fáceis. Há quem diga que uma mudança de casa, com todo aquele encaixotamento de utensílios domésticos, de desmontagem e montagem de móveis, carregamento e transporte já não é coisa das mais tranquilas, imagine agora uma mudança de mente, uma transformação de pensamento em pessoas que estavam há muitos anos caminhando numa mesma direção e num momento da vida são instadas a mudarem de caminho. Olha a luta dessa mudança!

Jesus começou seu ministério anunciando o reino de Deus e de pronto já chamava o povo que o ouvia a uma radical mudança de comportamento. Por meio de Jesus, estava chegando o reino de Deus que Zacarias, Jeremias, Isaías e tantos outros profetas do Antigo Testamento tinham vaticinado  (Zc 3.8-9; Jr 23.5-6; Is 61.1-2). Tudo aquilo que se escreveu  centenas de anos atrás, os chamados escritos messiânicos, estavam efetivamente se cumprindo. E para fazer parte deste reino que era chegado não bastaria uma simples inscrição, não bastaria apresentar nome e outros dados de identificação: era necessário ter um coração ensinável e realizar a desafiante mudança de mentalidade. Noutras palavras, por meio de Jesus Cristo estava lançado o grande desafio espiritual de todos os tempos. Reflita!

É bem certo que as mudanças trazem alguns desconfortos iniciais, até porque a vida antes de vir para o novo ambiente estava caminhando normalmente. Familiarizar-se com os novos cenários e com os novos hábitos podem ser cruéis para quem estava acostumado a ter a vida numa só toada, sem tantos atropelos. Mas quando Jesus anunciou o reino de Deus, ele deixou claro aos seus discípulos e às pessoas que o ouviam que essa mudança de reino implicaria em um novo nascimento, e conforme as palavras de Paulo, o convertido se torna uma nova criatura (2 Co 5.17). Quem desejasse entrar neste reino deveria nascer de novo e foram essas palavras que Jesus disse ao fariseu Nicodemos (Jo 3.1-12). Nas palavras de Jesus, o reino que ele viera para inaugurar e estabelecer teriam pessoas totalmente diferentes, não no sentido da fisionomia, mas no sentido de caráter, portanto, os seus discípulos, os novos integrantes do reino de Deus, tinham de ser completamente diferentes. Nas palavras do próprio Mestre: "Não vos assemelheis, pois, a eles." (Mt 6.8). Aliás, se fosse para fazer igual, não haveria lógica de anunciar um reino e nem pedir que seus integrantes tivessem um comportamento diferente. Pense!

Compreenda bem que a mudança de casa, de profissão ou de empresa traz mesmo alguns inconvenientes, mas todos eles superáveis quando a pessoa que muda tem em mente que essa mudança vai lhe trazer benefícios mais à frente. De maneira comparativa o benefício a ser alcançado no reino de Deus a longo prazo é a vida eterna e foi nessa visão que Jesus deixou com muita nitidez, ou seja, o caráter de quem entra no reino de Deus deve ser obrigatoriamente diferente. Jesus ensinava que cidadão do reino de Deus deve ser como a luz que brilha num mundo que vive e caminha nas trevas, o cidadão do reino deve brilhar como a luz brilha e ofusca a escuridão.

Convertido, o homem adquire uma nova natureza, natureza essa totalmente diferente e isso implica em mudança de caráter. Nas palavras de Paulo aos Romanos, ele indagou aos irmãos daquela comunidade: "como viveremos - ele inclusive - no pecado, nós os que para o mesmo pecado morremos"? (Rm 6.2). Ou seja, a mudança de caráter implica a total ruptura com as práticas antigas.

Ao pedir que seus discípulos não se assemelhassem às pessoas sem caráter, Jesus estava dizendo que o caráter deles deveria ultrapassar a dos religiosos, tanto nas posturas e atitudes éticas como na devoção a Deus e que as relações de afeto entre eles também deveriam ser maiores. Até por que, caso eles não apresentassem atitudes diferentes, a pergunta tão comum naqueles dias como nos dias de hoje seria: "Mas você não é diferente das outras pessoas, em você não houve mudanças”!

Atente bem que a sociedade vem caminhando para sua destruição moral, aliás, ela vai de mal a pior, tal o tamanho da desilusão das pessoas com tantas mentiras, tantas corrupções e com tantos enganos, isso em todos os ambientes, inclusive o eclesiástico. Para o cristão é momento de fazer a diferença, de ter um caráter parecido com o de Cristo, não se conformando com a situação reinante e se contrapondo à essas práticas perversas. Saiba que é momento de se apresentar como diferente, como luz, como sal da terra e exercer influência sadia num mundo doente. "Não vos assemelheis..”,  amém?

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

Segunda, 07 Junho 2021 16:01

NÃO OLHE PARA TRÁS

NÃO OLHE PARA TRÁS

“E por que Yahweh nos traz a esta terra para nos fazer perecer a espada, para entregar como presa ao inimigo as nossas mulheres e as nossas crianças? Não nos seria melhor voltar para o Egito?” (Nm 14.3)

 

O autor do livro de Números foi Moises e  o livro faz parte do conjunto de cinco livros do Velho Testamento chamados por Pentateuco (Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio). O livro recebeu o nome de Números em razão das duas contagens do povo Hebreu feitas por Moisés e tem toda sua narrativa focada no período da peregrinação pelo deserto (Nm 1.1-2; Nm 26.2).

O contexto dessa passagem está no momento em que o povo recebeu a notícia dos espias que na terra de Canaã haviam grandes cidades e seus habitantes era de grande estatura e, na percepção de dez dos doze espias, era impossível vencê-los. Muito embora a terra fosse vista como excelente, a simples presença de homens poderosos e serem as cidades fortificadas trouxeram grande desânimo e tristeza ao povo israelita (Nm 14.26-28).

Veja que desde cedo as crianças são estimuladas pelos pais a terem uma visão futurística quando crescerem. Os meninos dizem que serão jogadores de futebol, outros serão engenheiros e tem aqueles que sonham com a mesma profissão do pai. As meninas afirmam que serão médicas, professoras, atletas e nesse sentido, meninos e meninas vão criando realidades futurísticas que mudam ao sabor de novas profissões que eles vão conhecendo. Isso é ótimo para a mente deles, pois crescem motivados a alcançarem o resultado que foi mentalizado na infância. Nessa toada, muitos realmente atingem o que eles mesmos se propuseram a alcançar, outros ficam pelo caminho e tem aqueles que no meio da caminhada, desistem!

A narrativa bíblica diz que enquanto perdurou o tempo de escravidão, o povo hebreu foi duramente castigado pelos egípcios. Filhos e netos já nasciam escravos, todos sem exceção eram castigados física e emocionalmente, eram humilhados e viviam sem dignidade. Ainda dentro do período de escravatura eram comuns as perdas  familiares com morte do marido, da esposa e dos filhos. Enfim, eram tratados a ferro e fogo!

E parece surreal que diante de algumas dificuldades afloradas na jornada rumo á terra de Canaã, eles ansiavam em voltar ao tempo da opressão e do jugo. Era como se eles não mais lembrassem da dura vida a que eram submetidos. Noutras palavras, no enfrentamento das adversidades eles tinham ânimo para voltar a serem escravos no Egito e faltava coragem para prosseguir com destino à terra da promessa e da vida em liberdade. Reflita!

Na visão dos dez judeus que estiveram espionando a terra de Canaã, o povo de Deus não tinha nenhuma condição para adentrar na terra porque se enxergavam inferiores ao poder de guerra dos nativos e isto os fazia sentir como insetos, tanto aos próprios olhos como aos olhos dos cananeus (Nm 13.33). Ou seja,  aqueles dez homens não enxergavam as possibilidades de vitória, mas tão somente viam as dificuldades e essa visão negativista, tal qual um vírus, contaminou todo o restante do povo, gerando o maior perigo que se pode ter no meio do povo de Deus: a incredulidade!

“Não nos seria melhor voltar para o Egito?” (Nm 14.3). Entenda que é impossível prosseguir quando o coração teima em voltar. Olhe ao redor e veja que existe muita gente conhecida com pensamento semelhante a essa narrativa do povo Israelita. São homens e mulheres, jovens e adultos que foram libertos da escravidão do pecado, ou que seja das drogas, da prostituição, da pornografia, de relacionamentos abusivos e de toda sorte de pecados. Veja ainda que antes dessa libertação, essas pessoas eram subjugadas, humilhadas, dominadas e faziam a vontade da carne e neste sentido, muitos casamentos foram desfeitos, empresas foram encerradas, famílias foram destruídas e vidas foram ceifadas.

Todavia, diante do poder de Deus essas pessoas conheceram a liberdade, se tornaram livres e passaram a viver um novo tempo. Um novo tempo de alegrias, um tempo de esperança e de qualidade com si mesmo e com seus familiares e principalmente um novo tempo com Deus. E neste novo tempo, certamente que uma ou outra dificuldade pode aparecer, entretanto, essas adversidades não podem ser o estopim para deflagrar a volta aos vícios, à pornografia, à mentira, à  humilhação e nem ao uso das drogas. Entenda que ser curado e ser resgatado deste mundo perverso é ótimo, mas melhor ainda é manter essa situação de liberdade sem desejar voltar aos caminhos de dor e sofrimento de outrora. Guarde isso!

“Ninguém que, tendo posto a mão no arado, olha para trás é apto para o reino de Deus”. (Lc 9.62). Noutras palavras, Jesus está ensinando que um dos critérios para viver o reino de Deus é ser constante e ter perseverança. Saiba que a vida em si deve ser conduzida para frente e o passado quando muito pode servir como experiência, orientando escolhas e decisões, mas a caminhada cristã é seguir em frente sem olhar para trás. Estamos combinados?

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

Segunda, 31 Maio 2021 10:47

GUARDA-CHUVA

GUARDA-CHUVA

“Direi do Senhor: Ele é o meu Deus, o meu refúgio, a minha fortaleza, e nele confiarei. (Sl 91.2)

São cerca de 150 poemas agrupados em um só livro conhecido pelo nome de Salmos. Dessa totalidade de poemas, mais de 70 são atribuídos ao rei Davi e os demais possuem autoria variada, como Moisés, Asafe, Salomão e os filhos de Coré, dentre outros. Os salmos expressam os momentos vivenciado, são sentimentos como tristeza, alegria, confiança, exaltação a Deus e tantos outros compõem suas letras.

Não se tem ao certo quem foi o autor do Salmo 91, alguns historiadores apontam para Moisés e outros para o rei Davi, todavia, isso tem pouca relevância quando as frases que formam o seu conjunto demonstram a grandiosidade de um Deus que cuida, que protege e que zela pelos seus. Pense!

Saiba que todas as pessoas, mesmo aquelas que se acham improváveis de serem atingidas por alguma situação ruim, carecem de proteção física. Nesse sentido são comuns que as autoridades do governo tenham seguranças, as pessoas milionárias possuem forte esquema de proteção física, as celebridades não ficam atrás e também organizam algum sistema protetor. De maneira figurada o fator segurança pode ser visto como um poderoso guarda chuva que protege quem está debaixo dele.

Não se sabe quais foram as razões, mas o salmista inicia o Salmo 91 declarando ousadamente que Deus é o seu refúgio, a sua fortaleza e seu protetor. De maneira muito singular, o uso do pronome pessoal meu denota intimidade firmada e compromissada no relacionamento, ou seja, para expressar a proximidade com Deus, o salmista deixou claro que não são todos os que podem se manifestar em descansar no Senhor, mas apenas aqueles que estão debaixo da proteção divina. Noutras palavras, a proteção está garantida para quem está dentro do guarda chuva celestial. Pense!

Em dias de chuvas ou mesmo dias de intenso calor, o guarda chuva surge como aquela peça que protege, ou seja, ele proporciona segurança a quem está debaixo de seu perímetro. Nesse sentido enquanto a pessoa estiver dentro do seu raio de ação, não se molhará e terá o refrigério da sombra. Nessa visão de proteção, compreenda que muitos são os perigos que rodeiam a vida do homem. Desde os perigos físicos como acidentes,  desastres naturais e tantos outros que podem ocorrer num piscar de olhos, até  mesmo àqueles perigos de ordem espiritual. De maneira bastante clara, ninguém está isento de se ver no meio de um desastre espiritual.

“Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais.” (Ef 6.12). Foram essas as palavras do apóstolo Paulo à comunidade cristã que estava estabelecida na cidade de Éfeso, afirmando que o mundo espiritual possui forças suficientes para atingir aqueles que não estão debaixo do guarda chuva do Altíssimo. Não é nenhum segredo que as forças do mal continuam atingindo o homem, desestruturando famílias, provocando brigas, criando desencontros e nestes ataques, muitos são impactados. Mesmo para o salmista que estava há centenas de anos atrás do nosso tempo, achou por bem denominar esses ardis como laços que entrelaçam a mente humana, subjugando e oprimindo (Sl 91.10,13). Resumindo: tanto naquela época como nos dias atuais, essas armadilhas diabólicas continuam arrastando homens e mulheres desprotegidas do guarda chuva de Deus. Reflita!

É comum que as famílias desenvolvam decorações em suas casas e dentre diversos itens decorativos, perceba que muita gente ornamenta suas casas com uma bíblia estrategicamente aberta no salmo 91, como se este ato místico fosse forte o bastante para proteger e guardar. Mas saiba que a Bíblia não deve ser vista como um amuleto que tem o poder de dar livramento e enxotar as potestades, o valor da Bíblia não está nas capas de couro, nos desenhos vistosos ou na sua linguagem moderna ou contemporânea, mas na sua mensagem que vindo direto do trono da graça de Deus, produz relacionamento e compromisso com Deus. E este compromisso é o que tem gerado proteção e segurança. Guarde isso!

Lembre-se que o homem vive cercado por ameaças, todavia, se para alguns existe a possibilidade de contratar seguranças físicas, perceba que no mundo espiritual, a proteção só pode vir de Deus. E essa proteção, figurada como um guarda chuva, mostra um Deus onipotente que guarda, que protege e sustenta, atuando como um verdadeiro escudo contra todas as potestades do mal (Sl 91.4). Reflita!

Diferente de muitos ensinamentos equivocados, veja que Deus não declarou ao homem que ele que viveria em completa paz espiritual e sem problemas.  De maneira contrária, as narrativas bíblicas dizem que o homem enfrentaria aflições, passaria por crises e teria dificuldades e conflitos na sua existência, mas quando clamasse a Deus, ELE daria o livramento e o socorro (Sl 46.1). Ou seja, as assolações são para todos, justos e injustos, mas Deus tal qual um guarda chuva, continua fiel, fornecendo a segurança, afinal, debaixo de suas asas, estás seguro, amém? Creia nisso!

Jesus Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

 

Sábado, 29 Maio 2021 23:25

29/05/2021 - 4° ANIVERSÁRIO DA OCN

Sábado, 29 Maio 2021 16:34

29/05/2021 - BATISMO NAS ÁGUAS

Terça, 25 Maio 2021 23:02

25/05/2021 - CULTO "FÉ E VIDA"

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