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Milton Marques de Oliveira - Comunidade Evangelística Ouvindo o Clamor das Nações
Milton Marques de Oliveira

Milton Marques de Oliveira

Sábado, 19 Agosto 2017 09:42

18/08/2017 - "CASAIS SENDO UM"

Quarta, 16 Agosto 2017 12:57

INIMIGOS DA CRUZ

Inimigos da Cruz

"Pois muitos andam entre nós, dos quais, repetidas vezes, eu vos dizia e, agora, vos digo, até chorando, que são inimigos da cruz de Cristo. O destino deles é a perdição, o deus deles é o ventre, e a glória deles está na sua infâmia, visto que só se preocupam com as coisas terrenas. ” ( Fp 3.18-19)

 

Paulo foi o autor da carta aos Filipenses e a escreveu estando na condição de preso em Roma, e a nessa carta é visível que o apóstolo deixa transparecer sua expectativa com a aproximação de seu martírio (Fp 1.20-21). Embora ficasse na Grécia, a cidade de Filipos era uma colônia romana e como tal, detinha todos os privilégios e direitos como se fosse mesma uma cidade italiana. Foi neste contexto de nacionalidade, que Paulo trás a lembrança daquela comunidade, que “César” não era rei e nem Roma era a pátria deles, mas Cristo era o rei e o céu “vossa pátria” (Fp 3.20).

Os dois versículos acima estão contextualizados num grande bloco de ideias que trata da fé, do desejo e da esperança em Cristo (Fp 3). Paulo chama a atenção da comunidade filipense contra aqueles que, embora se dissessem cristãos, na verdade traziam muitos problemas ao corpo e à unidade da comunidade. Um fato perfeitamente visto nos dias atuais, quando muitos se intitulam cristãos. Reflita!

Frequentemente se ouve falar de comportamentos impróprios de cristãos. Com o uso das tecnologias, esses comportamentos são noticiados e num piscar de olhos atingem rapidamente milhares de pessoas, uns mais críticos e outros nem tanto, todavia, o fato em si espalha forte impacto negativo, tanto para dentro como para fora das igrejas. Pense sobre isso!

Perceba que o apóstolo Paulo, ao se referir aos membros da igreja filipense, os tratava como "santos" (Fp 1.1). Essa palavra traz a ideia de separado, ou seja, Paulo os enxergava como pessoas separadas de uma sociedade idólatra que mentia, que caluniava e promovia discórdias, ou seja, naquela coletividade predominava um comportamento avesso e distante de Deus. Embora convivessem e participassem da vida em sociedade, os irmãos filipenses eram instruídos a não praticar as mesmas imoralidades que para aquela coletividade, era algo comum e corriqueiro. Eram chamados "santos" porque não contrariavam o compromisso assumido pelo poder do evangelho, e desta maneira tinham plena comunhão com Cristo. Resumindo, eram cristãos de verdade.

Com algumas exceções, atente que grandes partes dos atuais crentes antes de se converterem, tinham um padrão de vida que afrontava os princípios morais do cristianismo. Outrora praticavam coisas absurdas que na visão dos incrédulos são vistas como sem importância, todavia, dentro da unidade do corpo de Cristo isso não é mais possível justamente por contradizer a doutrina e a ética cristã. Dentro do cristianismo, o comportamento do passado não encontra mais espaço, é necessária uma mudança de postura e essa transformação está em abandonar as coisas terrenas e mirar o foco nas coisas espirituais.

No contexto de sua carta, Paulo deixava claro que existiam naquela comunidade cristã, alguns indivíduos que estavam esvaziando o evangelho de Cristo, tornando-se desta maneira inimigos de Cristo e, hoje, infelizmente se percebe a mesma coisa. Muitos ainda não se deram conta que o cristão deve renunciar taxativamente a todas as tratativas do diabo para pecar. Há que se entender que a regeneração provoca mudanças profundas e não superficiais e pessoas transformadas pela ação do Espírito Santo buscam a perfeição em Cristo, dia após dia.

“Sede sensatos e vigilantes. O Diabo, vosso inimigo, anda ao redor como leão, rugindo e procurando a quem devorar.” (1 Pe 5.8). Pode-se afirmar com bastante certeza que o discípulo Pedro conhecia bem as artimanhas do diabo, tanto que antes de escrever suas cartas, ele sentiu o agir do diabo em sua vida. Primeiro ele se deixou dominar por Satanás ao repreender Cristo (Mt 16.23). Depois negou a Cristo por três vezes consecutivas, mas entenda que ele se arrependeu, chorou pelos erros cometidos e se converteu verdadeiramente à vida dentro dos parâmetros anteriores de obediência e fidelidade a Deus (Lc 22.31-46). De igual modo, o rei Davi também se deixou levar pela sutileza de Satanás e adulterou, todavia, advertido pelo profeta Natã, arrependeu-se e realinhou sua vida com Deus (2 Sm 12.13). Perceba que tanto o discípulo Pedro como o rei Davi foram homens que falharam, todavia, reconheceram a transgressão e retomaram à direção certa.

Compreenda que o crente pode errar sim, pode acontecer que em algum momento, a vontade pessoal venha a prevalecer em detrimento do Espírito, mas isso jamais deve ser a norma (Gl 5.16). Veja que o cristão não pode continuamente, por anos a fio persistir no erro, praticando as mesmas transgressões sem um arrependimento genuíno e sem verdadeiramente ter uma transformação de vida. Lembre-se, somos amigos de Cristo e não inimigos da cruz, amém?

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre.

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

Sábado, 12 Agosto 2017 23:08

12/08/2017 - CEIA DO SENHOR

Sábado, 12 Agosto 2017 11:34

11/08/2017 - MULHERES MOVIMENTANDO O REINO

Quarta, 09 Agosto 2017 14:07

DÚVIDAS

DÚVIDAS

“És tu Aquele que haveria de vir ou devemos aguardar outro?”  (Mt 11.3)

 

O discípulo Mateus foi chamado por Jesus enquanto estava trabalhando na coletoria de impostos e atendeu prontamente ao chamado (Mt 9.9). A bíblia não relata pormenores deste episódio, registrando apenas que o então cobrador de impostos passou a seguir Cristo a partir daquele momento. Dentre os discípulos, alguns iletrados, pode-se afirmar que Mateus tinha certo conhecimento intelectual, devido sua atividade na coletoria de tributos para o Império Romano.

Acima tem-se o versículo que está dentro do contexto do diálogo entre dois discípulos de João Batista e Cristo. João Batista estava preso por ordem do rei Herodes e ouvindo na cadeia sobre os feitos de Jesus, mandou seus discípulos perguntarem a Jesus se ele era mesmo aquele (Messias) que haveria de vir ou se deveriam esperar por outro.

João Batista estava em dúvida! Veja que se tratava do mesmo João Batista que batizou Jesus e o anunciou publicamente como o cordeiro que tira o pecado do mundo. E ao realizar este batismo, João tinha absoluta certeza que Jesus Cristo era o Messias enviado por Deus (Mt 3.11-17). Certamente que antes de ser preso por Herodes, João Batista teve conhecimento de curas, libertações e diversos milagres operados por Jesus, mas agora estava preso e talvez esperasse um milagre da parte de Jesus tirando-o da cadeia. Pode-se conjeturar que João Batista tinha ouvido falar de tanta coisa boa que Jesus fazia e agora desejasse receber algo, a sua liberdade. Como nada acontecia, bateu a dúvida e pediu que seus discípulos lá fossem perguntar.

Muitos cristãos colocam dúvidas sobre o agir ou não de Cristo. Sem entrar no mérito de cada caso, até mesmo por ser algo de natureza pessoal, perceba que em decorrência de tantas adversidades, aflições e lutas no dia a dia, esta dúvida pode mesmo aparecer até naquelas pessoas que devido ao tempo congregacional, poderiam ser consideradas mestres (Hb 5.12). Esta dúvida surge quando as bênçãos de Cristo chegam para todo mundo, e aquele que não recebe, passa a alimentar a incredulidade em seu coração. Ou seja, todos estão mesmo sujeitos a um momento de incredulidade. João Batista, o último dos profetas nascido de mulher não foi diferente e teve o seu (Mt 11.11).

Veja que esse fraquejar, este momento onde a dúvida parece ter encontrado espaço no coração do crente, surge justamente quando as pessoas estão passando por situações ruins e mesmo orando e clamando por socorro, Jesus está em silêncio. A bíblia não relata se João Batista orou ou se mesmo gritou da cadeia pelo socorro de Cristo, mas o simples fato de não ter sido libertado enquanto escutava sobre os milagres acontecendo nas imediações, foi certamente, o fato gerador da desconfiança.

Perceba ainda que esse titubear da fé aparece porque os desejos e vontades de cada um não são plenamente atendidos. Veja que mesmo conhecendo Jesus, mesmo sabendo tudo a respeito dos milagres que Cristo operou e tem operado na vida de outras pessoas, quando não realiza algo por alguém, é mais que bastante para criar o questionamento. João Batista fez isso. Ele questionou se Cristo era mesmo o Messias!

São muitos os motivos que geram insatisfação. Para João Batista foi a não liberdade da cadeia, mas nos planos de Deus este era o processo pelo qual João Batista deveria passar. Libertá-lo da cadeia não era a vontade de Deus. Nos dias atuais há uma infinidade de outras motivações que geram incertezas na fé. Uma enfermidade, uma porta de emprego que não aparece, uma viagem que não se realizou, um concurso que não deu certo, enfim, o descontentamento sempre será a origem da dúvida.

“Os cegos vêem, e os coxos andam; os leprosos são limpos, e os surdos ouvem; os mortos são ressuscitados, e aos pobres é anunciado o evangelho” (Mt 11.5). Essa foi a resposta de Cristo aos discípulos de João Batista. Jesus não precisou dar uma resposta positiva e direta, mas ao apontar os sinais de cura e de milagres que realizava em prol dos necessitados, e que os discípulos de João viam e ouviam, deixou claro que ele era sim. Era o Messias que veio para salvar e buscar os perdidos. Jesus mostrou que ele era o exato cumprimento da profecia de Isaías (Is 61.1-3). E certamente que João Batista conhecia essa passagem do profeta Isaías.

Entenda que Deus não deixará de ser Deus por não atender as orações. Nos momentos de extrema angústia, de extrema dor é mais que ocasião para imitar Jó, quando este declarou que “o meu redentor vive” (Jó 19.25). As adversidades e aflições desta vida terrena não abandonarão os crentes, elas fazem parte da vida cristã (Jo 16.33). Lembre-se que o apóstolo Paulo orou a Deus e não foi contemplado pelo Senhor quando disse sofrer com um espinho em sua carne (2 Co 12.7). “A minha graça te é suficiente...” foi a resposta de Deus a um homem que levou a fé cristã para todo o mundo de então. E mesmo assim Paulo não deixou que a dúvida se instalasse em seu coração, ele compreendeu perfeitamente o agir de Deus em sua vida (2 Co 12.9).

Todos gostariam de ser atendidos por Cristo num estalar de dedos, mas veja também que nem sempre este “estalar de dedos” é a vontade de Deus. Creia nisso, amém?

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

 

Quarta, 02 Agosto 2017 10:04

MENTES VAZIAS

MENTES VAZIAS

"E aconteceu que tendo decorrido um ano, no tempo em que os reis saem à guerra, enviou Davi a Joabe, e com ele os seus servos, e a todo o Israel..., porém Davi ficou em Jerusalém.” (2 Sm 11.1).

 

Outrora os dois livros de Samuel se constituíam em um só livro, todavia, por questões de tamanho e conteúdo, foram divididos em dois volumes. Segundo os estudiosos, essa divisão ocorreu quando as Sagradas Escrituras foram traduzidas da língua hebraica para o grego, versão essa que recebeu o nome de Septuaginta. Grande parte do livro de Samuel registra a vida do rei Davi, a consolidação do reino de Israel e a cidade de Jerusalém como centro religioso e político. Conforme a tradição judaica, parte dos dois livros de “Samuel” foi escrita pelo profeta de mesmo nome e outros trechos pelos profetas Natã e Gade (1 Cr 29.29).

O versículo acima está contextualizado no registro sobre o pecado de adultério entre o rei Davi e a mulher de nome Bate-Seba, esposa de Urias. A narrativa diz que houve uma guerra e o rei Davi permaneceu em Jerusalém, capital do reino, transferindo a responsabilidade de guerrear para Joabe e outros homens.

Quase sempre se houve falar de alguém que se afastou dos caminhos de Deus. São notícias tristes evidenciando que a pessoa tomou uma decisão sem calcular as consequências de seu ato. Veja que fora da presença de Deus, reina a decadência espiritual e as práticas do pecado se tornam tão comuns que acabam sendo prioritárias na vida do indivíduo. Saiba nisso!

O rei Davi foi ungido para estar à frente e conduzir o povo de Israel, mas naquela ocasião tomou a decisão de não ir para a guerra, optando pela ociosidade, enquanto outros homens lutavam pela causa do povo israelita. Consta que estando na calmaria de uma tarde, seus olhos avistaram o corpo de uma mulher que se banhava, ele cobiçou e o seu coração encontrou o pecado com seus todos os seus atrativos e sutilezas. Veja que a cobiça e o desejo fizeram o rei adulterar, e este pecado potencializou outros pecados (2 Sm 11.15-17).

Por uns momentos, Davi, escolhido por Deus e ungido rei pelo profeta Samuel, fracassou e se deixou dominar pela carnalidade, pelo espírito da cobiça, do desejo e da sedução. Essa situação serve para mostrar a todos os crentes a importância no cuidado com a vida espiritual. Mesmo que por segundos, fora da presença do Senhor, as pessoas se tornam alvo fácil para Satanás. Embora fosse Davi um homem segundo o coração de Deus e praticante da justiça, compreenda que ele era um homem sujeito as mesmas paixões carnais, e foi justamente essa brecha que o diabo encontrou para fazê-lo pecar. Este episódio é uma clara demonstração que o diabo necessita somente de uma única oportunidade para causar destruição e morte (Jo 8.44). Reflita isso!

Perceba que a aposta do crente quando se afasta dos caminhos de Deus, é que nada dará errado, aliás, este é o mais forte argumento de satanás para convencer o homem que as práticas do pecado não lhe farão nenhum mal. “Vai dar tudo certo” é o que diz o diabo, entretanto, uma vez no mundo, longe de Deus e penalizado pelas consequências naturais de seus atos, o homem descobre que subestimou o poder de fogo de satanás.

Veja que o rei Davi não somente arquitetou a transgressão, mas potencializou o pecado para outras pessoas. Primeiro, seus servos consentiram com o ato e foram buscar Bate-Seba, segundo esta por sua vez aceitou o convite e traiu seu marido, quarto Davi mentiu, tentou ludibriar Urias e posteriormente induziu Joabe a participar da morte do mesmo Urias. Lembre-se que naquela época o pecado de adultério era passível de pena de morte por apedrejamento e Davi certamente sabia disso (Lv 20.10). A somatória de todos estes atos resultou em traição, mentiras, gravidez indesejada e morte! Séculos mais tarde, o apóstolo Paulo em carta aos romanos deixou claro que o salário do pecado é a morte e isso efetivamente aconteceu com a morte da criança, fruto desta relação (2 Sm 12 12.18;Rm 6.23)

Lembre-se que José estava no palácio de Faraó, longe de sua família, numa terra estranha e num mundo predominado pela carnalidade, entretanto, ao ser tentado a pecar numa prática semelhante a Davi, se manteve firme na presença do Senhor e venceu a tentação (Gn 39.7-12). Reconheça que diferente de Davi, José estava fortalecido espiritualmente e o diabo não achou oportunidade para fazê-lo pecar. Pense sobre isso!

Um dito popular diz que “mentes vazias, são oficinas do diabo”, ou seja, o homem deve ocupar seus pensamentos com as coisas de Deus, com as coisas do alto como único meio para vencer as ciladas armadas pelo diabo (Cl 3.1). O homem resiste e vence o diabo quando está devidamente escondido em Cristo (Cl 3.3). Atente que estar revestido com a armadura de Deus contra qualquer metodologia satânica é a melhor estratégia para vencer a tentações que o diabo coloca diariamente na vida do cristão (Ef 6.11). Caso Davi estivesse na guerra, pelejando e se preocupando em defender o povo israelita para o qual foi ungido, certamente que estaria livre deste triste fato registrado em sua biografia.

Compreenda por meio deste episódio, o perigo de mesmo que momentaneamente, se afastar da presença do Senhor. Saiba que longe de Deus as pessoas se tornam presas fáceis às investidas do diabo, amém? Creia nisso!

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

 

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