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Milton Marques de Oliveira - Comunidade Evangelística Ouvindo o Clamor das Nações
Milton Marques de Oliveira

Milton Marques de Oliveira

Domingo, 24 Setembro 2017 23:42

24/09/2017 - CULTO DE LOUVOR A DEUS

Terça, 19 Setembro 2017 19:51

MARKETING

MARKETING

 

"porque maior é aquele que está em vós do que aquele que está no mundo. ” (1 Jo 4.4)

 

João era irmão de Tiago e foi um dos doze chamados por Jesus, e dentre esses foi quem mais escreveu, é de sua autoria o livro de Apocalipse, três cartas e o quarto evangelho que leva o seu nome (Mc 3.13; Mt 10.1-4). Além de escritor João foi um dos três discípulos que mais estiveram próximos de Jesus e desfrutaram de sua intimidade, os outros dois foram Tiago e Pedro. Nessa primeira carta, João apresenta uma narrativa de conteúdo tipicamente familiar, são falas de um Pai amoroso, orientando seus “filhinhos”, numa nítida demonstração de amor paternal.

Naquela época falsos apóstolos perambulavam pelas comunidades cristãs, ensinando um evangelho estranho e desviando os novos convertidos do caminho da salvação pela graça de Deus. Para combater aqueles ensinos, João escreveu esta carta abordando este assunto e orientando aqueles irmãos novos na fé (1 Jo 4.1-6).

O homem é um ser amplamente sociável e diariamente as pessoas estão se relacionando uma com as outras, ora de viva voz e ora por outros meios existentes, mas o certo é que constantemente elas estão em conversações entre si. E nada mais natural que nessas interações, surjam assuntos de toda ordem e não escapam as costumeiras lamúrias e murmurações. As pessoas reclamam de tudo, falam sobre tudo aquilo que deu errado e daquilo que não saiu em conformidade com suas vontades pessoais, e neste contexto há sempre um consenso de arrumar um culpado. E esse culpado atende por diversos nomes, mas apontam para uma só direção, o diabo!

Perceba que ao murmurar, as pessoas fazem propaganda do diabo, ou seja, elas tendem a diminuir o poder de Deus e mostrar que a força diabólica é maior que o poder divino. Nessa visão distorcida, a pessoa esquece as palavras do discípulo João, que ensinou justamente o contrário. Deus é mais que o diabo e as bênçãos são mais que as maldições, ou melhor, o Espírito Santo que habita no crente, é maior do que aquele que está no mundo (1 Jo 4.4). Creia nisso!

"Fui crucificado com Cristo. Assim, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim. A vida que agora vivo no corpo, vivo-a pela fé no Filho de Deus, que me amou e se entregou por mim" (Gl 2.20). Essas palavras do apóstolo Paulo demonstram claramente que Cristo ocupa o coração do crente. A frase “Cristo vive em mim” enseja que o ELE tem morada no cristão e este mesmo cristão, justificado de seus pecados pela fé em Jesus, é uma pessoa que espiritualmente falando, nasceu outra vez, passou por uma mudança.

Ora, se houve mesmo essa mudança espiritual, é natural que as provações e as lutas tão comuns na vida cristã, sejam menores que o poder de Deus (1 Co 10.13). É necessária uma visão diferente na maneira de enxergar as coisas, pois com frequência, são mais exaltados os feitos satânicos que as bênçãos que o Espírito de Deus concede a cada cristão.

Neste contexto, veja que muitos vivem fazendo propaganda e marketing para as trevas e desta forma, o diabo aplaude de pé. Atente que diariamente o Senhor tem sustentado os seus pela sua bondade, desde o levantar pela manhã até o anoitecer ELE tem cuidado e abençoado, todavia, essas bênçãos raramente são lembradas. Embora as forças do mal atuem no mundo, não se pode acreditar que essas forças diabólicas sejam mais fortes do que o poder de Deus. Reflita isso!

Reconheça que a vida em si é uma dádiva divina (Sl 3.5). A constituição familiar é bênção de Deus (Sl 127.3-4). A saúde e o vigor físico são concedidos pela graça de Deus (Ex 23.25). As roupas que protegem da nudez e que aquecem no inverno são concessões divinas e tantas outras bênçãos poderiam ser observadas no dia a dia (Mt 6.28). Tudo isso são bênçãos que as pessoas já convivem e estão acostumadas, mas não são lembradas, entretanto, a simples falta de qualquer coisa já é motivo de reclamação. E tome propaganda a favor do diabo. Pense!

Saiba que o apóstolo Paulo sofreu açoites, agressões, prisões, fome e tantas outras adversidades, mas nem por isso deixou que essas turbulências ganhassem mais ênfase que o amor de Deus em sua vida. Paulo sempre valorizou o poder de Deus e jamais deixou que as forças do mal fossem consideradas superiores ao Espírito de Deus. Não viva uma espiritualidade que faça das forças malignas um poder maior que o poder de Deus. Não creia e nem faça propaganda de uma espiritualidade que realce a maldade em detrimento das bênçãos de Deus. Faça propaganda dos milagres e das bênçãos que Deus tem derramado sobre sua vida. Atente para isso!

Lembre-se que maior é aquele que está em vós do que aquele que está no mundo. Faça marketing das maravilhas e do poder de Cristo em sua vida, amém?

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

 

Segunda, 18 Setembro 2017 12:50

17/09/2017 - CULTO DE LOUVOR A DEUS

Quarta, 13 Setembro 2017 11:40

INDICADORES

                                                        INDICADORES                       

“Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; E porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem. ” (Mt 7.13-14)

 

Mateus morava na cidade de Cafarnaum, foi discípulo de Jesus e fez o registro dessas palavras pronunciadas por Cristo. Antes de atender o chamado para ser discípulo, foi recebedor de tributos para os romanos e em decorrência dessa atividade, seus compatriotas judeus não o tinham em boa estima. Chamado por Jesus, ele respondeu sem hesitação e prontamente atendeu a convocação para segui-lo (Mt 9.9).

Atente que nos dias atuais tem sido muito comum à prática das pessoas darem ampla divulgação de seus comportamentos sociais por meio das tecnologias de vídeos e imagens. Dentre essas pessoas, há aquelas que se intitulam crentes em Jesus e demonstram com suas atitudes, posturas não condizentes com a vida cristã, influenciando negativamente tanto as pessoas de dentro como as de fora da igreja quanto ao evangelho de Cristo. Observe!

Jesus citou os dois versículos acima, fazendo um contraste entre o caminho da salvação e o da perdição, todavia, por meio desses comportamentos, é fácil perceber que este ensinamento de Cristo foi profundamente alterado. A porta estreita, simbolicamente mencionada como entrada para a vida eterna e ilustrada pelo Mestre como dificultosa para a salvação foi tendenciosamente modificada e se tornou, na visão de muitos uma porta larga e espaçosa que suporta todo tipo de comportamento (Mt 7.14b).

Pouco tempo depois de Cristo, o apóstolo Paulo escreveu para a comunidade cristã na cidade de Corinto, e se viu preocupado com aqueles irmãos e suas interações com aquela sociedade e os advertiu para se apartarem dos costumes deles (2 Co 6.17). Corinto era uma cidade portuária, com muitas pessoas entrando e saindo e eram comuns as festas cultuais para diversos deuses, inclusive à deusa de nome Afrodite. Essa mesma preocupação parece não existir nos dias de hoje, quando se vê o perverso hábito de muitos cristãos saírem por aí, participando, copiando e divulgando comportamentos contrários à doutrina cristã.

Entenda que o crente vive neste mundo (sistema com seus hábitos e costumes), mas é cidadão do céu, aliás, foi neste contexto de nacionalidade, que Paulo lembrou à comunidade cristã em Filipos que embora eles estivessem sob a dominação romana, Roma não era a pátria deles, mas o céu era a “vossa pátria” (Fp 3.20). Veja, portanto, que não é legal que o cristão seja influenciado pela mesma visão deste sistema em todos os sentidos. O crente faz parte da igreja de Cristo e é a igreja quem deve exercer influência pelas boas práticas. Individualmente o cristão deve ser luz num mundo coberto pela escuridão das iniquidades (Mt 5.14-16). É preciso vigilância para que costumes e hábitos estranhos e contrários à doutrina cristã não venham influenciar e fazer parte da vida do cristão, embaraçando sobremaneira a busca pela excelência e conhecimento em Cristo (Ef 4.13).

Sobre essa busca, o apóstolo Paulo reconheceu que ele não tinha e nem havia atingido a perfeição, mas prosseguia firme em conquistá-la (Fp 3.12). Isso significa que embora falho e imperfeito, o cristão luta para manter o padrão moral instituído por Deus em termos de comportamento, postura e atitudes perante o mundo que o cerca. Deus jamais exigiu a prática de uma santidade absoluta, mas determina esforços neste sentido, afinal de contas o cristão deve viver em conformidade com a palavra de Deus (Jo 14.23; Ef 5.1). Fora desta conformidade, ele não é luz e nem pode influenciar positivamente o mundo (Tg 1.22-25). Creia nisso!

Entenda que a porta larga e espaçosa é nada mais e nada menos que a manutenção da mesma vida de outrora, uma vida de ofensas e pecados, e logicamente afastada de Deus (1 Jo 2.16). A manutenção deste tipo de vida contraria todo o contexto de salvação expresso na carta de Paulo aos efésios, justamente por que essas divulgações de atitudes nada cristãs demonstram que não houve mudanças naquilo que antes era vivido (Ef 2.2-3). Se não houve mudanças, não houve conversão. E se não houve conversão, prevalecem as vontades pessoais do passado (Rm 8.5). E prevalecendo as vontades pessoais, não há espaço uma vida nova em Cristo (2 Co 5.17). Simples assim!

 Compreenda, portanto, que o cristão deve sim usar todas as tecnologias disponíveis para se informar, construir amizades, otimizar o tempo, divulgar o evangelho e muitas outras coisas, sem problemas. Mas entenda que um comportamento genuinamente cristão é um dos indicadores que qualifica a entrada pela porta estreita, amém?

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

Quarta, 06 Setembro 2017 09:39

FÉ GENUÍNA

FÉ GENUÍNA

“Respondeu-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso” (Lc 23.43) 

Lucas era médico, não foi discípulo de Jesus, todavia foi colaborador próximo de Paulo, inclusive acompanhou o apóstolo em suas viagens missionárias, tendo permanecido com ele quando muitos o abandonaram (2 Tm 1.15; 4.11). Lucas deixou claro que seus registros foram presenciados por testemunhas oculares, dando desta forma mais veracidade ao seu escrito (Lc 1.1-4). Seu evangelho, juntamente com os evangelhos de Mateus e Marcos, faz parte dos evangelhos sinóticos pelo alto grau de semelhança nas histórias, possuindo em alguns momentos as mesmas palavras nas narrações.

Perceba que uma prática muito comum no meio evangélico é o cristão desejar receber as bênçãos por meio das trocas com Deus, ou seja, negociando “eu faço isso e o Senhor me abençoa com aquilo.” Pode até acontecer que Deus, operando pela sua infinita misericórdia, realmente conceda ao crente uma benção, mas essa dádiva está longe de ser atrelada ao mérito do homem. Atente que essas bênçãos mediante trocas têm sido amplamente difundidas e sem que se percebam, conduzem o crente a depositar sua fé no seu próprio mérito, naquilo que fez ou que tem feito, abandonando vagarosamente sua crença em Cristo. Reflita sobre isso!

Cumprindo as escrituras, Jesus Cristo foi crucificado entre dois criminosos cujos nomes não foram mencionados pelos evangelistas (Is 53.12). Saiba que a crucificação de pessoas era uma prática adotada pelo Império Romano, que desta maneira amedrontava a população que enxergava naquele procedimento, como seriam tratados os que atentassem contra Roma. Jesus foi crucificado e os dizeres sobre a cruz de “Rei dos judeus” foi uma maneira indireta de intimidar quem desejasse afrontar o imperador, afinal, naquela época a Judeia estava debaixo do domínio romano.

Eram três cruzes. A de Jesus estava no meio e tem-se a presença de dois homens, um à esquerda e outro à direita. Narra a história que um será salvo e o outro condenado. Atente que até o momento de encontrarem Cristo, ambos eram simplesmente pecadores e não tinham nenhuma perspectiva de salvação. Estavam condenados a passarem a eternidade no inferno.

Pode-se conjecturar que esses dois salteadores eram pessoas comuns naquela sociedade, sem nenhuma condição social que lhes proporcionassem algum privilégio ou algum benefício diante dos crimes que cometeram. Nasceram debaixo do pecado e estavam triplamente perdidos: primeiro foram pendurados na cruz, a morte era questão de tempo e a terceira, eles não tinham nenhuma expectativa de libertação (Rm 3.23).

“Senhor, Lembra-te de mim quando entrares no teu reino” (Lc 23.42). Essa foi a frase que salvou um deles. Atente que ambos estavam a mesma distância de Jesus e enquanto um blasfemava contra Cristo o outro clamou por salvação, teve fé e recebeu naquele momento a graça de Deus (Lc 23.39). Perceba que ele fez uma curta oração tirada do fundo de seu coração e Jesus lhe deu a garantia de naquele mesmo dia, morreria para o mundo e ganharia o paraíso (Lc 23.43).

Veja que foi uma oração simples, todavia, objetiva e direcionada a quem tinha pleno poder para não só escutar o seu clamor, mas salvá-lo da perdição eterna. Perceba que em nenhum momento o ladrão atravessou seu clamor a um intermediário e nem há registros de que tenha usado um talismã, uma moedinha da sorte ou um amuleto para ser atendido por Jesus (2 Tm 2.5). Nem há nenhum registro bíblico que este homem tenha participado de alguma “campanha” com a finalidade de receber a benção, como se fosse possível agendar Deus para vir e abençoar em determinada data e hora. Foi salvo pela fé, simplesmente pela fé (Jo 3.16). Atente para isso!

A Bíblia relata que Jesus morreu antes deles, portanto, pela proximidade ambos tiveram tempo de ouvir as últimas palavras de Jesus, pronunciadas nos momentos finais que antecederam sua morte (Jo 19.30). Antes de entregar o Espírito, Cristo demonstrou seu grande amor, não só perdoando seus inimigos e agressores, como ainda garantiu a salvação ao ladrão que se arrependeu (Lc 23.34).

Estar próximo de Jesus não foi suficiente para produzir arrependimento e fé naquele ladrão que não se salvou, de forma contrária, ele estava perto, não se arrependeu e pecava blasfemando. Este detalhe é um exemplo perfeito para os dias atuais quando muitos se dizem próximos de Cristo, mas distantes para arrependerem-se de seus pecados. Saiba que as bênçãos virão sim, mas por meio de uma fé pura, genuína e sincera. Creia nisso! 

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

Domingo, 03 Setembro 2017 22:31

03/09/2017 - CULTO DE ADORAÇÃO A DEUS

Domingo, 03 Setembro 2017 00:47

02/09/2017 - CELEBRAÇÃO DA CEIA DO SENHOR

Quarta, 30 Agosto 2017 13:16

COMPAIXÃO

COMPAIXÃO

“Quando o rei de Israel os viu, disse a Eliseu: Feri-los-ei, feri-los-ei, meu pai?” (2 Rs 6.21)

 

Outrora os dois livros de Reis eram um só volume. Todavia, ele foi dividido pelos setenta e dois eruditos que fizeram a tradução do Antigo Testamento em hebraico para a língua grega, tradução essa que ganhou o nome de septuaginta. Neste segundo livro, tem-se a apresentação do ministério do profeta Eliseu, a tragédia da queda e destruição de Israel, a tomada da cidade de Jerusalém e a queda do reino de Judá (2 Rs 17.6-44; 24.10-16).

No contexto das muitas batalhas citadas no AT, Jeroão então rei de Israel, estava em guerra contra o exército da Síria e embora este último usasse de táticas militares para destruir Israel, seus planos não eram bem sucedidos, pois Deus avisava o profeta Eliseu que por sua vez repassava as informações ao rei de Israel. Numa dessas investidas, a tropa síria foi apanhada e conduzida para a cidade de Samaria, capital de Israel e colocada diante do rei Jeroão, que rapidamente pensou em exterminar o inimigo, pronunciando a frase do versículo acima (2 Rs 6.18-23).

Perceba na atualidade que a sociedade passa por forte crise, não só a econômica, mas principalmente a de segurança pública. As pessoas discordam, discutem e não combinam entre si por diversos fatores e o resultado dessas desavenças, é que vez por outra chegam ao extremo da intolerância. “Olho por olho e dente por dente”, é um ditado popular que traz a noção popular de fazer justiça e vingança na mesma proporção da ofensa. Veja que na visão do rei Jeroão, todos os soldados sírios deveriam ser mortos, pois eles não teriam vindo com outra finalidade senão a de matar e destruir. Perante toda aquela situação, o profeta Eliseu, assumiu o comando e deu uma ordem totalmente contrária, ou seja, os soldados sírios deveriam ser alimentados e liberados. Esta decisão do profeta foi primordial para estabelecer a paz entre as duas nações que estavam em guerra (2 Rs 6.23). Reflita isso!

Ainda que no ambiente de guerras, lutas e batalhas tão bem descrito na história dos reinos de Israel e Judá, perceba que o conceito de amar as pessoas e de promover a paz, retribuindo as ofensas demonstrando compaixão e bondade era uma grande novidade, aliás, era a exceção da regra. Ninguém teria adotado a coragem de alimentar e liberar os soldados inimigos. Atente que nos dias atuais as ofensas são respondidas com outras ofensas, quase sempre em doses muito maiores e isso gera outros atos violentos que vão se repetindo, criando um círculo vicioso. Isso é o que acontece diariamente em todos os lugares. Perceba isso!

O profeta Eliseu inovou ao fazer diferente! Aqueles soldados sírios tinham em mente destruir o povo de Israel, certamente que eles planejavam não deixar nenhum homem, nenhuma mulher e nenhuma criança viva e mesmo aqueles que por ventura escapassem, seriam levados como escravos para a Síria. Seriam escravizados por tempo indeterminado ou até que morressem. Essa era a regra do jogo, era um ambiente de guerra, era o procedimento que deveria ser feito e o profeta Eliseu foi a exceção num ambiente caótico, permeado pela violência, pelas prisões, pelas mortes e pelas vinganças. Entenda que o profeta pregou e executou a paz, atuando na contramão e fez história com sua coragem.

Séculos depois, nos momentos em que Cristo foi preso e estava na iminência de ser crucificado, o discípulo Pedro sacou de uma espada e cortou a orelha de Malcom, servo do sumo sacerdote. Imediatamente Jesus realizou o milagre de pregar a orelha daquele que o prendia, ou seja, a ofensa foi retribuída, não com outra ofensa, mas com grande dose de amor e compaixão por meio do milagre da restauração (Jo 18.10-11; Lc 22.51).

Perceba que as pessoas reclamam por justiça, reclamam pela retribuição das ofensas na mesma proporção ou até desejam mais que isso, mas raras aquelas pessoas que em vez de gritar por vingança, buscam pela paz e pregam a compaixão. Raros os que retribuem as ofensas com atos de bondade. Veja que mesmo no meio cristão onde se prega a prática do amor, manifestar a paz aos ofensores não é visto com frequência. Reflita isso!

Neste episódio, após os soldados inimigos serem alimentados num grande banquete, eles foram despedidos e entregues à sua nação. O rei sírio reconheceu aquele ato de extrema bondade e entre as duas nações reinou a paz. Compreenda que se fosse adotada a ideia do rei Jeroão de matar os inimigos, certamente que as mortes e a destruição das famílias dos dois lados seriam ampliadas, assim como ocorre hoje nos conflitos pessoais. Lembre-se que um abismo chama outro abismo (Sl 47.9).

Muitas das vezes, as pessoas possuem a oportunidade de encerrar um conflito aplicando o amor, a misericórdia e utilizando conceitos nobres como compaixão, comunhão e valor á vida, mas não fazem nada. Infelizmente, a postura do profeta Eliseu não impediu que o povo de Israel aprendesse a lição, pois épocas depois, sob o governo de outros reis a nação judaica envolveu-se em outras guerras, matando e vendo seus filhos morrendo da mesma forma. Entenda, por meio deste episódio, a importância de praticar a bondade e a compaixão, buscando e seguindo a paz. Creia nisso.

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

Domingo, 27 Agosto 2017 22:37

27/08/2017 - CULTO DE ADORAÇÃO A DEUS

Quarta, 23 Agosto 2017 09:05

CONVICÇÃO

CONVICÇÃO

 

“24; E, levantando ele os olhos, disse: Estou vendo os homens; porque como árvores os vejo andando. 25; Então tornou a pôr-lhe as mãos sobre os olhos; e ele, olhando atentamente, ficou restabelecido, pois já via nitidamente todas as coisas.” (Mc 8.25).

 

O versículo acima está no contexto da cura de um cego na cidade de Betsaida. Trata-se de um registro exclusivo de Marcos, não sendo encontrado nos evangelhos dos discípulos Mateus e João e nem do evangelista Lucas (Mc 8.22-26). Perceba que Jesus curou este homem em duas etapas distintas e consecutivas, mas com um detalhe: fez com o cego olhasse para cima, para o alto e firmasse os olhos atentamente.

Num primeiro momento, Jesus usou a saliva para dar vista àquele homem e ante a pergunta do Mestre sobre o que ele enxergava, o cego disse que via os homens daquele lugar como árvores que andavam (Mc 8.24). Na verdade, ele queria dizer que não via nitidamente, sua visão estava embaçada, ele enxergava sombras que caminhavam. Num segundo momento, Cristo o faz olhar com mais atenção, com mais firmeza para cima, para o alto e ele ficou definitivamente curado, e passou a ver perfeitamente (Mc 8.25).  

Pode-se entender que naquele instante, o homem então cego e cujo nome não é relatado, teve não somente a sua visão restaurada, mas ele aprendeu que o ato de obedecer a Cristo e  olhar com mais atenção, com firmeza e convicção, foi o passo derradeiro para concretizar o milagre em sua vida. Obedecer a Cristo, essa foi a senha! Creia nisso.

Nos duas atuais, muitas pessoas ainda estão como o cego de Betsaida. Eram totalmente cegas para o milagre da salvação, vagavam entrelaçados pelas práticas pecaminosas e mundanas, caminhavam conforme o curso deste sistema mundial e debaixo da autoridade do diabo, enfim, viviam na busca desenfreada para satisfazer as vontades imediatas da carne (Ef 2.2-4). Pode-se conjeturar que andavam de cabeça baixa, envergonhadas pela situação que viviam. Mas ao encontrarem Cristo, num primeiro momento, houve o milagre da regeneração, e achando que estavam libertas de sua velha natureza, ainda enxergavam como o cego de Betsaida. Ou seja, ainda enxergavam com embaraços, sem firmeza, sem foco e sem objetivos espirituais. Reflita!

“E estou plenamente convicto de que aquele que iniciou boa obra em vós, há de concluí-la até o Dia de Cristo Jesus” (Fp 1.6). Paulo ensinou aos irmãos da comunidade cristã na cidade de Filipos, ainda novos na fé, que eles não estariam abandonados por Cristo. O Espírito Santo havia iniciado o trabalho de aperfeiçoamento no momento da conversão e este trabalho não seria interrompido. Paulo os estimulava a olharem para Deus, com plena confiança para um alvo real e jamais imaginário, como maneira de vencer os primeiros obstáculos na caminhada cristã.

Essa confiança de levantar os olhos com firmeza gerou naquele homem a restauração de sua cegueira. Para os crentes atuais que ainda enxergam o reino de Deus como sombras e com distorções, o olhar para o alto implica alcançar o pleno conhecimento de Cristo e sua efetiva aproximação da maturidade cristã, progredindo dia após dia na busca pela santidade (Ef 4.13).

“O meu socorro vem do Senhor que fez o céu e a terra” (Sl 121.2). O versículo que antecede essa passagem mostra a frase “levantarei os meus olhos”. Veja que por motivos variados, muitos cristãos ainda não olham firmemente para o alto, preferindo focalizar outras fontes, principalmente as fontes humanas e agindo desta maneira, permanecem como o cego de Betsaida, enxergando a vida cristã com deformidades.

Cristo poderia perfeitamente operar o milagre na vida daquele cego de uma vez só, de maneira completa e instantânea, assim como fez com outras tantas pessoas. Mas ao determinar num segundo momento que o cego levantasse os olhos e olhasse com firmeza para consolidar a cura, Jesus implicitamente ensinava sobre o valor da obediência da necessidade das pessoas verem o evangelho de maneira mais clara, com mais liberdade, mais espiritualidade e menos religiosidade. Lembre-se que muitos ainda veem o representante da graça de Deus - Cristo - como o cego via, ou seja, como sombras e não como luz num mundo em trevas (Jo 8.12)

Compreenda que muitas pessoas ainda estão com uma visão obscurecida, não enxergando perfeitamente a luz cuja fonte é Cristo. Para crescer espiritualmente e buscar pela santidade, é necessário ampliar a visão, olhando fixamente para o alto, para Jesus autor e consumador da fé (Hb 12.2). Creia nisso!

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

 

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