Milton Marques de Oliveira

Milton Marques de Oliveira

Quarta, 07 Agosto 2019 00:00

06/08/2019 - CULTO "FÉ E VIDA"

Segunda, 05 Agosto 2019 10:19

NÃO VOLTES

NÃO VOLTES

Não entres na aldeia...” (Mc 8.26)

 

Embora não tenha estado entre os doze discípulos de Jesus, sabe-se que Marcos foi companheiro de Pedro de quem se tornou amigo e registrou suas pregações. Dentre os quatro evangelhos, Marcos é considerado o menor deles, todavia, assume grande importância por apresentar Jesus como o servo, aquele que veio para servir (Mc 10.45). Segundo os historiadores é bem provável que Marcos tenha sido o primeiro evangelho a ser escrito e muitas informações que estão nos evangelhos de  Lucas e Mateus também são encontradas na  narrativa de Marcos.

Um detalhe de Marcos é que ele não incluiu o nascimento e os primeiros anos de Cristo e tampouco fez registro dos detalhes sobre o ministério de João, o Batista. Também é verdade que somente Marcos registrou que este homem cego foi apresentado a Jesus, e logo depois Cristo o tirou da aldeia onde morava (Betsaida), restaurou sua visão e ele passou a enxergar perfeitamente.

É de conhecimento de todos que as pessoas deficientes passam por grandes dificuldades em seu cotidiano. O cadeirante enfrenta inúmeras situações para locomoção, os surdos e os mudos passam por adversidades para se comunicarem e os cegos também penam para levar suas vidas. Muito embora hoje em dia existam algumas tecnologias que amenizam essas intercorrências, percebe-se que ainda há muita coisa a ser feita para melhorar a qualidade de vida das pessoas com deficiência física. Neste contexto, imagine a vida de um cego no século I, imagine a vida deste homem citado por Marcos caminhando por estradas ruins, sem acesso aos locais públicos, dependendo de amigos e familiares que o guiassem e mais, ele ainda sofria restrições dos religiosos de sua época.

Veja que Cristo não somente curou a cegueira física daquele homem, mas também lhe abriu os olhos espirituais, quando depois da cura física Cristo lhe deu uma ordem para que não entrasse na cidade onde morava (Mc 8.26).

Entenda a existência nos dias atuais de muita gente cega espiritualmente que, diferente deste homem, ainda teimam em viver nos mesmos lugares onde está doente. Veja que este homem foi guiado até Jesus e de maneira significativa, Jesus o tirou daquele ambiente para realizar o milagre (Mc 8.22-23). Em nenhum instante, ele demonstrou ser orgulhoso para recusar ajuda de seus amigos e nem tampouco se negou a caminhar com Cristo. O cego reconhecia sua doença e desejando enxergar não questionou o inusitado processo de cura que Jesus adotou. Reflita!

Traga sua atenção para a quantidade de pessoas nos dias atuais que estão criando deficiências atrás de deficiências, seja pelo rancor, pela ira e principalmente pelo simples ato de recusar ajuda. Carecendo de auxilio e recusando o auxílio, essas pessoas permanecem doentes. Aquele cego não criou problemas quando Jesus usou um procedimento singular, ou seja, ele não interferiu naquilo que não era de sua alçada. Ele reconheceu a enfermidade e se submeteu a metodologia de Jesus, era processo de cura. Reflita nisso!

Reconheça a existência de muita gente que vive em completa cegueira espiritual sem as mínimas chances de cura, justamente por desejaram se livrar da doença permanecendo no mesmo ambiente onde estão vivendo. Lembre-se que Betsaida, cidade onde o cego morava era um lugar de forte religiosidade e seus moradores são citados pelo próprio Jesus como um povo incrédulo que não se arrependera de suas transgressões (Mt 11.20-24). Justamente aqui está o significado de Jesus tirar o homem cego aquele cenário de incredulidade, de tirá-lo daquele sistema e mostrar sua graça redentora para não só lhe abrir os olhos físicos, mas principalmente os olhos espirituais.

Compreenda que a cura teve início quando ele aceitou se submeter ao processo. Aceitou a ajuda de seus amigos, ouviu a voz de Cristo e confiou em quem iria levá-lo para fora da cidade sem ao menos conhecer. Não se esqueça de que a libertação acontece quando os olhos espirituais são abertos depois de ouvir a voz de Jesus. Noutras palavras, traga no seu coração que muitas vezes Deus tira as pessoas do seu ambiente para trazer cura e foi isso que aconteceu com aquele homem, portanto, mais que vontade de ser curado é preciso confiar em quem estende a mão.

Não entres na aldeia...” (Mc 8.26). Depois de curado, essa foi a ordem do Mestre àquele que passou a enxergar. Lembre-se, com os olhos abertos e plenamente curado ele se viu orientado por Jesus de que não deveria voltar a cidade. Ou seja, pessoas curadas não devem frequentar determinados ambientes, porque algumas atmosferas não são para gente sarada. Aquele que vivia em trevas, agora andava na luz. Entenda: quem a visão restaurada deve mesmo mudar de cenário, concorda comigo?

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

 

Sábado, 03 Agosto 2019 23:43

03/08/2019 - CELEBRAÇÃO DA CEIA DO SENHOR

Sábado, 03 Agosto 2019 13:09

03/08/2019 - BATISMO NAS ÁGUAS

Terça, 30 Julho 2019 23:11

30/07/2019 - CULTO "FÉ E VIDA"

Segunda, 29 Julho 2019 11:24

PLANO DE AÇÃO

PLANO DE AÇÃO

“E concluiu José: “Agora, portanto, que o Faraó escolha um homem inteligente e sábio e o estabeleça sobre toda a terra do Egito.” (Gn 41.33)

 

Gênesis, escrito pelo profeta Moisés fala do começo de todas as coisas e é justamente neste livro onde se tem o início da revelação de Deus para o homem (Gn 1.1) Gênesis diz sobre tudo aquilo que foi criado por Deus, desde a parte seca da terra como os mares, as estrelas, os animais e as florestas. A narrativa de Moisés ainda apresenta a criação do homem que foi colocado no Jardim do Éden e a transgressão do mesmo homem como o grande problema que afastou a humanidade de seu Criador.

O contexto do versículo acima está na história de José. Embora estivesse preso, ele foi chamado para interpretar o sonho que muito atormentava Faraó e diante dele, José deu luz ao sonho, interpretando sobre os sete anos de fartura e de fome no Egito.

Atente bem que nas relações sociais é comum que as pessoas comentem suas dificuldades uns aos outros. Raras as pessoas que ficam em silêncio quando possuem a oportunidade de externar sua estória, seja ela boa ou não. Conversar sobre a própria vida não só faz parte da humanidade como existe muita gente que passou anos nas faculdades para entender a mente humana e tentar dar soluções aos diversos conflitos que povoam a cabeça do homem.

Antes de José ser apresentado ao Faraó como aquele que poderia interpretar o que ele havia sonhado, lembre-se que José já havia feito coisa semelhante, quando deu luz a dois sonhos de dois amigos de cárcere: o padeiro e o copeiro. Veja que foram sonhos semelhantes com interpretações diferentes, o padeiro morreu e o copeiro foi reconduzido ao seu cargo.

Compreenda bem que existem muitas pessoas que são ótimas ouvintes. Essas pessoas conseguem externar a paciência necessária para ouvir os parentes, amigos, os familiares e até desconhecidos, e neste contexto são qualificadas e sempre requisitadas para fazer o que mais sabem: ouvir e ouvir. Mas veja que em muitas situações somente ouvir não basta. Cuidar de pessoas requer um pouco mais que isso. É necessário ouvir, processar as informações e avançar um pouco mais, ou seja, propor um plano de ação. Reflita!!

Perceba que José ouviu pacientemente o relato de Faraó e depois disso, deu a interpretação e finalmente colocou a disposição dele um plano de ação para fazer face a situação que a nação egípcia iria enfrentar. José não ficou só ouvindo. Ouviu e deu propostas para enfrentar o problema que viria. Pense!

Entenda que de maneira semelhante, Jesus também assim procedeu com aquela mulher apanhada no ato de flagrante adultério (Jo 8.1-11). Jesus poderia simplesmente perdoar, aliás, ele tinha poder para isso, mas ele não só perdoou como estabeleceu a ela um plano de ação, ou seja, dali para frente ela deveria ter um comportamento tal que demonstraria a mudança de sua mentalidade pecadora (Jo 8.11).

Quase sempre, as pessoas trazem suas inquietações e suas aflições e procuram um norte ou uma direção. Veja que as inquietações da mente embaçam o caminho a seguir e trazem a paralização dos projetos e dos sonhos. Vez por outra as perturbações da alma impedem muitos de prosseguirem na vida. É justamente aqui que entram as execuções de um plano de ação. José fez isso com Faraó e o resultado é conhecido. Houve a fome, mas houve a previsão e o plano de ação formulado por José conseguiu atingir os objetivos (Gn 41.33-36).

Atente que Cristo ouvia as pessoas, confrontava as práticas religiosas dos fariseus, combatia a hipocrisia e a maldade com os oprimidos e ainda sentava à mesa com publicanos, com os príncipes judaicos e tantas pessoas de várias classes sociais. A todos eles, Jesus atendia, curava as enfermidades, libertava dos demônios, ensinava, perdoava e dizia: “Não peques mais!” (Jo 5.14; 8.11). Noutras palavras, Cristo deixava claro que o arrependimento e a mudança de mentalidade eram o plano que podia salvar e propiciar a vida eterna a todos. Reflita!

Compreenda, portanto, que não é sobre ouvir e até dar uma solução de curto prazo às pessoas. Mas é sobre ouvir, estabelecer um plano de ação e mostrar que se pode fazer mais, e isso é o que mais as pessoas precisam. Pense nisso!

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

 

 

 

Segunda, 29 Julho 2019 00:54

28/07/2019 - CULTO DE CELEBRAÇÃO A DEUS

Sábado, 27 Julho 2019 17:39

27/07/2019 - BATISMO NAS ÁGUAS

Terça, 23 Julho 2019 23:39

23/07/2019 - CULTO "FÉ E VIDA"

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