Milton Marques de Oliveira

Milton Marques de Oliveira

Segunda, 28 Outubro 2019 10:03

ALVO

ALVO

“Todavia, nossos antepassados se recusaram a obedecer a Moisés; antes, o rejeitaram e, em seus corações, retrocederam ao Egito” (At 7.39)

 

Depois da morte e ressureição de Cristo os apóstolos se reuniram para cumprir a ordem deixada por ele e passaram a anunciar o evangelho inicialmente em Jerusalém, depois em toda a Judeia e posteriormente nas regiões mais distantes (At 1.8). Este começo da igreja foi registrado por Lucas no livro de Atos dos Apóstolos, noticia desde o derramamento do Espírito Santo, passando pelas consagrações dos primeiros diáconos, chegando ao estabelecimento das primeiras comunidades cristãs, mostrando as curas e milagres, bem como a conversão de Paulo até a sua prisão em Roma. Atos mostra bastante o que se chama de início da igreja em si.

Perceba que numa reunião, Pedro anunciou a necessidade de consagrar alguns diáconos e dentre estes, estava Estevão. Segundo a narrativa de Lucas, Estevão era homem cheio do Espirito Santo e ao confrontar os religiosos de sua época, ele narrou um resumo da história do povo israelita, falando sobre Abraão, passando pelo Êxodo até chegar à rejeição de Cristo pelos religiosos com quem ele dialogava (At 7. 4-56).

Veja que as pessoas lutam para melhorar de vida. Uns fazem faculdade e cursos técnicos visando conseguir um bom trabalho. Outros se capacitam em estudar outras línguas objetivando melhorias na vida fora de sua terra. Tem aqueles que abandonam a vida errante dos vícios para ajustar uma nova jornada, compromissados com a melhoria física e espiritual. Enfim, o homem sempre caminha para frente, cujo alvo é estar no amanhã, melhor que ontem. Pense!

Numa rápida menção da história, Estevão diz que os antepassados dos judeus, também chamados de hebreus, saíram da escravidão no Egito para viver uma vida de liberdade e saíram guiados por Moisés, debaixo de uma promessa de Deus. Todavia, ante as primeiras dificuldades, os hebreus quiseram em seus corações voltar ao regime de escravidão de onde haviam saído (At 7.39).

Coloque no seu coração: é impossível prosseguir quando o coração teima em voltar. Passado é passado e tem que ficar quando muito apenas na memória, mas para muitas pessoas o simples caminhar de uma nova vida se transforma em pesadelo, quando o coração insiste em olhar para traz, justamente de onde não deveriam permanecer. Pense!

Na década dos anos 1970, surgiu na Suécia algo que ficou marcado para o mundo da psicologia. Um grupo de pessoas teria sido sequestrado e mesmo sofrendo represálias físicas e emocionais de seus algozes, algumas daquelas pessoas desenvolveram um amor pelos sequestradores e desse sentimento, surgiu a conhecida síndrome de Estocolmo (alusão a cidade sueca onde aconteceu os fatos). De forma comparativa, atente que os hebreus passaram por momentos ruins quando eram escravos no Egito. Os pais eram escravos, os filhos já nasciam escravos e os netos também. Nasciam e morriam escravos. Pode-se dizer que eles tiveram intenso sofrimento, tanto físico como espiritual, havia as agressões, os abusos e eles passaram por muita humilhação, ou seja, os hebreus não tinham voz e eram constantemente constrangidos. A morte, a perda do marido, da esposa e dos filhos era uma constante que corroía o coração. Enfim, como escravos os hebreus eram tratados a ferro e fogo. Numa linguagem bem atual: na condição de escravos, eles saíam do espeto e  caíam na brasa.

Veja que este desejo de voltar à escravidão foi registrado por Moisés e bem lembrado por Estevão aos religiosos e príncipes judaicos, todavia, como explicar que eles não tinham coragem para prosseguir, mas tinham ânimo de sobra para voltarem a vida do passado (Nm 13)?

Entenda que passados centenas de anos deste episódio, ainda hoje acontece a mesma coisa. Existe muita gente que foi liberta dos vícios da bebida, das drogas, da prostituição e da vida errada e hoje desfrutam de uma vida tranquila e distante daquela onde eram escravos, mas incrivelmente, mesmo vivenciando a grande diferença e vantagem da vida atual sobre a anterior, ainda teimam e insistem em seus corações a retrocederem à vida anterior.  Isso é uma realidade atual. Creia nisso!

Saiba que pior que o cativeiro externo, é o cativeiro interno, ou seja, aquele que domina a mente e o coração das pessoas. Era exatamente isso que dominava os corações dos hebreus e é exatamente isso que acontece com muitas pessoas que hoje estão experimentando algo novo, muito melhor em diversos aspectos de sua vida, mas ainda estão presos a vida do passado. Lembre-se que a Bíblia relata um típico exemplo de retrocesso. A mulher de Ló ao ser resgatada da destruição de Sodoma, voltou seus olhos para trás e acabou morrendo (Gn 19.26). Aprenda: Ela deixou viver dentro dela o que Deus quis matar, noutras palavras, o corpo dela até quis fugir, mas o coração teimava em voltar.

Ninguém que, tendo posto a mão no arado, olha para trás é apto para o reino de Deus” (Lc 9.62). Noutras palavras, quem olha para o retrovisor da vida, desejando voltar ao passado, certamente será atraído a viver a vida de antigamente. Aprenda hoje a se libertar de tudo aquilo que te impede de prosseguir e passe a caminhar num novo tempo de liberdade em sua vida. Compreendes isto?

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

Segunda, 21 Outubro 2019 12:12

ESFORÇOS

ESFORÇOS

“Nós, porém, oramos ao nosso Deus e pusemos guarda contra eles de dia e de noite” (Ne 4.9)

 

O livro de Neemias faz parte dos livros históricos do Antigo Testamento. Segundo os estudiosos e historiadores é bem provável que o autor do livro seja mesmo o próprio Neemias. Sabe-se que na Bíblia hebraica, Esdras e Neemias formavam um único livro e foram separados em unidades distintas na tradução das Sagradas Escrituras do hebraico para o grego, a conhecida versão chamada Septuaginta e dessa divisão seguiram-se nas traduções posteriores para outras línguas.

O contexto do versículo acima está na reconstrução das muralhas de Jerusalém. Enquanto servia no palácio persa, Neemias recebeu informações da péssima situação dos muros de Jerusalém e sentiu no coração de fazer sua restauração. Atente que já tinha havido alguma atividade de reconstrução das muralhas, todavia o projeto não fora adiante (Ed 4.12). Em decorrência de sua proximidade perante o rei, Neemias conseguiu sua liberação das atividades no palácio e voltou a Judá para executar o seu propósito (Ne 2.1-8).

Saiba que para o cristão, a fé é indispensável. Em toda a Bíblia a fé foi exercida por muitos personagens e ela se torna um item indispensável na caminhada cristã em todos os tempos. Por meio da fé o homem se torna mais fortalecido nos embates da vida, por meio da fé o homem se capacita para suportar as lutas do dia a dia, enfim, sem fé é impossível agradar a Deus (Hb 11.6).

A narrativa do livro de Neemias apresenta todas as dificuldades que ele encontrou para reconstruir os muros da cidade, desde os inimigos pessoais que não queriam ver as muralhas erguidas até mesmo incríveis compatriotas que não quiseram colaborar com a mão-de-obra (Ne 2.10; 3.5; 4.1-23). O interessante é que nada disso conseguiu parar Neemias em seu projeto de dar segurança física aos habitantes de Jerusalém. Noutras palavras, Neemias literalmente vivia o propósito de Deus. Pense!

Compreenda que muita gente faz seus pedidos a Deus e esses pedidos são feitos por meio das orações. Ora-se para ser aprovado numa entrevista de emprego, para livramento em viagens, para terminar a faculdade, para ter sabedoria e discernimento nas decisões que serão tomadas e clama-se até mesmo para permanecer no emprego diante das crises que rondam as empresas. Enfim, sem oração e sem o diálogo com Deus o crente não sobrevive.

“Nós, porém, oramos ao nosso Deus e pusemos guarda contra eles de dia e de noite” (Ne 4.9). Perceba que Neemias colocava obstáculos aos adversários que teimavam em atrapalhar a reconstrução das muralhas e ameaçavam derrubar o que já havia sido construído e foi justamente nesta situação que ele registrou sua oração. Neemias colocou sua fé em Deus (oramos ao nosso Deus) e agiu simultaneamente (pusemos guarda contra eles de dia e de noite). Noutras palavras, Neemias tinha fé que Deus iria agir em prol do seu povo e não ficou parado, ele instalou sentinelas para vigiar possíveis ataques. E deu certo! A confiança em Deus proporcionou que nenhum inimigo viesse atentar contra a edificação.

Compreenda que Neemias orou e não ficou de braços cruzados ou foi dormir ou dispensou os guardas. De forma contrária, ele entregou a Deus sua petição e adotou providências para o caso dos inimigos vierem derrubar o muro. É neste ponto que muita gente não consegue compreender por que seus pedidos a Deus não dão resultados, se eles até oraram! Para a vaga de emprego, é necessário levar seus dados, colocar o currículo e Deus abrirá as portas. Para terminar o curso na faculdade é preciso orar e estudar para os exames e para não ser demitido do trabalho é necessário orar e trabalhar com dedicação.

Quando Jesus apareceu aos seus discípulos no Mar de Tiberíades ele os convidou a comer. Jesus providenciou um peixe e ao chamá-los, deixou claro que eles deveriam trazer os peixes que foram pescados (Jo 21.9-10). Entenda: Para aquela refeição não bastava que Jesus apresentasse um peixe e pão de maneira milagrosa, era necessário o esforço deles na pescaria para participarem da refeição. Ou seja, era a junção do sobrenatural de Cristo com o esforço deles na pescaria. Reflita isso nas suas orações!

Portanto, coloque no seu coração que Deus, pode sim, te abençoar e creia que ELE deseja isso. Todavia, esforça-te. Clame a Deus e faça sua parte. Saia do seu comodismo, da sua inércia, dê a sua contrapartida que Deus cuidará de tudo. Você entende isso?

 Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

 

Terça, 15 Outubro 2019 22:43

15/10/2019 - CULTO "FÉ E VIDA"

Segunda, 14 Outubro 2019 20:38

DESPREZO

DESPREZO

“Aquele que teve misericórdia dele”.(Lc 10.37)

 

Lucas escreveu o terceiro evangelho e também o livro de Atos dos Apóstolos. Em sua narrativa Lucas emprega palavras que não eram comuns aos judeus, ele usa a palavra “advogado” e não escriba, usa “mestre” e não rabino. Isso sugere que seu evangelho não foi dirigido ao povo de Israel, mas aos gregos e de maneira particular foi endereçado a um homem identificado por Teófilo, certamente um conhecido de Lucas que procurava saber mais sobre Cristo (Lc 1.3).

O contexto da passagem acima está dentro da parábola sobre o bom samaritano, na resposta de Jesus aos fariseus sobre quem é o próximo. Essa parábola foi registrada somente por Lucas e não traz os nomes dos personagens, mas evidencia o amor que sai do campo das intenções e entra na prática (Lc 10.30-37).

Embora as pessoas vivam em sociedade, entenda que a definição de quem é o próximo ainda traz muitas dificuldades nos relacionamentos. A cada dia o contexto social impõe regras e normas que levam as pessoas a competirem entre si, olhando para os demais como concorrente em diversos setores da vida em comum. É como se cada homem olhasse para o seu semelhante e enxergasse ali um inimigo em potencial. Pense!

Na parábola do bom samaritano, Jesus aborda o caso de um homem que foi assaltado, acabou ferido e foi atirado à beira do caminho. Por ali passaram um sacerdote e um levita que não se preocuparam em prestar socorro, todavia, na narrativa de Jesus, naquela estrada passou um estrangeiro que sem demora deu a devida atenção ao moribundo. Nas palavras de Jesus, o samaritano prestou ajuda a um judeu (coisa absurda naqueles tempos) e desta forma deixou exemplificado aos fariseus quem agiu certo para com o próximo.

“Aquele que teve misericórdia dele”.(Lc 10.37). Essa foi a resposta dos interlocutores a Jesus sobre quem fez a coisa certa. Perceba que em sua resposta o religioso judeu revelou a sua intolerância e desprezo pelo homem samaritano ao omitir a nacionalidade do benfeitor, ou seja, o verdadeiro próximo da vítima que agonizava. Simplesmente disseram “aquele”, numa clara e nítida demonstração preconceituosa que ainda teimava em ocupar seus corações.

Atente que nas palavras do religioso judeu, ele impessoalizou o ajudador, ou seja, ele esvaziou a identidade e o ato de quem ajudou o homem caído, que embora não seja citado sua nacionalidade provavelmente era judeu. Entenda aqui, a mesma situação que trafega nas sociedades em todos os níveis. Para muita gente é mais fácil desprezar as pessoas que citar seus nomes, é mais fácil inferiorizar o outro que alçar seu nome naquilo que ele faz de relevante. Reflita seriamente sobre isso!

Atente que o religioso judeu teve de reconhecer que tanto o sacerdote como o levita (que na parábola eram seus compatriotas) eram conhecedores da lei e deveriam ser exemplos no cumprimento dela, mas simplesmente a ignoraram. Não transformaram em ação o que sabiam, eram nas palavras de Tiago, meros ouvintes (Tg 1.22). Perceba que toda a verdade que eles conheciam não tinha nenhuma relevância, o conhecimento adquirido até ocupava a mente, mas não preenchia o coração, por isso, assim como muitos religiosos atuais, eles não tinham autoridade espiritual e moral para ensinar aquilo que não cumpriam. Era e continua sendo a hipocrisia em seu estado mais puro. Reflita!

Dentre muitos sentimentos ruins que permeiam o coração do homem, compreenda que o desprezo continua sendo aquele que mais fere e machuca as pessoas. Silencioso, frio e altamente direcionado, o desprezo atinge muita gente, destruindo relacionamentos, desestruturando famílias e até mesmo sendo a causa de depressão em milhares de pessoas. E por vezes, ele pode gerar a vingança, como retaliação.

Saiba que o rei Davi, antes de ser ungido pelo profeta Samuel, foi desprezado pelo pai (1 Sm 16.5-13), pelos irmãos (1 Sm 17.26-29) e mais tarde  até por sua esposa  Mical (2 Sm 6.16). E com o próprio Jesus não foi diferente, quando enfrentou o desprezo de seus compatriotas. “Não é este o carpinteiro, filho de Maria, irmão de Tiago, José, Judas e Simão? E não vivem aqui entre nós suas irmãs? E escandalizavam-se nele" (Mc 6.3). O incrível foi que nem Davi e muito menos Jesus se deixaram levar pelo sentimento de vingança. Noutras palavras, guarde no seu coração que o seu valor não é baseado no que as pessoas falam ou pensam sobre você, mas no que Deus sabe a seu respeito. Estamos combinados?  

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

Quarta, 09 Outubro 2019 00:07

08/10/2019 - CULTO "FÉ E VIDA"

Segunda, 07 Outubro 2019 09:54

ESCOLHIDO

ESCOLHIDO

“Pelo que tornaram a perguntar ao Senhor: Não veio o homem ainda para cá? E respondeu o Senhor: Eis que se escondeu por entre a bagagem”. (1 Sm 10.22) 

 

O versículo acima está contextualizado na coroação de Saul como escolhido por Deus para ser rei em Israel. Embora Deus tivesse abençoado a nação de Israel, houve um momento na história que o povo israelita optou por ter um rei que os governasse, assim como era nas nações vizinhas. Desta forma Deus orientou o profeta Samuel e Saul foi escolhido rei de Israel (1 Sm 10). Samuel era filho de Elcana e Ana, foi sacerdote, profeta e juiz em Israel e seu livro narra muitas ações dos governos de Israel e Judá. Após sua morte, os historiadores afirmam que a narrativa dos dois volumes teve continuidade por meio dos profetas Natã e Gade (1 Sm 25.1).

Uma brincadeira muito comum entre as crianças é o esconde-esconde. Algumas delas ficam escondidas e outra sai à procura. A primeira criança encontrada é a próxima da lista a sair em procura das demais e a última a ser localizada pode se orgulhar de não ter sido encontrada e assim a brincadeira tem sequencia. Todavia, com o advento das tecnologias, essa brincadeira está em desuso e tende a desaparecer, infelizmente.

Compreenda bem que pela narrativa de Samuel, direcionado por Deus ele se aproximou da família de Matri e nela, chegou a Saul, filho de Quis (1 Sm 10.20-21). Saul havia sido escolhido por Deus para governar sobre Israel, mas naquele momento ele não se fez presente para tomar posse. Assim como a brincadeira das crianças, Saul optou por esconder, todavia, Deus indicou onde ele estava e não houve maneira de esquivar-se do chamado. Foi ungido rei e a partir daí teve início o seu reinado.

 “Para onde me irei do teu espírito, ou para onde fugirei da tua face? Se subir ao céu, lá tu estás; se fizer no inferno a minha cama, eis que tu ali estás também.” (Sl 139.7-8). Aqui são as palavras do salmista Davi dizendo sobre as impossibilidades de se fugir da presença de Deus e incrível, mas foi exatamente isso que Saul quis fazer naquele momento. Ele recebeu uma missão, um chamado de grande importância e responsabilidade e não se sabe os motivos, mas ele tentou se esquivar. Atente que ser rei de Israel era um grande privilégio, primeiro pela unção do próprio Deus que o apontara ao profeta e segundo pela autoridade que o poder emanava em si mesmo. E naquele instante, Saul quis fugir.

Saiba que Saul foi chamado para reinar sobre Israel, mas veja que este mesmo chamado é direcionado hoje a cada pessoa por meio da fé em Jesus Cristo para outro governo. Governar sua família, seus filhos, sua empresa ou seu ministério a serviço do reino de Deus são alguns dos chamados de Deus a tanta gente. E assim como Saul, muitos tentam se esconder desta vocação, mas o incrível, é que mesmo Deus respeitando a escolha de cada um, no tempo certo Deus tocará no coração daquele que foi escolhido. Resumindo, o chamado para fazer o serviço de Deus é certo, esconder da responsabilidade apenas retarda aquilo que será realizado (Ec 3.1). Reflita isso na sua vida!

Em toda a bíblia há diversos personagens que foram chamados para realizar um serviço específico a Deus. Pode-se citar que Moisés foi chamado especialmente para tirar o povo da escravidão do Egito, conduzindo-os para Canaã (Ex 3.10). Josué foi escolhido para liderar o povo de Israel em direção à terra prometida, após morte de Moisés (Js 1.1-2). O próprio Samuel foi escolhido para ser o sacerdote, profeta e juiz de Israel e ungiu Saul e Davi como reis sobre Israel. Lembre-se ainda que Jonas foi chamado para pregar aos ninivitas e, fundamentado na sua ideologia, tentou fugir, escondendo-se num navio e a história todos conhecem (Jn 1.1). No Novo Testamento os apóstolos foram chamados por Jesus para não só estarem ao seu lado como também para serem os primeiros difusores do evangelho da salvação por meio da graça (At 1.8). Paulo foi convocado para levar a mensagem cristã aos gentios, chamado diretamente por Cristo (At 9.1-15). João, o batista, já nasceu com o chamado de precursor de Jesus e para converter os filhos de Israel mostrando quem era o verdadeiro Cristo, preparando o povo para a sua vinda (Lc 1.13-17). Enfim, há muitos exemplos com chamados singulares.

Atente que comum a todos eles está que nenhum recusou o chamado. Todos cumpriram fielmente o propósito que Deus idealizara e todos foram bem sucedidos. Entenda que por meio destes exemplos e pelo chamado de Saul, que hoje todo cristão tem um chamado de Deus, uma função a ser executada e que não pode ser negligenciada. Compreenda, portanto, sobre a importância de não só atender ao chamado, mas em executá-lo com qualidade e excelência. Resumindo: não se pode brincar de esconde-esconde com Deus, ele sempre encontra aquele a quem concede a missão. O escolhido não tem escolha. Reflita nisso!

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

Quarta, 02 Outubro 2019 00:09

01/10/2019 - CULTO "FÉ E VIDA"

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