OCN Kids

O programa “OCN Kids” tem o objetivo de cuidar e resgatar crianças e adolescentes que vivem à margem da sociedade, mostrando-lhes o valor da comunhão entre si, orientando-os num caminho de paz e harmonia.

O programa visa orientá-los a se prevenirem das drogas, do tráfico e da prostituição infantil por meio de palestras, oficinas de teatros, danças, músicas e outra atividades afins.

Entendemos que se trabalharmos com as crianças na tenra idade, poderemos ter adultos mais estruturados, famílias realizadas, comprometidas com Deus e com a sociedade. Diz a Palavra de Deus no livro de Provérbios: “Fazer justiça e juízo é mais aceitável ao Senhor do que sacrifício. (Pv 21.3)”, e encontra relação com o salmista “Fazei justiça ao pobre e ao órfão; justificai o aflito e o necessitado. (Sl 82.3)”.

Não se pode pregar uma vida de justiça se não a praticarmos efetivamente.

Se você sentir em seu coração o desejo de nos ajudar, poderá contribuir com qualquer valor por meio da conta bancária abaixo. Acompanhe aqui no site, relatórios dos programas.

 

Caixa Econômica FederalConta: 4111-7 - Agência: 2392 - Op: 03
Comunidade Evangelística Ouvindo o Clamor das Nações

 
Milton Marques de Oliveira

Milton Marques de Oliveira

Domingo, 22 Agosto 2021 14:32

LIBERTAÇÃO

  LIBERTAÇÃO

“Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim…” (Gl 2.20)

 

A carta que Paulo escreveu aos irmãos em Cristo que estavam na região da Galácia foi escrita pouco tempo depois de sua conversão e recebeu o nome de Gálatas (At 9.1-17). Essa epístola era um tipo de carta circular que atendia as comunidades e que era lida publicamente nas reuniões cristãs, por meio de um rodízio entre aquelas igrejas. Muito embora no início da expansão do cristianismo as dificuldades tenham sido grandes, essa carta deixa transparecer que as igrejas localizadas na região da Galácia passavam por ataques de outros pregadores (Gl 1.7; 5.10).

O contexto da narrativa de Paulo que abarca o versículo acima está num pequeno bloco de ideias, abordando a vida cristã dos novos convertidos ao cristianismo (Gl 2.15-21).

Alguns denominam a carta aos Gálatas como a ‘carta da liberdade cristã’ (Gl 5.1). Os historiadores cristãos afirmam que ela foi provavelmente  a primeira de todas as cartas a serem escritas, isso entre os anos 50 a 60 DC. Saiba que após a primeira década da ressureição de Jesus, os novos convertidos já estavam perdendo quase que por completo a mensagem do evangelho, haja vista que naquela época muitos pregadores itinerantes saíam pelas cidades, anunciando uma mescla de judaísmo com o evangelho de Jesus e foi nesse sentido que  Paulo chamou a atenção daquela comunidade e afirma que eles estavam passando para “um outro evangelho”, tal a mistura doutrinária que eles recebiam e praticavam (Gl 3.1-5).

Perceba que existe uma luta familiar quase invisível aos olhos de muita gente, todavia, essa luta é bastante conhecida pelos pais e mães de milhares de crianças mundo afora. Atente que desde cedo, os pais vão ensinando seus filhos sobre diversos assuntos, sobre o que é certo e o que  não é, sobre o que pode e o que não se deve fazer, sobre o momento de falar e sobre o momento de fazer silêncio. Enfim, pais e mãe vivem gastando tempo, recursos e conhecimento ensinando seus filhos sobre como conduzir suas vidas. Entretanto, toda a carga de instruções pode simplesmente desaparecer quando um novo ensino ou uma nova instrução, totalmente contrária, se fizer presente na vida da criança ou do adolescente. Reflita!

De forma comparativa, era isso que acontecia em muitas comunidades cristãs recém estabelecidas. Elas vinham caminhando num ótimo crescente da doutrina de Jesus e vinham experimentando transformações incríveis, o amor imperava, a comunhão entre os seus integrantes era digna de aplausos, as práticas espirituais eram a coluna que sustentava a todos, todavia, bastava tão somente uma instrução fora daquilo que eles recebiam, para tirá-los do centro do evangelho, da graça, do amor e da misericórdia de Deus. Reflita!

“..e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim…” (Gl 2.20). Veja que nos dizeres do próprio apóstolo Paulo, ele mesmo deu seu testemunho de quão grande mudança ele estava vivenciando dentro evangelho de Cristo, que aliás, ele tanto combateu até o momento de sua conversão (At 9.1-17). Se outrora ele viveu longe e afastado de Deus como um homem zeloso de suas atitudes religiosas, tentando realizar coisas para Deus, atente que na verdade ele estava se opondo a Deus, entretanto, a mudança de sua mente foi radical e pode-se dizer revolucionária. Paulo não aderiu ao cristianismo, mas converteu a Cristo com convicção. Guarde isso!

Perceba nos dias atuais muita adesão a Cristo, mas pouca conversão. Isso fica evidenciado quando muitos aderem à fé cristã atraídos por prédios bonitos, por uma estrutura pomposa e discursos de pessoas eloquentes, todavia, suas práticas de vida, seus comportamentos e suas atitudes ainda estão presos e firmes em suas vontades e desejos. A evidência disso é que essas pessoas ainda não conseguiram viver efetivamente a frase que sustenta este texto, de que Cristo vive e governa em seus corações, de modo que a vida física que levam, infelizmente a levam pela carne. Lembre-se que na conversão o mundo e suas concupiscências são mortos e deixados para trás. Imagine você, se após a conversão de Paulo, ele ainda mantivesse em atividade a mesma postura de perseguições, de valentia e de fé na lei que ele tanto defendia? Em termos atuais certamente que sua conversão seria considerada fake e ele seria cancelado pela população. Reflita!

Entenda que a conversão à fé cristã traz libertação, gera mudança, traz transformações e faz do individuo uma nova pessoa e nova não no sentido de mudanças fisionômicas, mas novas na mudança de caráter, nas mudanças comportamentais e acima de tudo isso, nas mudanças espirituais. Isso é libertação. Nas palavras de Paulo, conversão é deixar Cristo vivendo em você, porque Cristo vivendo em você ele não deixará que você pratique as mesmas coisas erradas de outrora. Estamos combinados?

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

 

 

 

Terça, 17 Agosto 2021 23:27

17/08/2021 - CULTO "FÉ E VIDA"

Segunda, 16 Agosto 2021 08:59

SUCESSO

SUCESSO

“Então Jesus orientou-os: “Lançai a rede do lado direito do barco e encontrareis.” (Jo 21.6)

 

 

Dentre os doze, João foi o discípulo que mais escreveu. São de sua autoria o quarto evangelho, três pequenas cartas e o livro de Apocalipse. Sabe-se que seu temperamento era forte, tanto que certa feita, ele consultou a Jesus sobre a possibilidade de orarem para que caísse fogo do céu e consumisse alguns samaritanos que não os receberam para um pernoite (Lc 9.51-56). Mas a proximidade com Jesus transformou sua mente a tal ponto que anos mais tarde ele escreveu uma carta abordando vários trechos sobre a plenitude do amor de Deus sobre as pessoas (1 Jo 2.15-18).

O versículo acima está contextualizado no aparecimento de Jesus a sete de seus discípulos, logo após a sua ressureição. Naquela ocasião Jesus preparou uma refeição para todos eles e essa reunião ficou marcada como o primeiro encontro de Cristo com Pedro, depois que este o negou (Jo 21.1-11).

Não restam nenhuma dúvida que o homem é um ser adaptável ao ambiente em que vive. Alguns mudam de cidades e rapidamente se acostumam com a geografia e os hábitos locais. Outros saem de climas quentes e vão morar em locais onde a temperatura é mais fria e existem aqueles que conseguem viver maravilhosamente bem em ambientes de novas culturas e nova língua. Noutras palavras, muitas pessoas se adaptam rapidamente a novos lugares, novos ambientes, a novas amizades, novos empregos e nessa esteira de adaptação pode-se citar uma infinidade de situações onde houve necessidade de uma boa dose de coragem para alcançar o sucesso.

A narrativa de Lucas diz que depois da crucificação de Jesus, sete discípulos seguiram Pedro numa pescaria. É bem provável que naquele momento eles resolveram retornar às atividade de antigamente e deixaram de lado tudo o que Jesus os ensinou sobre o reino de Deus. A narrativa prossegue até o ponto de Jesus ali aparecer e, como eles não tinham apanhado nenhum peixe, Jesus deu uma ordem de mudança, em trocar o lado de onde estavam sendo lançadas as redes. E o resultado foi sucesso total! (Jo 21.6-8).

Lembre-se que a origem daqueles homens era a pesca, pode-se dizer que nasceram e cresceram vendo e aprendendo como apanhar o peixe. Pode-se dizer ainda eram homens experientes, conheciam as marés e sabiam como alcançar bons resultados numa pescaria. Assim, naquela noite, tudo levava a crer que a pesca seria proveitosa, eles acreditavam em si mesmos, tinham ótimas expectativas, eram capazes e orgulhosos daquilo que sabiam executar com excelência.  Nesse sentido é interessante observar que por vezes, as pessoas também se sentem assim nas suas atividades seculares, muitos estão tão familiarizados com suas capacidades e com suas qualificações que acreditam que onde colocarem suas mãos, o sucesso é garantido. Pasmem!

Mas naquela ocasião, perceba que não bastou a ordem de Jesus para fazer a mudança do lado de lançamento das redes, antes foi preciso coragem e a vontade deliberada dos discípulos em obedecer e cumprir a ordem de Cristo. Se Jesus desse a ordem e não houvesse o seu cumprimento ou se eles se acovardassem, a ordem seria vazia e nada teria acontecido. Entenda bem: ordem e obediência caminham juntas. Reflita!

Saiba que nos dias atuais, existem muitas pessoas com ótimas expectativas, existem centenas de milhares de homens e mulheres que fracassaram  em seus projetos, que estão desistindo da vida, dos negócios e até mesmo da família simplesmente por covardia, por receio e/ou medo de fazerem uma mudança. Muitos se fecharam numa crença e numa expectativa em si mesmo, mas entenda que esse fechamento não pode ser motivo de não aceitarem fazer as mudanças. Pode-se dizer que os sete discípulos estavam sim, decepcionados por não pegarem nenhum peixe, afinal ali estavam homens experientes e qualificados para aquela operação. Aliás, o cerne de muitas frustrações está em acreditar nas suas próprias capacidades. É o famigerado perigo da autossuficiência humana. Fique longe disso!

Compreenda que a razão do fracasso era que os discípulos faziam a mesma coisa e Jesus chegou para instrui-los a mudar de posição ou simplesmente mudar a direção. Atente que o desafio para muita gente é vencer o medo e a insegurança para fazer de outro jeito, é se dispor a mudar e aceitar que podem fazer diferente aquilo que sempre se fizeram de uma só maneira. Isso inclui amar mais, perdoar mais, sorrir mais, abraçar mais e ter em mente que a vida pode ser melhor quando se vence o medo, quando o receio é deixado para trás e corajosamente se promove a mudança para novos tempos. Resumindo: a mudança ocorre quando a covardia é deixada para trás, creia nisso!

Aprenda, portanto, a não se familiarizar com o fracasso e nem com o insucesso. Aqueles homens não pegaram nada, mas aceitaram recomeçar a pescaria diante de uma proposta  de mudança, ou seja, eles não se mostraram covardes. Saiba que muitos não vivem o melhor de Deus, não conquistam, não avançam e vivem uma infinita inércia espiritual porque as inquietações mentais o impedem de vivenciar o novo. Traga mudanças na sua vida, para sua família, para sua empresa, para seus negócios e principalmente  para sua  vida espiritual, demonstre bravura , não se acovarde e ouse mudar. Reflita!     

Lucas deixou registrado que Jesus mudou o curso daquela pescaria e o sucesso aconteceu quando os discípulos lhe obedeceram, ou seja, quando corajosamente eles deixaram que o Mestre assumisse o controle da situação. Aprenda, portanto, a não se acovardar, esteja receptivo às mudanças, se disponha ao novo, vença a insegurança e não tenha receio do novo que virá, porque debaixo do controle e da direção de Deus o sucesso é garantido! Grande abraço.

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

Domingo, 15 Agosto 2021 23:49

15/08/2021 - CULTO DE CELEBRAÇÃO A DEUS

Terça, 10 Agosto 2021 23:08

10/08/2021 - CULTO "FÉ E VIDA"

Segunda, 09 Agosto 2021 11:22

PREÇO

PREÇO

“Cometi um grave pecado! Agora, ó Yahweh, perdoa este erro do teu servo, porque tomei uma atitude absolutamente insensata.” (2 Sm 24.10)

 

Segundo os historiadores os dois volumes de Samuel foram em parte escritos pelo próprio profeta Samuel e após sua morte outros trechos foram acrescentados pelos profetas Gade e Natã. Quando da tradução do Antigo Testamento da língua hebraica para o grego (Septuaginta) os rabinos tradutores compreenderam ser necessário dividir a narrativa em duas partes, ficando como está hoje em dia. Os dois livros narram a história do povo de Israel, a história e ações dos reinados de Saul e  Davi, além de outros eventos familiares envolvendo estes dois personagens.

Contextualizando a narrativa acima, veja que durante seu reinado, o rei Davi teve a ideia de contar quantos homens aptos para a guerra ele dispunha e mesmo persuadido por um de seus homens de confiança, a contagem acabou sendo realizada. Ao final do censo, o rei Davi viu o tamanho de seu erro e rapidamente confessou seu pecado a Deus, todavia,  embora perdoado, as consequências de sua desconfiança em relação a Deus foram sentidas em todo o seu reinado (2 Sm 24).

Com frequência se percebe que a palavra compromisso tem sido relegada a segundo, terceiro e até mesmo quarto item na relação de prioridades de muita gente. E isso em todos os cenários e ambientes. Poucos assumem um compromisso com a empresa onde trabalha, poucos são valor ao compromisso com as tarefas escolares e /ou universitárias e quando se fala de compromisso nas relações de amizades, ele praticamente não existe, tal quantidade de separações e abandono de amigos e colegas. Compromisso familiares ainda são vistos como os mais duradouros, mesmo assim, ainda se vê por aí muitos desencontros. Resumindo, o compromisso está meio que longe da vida de muita gente. Pasmem!

Veja que o rei Davi era grande comandante, bom rei, excelente defensor das causas de seu povo e nutria um ótimo relacionamento com Deus que, por sua vez, o direcionava em todas as suas ações. Deus era sempre consultado e suas instruções quando seguidas eram sinal de vitória, afinal, Deus não erra. Nessa relação o próprio Deus fez com Davi uma promessa, de que estabeleceria o trono de Davi para sempre e isso se concretizou em Jesus Cristo (Lc 1.31-32).

Mas atente que embora essa promessa e aliança fosse do conhecimento de Davi, considere que o homem é falho, imperfeito e sujeito a falhas. E foi numa brecha encontrada em seu coração que a vaidade falou alto e em bom tom, propiciando que Davi por um momento deixasse de confiar em Deus, deixasse de observar o compromisso que Deus tinha com ele e determinasse a contagem de seus homens de guerra. Ele deixou de confiar em Deus e entendeu que deveria confiar em sua inteligência e na força bruta dos homens de sua tropa de guerra. Num linguagem moderna, era como se Davi batesse com as mãos no seu próprio peito e dissesse: “eu só confio nos meus guerreiros!”

Essa confiança nos números e não em Deus trouxe efeitos para Israel (2 Sm 24.10). Mais adiante a narrativa diz que Deus enviou o profeta Natã e ordenou a Davi um sacrifício numa localidade fora de Jerusalém. Naquele lugar o dono das terras ofereceu gratuitamente seus animais para o holocausto, e sabiamente, Davi recusou: “Não oferecerei ao Senhor, sacrifício que não me custe nada” (2 Sm 24.24). Davi até que poderia receber os animais, mas estaria fazendo graça com o chapéu alheio e isso de nada adiantaria. Entenda: o valor da adoração é individual e não pode ser terceirizada. Reflita!

Transportando essa história para os dias atuais, entenda que um assunto essencial na fé cristã é o valor ou o preço das convicções de milhares de pessoas que assumem a fé em Cristo. Muito embora o próprio Jesus já tenha pago com sua vida por todos os homens, ainda hoje a ausência de compromisso, de comprometimento ou de pagar o preço no reino de Deus tem sido muito comum (1 Co 6.20; Ef 1.7). A salvação é por meio da graça de Deus, mas a caminhada cristã tem um preço e diferente da postura do rei Davi que renunciou a oferta do dono das terras, hoje poucos tem renunciado seu tempo para glorificar a Deus.

Considere que muitos homens e mulheres gastam tempo e recursos para prestigiar as equipes de futebol de suas preferências, para terem momentos de lazer, para terem um diploma na faculdade, para fazer viagens, etc, e na jornada cristã não existe adoração que não tenha um preço. Saiba que uma crença que não exige nada do homem não tem nenhum valor. Ter comprometimento com as coisas de Deus significa mais entrega, mais adoração, mais devoção, mais amor e mais tempo dedicado às causas do reino. O valor dos sacrifícios espirituais demonstram o amor do homem pelos cuidados de Deus a seu favor, portanto, pagar o preço, significa externar gratidão e ter uma comunhão e/ou relacionamento com mais intimidade com o Deus que cuida e zela por todos, amém? Um grande abraço.

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

Domingo, 08 Agosto 2021 22:48

08/08/2021 - CULTO DE ADORAÇÃO A DEUS

Sábado, 07 Agosto 2021 22:30

07/08/2021 - CELEBRAÇÃO DA CEIA DO SENHOR

Terça, 03 Agosto 2021 22:50

03/08/2021 - CULTO "FÉ E VIDA"

Segunda, 02 Agosto 2021 18:36

SALÁRIO

SALÁRIO

"E aconteceu que tendo decorrido um ano, no tempo em que os reis saem à guerra, enviou Davi a Joabe, e com ele os seus servos, e a todo o Israel..., porém Davi ficou em Jerusalém. ” (2 Sm 11.1).

 

Outrora os dois livros de Samuel se constituíam em um só volume, todavia, por questões de tamanho e conteúdo, foram divididos em duas partes e essa divisão ocorreu quando o Antigo Testamento foi traduzido da língua hebraica para o grego, tradução essa que recebeu o nome de Septuaginta. Grande parte do segundo livro de Samuel está centrado na figura do rei Davi e o nome ‘Samuel’ não é indicativo que tenha sido o profeta de mesmo nome o seu escritor em sua totalidade, a tradição judaica aponta que após a morte de Samuelos profetas Natã e Gadesão apontados como escritores dos demais trechos da narrativa (1 Cr 29.29).

O versículo acima está dentro do contexto do pecado de adultério do rei Davi e a mulher de nome Bate-Seba, esposa de Urias. A narrativa diz que houve uma guerra e o rei Davi ficou em Jerusalém, preferindo mandar Joabe e outros homens para o campo de batalha (2 Sm 11).

Quase sempre se houve falar que alguém abandonou os caminhos de Deus. São notícias tristes evidenciando que a pessoa tomou uma decisão, fez uma escolha, e pior, decidiu sem calcular corretamente as consequências de seu ato. E longe do governo e da presença de Deus, logicamente que a vontade e os desejos carnais vão prevalecer, trazendo a decadência espiritual, o pecado propriamente dito e o distanciamento de Deus. Pense nisso!

O rei Davi foi ungido para estar à frente do povo de Israel, mas tomou a decisão de não ir para a guerra, optando pela ociosidade, enquanto os demais homens lutavam pela causa do povo israelita. E na calmaria de uma tarde, seus olhos encontraram o pecado com seus atrativos e sutilezas que o fizeram não somente adulterar, mas potencializar este pecado impactando gravemente a vida de outras pessoas (2 Sm 11.15-17).

Este episódio envolvendo um personagem muito conhecido, mostra a todos os crentes a importância do zelo com a vida espiritual. Considere que fora da presença do Senhor as pessoas se tornam alvo fácil para s investidas de satanás. Embora fosse Davi um homem de Deus, praticante da justiça e ungido rei de Israel, ele era um homem frágil e sujeito às mesmas paixões carnais de seus compatriotas, aliás, paixões essas que ainda nos dias de hoje não só provocam os mesmos desejos como são as causas de tantos fracassos. Saiba que Davi subestimou o poder de fogo de satanás, ele não somente pecou, mas seu erro impactou outras pessoas. Considere que debaixo de suas ordens, seus servos foram buscar Bate-Seba, esta por sua vez foi infiel ao marido e ainda engravidou, e nessa esteira de pecados Davi mentiu e tentou ludibriar o marido dela, Urias e finalmente, Joabe, Comandante do Exército de Israel participou ativamente da morte de Urias. Entenda que a cobiça de Davi resultou em adultério, traição, mentiras, gravidez indesejada e morte!

De forma semelhante lembre-se que José estava no palácio de Faraó, longe de sua família, num ambiente dominado pela carnalidade, entretanto, ao ser tentado num caso parecido com o de Davi, ele se manteve firme sob o governo do Espírito Santo de Deus e não se deixou levar pela oferta tentadora de uma mulher casada (Gn 39.7-12). Reconheça que diferente de Davi, José estava fortalecido espiritualmente e o diabo não achou oportunidade para fazê-lo pecar. Pense sobre isso!

Um dito popular diz que “mentes vazias são oficinas do diabo”, ou seja, ocupar os pensamentos com as coisas de Deus é a melhor estratégia para vencer a tentações que o diabo coloca diariamente na vida de muita gente. Caso Davi estivesse na guerra, pelejando e se preocupando em defender o povo israelita, certamente que estaria livre deste lamentável fato registrado em sua biografia.

Considere que mesmo momentaneamente, longe da presença do Senhor, as pessoas não somente fracassam na fé, como não resistem às investidas do diabo e pecam. Davi fracassou quando deixou o governo de Deus em sua vida e passou ele mesmo a direcionar suas ações. Se outrora era governado pelo Espírito de Deus, num momento ele passou a governar com seu próprio entendimento. Resumindo,  fora do governo de Deus o homem se torna o seu mais perigoso inimigo. Reflita!

"Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará” (Gl 6.7-8). Mais tarde Deus enviou o profeta Natã a Davi e ele narrou ao rei um caso hipotético de um homem que perdeu sua única ovelha devido a maldade de seu vizinho. Sem saber, Davi sentenciou que tal homem era digno de morte e deveria devolver quatro ovelhas (2 Sm 12.6).

Perceba que confrontado pelo profeta, Davi confessou sua transgressão e Deus o perdoou, entretanto, as consequências do pecado não tardaram a aparecer. A narrativa diz que o rei Davi perdeu quatro filhos. Implicitamente tem-se que ele pagou pelo assassinato de Urias, com a morte de seus quatro filhos: o filho gerado no adultério com Bate-Seba morreu (2 Sm 12.19), seu filho Absalão mandou matar o irmão Amnom (2 Sm 13.28-33), Joabe matou Absalão (2 Sm 18.14-15). E mais tarde Salomão mandou matar Adonias (1 Rs 2.25). Noutras palavras, na economia divina o salário do pecado continua sendo a morte (Rm 6.23). Fuja dele, estamos entendidos? Forte abraço.

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

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