Milton Marques de Oliveira - Comunidade Evangelística Ouvindo o Clamor das Nações
Milton Marques de Oliveira

Milton Marques de Oliveira

Quarta, 19 Outubro 2016 12:28

JUSTIÇA

JUSTIÇA

 

“Ele mesmo julga o mundo com justiça; governa os povos com retidão”.  (Sl 9.8)

 

Os salmos são escritos em forma poética e apontam para o louvor, adoração e exaltação a Deus, sempre reconhecendo o poder, a soberania e acima de tudo a justiça divina. Davi foi o autor deste salmo e de tantos outros. Segundo estudiosos, dentre os 150 salmos registrados na Bíblia, Davi teria escrito mais de 70, sempre mostrando determinadas circunstâncias que vivenciou.

“Ele mesmo julga o mundo com justiça”, ou seja, é Deus quem governa e não delega o ato de julgar a homem nenhum. Deus governa o mundo sem pender politicamente para um lado ou para outro. Saiba que muitos, inclusive cristãos, ainda não compreenderam exatamente sobre essa aplicação da justiça divina, e não entendendo-a, acabam por levarem uma vida comportamental e espiritual, que em vez de aproximá-los de Deus, infelizmente os afasta. E distanciando-se de Jesus, apartam-se simultaneamente também da promessa de vida eterna (Hb 2.1-3). Reflita!

Muito provavelmente você já deparou com conhecidos e até mesmo familiares que dizem estar tudo indo maravilhosamente bem em suas vidas. E cremos que esteja mesmo, todavia, de maneira contrária há aqueles que não se cansam de dizer que tudo vai mal ou que nada dá certo. Essas pessoas parecem viver continuadamente insatisfeitas e não perdem ocasião para demonstrar seu descontentamento. Saiba que dentre essas pessoas insatisfeitas, algumas delas culpam Deus pelos seus fracassos e seus insucessos, esquecendo que muitas das vezes elas contribuíram para o resultado de seus atos. Preferem encontrar um culpado a assumir responsabilidades, ou seja, plantaram espinhos e estão colhendo espinhos e não poderia mesmo ser diferente (Gl 6.8). Pense nisso!

Compreenda que Deus é absolutamente justo, toda sua essência moral é perfeita e por ser um Deus zeloso e imparcial, evidencia toda perfeição no seu agir (Mt 5.48). Lembre-se que Moisés, embora conduzisse um povo rebelde, declarava a fidelidade de Deus e testificava que as obras divinas eram perfeitas, que os caminhos de Deus eram justos e que o Senhor não cometia erros (Dt 32.4). Lembre-se ainda de todas as dificuldades e aborrecimentos que os hebreus causaram na longa viagem do Egito para Canaã e não esqueça também que Deus sempre dava a justa retribuição pelo comportamento daquele povo. Como você sabe, nem mesmo Moisés, o grande líder escapou da justiça divina (Nm 20.8-11; Dt 34.1-4)

Saiba que todas as pessoas vivem debaixo de uma autoridade. Ou sob a autoridade de Deus ou sob a autoridade de Satanás, e saiba também que não existe uma autoridade intermediária. Caso a escolha tenha sido a de ficar sob o domínio de Satanás, não há o que falar, mas se a escolha foi sob a autoridade de Deus, então entenda que o governo de Deus tem sua primazia na obediência, na submissão e na fidelidade. Atente nisso!

“Deus retribuirá a cada um segundo o seu procedimento” (Rm 2.6). Palavras do apóstolo Paulo quando escreveu aos Romanos, ensinando-os sobre a justiça de Deus na sua forma de distribuir bênçãos ou indignação e ira divina, conforme o merecer de cada um. De maneira igual, o profeta Isaías profetizou a indignação divina contra Jerusalém por causa do pecado, conclamando o povo a não pecar (Is 3.1-15). Séculos mais tarde, o discípulo Pedro manifestou-se sobre a imparcialidade da justiça de Deus, ou seja, ela é aplicada a todos, indistintamente (1 Pe 1.17). Perceba, portanto, que para Deus que é moralmente santo e justo, é inconcebível abençoar uma pessoa que paute sua vida na desobediência aos seus mandamentos ou que seja cúmplice com o pecado. Reflita nisso!

Entenda que Deus aplica sua justiça condicionando àqueles que lhe são fiéis. Deus manifesta isso de forma muito clara, como bem evidenciou Jesus sobre o julgamento das nações em sua segunda vinda, quando os fiéis - a condição - receberão como herança o reino de Deus “ o qual vos foi preparado desde a fundação do mundo” (Mt 25.34). Sobre esta condicionante, Paulo ensina que a condição para fazer jus a esta herança é perseverar em fazer o bem, procurando glória, honra e incorrupção (Rm 2.7). Resumindo, fuja do pecado e sujeite-se a Deus (Tg 4. 7).

Lembre-se, Deus não mente e nem volta atrás. Tanto nas promessas como na aplicação da justiça divina predomina a retidão, ou seja, a palavra de Deus é sim, sim e não, não (2 Co 1.20). Assim sendo, compreenda hoje a importância de saber que Deus aplica sua justiça a toda a humanidade sem política, sem esquemas e sem conchavos. Aproveite e veja a retidão da justiça divina como oportunidade para se conduzir numa vida terrena pautada nos princípios cristãos vivendo dignamente, obedecendo, honrando e louvando ao Senhor de todo o seu coração, amém?

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

Quarta, 12 Outubro 2016 12:03

REGRAS

REGRAS

“Replicou-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: todo o que comete pecado é escravo do pecado; ” (Jo 8.34).

Este versículo, extraído do evangelho Segundo João, mostra Jesus ensinando aos judeus que criam nele. Havia muitas dúvidas desses judeus, pois mesmo acreditando nos sinais e maravilhas operados por Jesus, ainda estavam presos pela lei mosaica que constavam de 613 preceitos, ora positivos e ora negativos. Até se imagina que os fariseus não davam trégua, nem a Jesus com diversos questionamentos na tentativa de achar uma oportunidade para acusá-lo de não cumprir alguns preceitos da lei, e nem aos judeus comuns que acreditando em Jesus, sentiam a pressão dos mandamentos da lei e dos sub mandamentos criados pelos mesmos fariseus.

Veja que de maneira comparativa, o servidor público deve conhecer a lei e não tem a liberdade de fazer ou praticar sua vontade pessoal, ele está sujeito a fazer somente o que a legislação manda em todos os sentidos. A lei ou a norma legal é o que delimita a ação, ou seja, a lei impõe parâmetros e dela o servidor público não pode fugir ou se desviar, sob pena de ser responsabilizado administrativa e até mesmo criminalmente. No outro lado da questão, o colaborador da administração privada, o gestor ou empresário pode fazer tudo que a lei não proíbe. São dois pontos distintos e extremamente opostos.

Neste contexto, percebe-se os mais diversos comentários sobre os crentes em Cristo, e dentre estes tem-se que os crentes “não podem fazer nada, tudo o que faz, está errado”. Saiba que o cristão não pode fazer isso e nem pode fazer aquilo, quando comparados com as pessoas incrédulas. Deus não obriga ninguém fazer isso ou aquilo, apenas requer um comportamento na vida que o agrade, e as atitudes e comportamentos que agradam a Deus são aqueles gerados pelo Espírito Santo e que moldam o caráter cristão (Gl 5.22). As práticas mundanas e o comportamento pecaminoso (Gl 5.19-21), não podem mesmo ser do agrado de um Deus moralmente justo e bom (Dt 32.4). Creia nisso!

Paulo em carta aos Coríntios, assim se expressou: “Portai-vos de modo que não deis escândalo nem aos judeus, nem aos gregos, nem à igreja de Deus (1 Co 10.32). Essa passagem está contextualizada no relacionamento entre os irmãos, mas acima de tudo, mostra ao cristão a necessidade de ter um comportamento padronizado que o difere das demais pessoas. Se Paulo já admoestava sobre o comportamento entre irmãos, mais ainda ele destaca as relações entre o cristão e os de fora, ou seja, aqueles que não comungam a mesma crença (Cl 4.5).

Praticamente todos os dias veiculam notícias de servidores públicos que estão sendo investigados, outros formalmente acusados e alguns presos justamente por ultrapassarem a barreira das normas a que estavam sujeitos. Não há leis que determinam especificamente ao servidor público praticar a corrupção, mas ignoraram as regras e o resultado, ou seja, a justa retribuição pelos atos praticados foi a responsabilização por meio de sentenças privativas de liberdade.

O apóstolo Paulo advertiu aos irmãos da cidade de Éfeso que eles deveriam se revestir da armadura de Deus de forma a estarem firmes contra as espertas armadilhas do diabo (Ef 6.11). Assim sendo, entenda que o cristão não pode sair por aí, mundo afora cometendo toda sorte de pecados, como se fosse um incrédulo, sem lei, sem norma e sem regras. O cristão, crente em Jesus, não só foge do pecado como o rejeita de todas as maneiras (Tg 4.7).  Esse revestimento dito pelo apóstolo é suplementado com o recurso da prática espiritual mais conhecida no meio cristão, a oração: “Façam tudo isso orando a Deus e pedindo a ajuda dele. Orem sempre, guiados pelo Espírito de Deus. Fiquem alertas. Não desanimem e orem sempre por todo o povo de Deus; ” (Ef 6.18).

Saiba que comprovado a quebra da norma pelo servidor público, este sofrerá com as consequências de seu ato e da mesma forma o cristão, quando incorre em procedimentos que desagradam a Deus. Se na administração pública a sentença final pode ser a exoneração do serviço, ao cristão que não se arrependa (1 Jo 2.1), e continue nas práticas do pecado, a sentença pode ser uma passagem só de ida para o inferno. Palavra do apóstolo Paulo “o salário do pecado é a morte” (Rm 6.23). Pense nisso!

Portanto, compreenda todos os dias a necessidade de não só conhecer os mandamentos do Senhor, mas fielmente cumpri-los. Renunciando ao pecado e se firmando em Jesus, amém?

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

Quarta, 05 Outubro 2016 12:05

QUALIDADE

QUALIDADE

“Amados, não deis crédito a qualquer espírito; antes, porém, avaliai com cuidado se os espíritos procedem de Deus...” (1 Jo 4.1)

 

Escrita pelo discípulo João, esta carta mostra de forma clara a abordagem de um pai aos seus filhos, ou seja, é a epístola que coloca o crente em Jesus na posição de filho, criando uma relação de maior proximidade com o Pai. Há na carta todo um contexto familiar de tratamento paterno, ora advertindo para não cometer transgressões contra Deus e ora ensinando as verdades cristãs, objetivando a comunhão divina (1 Jo 1.3).

Veja que os consumidores adotam alguns procedimentos que são comuns a todos no momento de efetuar qualquer compra. Fazem perguntas, apalpam, tocam e somente daí tiram suas conclusões sobre a mercadoria. Para compras de bens de maiores valores como carros, há inclusive o test drive, o seja, o comprador pode testar o produto antes de finalizar a compra. No mercado, as verduras e frutas não escapam dos olhos atentos dos consumidores e ao menor sinal de má qualidade, a compra não é finalizada.

O versículo acima aponta para as doutrinas erradas que eram amplamente difundidas no século primeiro, notadamente quando ainda não haviam os escritos do Novo Testamento que poderiam ser vistos como parâmetros para os ensinos da doutrina cristã. Desta forma, alguns homens com conhecimento sobre a lei, os salmos e os profetas, se intitulavam como líderes e passavam a ensinar nas casas e nas comunidades cristãs. E ensinavam doutrinas vazias, mesclando os ritos judaicos com a graça e salvação pela fé em Cristo, ou seja, era um outro evangelho (Gl 1.9).

 Entenda que vivemos numa época onde as pessoas nutrem uma preocupação muito grande com o alimento físico. O que comer, quando comer e quais as porções diárias devem ser consumidas. Há alimentos que os profissionais de saúde não recomendam e há outros tipos de alimentos que são amplamente indicados, sempre em razão de suas qualidades. Já para o alimento espiritual, são raras as preocupações das pessoas e sem tantas preocupações, se alimentam de qualquer coisa que lhe são ofertadas sem conferir a qualidade deste alimento.

Neste contexto, perceba que são comuns os doentes e enfermos espirituais que perambulam pelas igrejas, procurando quem os alimente com uma palavra que os cure, que os sare e acima de tudo, anseiam por um fortalecimento que traga ânimo, coragem e vigor. Dentre as causas dessa fraqueza, uma delas certamente é a ausência de uma alimentação espiritual de qualidade. Reflita isso!

Veja que o discípulo João tinha essa preocupação, recomendando aos irmãos e principalmente aos novos convertidos à fé cristã, que fizessem uma avaliação séria e cuidadosa sobre aquilo que ouviam, pois, as chances de receberem um alimento espiritual ruim e não condizente com as doutrinas cristãs eram grandes (1 Jo 4.1). Séculos antes desta advertência, o profeta Jeremias já anunciava ao povo de Judá que se cuidassem e não dessem ouvidos àqueles que anunciavam mentiras, pois o que eles falavam não provinha do Senhor (Jr.14.14). Creia nisso!

Veja que a preocupação com a qualidade das coisas é tema recente. No passado as indústrias fabricavam e os consumidores, sem dominarem o conceito de qualidade e sem opções, se viam praticamente obrigados a consumirem aqueles produtos. Com o advento da qualidade e sua propagação, a ordem de consumo se inverteu e produtos sem a qualidade ficaram encalhados. Perceba que o consumidor ficou exigente para as compras físicas, mas relapso com a comida espiritual.

Compreenda, portanto, o contraste existente em se dar grande importância ao alimento físico e pouco ou quase nada com o alimento espiritual, notadamente quando a qualidade daquilo que se ouve não harmoniza com os registros contidos nas sagradas escrituras (Fp 4.9).

O perigo de estar mal alimentado espiritualmente é trilhar por caminhos obscuros que não conduzem a Deus. De outra forma, bem alimentado espiritualmente, o cristão passa a enxergar Deus não só como o criador de todas as coisas (Jo.1.3), mas como um Deus que irradia o amor e a bondade, que ama e protege (Sl 33.20). E mais, ele passa a ter comunhão com Cristo, gerando intimidade e confiança. Trata-se da mesma confiança citada pelo discípulo, quando afirma que o cristão ao pedir alguma coisa a Deus e estando alinhado com sua vontade, ELE ouvirá (1 Jo 5.14). Creia nisso!

Compreenda, portanto, a necessidade de conhecer a qualidade daquilo que consome e mais ainda daquilo que diz respeito ao seu espírito. Alimente-se da genuína Palavra de Deus (1 Pe 2.1-2) e nela permaneça (Jo 8.31-32). Se a qualidade dos alimentos é primordial para o corpo, para o espírito ela é fundamental, amém?

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

Terça, 04 Outubro 2016 10:43

02/10/2016 - CULTO DE LOUVOR E ADORAÇÃO

Quarta, 28 Setembro 2016 21:51

25/09/2016 - CULTO DE LOUVOR E ADORAÇÃO

Quarta, 28 Setembro 2016 11:55

CONFLITO

CONFLITO

“Tornai-vos, pois, praticantes da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos. ”  (Tg 1.22)

Essa epístola foi escrita por Tiago, irmão de Jesus (Mt 4.21). Ela faz parte das cartas gerais, ou seja, não foi escrita com destinação a uma comunidade específica ou a uma pessoa em particular, mas a um círculo amplo como toda a igreja de Cristo e tem o seu conteúdo com ênfase na prática da vida cristã.

Sobre Tiago, tem-se que ele foi líder da primeira igreja cristã em Jerusalém. Lucas e Paulo registraram em Atos dos Apóstolos e Gálatas, respectivamente, que este mesmo Tiago era homem de grande autoridade (At 12.17; 21.17-18; Gl 1.19). Conforme os registros bíblicos, tem-se que ele converteu ao cristianismo somente após Jesus ressuscitado lhe ter aparecido (1 Co 15.7).

O versículo acima está contextualizado no bloco sobre a obediência do cristão (Tg 1.22-25). Veja que a palavra harmonia num aspecto mais abrangente, tem como sinônimo a concordância e a coerência de determinados atos, e notadamente para os cristãos, essa coerência se resume entre o que se fala, o que se prega e principalmente o que se faz, ou para ser mais exato, o que se vive. É o velho conflito entre o discurso e a ação que toda sociedade enxerga.

Estamos nos aproximando do dia das eleições. Com raras exceções entre os candidatos, compreenda que o povo brasileiro tem muitas razões para desconfiar de seus representantes políticos. Nas campanhas eleitorais eles falam muito bem, pronunciam em alta voz elogios ao seu próprio caráter, à sua integridade e passado certo tempo, eles se veem envolvidos em práticas nada republicanas. Fica evidente o conflito entre o seu discurso e a sua vida política e prática.

Lembre-se que Jesus ao instruir seus discípulos, dava muita atenção aos ensinamentos práticos, de maneira que os discípulos aprendiam pela palavra do Mestre e simultaneamente, enxergavam que Jesus, em suas ações diárias, praticava tudo aquilo que ensinava. Não havia, portanto, nenhum conflito entre o que Jesus falava e o que ele efetivamente praticava. Creia nisso!

Noutro giro, saiba que aos cristãos é dada uma responsabilidade maior, quando comparados com os incrédulos em ações da vida secular. Isso tem fundamento em razão do cristão viver uma vida separada, uma vida diferenciada, uma vida conduzida de forma digna e honesta em todos os segmentos, inclusive nas práticas da doutrina cristã (2 Co 6.17).

“Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também”, (Jo 13.15), ou seja, o maior exemplo de como pautar a vida cristã é Cristo. Nele não se via nenhuma incoerência, pois o que pregava e ensinava isso também praticava. Veja que Jesus dava o exemplo de como fazer, para que seus discípulos fizessem da mesma forma, desta maneira os seus ensinamentos agregavam um acompanhamento prático.

Reconheça que no meio político mesmo com tanta falsidade e hipocrisia, as situações se encaixam em decorrência de uma vasta rede corporativa que atua naquele meio para ocultar seus atos. Todavia, compreenda que no reino de Deus, a falta de harmonia entre o discurso do cristão e sua ação diária é um indicador que ele está em falta e esse engano pode trazer sérios problemas. Disse Jesus que os impostores e falsários caminham para a perdição (Mt 7.22-23).  Reflita isso!

Saiba que somos mesmo falhos e imperfeitos, sujeitos a cometer erros enquanto aqui estivermos, mas é preciso cuidado para não cair na tentação (1 Co 10.12). Entenda, portanto, hoje e sempre, a importância de não viver em conflito com a doutrina cristã, amém?

Jesus Cristo Filho de Deus te abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

Sábado, 24 Setembro 2016 13:22

18/09/2016 - CULTO DE ADORAÇÃO

Quarta, 21 Setembro 2016 11:46

DESESPERO

DESESPERO

“E aconteceu que, na noite anterior ao dia em que Herodes pretendia submetê-lo a julgamento, Pedro estava dormindo entre dois soldados, com algemas presas a duas correntes, e as sentinelas guardavam o cárcere diante da porta’.  (At 12.6)

 

Como se sabe, o livro de Atos é o registro divinamente inspirado sobre a gênese da igreja. O livro mostra as atuações dos primeiros missionários que enfrentaram e venceram diversos obstáculos para levarem o evangelho de Cristo às muitas cidades daquela época. Em Atos dos Apóstolos tem-se o registro da conversão do então fariseu Saulo, que se tornou o apóstolo Paulo, considerado o maior doutrinador do cristianismo (At 9).

Perceba que Atos dos Apóstolos é uma continuação do Evangelho Segundo Lucas (Lc 1.1-4; At 1.1-2) e, Lucas, além de médico, era também historiador e desta forma pode-se afirmar que os fatos registrados no livro de Atos foram fielmente apurados, ressalvando que alguns eventos tiveram a participação do próprio Lucas (At 16.17).

O versículo acima está contextualizado na perseguição do rei Herodes contra os cristãos, englobando aí os discípulos Pedro e Tiago, este último inclusive foi morto a golpe de espada (At 12.1-19). Pedro estava preso, escoltado por soldados e pelo andar da carruagem, seria o próximo a morrer e, neste contexto pode-se imaginar que ele teria milhões de motivos para entrar em pânico e em desespero (At 12.2).

Saiba que o desespero é um estado de profundo desânimo que acomete uma pessoa. É a total falta de esperança e de ação efetiva na solução de algum problema que aflige alguém. O desespero chega quando a solução do problema parece impossível e nenhuma luz aparece no fim do túnel. Contrariando tudo o que se sabe sobre as causas que levam uma pessoa a um estado desesperador, o discípulo Pedro mesmo estando algemado com correntes e literalmente a um passo da morte, estava inacreditavelmente dormindo (At 12.6). Perceba que ele se sentia seguro e confiante que Deus mandaria uma providencia e haveria de mudar o panorama daquela história. Reflita isso!

Entenda que as pessoas se desesperam por diversos motivos. Enfermidades, perda de entes queridos, separações conjugais, crises financeiras e demissões do emprego são algumas dentre diversas outras situações que podem causar extremo desconforto nas pessoas. Essas situações trazem junto as angústias que afligem o coração.

Lembre-se que no AT o profeta Jeremias foi jogado numa cisterna cheia de lama e provavelmente morreria de fome (Jr 38.9). Não há relato de desespero e nem de pânicos do profeta. Também de maneira idêntica, pode-se afirmar que o profeta se sentia confiante que Deus não o abandonaria e uma solução estaria por vir (Jr 1.5-8).

Há outros exemplos de personagens bíblicos que passaram por situações extremas. José foi atirado numa cisterna, depois vendido como escravo e posteriormente foi preso injustamente, mas lembre-se que Deus não o abandonou (Gn 50.20). Veja que Deus não desamparou Pedro, não abandonou o profeta Jeremias e nem se esqueceu de José. Deus não abandona seus filhos, a Sua misericórdia, zelo e proteção são imensuráveis. Jeremias foi resgatado da cisterna e continuou seu ministério de profetizar contra a desobediência e a idolatria do povo judeu (Jr 38.13). Pedro foi resgatado quando ainda estava dormindo e saiu caminhando da prisão, acompanhado por um anjo (At 12.7-8). E não esqueça que José chegou a governador do Egito.

Lembre-se que estes três homens vivenciaram situações de extrema angústia e medo, mas perceba que em nenhum momento eles entraram em pânico ou se desesperaram. Simplesmente descansaram no Senhor (Sl 40.1). Reflita isso!

Vez por outra veiculam informações sobre pessoas que no pico do desespero, tomaram decisões extremas que poderiam ter sido evitadas, bastaria tão somente a firme confiança de entregar a Cristo suas angústias, suas aflições e seus medos. Compreenda que há problemas que estão mesmo ao alcance da pessoa solucionar, e há outros que somente o Senhor pode dar a palavra final (Sl 31.14). Lembre-se que Paulo, sabedor das dificuldades enfrentadas pelos irmãos da igreja em Filipos, os ensinou a não andarem ansiosos por coisa alguma, pois as suas causas já eram conhecidas de Deus, ou seja, Deus não somente sonda o interior do homem, mas sabe todas as coisas (Fp 4.6; Sl 139.1-4). Creia nisso!

Eu me deito e durmo; acordo, pois o Senhor me sustenta; ” (Sl 3.5). Reconheça que a limitação humana nos encoraja a descansar no Senhor, entregar a ELE nossa vida, nossos sentimentos, nossas aflições, nossas angústias e nossas preocupações. Lembre-se que mesmo no auge do desespero, há esperança! Você está sob as mãos poderosas de Deus, e então você pode dormir assim como fez Pedro, pois estás seguro, amém?

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

Quarta, 14 Setembro 2016 12:00

SEM “MiMiMi”

SEM “MiMiMi

“Por três vezes, roguei ao Senhor que o removesse de mim. ”  (2 Co 12.8)

 

O apóstolo Paulo foi ao autor de treze cartas endereçadas a diversos destinatários, e dentre elas, uma carta de cunho mais pessoal, cujo alvo foi um homem que fazia parte da igreja em Colossos, de nome Filemom. Saiba que Paulo estabeleceu muitas igrejas em suas viagens missionárias, espalhou o evangelho por todo o mundo de então e se tornou o grande doutrinador do cristianismo pela quantidade e qualidade de escritos.

A língua portuguesa é realmente muito rica e vez por outra somos surpreendidos por frases curtas e objetivas, que se tornam a febre nas conversações. Não sei quando apareceu, mas veja que a frase “sem mimimi” além de recente tem sido amplamente empregada. Ela surgiu para contextualizar o momento em que alguém se sente contrariado com alguma coisa e a emprega para expressar seu descontentamento.

Observe que mesmo no meio cristão onde predomina a fé em Jesus e onde também predomina com acentuada força a crença em Suas promessas (Dt 7.9), com igual intensidade também se percebe que muitos crentes estão aborrecidos e desanimados na fé. Veja que grande parte destes cristãos desanimados atuam como fermento e influenciam negativamente os demais, notadamente quando suas orações não são retribuídas com bênçãos pelo Senhor. E daí surge entre estes insatisfeitos os “mimimis”, expressão essa que resume suas insatisfações quando não abençoados por Cristo.

Dentre as práticas espirituais que fazem parte da vida do crente, tem-se a oração, ou seja, é por meio da oração que o cristão se comunica com Deus, é por meio da oração que o crente, exalta, glorifica e dá graças por tudo aquilo que o Senhor tem proporcionado em sua vida (1 Ts 5.17-18). E é ainda por meio da oração que o crente apresenta a Jesus suas petições, e veja que elas não são poucas (Sl 5.3).

Compreenda a diversidade de pedidos a Deus. De tudo um pouco, para adquirir bens materiais como carro e casa, por bênçãos na família, pela restauração da saúde, por um emprego, para ser bem-sucedido no exame para habilitação no Detran, por uma viagem em família, pela prova na faculdade, pela data do casamento que se aproxima, pelo alimento diário e até pelo animalzinho de estimação que está doente e pelas mais diversas necessidades (Mt 6.11; 25-34).

Atente para o versículo que sustenta este texto sobre a oração e o pedido de Paulo e depois leia todo o contexto que o levou a clamar ao Senhor (2 Co 12.1-10). Como você sabe, Deus é soberano e somente ELE sabe o momento exato de atender a cada um, e da mesma forma, somente ELE sabe os motivos de também não atender! Pode-se conjeturar que a fé de Paulo era mesmo algo sobrenatural. Lembre-se que Paulo foi instrumento nas mãos de Deus para curar muitas pessoas (At 14.10; At 28.8-9), para ressuscitar (At 20.10), para ser testemunha do poder de Deus (At 27.21-37) e foi Paulo a ferramenta que transformou a vida de muitos, levando-lhes a salvação pela graça de Jesus numa época de grandes perseguições contra a igreja que dava os primeiros passos.

Imagine o poder de Deus na oração de Paulo! E mesmo ante toda essa rica trajetória de curas e milagres, Paulo não foi contemplado pelo Senhor em suas orações quando disse ter um espinho em sua carne. “A minha graça te é suficiente, pois o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza”, essa foi a resposta de Deus! E Paulo a compreendeu perfeitamente ao dizer “sendo assim, de boa vontade me gloriarei nas minhas fraquezas, a fim de que o poder de Cristo repouse sobre mim” (2 Co 12.9).

Não se vê nenhuma lamentação, nenhum “MiMiMi” de Paulo sobre a resposta de Deus à sua oração!! Reflita isso em sua vida! Entenda que uma pedra bruta somente se transforma em diamante com considerável valor depois de passar pelo processo da lapidação e comparativamente, o caráter e a maturidade do cristão são aperfeiçoados pelas provações e pelas aflições (1 Pe 1.7). Creia nisso!

Compreenda que expressar o descontentamento por meio de “mimimis” com Deus, além de não resolver seu problema, vai criar em seu coração uma raiz de amargura, vai florescer no seu íntimo um azedume que pode te excluir da graça de Deus, causando confusão e inclusive contaminando outros irmãos (Hb 12.15). Fuja disso!

Reconheça a soberania de Deus. ELE faz o que quer e, principalmente quando quer. Diz o salmista “Esperei com paciência pelo Senhor, e ele se inclinou para mim e ouviu o meu clamor” (Sl 40.1). Continue orando e aguarde pacientemente o agir de Deus em sua vida, e sem “MiMiMi”, amém?

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

PUBLICIDADE