Milton Marques de Oliveira - Comunidade Evangelística Ouvindo o Clamor das Nações
Milton Marques de Oliveira

Milton Marques de Oliveira

Quarta, 07 Setembro 2016 11:38

PLANOS

PLANOS

“…aguardando a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador, Cristo Jesus. (Ti 2.13)

 

Quem escreveu essa carta a Tito foi o apóstolo Paulo e segundo os estudiosos, isso aconteceu por volta do ano 65 DC. Tito era grego, converteu-se ao cristianismo por meio de Paulo (Ti 1.4) e foi um extremado colaborador de Paulo, chegando mesmo a realizar tarefas de grande responsabilidade, inclusive a de dirigir com autoridade as igrejas que estavam na região de Creta (Ti 1.5) em decorrência de graves problemas morais que lá haviam sido detectados (Ti 1.12).

O versículo acima e que dá sustentação a este texto diz sobre a manifestação do dia do Senhor. Trata-se evidentemente de uma promessa que está firme em todos os corações dos crentes em Jesus Cristo e, crentes justamente porque toda a dinâmica que envolve a vida eterna e salvação está fundamentado e depositado na fé em Cristo e em suas promessas, daí o emprego da nomenclatura crente (Mt 16.27). Embora a frase “o dia do Senhor”, possa ser entendida de maneira diferente conforme o contexto bíblico de onde ela se encontra, perceba que neste caso, a frase aborda a segunda volta de Jesus (Lc 21.27).

Entenda que muitas pessoas já fizeram muitas contas, cálculos complexos, fórmulas difíceis de compreender, usaram métodos conhecidos e até desconhecidos, e apontaram diversas datas afirmando a volta de Jesus. Alguns chegaram mesmo estabelecer doutrinas próprias e arrebanhar multidões de tão certos e confiantes que estavam em suas previsões, chegando a mudar comportamentos e atitudes de seus seguidores. Todavia, tenha a certeza que até a presente data nenhuma dessas previsões se concretizaram pelo simples desconhecimento dos registros bíblicos.

"Portanto, vigiem, porque vocês não sabem em que dia virá o seu Senhor. ” (Mt 24.42). Não há necessidade de fórmulas e cálculos complexos, aqui está a verdade pronunciada por Cristo e devidamente registrada no Evangelho Segundo Mateus. Ninguém sabe quando, mas é certo que Jesus voltará e sua volta é um ato soberano da vontade de Deus (Nm 23.19). E sobre esta promessa, a palavra mais correta em termos de previsibilidade é a de vigiar, ou seja, estar atento, preparado e pronto para essa gloriosa manifestação de Cristo. Creia nisso!

Reconheça que diariamente as pessoas fazem planos, traçam metas e projetam o que fazer nos dias vindouros. Adquirem passagens para passeios com meses de antecedência, reservam hotéis, compram bilhetes para ingressos em eventos e marcam consultas médicas antecipadamente. Quando morrem, os planos do funeral já estavam pagos muito tempo antes do fatídico dia. Em todos esses casos, houve um planejamento visando alcançar um resultado. Perceba isso!

E quanto a vida pós morte? Poucos pensam e planejam uma vida eterna junto a Cristo, tal a incredulidade que permeia e caminha a passos largos inclusive entre os crentes em Jesus. Essa incredulidade tem sido colocada por pessoas que professaram a fé cristã Cristo, mas rejeitaram a verdade e assim contaminam a muitos (2 Tm 3.1-5). Reflita nisso!

Já que ninguém sabe a data correta, o discípulo Pedro adverte que cabe ao cristão viver uma vida terrena com um propósito, isto é, com um objetivo bem delimitado, honrando e praticando os ensinamentos deixados por Cristo, cuidando sobremaneira para que pessoas enganadoras não influenciem seu comportamento, distorcendo a verdade contida na doutrina da salvação (2 Pe 3.17).

Entenda que Paulo escreveu a Tito orientando-o como proceder corretamente junto aos irmãos daquela igreja, advertindo-os a terem uma vida terrena que em nada maculasse o grande e esperado dia do Senhor, inclusive enfatizando a terem uma vida de renúncias às práticas e paixões mundanas, priorizando uma vida sóbria e íntegra (Ti 2.12). Perceba que está implícito a preocupação de Paulo no planejamento espiritual daqueles cristãos, para que não fossem surpreendidos no dia do Senhor caso levassem uma vida que os distanciassem de Deus.

"por isso estai vós apercebidos também; porque o Filho do homem há de vir à hora que não penseis " (Mt 24.44). Isso significa que não haverá comunicações prévias da vinda de Cristo quanto a dia e hora, todavia, há diversos sinais que apontam para essa ocorrência e esta sinalização é muito clara, notadamente quando se percebe que os cenários atuais, em todos os aspectos se encaixam nas palavras proféticas que Jesus disse aos seus discípulos (Mt 24.3-15). Lembre-se disso!

Compreenda que para os fiéis em Jesus, este planejamento espiritual para a vida eterna já acontece por meio do conhecimento da Palavra de Deus, que guia o cristão na bendita esperança da vinda do Senhor. Planejamento esse mantido e sustentado pela fé, na maneira correta, sóbria e honesta de viver, por meio da graça de Deus (2 Pe 3.18). Vida eterna...pense nisso, amém?

 Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

Quarta, 31 Agosto 2016 11:57

BOM NEGÓCIO

BOM NEGÓCIO

“Pede-me o que queres que eu te faça” (Rs 2.9)

 

Extraído do livro de Segundo Reis, tem-se aqui as palavras do profeta Elias, direcionadas a Eliseu, seu discípulo. Tem-se que Eliseu acompanhava o profeta Elias e o contexto dessa passagem, por duas vezes o profeta Elias tentou fazer com que Eliseu o aguardasse enquanto iria a Betel e Jericó, duas cidades nas proximidades. E nos dois momentos, Eliseu respondeu que não abandonaria o profeta e que iria acompanhá-lo (2 Rs 2.2;4).

Perceba que uma das táticas do comércio, principalmente o setor de vendas, é agradar o cliente como seu potencial comprador. Assim, nem bem as pessoas entram na loja e logo vem um atendente, sorridente e bem-disposto a lhe oferecer ajuda. Por meio desta pessoa você escolhe a mercadoria, tira algumas dúvidas e realiza a compra. Sairá da loja satisfeito, afinal um tratamento digno cria uma atmosfera favorável que trará você outra vez à mesma loja para novas compras. A este procedimento, dá-se o nome de fidelização do cliente por meio do atendimento.

Quando o profeta Elias percebeu que seu discípulo estava mesmo disposto a lhe acompanhar, pode-se imaginar que sentiu a certeza de que Eliseu prosseguiria sendo fiel e obediente a Deus, denunciando o pecado e glorificando o nome do Criador.“Pede-me o que queres que eu te faça? ”, essa pergunta gentil do profeta Elias ao seu discípulo era uma demonstração que o profeta se importava por ele, já sabendo que seu discípulo daria continuidade naquilo que ele, Elias, já vinha realizando como mensageiro, como ferramenta e instrumento nas mãos de Deus. Era a típica pergunta de quem se importava com o outro, assim como nas lojas, quando o atendente demonstra se importar com o cliente.

“Que queres que te faça? ”. Esta foi a pergunta que Jesus fez ao cego na cidade de Jericó e que se encontra registrada nos evangelhos sinóticos (Mt 20.32; Mc 10.51; Lc 18.41). Noutras palavras Jesus estava afirmando ao cego que ele era importante, que poderia ajudá-lo, que faria algo por ele, que qualquer que fosse a necessidade e o desejo daquele homem, Jesus estava ali para realizar.

Compreenda que são perguntas semelhantes que focam no mesmo objetivo, e mostram que Jesus se importava com aquele cego a ponto de curar sua cegueira física, assim como Elias se importou com Eliseu a ponto de deixar sua capa para ele, e de maneira comparativa, é a mesma pergunta que o atendente faz quando indaga se pode te ajudar, visando evidentemente lhe vender algo e sanar seu problema.

Lembre-se que nos evangelhos não há nenhum caso em que Jesus deixou de curar, de transformar e acima de tudo de demonstrar seu poder (Mc 3.7-11). Todos quantos o procuravam, ele os ajudava, muitas das vezes sem perguntar se poderia auxiliar, mas já sabendo de antemão que todos precisavam de sua ajuda. Os enfermos foram curados (Lc 4.38-39), os possessos foram libertos (Mc 5.2-8), aos perdidos no pecado foram dadas condições de conhecerem a verdade (Jo 14.6), aos que viviam em trevas foram concedidas a luz de seu reino (Cl 1.13) e deu vida a quem já estava morto (Mc 5.36; Jo 11.1-44). Jesus não somente perguntava se podia fazer algo, ELE realmente fazia. Pense nisso!

“Posso ajudar? ”. Essa é a pergunta que nos dias de hoje o comércio tem feito constantemente, feita não só para melhorar seu relacionamento com os consumidores, mas empregada como uma forma de auxiliar o cliente em dúvida. Saiba que Cristo faz diariamente esta mesma pergunta a todos que ainda estão em dúvida sobre qual caminho a seguir, sobre qual decisão a tomar, abrindo novas perspectivas para vidas vazias, vidas sem direção, vida desorganizadas, amarguradas, angustiadas e aflitas, dando a essas pessoas a real possiblidade de receberem uma ajuda que vem do céu. Reflita!

Jamais esqueça que o mesmo Jesus que assistiu tantas pessoas, é o mesmo Jesus que hoje se propõe a te ajudar. O salmista declara que ELE inclina seus ouvidos para nos ouvir (Sl 116.2) e lembre se que na carta aos Hebreus, temos que Jesus Cristo é o mesmo, ontem e hoje, e o será para sempre (Hb 13.8). Jesus ajudou no passado, ajuda no presente e ajudará no futuro.

Veja que Eliseu recebeu a capa de Elias, o cego de Jericó e tantos outros também receberam a ajuda de Jesus e tiveram suas vidas transformadas, portanto, rompa sua timidez, vença seu orgulho. Aceite a ajuda de Cristo e faça um excelente negócio, amém?

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

 

Quarta, 24 Agosto 2016 12:03

PRESENÇA

Presença

“Tudo o que aprendestes, recebestes, ouvistes e vistes em mim, isso praticai; e o Deus de paz estará convosco. ”  (Fp 4.9) 

Nos idos dos anos 60 DC, o apóstolo Paulo estava preso na cidade de Roma e escreveu esta epístola à igreja que estava situada na cidade de Filipos. Foi nessa mesma cidade que Lucas, então companheiro do apóstolo em viagens missionárias, registrou a conversão do carcereiro e de seus familiares. Desta forma, pode-se concluir com alto grau de certeza, que ao escrever essa carta, muito provavelmente havia em Filipos uma congregação cristã já estabelecida (At 16.12).

Antes de sua conversão, Paulo era um fariseu extremado, fora discípulo de Gamaliel, doutor da lei judaica, e nos primórdios da origem do Cristianismo, Paulo perseguiu muitas pessoas que haviam se convertido à fé crista. Era radicalmente contra a doutrina cristã até Jesus lhe aparecer na estrada para Damasco, quando não somente se converteu como tornou-se um doutrinador e apóstolo que estabeleceu diversas igrejas no mundo de sua época (At 9.1-16).

Saiba que ao estabelecer as igrejas cristãs, tornava-se necessário que elas recebessem instruções sobre a doutrina cristã, pois era justamente na ausência de Paulo, que muitos judeus se infiltravam nas igrejas e tentavam mesclar a doutrina cristã com ritos do judaísmo, gerando muita confusão naquelas comunidades (Cl 2.18). Estes judeus eram conhecidos como judaístas.

No contexto do versículo acima, o apóstolo orienta os irmãos daquela igreja a praticarem tudo aquilo que, dele mesmo Paulo, teriam aprendido, ouvido e finalmente, teriam visto. Atente para os três verbos que indicam ação: aprender, ouvir e ver.  Lembre-se que o aprendizado em qualquer área tem melhor aproveitamento quando os alunos praticam aquilo que foi ensinado. É quando concilia a teoria com a prática, e é este ponto onde se percebe a preocupação de Paulo ao mostrar que eles deveriam executar tudo aquilo que, de Paulo teriam aprendido e, não obviamente, as práticas ensinadas pelos judaístas, que iam frontalmente contra as doutrinas cristãs.

Perceba que vivemos num mundo onde tudo acontece de maneira muito rápida. As novas tecnologias praticamente mudaram nosso viver e outras tecnologias vão aparecendo todo dia. Sem se dar conta, as pessoas estão sendo dominadas e instadas a consumir todo tipo de produto e alguns, infelizmente, sem nenhuma qualidade, inclusive no meio evangélico (1 Jo 4.1). É justamente aqui que mora o perigo para fé cristã, ao consumir uma doutrina sem qualidade, sem fundamentação bíblica e acima de tudo, originada de mentes humanas (Jo 5.44; Cl 2.23). No campo espiritual, é de extrema importância que o cristão saiba o que estão lhe ofertando e o que vai consumir, sob pena de absorver qualquer coisa. Paulo foi exemplo maior de amor, de compaixão, de perseverança e de humildade, e pedia que aqueles irmãos o tivessem como referência, ou seja, “sede meus imitadores” (Fp 3.17-19). Pense nisso!

Neste contexto, Paulo solicitava que eles fossem íntegros, honestos, dados a uma verdadeira amizade entres eles, não enganassem uns aos outros obtendo vantagens em negócios não convencionais e que fizessem tudo com amor. Compreenda que uma postura correta, uma atitude diferenciada e um comportamento íntegro são tudo o que se espera de alguém que se tornou filho de Deus pela fé em Jesus Cristo (Jo 1.12).

Entenda que jamais, em nenhum momento, o mundo deve enxergar no cristão, um comportamento tal que contraria os conceitos do caráter de Cristo, da verdade e dos princípios bíblicos. No século passado, um famoso jogador de futebol protagonizou um comercial onde apresentava um produto. No final de sua mensagem midiática, ele dizia que o correto era obter vantagem em tudo. Essa propaganda influenciou muitas pessoas a usarem da mentira para enganar e fraudar. E engano e fraude não faz parte da vida cristã, Jesus ensinou e deixou claro que o diabo é pai da mentira (Jo 8.44). Reflita!

Lembre-se que o compromisso do cristão é com a verdade. O que fugir disso é incoerente com princípios cristãos. Paulo ensina que o cristão deve praticar “...tudo o que for puro...” (Fp 4.8), e a pureza anda de mãos dadas com a honestidade. Essa atitude íntegra é o que deve ocupar o coração do cristão, de maneira que suas ações, palavras, desejos e pensamentos atuem harmonicamente para erradicar toda impureza que possa ocupar sua mente.

E praticando essas coisas, “o Deus de Paz será convosco” (Fp 4.9). Reconheça que embora pecadores, imperfeitos, falhos e sujeitos ao erro, é necessário ao cristão ter uma vida irrepreensível, guardando da mente tudo aquilo que possa causar embaraço na caminhada cristã, amém?

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

Segunda, 22 Agosto 2016 15:02

21/08/2016 - CULTO DE ADORAÇÃO

Quarta, 17 Agosto 2016 12:47

RENÚNCIA

RENÚNCIA

 

“Portanto, sai do meio deles e separai-vos, diz o Senhor... ” (2 Co 6.17)

 

Os irmãos da igreja na cidade de Corinto foram os destinatários de duas cartas de Paulo. Ambas foram escritas num curto espaço de tempo, pouco mais de dois anos entre uma e outra. Nesta segunda carta, o apóstolo Paulo já era sabedor que algumas pessoas o diminuíam perante a igreja local e para isso ele mostra diversas evidências de sua sinceridade, tanto na pregação do evangelho como de seu amor àquela igreja (2 Co 2.17).

Corinto era uma cidade portuária e pode-se crer que muitas pessoas chegavam e saíam daquele município por via marítima. Tinha uma sociedade decadente no aspecto moral, predominava a corrupção e orgias cultuais à deusa Afrodite. Era mesmo uma cidade com uma imoralidade sem precedentes e daí a forte preocupação de Paulo para que os cristãos ficassem longe das práticas pecaminosas daquele povo (2 Co 6.17).

Veja que analisando os dias de hoje em praticamente todas as cidades brasileiras, e comparando-as com a Corinto citada por Paulo, percebe-se poucas diferenças. Diariamente é dada uma notícia que alguém do Governo ou mesmo uma autoridade pública foi presa por estar envolvida em atos de corrupção. Famílias desestruturadas pelas drogas, prostituição, invejas e homicídios inclusive entre familiares, são eventos noticiados de norte a sul (Rm 6.23).

Paulo parece gritar quando adverte aos coríntios a se apartarem das práticas malignas daquela sociedade e esse grito de alerta evidenciava uma dupla separação (2 Co 6.11). Primeiro uma separação moral, ou seja, de tudo aquilo que é contrário à mente de Deus. Atente que em um universo moral, é mesmo impossível que Deus abençoe e use plenamente uma pessoa que esteja na prática de atos mundanos ou em cumplicidade com o pecado. Pense nisso!!

A outra separação que estava implícita na advertência de Paulo é a separação do cristão para o próprio Deus, e isso significa em não se misturar fisicamente com os incrédulos nas suas práticas mundanas. Era preciso uma busca constante pela santidade nos comportamentos, nas atitudes e na maneira de viver (1 Pe 1.15). Foi com esta mesma visão, que Paulo escreveu aos tessalonicenses e evidenciou a necessidade de o crente apresentar um corpo santo, incorrupto e irrepreensível a Deus (2 Ts 5.23). Reflita!

Compreenda que a dinâmica da separação do crente em Jesus dos atos pecaminosos que infestam a sociedade, inclusive a atual, se restringe a renúncia. Impõe-se ao cristão que ele renuncie a participar de diversos atos que são comuns e normais aos incrédulos. É preciso dizer não a si mesmo, subjugar os desejos pessoais, sacrificar as vontades pessoais e gritar sim para Deus e não ao diabo. Paulo ensinou que “ jamais vos coloqueis em jugo desigual com os descrentes. Pois o que há de comum entre a justiça e a injustiça? Ou que comunhão pode ter a luz com as trevas? ” (2 Co 6.14). Noutras palavras, não pode o cristão servir a dois senhores e nem cabe viver uma vida dupla (Mt 6.24).

Reconheça a existência nos dias de hoje de muitos cristãos que não se converteram totalmente. Ainda não alcançaram suficientemente a maturidade cristã no sentido de obediência ao Senhor, e neste contexto, embora fisicamente nas igrejas, o coração está longe e distante, ora frequentando lugares incompatíveis e ora sendo cúmplices de atos que desagradam a Deus.  Entenda que o pecado deve ser denunciado e confrontado, creia nisso!

Saiba que ao recomendar que se separassem daquela sociedade idólatra e corrupta, Paulo mostrava aos coríntios que Deus os reconheceria como filhos e filhas, habitaria e andaria com eles (2 Co 6.16-18). Compreenda que renunciar as atividades pecaminosas do mundo secular, implica que o crente deve ter Deus em primeiro lugar, entregando-se a ele plenamente como Senhor de sua vida. Renúncia é antes de tudo a priorização das coisas espirituais em detrimento da vontade pessoal, ou seja, renúncia é obedecer e sujeitar-se a voz e aos mandamentos de Deus, amém?

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

 

Segunda, 15 Agosto 2016 19:28

14/08/2016 - Celebração da Santa Ceia

Quarta, 10 Agosto 2016 11:58

CRENTE

CRENTE

“Ao que Jesus lhe afirmou: Tomé, porque me viste, acreditaste? Bem-aventurados os que não viram e creram! ” (Jo 20.29)

Esta passagem, registrada no Evangelho Segundo João, ocorreu uma semana depois da ressurreição de Jesus, num encontro do Mestre com seus discípulos. No versículo acima temos as palavras de Jesus direcionadas ao discípulo de nome Tomé, também chamado Dídimo, que não acreditava que Jesus tivesse mesmo ressuscitado. Para refutar sua incredulidade, Jesus pede a Tomé que tocasse em sua ferida e desta forma, comprovasse a verdade da ressurreição (Jo 20.27).

Entenda que nos dias atuais, são comuns inclusive no meio evangélico, pessoas como Tomé que “só acreditam vendo”, e mesmo assim, ao verem ainda querem tocar e sentir. Saiba que crente é aquela pessoa que crê fielmente em alguma coisa, sem nenhuma dúvida. Os evangélicos são conhecidos por crentes justamente pela firme crença de que Jesus foi concebido pelo poder do Espírito Santo, se esvaziou de sua glória, viveu entre homens, morreu crucificado, ressuscitou ao terceiro dia, subiu ao céu e breve vai voltar (Jo 20.27; 1 Co 1.21; Jo 1.14; 1 Pe 1.18,19; Rm 4.25).

Perceba que nas igrejas, são dadas oportunidades para as pessoas testemunharem, ocasião em que são relatadas curas de enfermidades, libertações de vícios e principalmente transformações de vida. Essa mudança de vida ocorre quando a pessoa aceita Jesus como seu Senhor, renunciando as coisas deste mundo e se torna um novo ser, sujeitando-se aos seus mandamentos com obediência e fé (Jo 1.12). Em vez de viver no pecado, ela passa a viver sem as práticas pecaminosas. São estes testemunhos que servem para edificar e fortalecer a crença em Jesus, não só de quem testifica e viveu a experiência sobrenatural, mas também de quem escuta o relato.

Noutro lado, estando ausente dos cultos, a pessoa fica sabendo dos testemunhos por ouvir dizer e começa a duvidar, assim como fez o discípulo Tomé que ouviu que Jesus ressuscitara por meio dos outros discípulos. No primeiro momento quando Jesus aproximou-se dos discípulos, Tomé estava ausente e por isso, ao vê-lo, teve dúvidas e sua fé foi insuficiente (Jo 20.24).

Saiba que a ausência da igreja e da comunhão com os irmãos são fatores que contribuem para a incredulidade, pelo simples fato de estando ausente, não escuta a Palavra de Deus, não compartilha os mesmos sentimentos e principalmente os mesmos objetivos espirituais. Se Tomé estivesse presente na primeira vez, certamente que sua crença não seria abalada pela dúvida (Jo 20.19).

Até se compreende a desconfiança de algumas pessoas, afinal de contas, vive-se em ambientes onde as coisas erradas teimam em sobressair e prevalecer, todavia, o cristianismo tem a fé como uma de suas principais doutrinas. O apóstolo Paulo ao escrever aos coríntios, já os ensinava que deviam andar confiantes e altivos, pois enquanto estivessem presentes no corpo carnal, estariam distantes espiritualmente do Senhor. Ou seja, a dúvida e a desconfiança imposta pela vontade da carne iria prevalecer, mas que vivessem por fé e não pelo que seria possível ver (2 Co 5.6-7).

Veja que o termo “tomé”, quando vinculado a alguém, indica que esta pessoa é desconfiada e incrédula. No Evangelho Segundo João, o ceticismo de Tomé tinha relação com as notícias que Jesus não tinha ressuscitado e ao encontrar-se com Jesus, acabou a dúvida (Mt 29.11-15). Entenda que se o discípulo Tomé somente acreditou quando sentiu e tocou em Jesus, nos dias atuais as pessoas precisam acreditar mais em Cristo e em suas promessas, sem tocá-lo fisicamente! É neste contexto que tem-se firme a contribuição de Tomé ao cristianismo, quando declarou que Jesus é Deus e jogou para longe toda a sua incredulidade (Jo.20.28). Reflita isso!

Compreenda que por meio da fé em Cristo, o crente não é surpreendido pelas circunstâncias da vida, justamente porque sabe que nos momentos de angústias e aflições, o Senhor é leal e estará presente. Portanto, entenda hoje a importância de não deixar que a incredulidade domine o seu espírito e nem permita pela dúvida que a promessa de vida eterna seja relegada a um segundo plano (Hb 11.1). Tenha fé em Cristo (Hb 11.6)! Lembre-se que todo o processo de nossa salvação está consolidado, fundamentado e depositado na fé que temos em Jesus, por isso somos crentes, amém?

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

Segunda, 08 Agosto 2016 10:58

07/08/2016 - Culto de Adoração

Quarta, 03 Agosto 2016 11:57

EIS O CRISTO!

Eis o Cristo!

“Vinde e vede como um homem que me disse tudo quanto tenho feito; por ventura não é o Cristo? Saíram, pois da cidade e foram ter com ele” (Jo 4.29-30)

 

João escreveu este evangelho, três cartas (1ª, 2 ª e 3 ª João) e o livro de Apocalipse. Juntamente com Pedro e Tiago, o discípulo João esteve muito próximo de Jesus em todo o seu ministério terreno. Pode-se afirmar sem sombras de dúvidas que estes três discípulos participaram, testemunharam e viram grandes coisas que o Mestre realizou. João era conhecido como discípulo amado tal a sua proximidade com Jesus (Jo 19.26).

O versículo acima está contextualizado no encontro que Jesus teve com uma mulher de Samaria, cujo nome não foi registrado pelo evangelista. Após a divisão de Israel em reino do Norte e reino do Sul, houve entre os dois povos uma animosidade por questões étnicas e religiosas e desta maneira, um judeu, morador do reino do Sul, não conversava com um samaritano, morador do reino do Norte. O caso complicava um pouco mais caso este morador de Samaria fosse mulher, em decorrência da cultura judaica que não aceitava que um homem conversasse com uma mulher a sós.

Veja que Jesus abordou aquela mulher e rapidamente são descortinados toda a desorganização da vida que ela levava. Já havia sido casada por cinco vezes e o atual companheiro também não era seu marido, ou seja, já estava no sexto relacionamento e nenhum deles dera certo, e este último, tinha todas as características que também não daria em nada (Jo 4.18). Certamente que ela vivia em um vazio espiritual muito grande e procurava preencher esse vazio por meio de suas relações amorosas.

No diálogo do Mestre com aquela mulher fica claro que ela não conhecia Jesus, quando muito até tenha ouvido falar das maravilhas que ELE realizara na vida de muitas pessoas, curando enfermidades e libertando pessoas possessas, inclusive de samaritanos iguais a ela (Lc 17.11-19), mas mesmo assim, somente ao final daquela conversa, quando recebeu os grandes ensinamentos para sua vida, é que ela ficou sabendo que aquele homem era Cristo (Jo 4.26).

Compreenda que nos dias atuais, muitos até já ouviram falar de Jesus, muitos conhecem outras pessoas que tiveram suas vidas transformadas pelo poder de Cristo, conhecem pessoas que foram curadas de enfermidades e até mesmo chegaram a entrar em algum templo, mas tudo isso ainda não foi suficiente para uma mudança de vida, para uma conversão pura e verdadeira. Essas pessoas ficaram no quase, igual ao rei Agripa quando ouviu Paulo (At 26.28).

Perceba que ainda não foi o bastante para preencherem o vazio espiritual que ocupa seus corações e assim como a mulher samaritana, caminham nessa vida terrena, procurando ocupar seu tempo com uma religiosidade que nada acrescenta em termos de salvação e vida eterna. Saiba que aquela mulher, no contexto de seu vazio espiritual, com sua vida às avessas, praticava uma religiosidade na certeza de estar fazendo o que era certo. Ela adorava no monte Gerizim por influência de seus pais e sobre isso disse Jesus: “vós adorais o que não sabeis” (Jo 4.22).

Ainda hoje, muitos não se conscientizaram que Deus é Espírito e deve ser adorado em espírito e em verdade (Jo 4.20-24), ou seja, Deus pode ser adorado em todo lugar, desde que seja uma adoração verdadeira e não por meio de formalidades que nada valem, senão para satisfação pessoal. Reflita!

Veja que mais à frente no diálogo, Jesus se apresenta como o Cristo e aquela mulher, agora já detentora do conhecimento, já conhecedora que a água viva ofertada por Jesus é melhor que a água tirada de poços e cisternas, se encheu de alegria e resolve compartilhar Jesus com seus compatriotas na cidade de Samaria (Jo 4.29).

Entenda que não basta a preocupação consigo próprio, não basta que o entendimento adquirido sobre vida eterna e a água viva fique confinado em seu coração. A mulher correu para noticiar aos demais sobre quem era Jesus, sobre o novo entendimento de Deus ser Espírito e que a adoração deve ser verdadeira, pura, partindo do coração e longe de qualquer religiosidade.

Milhares de pessoas, alguns até mesmo com entendimento, estão hoje confinados entre quatro paredes dos templos, presas em tradições e jugos doutrinários que as impedem de proclamar o que Jesus fez, o que faz e principalmente o que fará na vida de tantos. Veja que aquela mulher se tornou um testemunho vivo aos moradores de Samaria somente dizendo o que Jesus fez por ela, ofertando nada mais que seu testemunho. Pense nisso!

Reconheça que hoje você pode proporcionar mudança e transformação na vida de muitas pessoas, apenas testemunhando o que Jesus fez por você, da mesma maneira que fez a mulher samaritana aos moradores daquela cidade, amém?

Jesus Cristo filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

 

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